Fanfics Brasil - Capítulo 13 Skip Beat Caminhos Do Coração

Fanfic: Skip Beat Caminhos Do Coração | Tema: Skip Beat


Capítulo: Capítulo 13

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No outro dia Ren nem olhou para os dois. Aquela situação toda era péssima, até o trabalho havia sido afetado. Yashiro e Takumi se preocuparam, o diretor resolveu até evitar as cenas entre o trio.


Ele mandou filmarem as irmãs e depois foram para as cenas do dojo com Ren e Tsuna. Pausaram para o almoço e os três rapazes se prepararam.


–Você é insano? Kyokawa-sama está louco atrás de você, precisava fazer aquele show? Ele vai nos mandar lhe matar.


–Então cumpra suas ordens, eu não vou voltar atrás.


–Eu estou falando sério. Ele já tirou seu título.


–Eu sei. Me desculpe capitão, já não faço mais parte da guarda real.


–Não posso acreditar que nos abandonou por uma mulher.


–Não é uma, é a mulher. Além disso, ela não é o único motivo. Estou cansado de receber ordens absurdas ou assassinar tantas pessoas inocentes.


–É o nosso dever capitão, fazer justiça pelos reis.


–Que rei? Aoki-sama foi morto e agora temos um louco desvairado no poder. Ele matou o rei mesmo sabendo que conquistaria a coroa ao casar com kykyo. Ele matou Miwako-san e mandou matar os próprios seguidores simplesmente por não haver outro entretenimento. Não suporto ser regido por um homem como ele.


–O que podíamos fazer? Se você ainda fosse capitão poderia nos liderar e fazer uma revolta.


–É tarde demais para isso.


Os dois escutaram batidas na entrada. Era Takuya.


–Saia pelos fundos Konan-san, rápido. Fuja com Hime-sama e se esconda bem porque iremos atrás de vocês. Que Deus o proteja meu amigo.


–Obrigado Sakai – eles trocam um aperto de mão- Cuide bem deles, você será um ótimo capitão.


–Não tanto quanto você Konan-san. Agora vá, devo atender o rei.


–Adeus irmãos. Vocês não me encontrarão nunca mais.


Todos se curvam em respeito e o ex-capitão vai correndo pelos fundos. Sakai abre a porta para Takuya.


–Porque demoraram tanto seus desgraçados?


–Estava punindo meus subordinados por não encontrarem konan Hijikata.


–Haha isso mesmo, gostei do seu espírito capitão, vou adorar contar com seus serviços.


–Me sinto honrado Kyokawa-sama.


–Que bom, agora mande seus homens mexerem esses traseiros e procurarem aquele maldito, revirem todos os feudos e campos.


–O que for preciso meu rei.


Eles encerraram as gravações e se despediram. Kyoko e Ren não haviam trocado uma palavra sequer durante todo o dia. Os dois se esbarraram e kyoko ia iniciar uma conversa quando Shota lhe interrompeu.


–Vamos Kyoko-chan, hoje quero lhe mostrar algo novo que preparei para o nosso jantar.


–Não precisava se incomodar Shota-san.


–Eu me divirto cozinhando para você sabia? – ele pisca para ela na frente de Ren – "Hohoho, eu sou muito mau."


–Arigato! Você me ajudou muito ultimamente.


–É um prazer minha cara. - ele sorri


–Vejo que estão se dando muito bem. Divirta-se com ele Mogami-san. Só não venha pedir minha ajuda depois- ele disse ríspido e vai embora.


A jovem se assusta com a atitude repentina e grosseira de seu senpai. Por que ele estava tão irritado? O que ela havia feito dessa vez? Em seu carro, Shota lhe disse que aquilo era puro ciúme. Mas ciúme de que? Dela? Impossível. Porque Ren Tsuruga teria ciúme de uma kouhai qualquer? Simplesmente não havia nexo. Decidiu que amanhã mesmo iria esclarecer esse mal entendido.


Os três atores estavam no estúdio desde manhã cedo. Estavam gravando as últimas cenas do dojo. Ren nem se deu ao trabalho de disfarçar sua fúria ao ficar sozinho com Shota, o ruivo ainda o provocou para piorar tudo. Durante o almoço ele ignorou as preocupações de Yashiro e os comentários irrelevantes de Shota sobre Mogami-san. Ele mal tocou no prato e se trancou em seu camarim para refletir. Ren fechou seus punhos e os ergueu em direção ao teto "Shota Onozuka, você está me testando, não é?" Ele nem tinha mais mais vontade alguma de fingir ser aquele cara educado e fino. Só de pensar em perde-la para um playboy já lhe enfurecia de tal modo a perder totalmente sua compostura. " Eles se chamam com tanta informalidade e só se conhecem a uma semana! Eu devo ser muito insignificante para ela..." Ele se perdia em lamentos e angústia até escutar o diretor chamá-lo de volta. Ren achou ser uma ilusão ao ver kyoko sentada acenar para ele. Ren esfregou os olhos, era ela mesma. Não podia ser, ela estava de folga e por que estava vindo em sua direção se estavam brigados?


