Fanfic: Prazer Misterioso *AyA*Ponny* | Tema: Ponny, AyA

— O que o traz a pocilga, Beliel? Você não costuma mostrar o seu rosto bonito aqui nas câmaras baixas... — Caim disse calmamente.

Atrás dele, os gritos de uma das vítimas de Qemuel ecoaram da parede.

— Senhor, vos trago novas de Alfonso. Eu acho que ele tem encontrado o que precisa para terminar sua sentença no inferno.

Essas palavras chamaram a atenção de Caim.

— O que quer dizer com "ele encontrou o que precisa"?

— Há uma mulher, Anahí, que ele tem visto... Eles formaram um laço, e agora ele está planejando usar a cláusula de se tornar humano, em vez de demônio completo.

Caim pegou Beliel ao redor do pescoço. Suas mãos grandes espremiam quando ele o levantou fora de seus pés.

Sua voz era mortal quando falou:

— Você deveria levantar sua ira, Beliel... Levá-lo a perder controle e abraçar o seu lado negro!

— Senhor, você sabe que eu tenho estado diligentemente usando a antipatia mútua que temos um pelo outro para destruir a alma de Alfonso... Mas mesmo depois de mil anos, ele mantém aquela centelha que agora queima mais brilhante por causa deste amor que ele formou.

— Sua sentença é até amanhã. Até então, ele é nosso. Chame-o. — Caim ordenou.

— Você tem um plano, senhor? — Beliel perguntou.

— Se ele está aqui, não pode sair, e não é tão simples assim. A parede de Qemuel vai quebrá-lo, e quando ele estiver mais fraco, vou mostrar-lhe que você matou essa mulher chamada Anahí. Se isso não destruir essa faísca final de bondade nele, então nada o fará. — Caim sorriu, mostrando a brilhante linha nítida dos seus dentes. — Ele mantém o amor que os anjos têm para seu Pai, que neste lugar não ousamos falar o nome. Que tipo de Pai deixa o amor de seu filho morrer, hum? Chame-o agora.

O sorriso de Beliel combinava com o rosto em Caim, e ele concordou.

Ele receberia sua risada final depois de tudo.

Ele afastou-se rapidamente para cumprir as ordens de seu mestre.

Alfonso e Anahí se amaram durante toda a noite, e cada vez que ele a tocou, sentiu como se fosse a primeira vez.

Seu coração estava pronto para explodir com o conhecimento que tinha o seu amor e logo ele seria capaz de ficar com ela, para o resto de sua vida humana.

Seres humanos...

A palavra o fez sorrir, e esperança o encheu.

Durante os mil anos, tinha começado a amar o sentimento de esperança, de que ele iria encontrar a pessoa que poderia salvá-lo de sua condenação.

Ele tinha toda a intenção de cair e morrer como um mortal, mesmo que não tivesse encontrado o amor no final da sua retribuição, era melhor do que se tornar uma das coisas que via quando percorria o submundo, realizadas sem remorso ou culpa para a destruição que causavam.

Eles viveram para o mal que manchava o mundo, e ele preferia morrer a ser um.

Em vez disso, agora tinha algo para viver.

Ele teve a alegria que o trouxe das trevas. Ele tinha a sua bem aventurança.

Foi seu último pensamento antes de adormecer com um sorriso no rosto.

Ele acordou mais tarde naquela noite, duro e querendo-a mais uma vez.

Ele olhou para ela dormir em seu estômago. Seus olhos viajaram ao longo de cada curva de seu corpo sob o cobertor, e logo suas mãos traçaram o caminho que seus olhos tinham tomado.

Ele traçou sua mão ao longo da curva de sua parte inferior e entre as pernas que estavam entreabertas no sono.

Ela mexeu e murmurou algo antes de soltar um suave ronco. Alfonso sorriu para a simples qualidade humana.

Ele se perguntou se roncaria quando se tornasse humano.

Mas logo seu foco estava de volta sobre o que ele estava fazendo.

Ele enfiou o dedo dentro dela. Ela era apertada e quente.

Ela empurrou de volta contra o seu dedo com um gemido suave, e seus dedos foram mais profundos.

Ele usou seu polegar para pressionar contra seu clitóris. Anahí gemeu e se mexeu.

Alfonso beijou sua orelha e sussurrou:

— Não... Fique, meu amor. Somente sinta.

