Fanfic: Prazer Misterioso *AyA*Ponny* | Tema: Ponny, AyA

Capítulo Dois

Anahí ficou ao lado de seu carro, e o ar fresco da noite acariciou sua pele cremosa.

Foi caindo sua pequena cidade. Apenas cerca de duas mil pessoas chamava Merry, na Carolina do Norte, de casa.

Com as folhas flutuantes sob a grama, os ramos estendidos das árvores, que cobriam o verde com as cores vibrantes da queda... Ela poderia ver porque os fundadores tinham nomeado esta cidade de Merry, que significava feliz.

Você não poderia evitar a bolha de felicidade que este tipo de noite trazia.

Ela estava trabalhando no turno da noite, e começou às seis horas.

Puxou sua bolsa do carro e se dirigiu através do balançar da porta do hospital.

Com a saudação habitual para os colegas, ela entrou no elevador que a levou para seu pequeno escritório no terceiro andar.

Agarrou a maçaneta da porta e hesitou apenas por um momento.

Nas últimas semanas, quando estava no escritório sozinha, ela sentiu como se alguém estivesse assistindo-lhe.

Ela não se sentia ameaçada, apenas observada, como se a pessoa tivesse um fascínio com ela ou com o que fazia.

Um fantasma fantasmagórico que amava flebotomia, pessoa que recolhe sangue.

Anahí sorriu e deu de ombros do pensamento.

Ela virou o metal frio e capotou o interruptor de luz que estava na parede. O quarto inundou de luz, e seu pequeno pedaço do céu estava aberto para os negócios.

Uma batida em sua porta à fez olhar para cima a partir das gavetas de sua mesa.

Anahí sorriu calorosamente em saudação à mulher que estava em sua porta.

— Como está indo hoje à noite, Camila? — Anahí perguntou.

Camila era uma enfermeira na sala de emergência e uma de suas amigas íntimas.

Ela era uma loira de lindos olhos azuis, e ao lado dela, Anahí com seu corpo de duende, sentia-se como um gigante.

— Você sabe, Merry em lua cheia os malucos saem à noite... — Camila falou.

Anahí riu.

— Qualquer coisa para eu fazer?

— É por isso que estou aqui. Quatro gráficos de todo o sangue que precisa desenhar e executar testes... — Camila disse. — Ei, está mais alta hoje?

— Estou usando sapatos de salto. Fui fazer compras antes do trabalho e escolhi estes, então eu estou testando-os. — Anahí colocou seu pé para a sua amiga ver o novo salto vermelho.

— Oh, chamativo! Você tem um encontro ou algo assim?!

— Não, eu decidi fazer alarde de uma vez.

Anahí era de uma altura de 1.55, com curvas demais e uma cor de pele que parecia plana.

Anahí não pensaria em si mesma como uma beleza. Ela só pensava em si mesma como normal, o mingau em uma tigela da pequena cidade.

— É melhor você mudar para os seus habituais antes da correria começar aqui dentro... — Camila deu um sorriso, enquanto entregou-lhe os papéis com um floreio. — Tenho certeza de que estaremos correndo antes que a noite acabe.

A premonição de Camila foi logo se mostrando correta.

A sala de emergência encheu de pessoas que surgiam com as coisas mais esquisitas para uma cidade pequena.

Um homem que estava tentando atirar em uma maçã na cabeça de seu amigo, e acertou o ombro.

Eles se esqueceram de mencionar que estavam bêbados quando tentaram este pequeno exercício.

Outro caso que entrou pela porta era de quatro garotos que pensaram que eram realmente grandes, para ir virar uma vaca enquanto ela estava dormindo.

Infelizmente, eles escolheram um touro, e um deles levou um chifre na parte traseira.

Todos estúpidos!

Anahí se irritou quando colheu seu sangue para o teste.

Alguns casos suavizavam seu coração e faziam lágrimas chegarem aos seus olhos.

Uma mulher chegou com seu filho. O bebê tinha dois anos e febre alta.

Ele chorou de estar doente e de Anahí tentando obter uma agulha em seu braço. Ela era uma das melhores no que fazia, e logo teria o que precisava para descobrir por que o pobre menino estava doente.

Mas, porra, cada vez que ele chorava Anahí sentia suas próprias lágrimas começarem a se formar.

— Você está bem? — o timbre profundo da voz de um homem chegou aos seus ouvidos.

Ela virou-se quando uma de suas lágrimas caiu sobre seu rosto.

Ela olhou de seus sapatos de couro preto para as calças escuras. A camisa de seda cobria um peito largo, e quando olhou nos olhos cor de jade, Anahí sentiu-se parar de respirar.

Ele era um dos homens mais lindos que já tinha visto!

O homem estava bem barbeado, com um rosto que tinha uma mandíbula robusta. Ele não sorriu, mas seus lábios era tão beijáveis que Anahí queria prová-los imediatamente.

Cabelos negros correram sobre a gola de sua camisa, mas eram seus olhos, que chamaram sua atenção de volta para suas profundezas verdes.

Eles eram hipnotizantes, mas ainda assim ela viu alguma coisa lá, girando como águas escuras em uma tempestade de problemas.

— Você está bem? — ele perguntou de novo.

Ele levantou a mão e enxugou as lágrimas desviando com a almofada de seu polegar.

Anahí sabia que estava olhando-o com a boca entreaberta, mas não podia evitar.

"Diga alguma coisa, sua tola!", ela sussurrou para si mesma.

— Hum... Eu estou bem. Posso ajudá-lo com alguma coisa? Você precisa ser visto por um médico?

— Não. Eu vi seu rosto... Você parecia chateada. Eu pensei que poderia ajudar. Devo levá-la para jantar?