–Tsuruga-san! – ela falou seriamente


–Sim? – perguntou estranhando


–Gomenasai. Seja lá qual foi o motivo de sua irritação, me perdoe. Não quero que você me odeie ou continue me ignorando. Se puder apontar minha falha irei corrigi-la imediatamente então por favor volte a falar comigo. – ela fazia a dogeza


–Mogami-san... Não foi sua culpa, eu não estou irritado com você.


–Então porque está tão bravo e me evitando?


–Eu não estou bravo com você, só com o Shota mas isso não vem ao caso. Eu estou insatisfeito comigo mesmo. Desculpe se pareci descontar em você.


–Você não acha que se pressiona muito?


–Não é isso, você não entenderia.


–Eu me preocupo com você Tsuruga-san então por favor não me assuste assim. Quase não consegui dormir hoje, pensei que você não gostasse mais de mim.


–Mogami-san, como em plena consciência você pode pensar em algo assim? Agora você me desapontou.


–Não era essa a minha intenção! Arg eu sou uma inválida – ela se lamentou


–Eu odeio interrompe-los meus caros mas é hora de voltar ao trabalho Ren – Takumi lhe adverte


–Depois conversamos Mogami-san, mas, pode ficar tranquila – o ator se retira


–Kyko-chan você se importaria em me esperar até finalizarmos? Eu gostaria de lhe dar algumas orientações.


– Certamente diretor, sem problema algum.


–Ótimo. Você poderia chamar Yashiro-san? Preciso falar com ele também.


–Hai, estou indo.


Kyoko chamou o empresário, Yashiro foi até o diretor. Ela se sentou na sala ao lado e conseguiu pegar algumas palavras soltas da conversa deles. Ouviu seu nome e o de Ren serem citados algumas vezes. De repente houve um silêncio, ela se inclinou para observar melhor. Yukihito estava no celular, era o presidente. Ela captou mais algumas palavras entre elas "ren", "kyoko-chan", "noite inteira" e "juntos". Algo estava cheirando mal, o que eles estavam escondendo?


Já era quase dez horas , os três rapazes se despediram do diretor. Takumi começou a dar conselhos sobre sua performance e elogiou seu desempenho durante as filmagens. Ele disse estar muito satisfeito com sua personagem. O homem deu as última dicas e lhe avisou que já haviam chego as novas yukatas que deveria vestir nas próximas cenas e se quisesse conferi-las já estariam em seu camarim. Eles se despediram e kyoko foi correndo ansiosa até o camarim, enquanto isso Yashiro começou a enrolar Ren a caminho do carro.


–Ih Ren, eu esqueci suas coisas no camarim, ando tão avoado.


–Acontece Yashiro-san, eu lhe espero no carro. – ele já estava desconfiado


–Ren, Yukihito! Vocês ainda estão aqui


–Yashiro-san esqueceu uns pertences meus.


–Ah deixem-me busca-los então.


–Não diretor, não poderia lhe dar esse trabalho. – Ren recusa


–Eu mesmo posso pega-los Takumi-san – diz o empresário


–Não custa nada, aliás eu gostaria de falar depois com você Yukihito, precisamos fazer um ajuste na agenda de Ren. Eu posso lhe dar carona enquanto acertamos os horários Yukihito..


–Não seria muito incomodo Takumi-san? – ele o indaga receoso


–Seria um prazer, pode ,e e,prestar Yukihito hoje Ren?


–Claro diretor, aliás eu mesmo pegarei meus pertences lá. Pode ir com ele Yashiro-san.


–Ok Ren, desculpe o trabalho, Konban wa.


–Boa noite Ren, nos vemos amanhã.


Ele se despedem, um calafrio passa por Ren ao se virar para trás e vê-los dando um hghi-five e em seguida entrando no carro. O diretor liga para o presidente.


–Tudo pronto Lory, eles estão no estúdio. Podemos prosseguir com o plano.


Ren entrou no estabelecimento e se dirigiu ao camarim. Ele viu as luzes acessas no camarim ao lado, no caso era o de kyoko. O ator escutou barulhos e se dirigiu para lá. Ele se deparou com kyoko pulando serelepe e segurando várias yukatas diferentes.


–Tsuruga-san? Olhe quantas opções! É uma mais linda que a outra! Tão bonitas – ela abraçou as peças, seus olhos brilhavam de alegria


–São mesmo, vão ficar muito bonitos em você.


–Arigato – ela cora com o elogio – Ano Tsuruga-san, o que está fazendo aqui?


–Yashiro-san esqueceu minhas coisas no camarim.


–Entendi. Vou com você até lá, só me espere guardar essas yukatas.


Ela as guardou no armário e os dois foram até o camarim. Ren ajeitou suas coisas e os dois caminharam até a saída.


