Fanfic: Fera - Trendy (finalizada) | Tema: Trendy, HOT

Alfonso

Uma noite.

Eu vou deixá-la ter a noite.

Eu odeio essa cidade do caralho. Eu odeio Pablo, e eu odeio este hotel. Qualquer um poderia entrar aqui.

Qualquer um como eu.

Eu fico em pé na cama dela e a vejo dormir. O cheiro de lavanda enche a sala, e é assim que sei que ela está ansiosa. Ela sempre usa o óleo quando está ansiosa.

Há uma faca em sua mesa de cabeceira. Porque ela não se sente segura. Ela não deveria.

Existem muitos predadores por aí. Predadores como eu. Predadores como Pablo. Mesmo agora, o celular dela vibra da mesa de cabeceira com o nome dele. De novo e de novo. Nunca alguma paz. Tem que parar.

Eu recupero o telefone dela e bloqueio o número dele.

Dulce se vira na cama e eu congelo. Não é necessário. Ela não está acordada.

Ela está presa em um sono atormentado, enrolada nos lençóis. E agora seus seios são visíveis sob o material puro de sua blusa.

Minhas mãos doem para tocá-la. Sentir ela. Eu pego a faca da mesa de cabeceira e traço a curva de sua pele. Ela estremece e isso me deixa duro.

Eu quero provar o sangue que flui sob sua carne leitosa. Eu quero sentir isso entre meus dedos, deslizando sobre meu pau. A ponta para logo acima do seio, e eu me forço a arrastá-lo para longe, cavando-o na minha coxa até que ele queime.

Eu devo ser paciente. O resto virá. No tempo devido. Eu sei o que preciso fazer.

A dor não ajuda. Isso não me impede de pegar seu diário e se entregar às obscenidades de sua mente. Ela escreve essas letras todos os dias. Depravado e melancólico. Eles falam comigo. Eles falam comigo de uma maneira que nada mais fez.

É um oleoduto direto para as câmaras fodidas de sua mente enganosamente inocente. Essas letras que ela escreve não são letras, mas apenas seus próprios desejos saindo para tocar. A música de hoje é mais escura que o resto.

Eu sou tão duro que não consigo mais controlar meus pensamentos. Suas roupas estão no chão do banheiro. E isso não é para o que eu vim aqui. Eu digo a mim mesmo para ser paciente. Mas eu não posso.

Eu acho sua calcinha, e eu a trago na minha cara e inalo. Então eu amasso no meu punho e abro o zíper do meu jeans, envolvendo-o em torno do meu pau.

Dulce entra e sai, e eu a observo. Sufocando meu pau violentamente com sua calcinha. Sua pele é tão pálida contra o corvo de seu cabelo. Tão puro e leitoso e intocado.

Eu a observei por tanto tempo. Eu observei o jeito que ela vira o nariz para os garotos que olham para ela. Eu li as palavras em seu diário.

As confissões de seus desejos crus.

Ela é virgem.

Um anjo.

Eu nunca tive a oportunidade de arruinar algo tão bonito antes.

Seu cabelo cai sobre os ombros e patina sobre os mamilos. Pequeno e rosa e duro contra o tecido fino. Eu quero eles na minha boca. Eu os quero no meu rosto e no meu pau. Eu quero tanto senti-la por dentro. Para transar com ela até que eu não possa mais.

Isso é neurose. Fervoroso e miserável. A agonia me consome de dentro para fora.

Eu vou destruí-la. Eu destruirei tudo o que é divino deixado dentro dela.

Chegando em um suspiro sufocado, eu me deixo cair em sua calcinha. Eu os enfio no bolso e os mantenho.

O homem em mim me diz para sair. O animal não me deixa. Eu ando até a cama dela e me sento ao lado dela. Ela está ao alcance do braço. Mas eu não me permitirei tocá-la.

Coisas bonitas devem ser admiradas de longe. Coisas bonitas não devem ser tocadas. Isso é o que ele sempre costumava me dizer.

Ele estava errado.