Fanfic: Prazer Misterioso *AyA*Ponny* | Tema: Ponny, AyA

Capítulo Quatro

A porta do escritório fechou com um pequeno clique, e de repente Anahí sentiu a sala pequena demais para ela.

Mas havia também uma familiaridade de ter Alfonso em seu escritório, como se tivesse sentido sua presença antes de compartilhar o mesmo espaço pequeno.

Ela descartou a ideia como ridícula, desde que tinha apenas o conhecido no dia anterior.

Ele se virou para ela e pegou sua face.

Anahí não poderia evitar o suspiro que escapou de seus lábios.

— Suas mãos, seu toque... Por que isso faz-me sentir desse jeito? — ela sussurrou, esfregando sua bochecha contra a sua palma. — É como um gato... Eu quero colocar minha cabeça contra seu peito e ronronar.

— Estou contente por fazer você se sentir assim. — a voz de Alfonso foi um ruído surdo no peito.

— Não é só comigo. Olhe em como você acalmou o bebê com apenas um toque... Se eu não soubesse melhor, eu poderia jurar que você é mágico. — Anahí murmurou, seus olhos estavam fechados, enquanto ela se deleitava na sensação de seu toque.

— Você acredita em magia ou no desconhecido?

Anahí deu uma risada rouca.

— Se eu tenho que acreditar em algo, por que não magia?

— Por que não, né? Posso te beijar de novo?

— Você vai sempre pedir para me beijar?

— Não é isso o que devo fazer?

Anahí deixou suas mãos correrem do peito para os ombros.

— Eu estava esperando que um dia, você pudesse se sentir confortável o suficiente para me beijar quando quiser.

— Você diz “um dia” como se planejasse manter-me em torno um longo tempo...

Os lábios de Alfonso estavam tão perto dela que podia sentir sua respiração quando falou:

— Eu quero! — disse Anahí fervorosamente. — Eu quero muito!

O beijo foi ainda melhor que o primeiro. Era de fraquejar os joelhos, mas Alfonso compensou puxando-a contra seu peito.

Ela gemeu, um som cheio de prazer e necessidade.

Seus lábios provaram-se tentadores. Ele bebeu-a como um homem sedento que ansiava por um copo de água.

Anahí se deu de boa vontade e deixou o beijo deslizar mais profundo no esquecimento sensual que estava criando.

As mãos dele percorriam seus ombros e pescoço em concha, antes de descer para puxar seus quadris mais perto dele.

Ela podia sentir a sua dureza contra ela, e se esfregou contra a causa de sua dor. Sua reação foi um gemido baixo na parte de trás sua garganta.

As mãos de Alfonso viajaram até o corpo dela para pegar os seios através do material de seu uniforme verde.

Anahí sentiu o calor de suas mãos através do material de algodão. Era quase mais do que poderia suportar.

Ela o queria, ali mesmo, estar debaixo dele, sentir seu pênis nela e tirar a dor que estava causando.

— Mais, eu preciso mais de você... — sussurrou Alfonso duramente contra os lábios.

Entre beijos, mordeu e lambeu o pescoço e amassou os seios moldados em suas palmas.

— Eu preciso de você também...

Anahí foi perdida na intensidade do momento. Seu cheiro, seu toque e sabor a teve cercada, e ela não queria se libertar.

Ergueu-a contra ele, e ela colocou os pés em torno de sua cintura acima de suas costas e foi pressionada contra a parede de seu escritório.

Alfonso levantou a cabeça, como se ouvisse um som à distância.

Ela virou o rosto de volta para ela e capturou seus lábios, lançando a língua em sua boca. Ele gemeu em resposta e Anahí deu uma risada sexy, sabendo que o afetou tanto.

Ele se afastou mais uma vez e deixou-a deslizar para os pés, afastando-se, como se de repente recuperasse seus sentidos.

Havia uma expressão no rosto, como tempestades rolando no escuro do mar, duro e irritado.

O calor de sua paixão resfriada quando ela olhou para a confusão em seu rosto.

— Alfonso, o que há de errado? — Anahí estendeu a mão para tocá-lo, mas ele recuou e sacudiu a cabeça.

Ela deixou cair à mão em alarme.

— Eu tenho que ir... — ele sussurrou entrecortado.

— Por quê? — Anahí perguntou, temendo a resposta.

Ele levantou os olhos para os dela, e ela viu as lágrimas não derramadas brilhando em seu olhar.

— Há tanta coisa que eu tenho para contar, tanta... — seus ombros caíram, como se ele carregasse o peso do mundo.