Ele estava duro como pedra até o ponto de dor, e cada vez que mergulhou seus dedos dentro dela, ela gemeu.

Ele queria enterrar-se nela até que não pudessem dizer onde ela parava e ele começava.

Logo ela estava tremendo, e podia sentir o seu gozo quando se lançou em toda a sua mão.

Era tudo o que ele poderia tomar.

Alfonso abriu as pernas dela um pouco mais além e foi dentro dela em um embate.

Seu peito estava contra suas costas, e passou os braços em torno dela e em concha pegou os seios e ela foi pressionada contra a cama.

Anahí se contorcia embaixo dele e exclamou:

— Oh Deus, sim!

Alfonso mordeu o pescoço dela, enquanto se movia dentro. Apertou as mãos e massageou seus seios suaves.

Seu gosto, sua pele, seu cheiro, o cheiro de seu sexo era todo em torno deles, levando-o louco, fazendo-o selvagem para ela.

Sentia-se como um homem faminto devorando a si mesmo.

Ele a amava, e parecia aumentar seus sentidos.

Cada vez que seu pau esfregava contra a lisa molhada parede aveludada da sua boceta, ele sentiu como se estivesse deslizando em um pedaço de céu.

Ela tremeu e estremeceu quando gritou mais e mais.

Ele sentiu-a gozar uma vez, e depois duas vezes, antes dele soltar um gemido de prazer e seguir com o seu próprio orgasmo.

Ele caiu contra ela, mas mudou-se rapidamente, para não sufocá-la por muito tempo.

Anahí mudou-se para a curva de seus braços e apertou beijos no peito dele.

O toque insistente em sua cabeça lhe disse que ele estava sendo convocado.

Medo encheu seu coração quando se tornou mais e mais persistente.

Ele podia sentir isso em seu coração que eles sabiam, mas não podia ignorar a chamada e não ir.

Eles iriam chamá-lo novamente da maneira mais difícil, e Anahí poderia se machucar no corpo a corpo.

— Eu tenho que ir, meu amor... Estou sendo convocado. — disse ele contra seus cabelos.

Ele sentiu-a instantaneamente endurecer em seus braços.

— Não, querido... Você sabe, Beliel deve ter dito a eles sobre mim... Eles devem saber o que você está tentando fazer.

Anahí sentou-se na cama. Seus olhos estavam arregalados de medo.

— Eles vão te machucar... Ele disse assim: “Por uma eternidade!”

— Eu tenho que ir. Eles virão para mim se não fizer isso, e não quero que você se prejudique. Eu vou encontrar uma maneira de ser livre, e vou estar de volta. — Alfonso puxou-a em seus braços e inalou o cheiro dela. — Eu prometo, nada pode me tirar de você agora, nem mesmo todos os demônios no inferno!

— Leve-me com você... — ela implorou perto de seu peito, lágrimas sufocaram a voz dela. — Eu vou te proteger.

Alfonso riu baixinho.

— Não tenho dúvidas de que lutaria ao meu lado, meu amor. Nada vivo pode morar no inferno ou descer nele. Seria matá-la instantaneamente.

Anahí sentou-se novamente. Lágrimas começaram a trilhar pelo seu rosto.

— Quando você vai voltar?

— Encontre-me sob a torre do relógio de Merry, onde o prefeito falou que será a feira de verão. É o ponto mais alto de Merry, e eu vou cair de lá. Até então, vá a capela no hospital e fique lá. Eles não podem cruzar o solo sagrado. — ele a beijou então.

Ele pegou seu gosto e certificou-se de que tudo o que ela era, fosse impresso na sua alma.

Ele levantou a cabeça e olhou em seus olhos que estavam cheios de amor e medo.

Ele levantou-se, e com apenas um pensamento, suas roupas estavam de volta no lugar.

— Não se esqueça, esta noite à meia-noite, na torre do relógio. Eu te amo, Anahí. Você me salvou com seu amor.

— Eu também te amo. — ela respondeu.

Alfonso acariciou sua bochecha, mais uma vez antes de sair de seu quarto e voltar para o reino onde demônios governavam.

A última coisa que ouviu foi à voz dela ecoando através do teletransporte.

Ela gritou com sua figura desaparecendo:

— Eu vou pegar você, Alfonso! Prometo que vou te pegar!

Seu último pensamento foi que ele encontrou um amor que queria dar-lhe a redenção.

___________________________________________________________________________________________________

PS: Reta Final :o