Fanfic: Prazer Misterioso *AyA*Ponny* | Tema: Ponny, AyA

Essa questão causou a sua mandíbula soltar e fechar-se novamente.

— Jantar?! Hum... Não, obrigada. Eu não sei por que você me levaria para jantar, e eu estou trabalhando.

Inferno, eu estou tentada a dizer “sim”, porque ele parece tão bom...

— Então deixe-me apresentar... Sou Alfonso. — curvou-se ligeiramente. — E você é?

— Eu sou... Sou Anahí Portilla. — ela respondeu, então riu, nervosa. — Por que estou dizendo a você o meu nome? Você poderia ser um assassino em série!

Anahí avistou Camila, e algumas outras enfermeiras, em pé atrás do cara que tinha se apresentado como Alfonso.

A curiosidade estava em seus rostos, e elas estavam, obviamente, o comendo com os olhos.

Além disso, Camila tremia os dedos como se estivesse queimado enquanto gesticulava com a boca a palavra "quente".

— A perfeita alegria e louvor. — Alfonso disse.

Seu comentário desviou a atenção das espectadoras por trás dele.

— Hum? O que é isso agora? — Anahí brincou com seu cabelo ou algo para distraí-la de seus olhos.

Ela não podia fazer qualquer coisa. As mãos dela segurava a cesta frágil com tubos de sangue rotulados.

— Anahí Portilla, seu nome. Significa a perfeita alegria e louvor.

— Oh, eu não sabia disso...

Anahí não conseguia pensar em mais nada a dizer para essa declaração linda.

— Você não é daqui, mas sinto como se eu te conhecesse antes. Você tem família em Merry?

Ele balançou a cabeça.

— Não, eu estou sozinho.

Quatro palavras nunca soaram tão desoladas em sua opinião.

— Você não tem parentes, me desculpe...

Anahí viu a desaprovação do médico-chefe da emergência olhando para os dois.

— Ei, foi agradável encontrar você, Alfonso. Eu tenho que voltar para o trabalho. Vejo você por aí, ok?

— Adeus, por agora, Anahí.

Ele fez seu soar seu nome como uma carícia e quase poderia suspirar quando passou por ela se dirigindo para as portas.

Quando se moveu para o corredor, Camila foi próxima ao passo dela.

— Ok... Quem era esse cara quente misterioso com o corpo de assassino?! Derrama, mulher!

Anahí riu levemente, mas a agitação em seu estômago lhe disse que ela estava excitada tanto quanto a amiga estava.

— Eu não tenho ideia de quem ele é. Seu nome é Alfonso, e ele convidou me para jantar.

— E você disse que sim, não é?

— Não! Eu nem o conheço! — Anahí disse, chocada.

— Então por que ele quer te levar para jantar? — Camila jogou-lhe um olhar como se sua melhor amiga estivesse escondendo um segredo.

— Porque ele viu que eu estava triste com o menino que entrou na sala de emergência. Ele enxugou as minhas lágrimas com o polegar.

— Oh... É tão doce! Podemos ficar com ele?! — Camila jorrou.

— Controle-se, Camila! Tenho certeza de que nunca vou vê-lo novamente... — disse Anahí com o riso em sua voz.

— Bem, em disparada essa foi a melhor emoção que tivemos durante toda a noite... — Camila amuou.

— Você não viu os dois caras com a flecha?

— Sim, mas eles eram idiotas, bêbados, e por isso não bonitos.

Anahí sorriu enquanto caminhavam para o laboratório para deixar o sangue.

— Você está certa.

Andou pelo corredor, de volta a emergência.

Ela parou de surpresa quando uma pluma negra flutuou para baixo aos seus pés.

Apanhou-a, rodou a pena em sua mão, e viu como o preto brilhante chamou a luz. Provavelmente, algum tolo ia aos gansos no meio da noite.

No entanto, em vez de jogá-la fora, ela enfiou-a no bolso, e a pluma acabou no pequeno vaso de vidro que mantinha em sua mesa.

Alfonso estava do lado fora quando Anahí saiu do trabalho.

Ele ficou parado como pode sob a rua, enquanto o vento fresco da noite batia na pelagem longa e escura que ele usava.

Ele sentiu a sua presença assim que as portas do hospital se abriram e ela saiu.

Ela era como um bálsamo de refrigeração em sua alma, ou sobre o pouco do que ele tentou manter.

— Alfonso? — disse com sua voz suave, ela estendeu a mão para ele acariciando-o.

Ele não esperava que ela o tocasse, mas quando sua mão estava suavemente em seu ombro, ele fechou os olhos de prazer.

— O que você está fazendo aqui?! É depois da meia-noite!

— Eu estava esperando por você. — Alfonso respondeu.

Ele a olhou e quando a luz do lampião tocou sua pele, lembrou-se tudo sobre suas características de épocas passadas.

— Eu tenho que conseguir o meu taco?

Alfonso sentiu ansiedade em suas palavras.

— Você nunca teve medo de mim...

— Eu estava apenas provocando-o, Alfonso... — Anahí disse com uma risada de pequeno porte. — Eu vou para o meu carro. Você vai a pé comigo?

Ele assentiu e pegou a mão pequena dela na sua.

Era como se um zumbido de eletricidade fosse ao longo de seu braço, quando se tocaram.

O pequeno ofego em sua respiração quando os dedos entrelaçaram, e sabia que ela sentia a conexão também.

Anahí riu nervosamente.

— Parece que estou em uma perda de palavras...

— Você não tem que dizer uma coisa. Eu gosto de sua presença.

— Você não me conhece!

— Eu gostaria de conhecer você, se isso é possível. — Alfonso deixou o polegar deslizar pela pele lisa de sua mão enquanto caminhavam.