Fanfic: Prazer Misterioso *AyA*Ponny* | Tema: Ponny, AyA

Ele tentou enfrentá-lo, e em instinto, ela jogou os braços ao redor de sua cintura e o segurou firme.

Por um momento, ele parou seus passos, e apertou beijos em seu cabelo.

— Seu cabelo sempre cheira a madressilva, não importa quantas vezes eu esteja perto de você... — com essas palavras ele pisou através da porta e fechou-a atrás dele.

"Seu cabelo sempre cheira a madressilva, não importa quantas vezes eu esteja perto de você", suas palavras ecoaram em sua mente.

Ele disse, como se passasse o dia todo perto dela.

Ela abriu a porta com pressa para correr pelo corredor, para lhe perguntar o que ele queria dizer.

Ela olhou para cima e para baixo ao longo do corredor, olhando para suas costas descendo o hall, mas ele já tinha ido.

Anahí voltou para seu escritório e fechou a porta com dedos tremendo.

Ela moveu-se para sua mesa, sentou-se pesadamente na cadeira macia e deitou a cabeça sobre a escrivaninha.

Tinha tantas perguntas girando em sua mente...

Ele está em apuros. Ela podia sentir isso.

Ela se colocou na superfície fria da sua mesa com pensamento após pensamento bombardeando sua mente.

Anahí estendeu a mão, pegou a pena preta de seu vaso de cristal, e começou a esfregá-la contra seu queixo.

Alfonso transportou-se para o mundo que ele abominava.

Depois de estar com Anahí, o cheiro do enxofre sentia como se fosse estrangulá-lo.

Ele não estava com vontade de estar lá, nunca esteve, mas ser afastado de Anahí tornou ainda mais insuportável.

Passou Qemuel, que estava puxando um dos mais novos de seus tormentos em direção à sua parede.

O demônio deu-lhe um sorriso cheio de dentes lhe mostrando quando ele passou. O homem que ele estava arrastando estava implorando por misericórdia.

Alfonso empurrou a porta preta de mármore que levava ao covil de Caim, que os levou a fazer um som ralando dura contra o chão de pedra.

Beliel estava em sua escrivaninha, e seu desprezo mal cresceu o dobro do tamanho quando viu Alfonso entrar através das portas.

— Será que eu o tirei de alguma coisa, rapaz?

— Vá se foder! — Alfonso fez uma careta para seu inimigo.

Beliel fingiu estar chocado.

— Tais palavras duras vindo de seus lábios, isto tem que ser algo bom... Cuidado... A boceta que provou, obviamente, tem você em um humor tão ruim?

Alfonso se mudou em toda a sala em um flash.

Quando ele bateu as mãos em cima da mesa, ela tremeu.

— Demônio, um dia destes, eu vou rasgar seu rabo fora e batê-lo com ele!

— Tenha cuidado, Alfonso... Seus chifres estão se mostrando. — Beliel disse suavemente, mas havia uma luz mal nos seus olhos.

Alfonso levantou a mão, e com certeza, duas pontas afiadas estavam tentando romper a pele na testa.

Não! Pensou descontroladamente.

Ele fechou os olhos e acalmou a respiração, sentindo o calor de sua respiração contra suas narinas.

Foi o fogo demônio tentando reivindicá-lo. Ele não podia deixar isso acontecer.

Ele repetia as palavras em sua cabeça: "A raiva é o inimigo. Se eu desistir, vai reivindicar a minha alma."

Sua ira era a coisa que o levou banido do Céu, e agora ele foi pego por isso aqui no inferno.

Se ele cedesse, se tornaria algo escuro, algo que era pior que a morte em sua mente.

Um demônio.

Em seguida, o seu amor por Anahí não significaria nada. Ele não seria nada.

Ele abriu os olhos, levantou-se e se afastou da mesa de Beliel.

— Você tem uma coleta para mim? — Alfonso perguntou lentamente enquanto controlava suas emoções.

— Hum... Uma pena. — Beliel sorriu, e por um instante, o seu verdadeiro rosto podia ser visto antes de colocar de volta sua máscara humana. — Eu estava esperando para ser o único que, finalmente, arruinasse uma pequena parte sua alma que você mantém. Você não pode senti-lo, Alfonso? Está corroendo dentro de você, pouco a pouco, tomando o local puro, continuar a segurar como um câncer comendo o tecido humano não irá funcionar. Em breve, você será como nós.

— Eu nunca vou ser como você, Beliel. Eu faço o meu trabalho, e isso é tudo o que isto sempre vai ter de mim. — disse Alfonso veementemente. — Agora, onde eu vou?

— O mestre escuro pediu para você recolher pessoalmente. Ele queria o seu melhor no trabalho.

O sorriso de Beliel disse-lhe alguma coisa.

Ele ia odiar ter que fazer este contrato.