–Por que você não ensaiou com o Onozuka hoje? – ele perguntou desviando o olhar, não queria soar irritado


–Porque não combinamos nada. Eu lhe disse que precisava esclarecer esse mal entendido com você primeiro, mas ainda estou confusa, estamos bem Tsuruga-san?


–Sim, desculpe meu comportamento Mogami-san.


–Foi horrível ser ignorada dessa forma. Eu diria frustrante, sabe? – ela se refere a conversa entre eles no carro aquele dia


–é eu sei sim – ele se lembrou do que havia dito – Deveria ter lhe poupado ver esse meu lado fraco


–Não diga isso! Você sempre esconde suas emoções. Adoraria compartilhar e lhe ajudar com o que guarda aí dentro.


–Se fosse tão simples assim Mogami-san – ele suspira – eu sou um cara muito conservado e contido, você não faz a menor idéia.


–"eu sei disso, Bo que o diga" – Você está sempre se preocupando sozinho, por que não se abre aos outros?


–Eu até gostaria, mas não posso, há muitas coisas em minha vida as quais não posso contar a ninguém.


Eles ficaram em silencio até chegarem a porta da entrada, os dois estranharam, eles estavam fechadas. Ren se aproximou e girou a maçaneta, elas estavam trancadas!


–Sem chance, estamos trancados! – kyoko exclamou


–Não pode ser, as luzes só apagam alguns minutos após desligarem a fonte e elas ainda...- as lâmpadas se apagam- estão apagadas. – ele termina


–Então agora estamos presos. E no escuro! – ela conclui desesperada


 


–Não há com o que se preocupar Mogami-san eu estou com o celular na minha pasta. – ele pega o aparelho- É só ligar. – eles esperam em vão – está sem bateria... – "Que estranho, eu carreguei hoje de manhã" – e o seu celular Mogami-san?


–Eu não trago celular para o trabalho. –ela suspira –Estamos perdidos, o que faremos?


–Não faço a menor idéia, todas as salas devem estar trancadas, só temos as chaves dos dos nossos camarins.


–É mesmo, lá tem frigobar e banheiro então vai dar para passarmos a noite. O problema é, como chegaremos até lá?


–Eu me lembro do caminho, segure minha mão Mogami-san, eu lhe guiarei.


Kyoko oferece sua mão e ele a segura, ela fica vermelha por estar de mãos dadas com seu senpai, mesmo que em condições como essa. Elas eram tão grandes e firmes em comparação as suas, pequenas e delicadas. Parecia natural, era agradável senti-las.


Eles caminharam no escuro, Ren ia na frente com o braço estendido para evitar esbarrar em algum se sentia confortável e segura com ele, até ficou um pouco triste e estranhou quando Ren a soltou. Os dois decidiram tomar banho em seus respectivos camarins e depois comeriam o que houvesse dentro dos frigobares. Eles se sentaram e voltaram a conversar enquanto saboreavam o que seria o jantar deles. Isso até Ren a surpreender


–Mogami-san, a verdade é que eu estava com ciúmes.


–Nani? – ela quase engasga- Ciúmes de que?


–De você e aquele cara...


–Shota-san? – ela pergunta confusa


–Ele mesmo.


–Mas Por que Tsuruga-san teria ciúmes de mim?


–"Porque eu te amo? Porque estou estupidamente louco de paixão por você?" – Porque não faz nem uma semana e vocês já se chamam com tanta informalidade.


–Foi ele quem me pediu para chamá-lo assim. Na verdade ele é uma pessoa bem agradável quando quer e ele tem me ajudado muito.


–Viu? É disso que estou falando, você cai na conversa dele e o defende. Não só isso como prefere mais a ajuda dele do que a minha agora. – ele disse áspero


Kyoko sentiu a rispidez em suas palavras e ficou apavorada, começou a tremer de medo. Podia não enxergar sua face mas o tom de voz denunciava seu incômodo, era o próprio Lorde Demônio sentado ao seu lado. Ela nem conseguia imaginar as possíveis caras de ódio lhe sendo direcionadas, seus demoniozinhos começaram a chorar de medo. Ele iria lhe dar uma morte lenta e dolorosa e ninguém poderia impedi-lo, afinal ela estava encurralada.


–Ain! N-n-não é isso Tsuruga-san! – ela gaguejou nervosa – ele me ajuda por causa de uma troca de favores. – ela explica


–Troca de favores é? Que favor você fez a ele? – Ren tentou disfarçar sua irritação


–E-eu não posso lhe dizer , ele me fez prometer segredo. – "estou ferrada "


–Então deixe-me ver se entendi direito, você não só virou íntima dele, como já tem a liberdade para trocar nomes e segredinhos, e ainda por cima me substituiu por ele e já nem sequer pretende buscar mais a minha ajuda, não, prefere ficar até altas horas da noite sozinha com ele. Não é a toa que você já foi enganada várias vezes.– " não acredito que estou fazendo uma cena por causa de um ciúme bobo. Acho que peguei pesado.E muito."


A escuridão que os cercava foi tomada pelo silêncio. Ren já estava arrependido e receoso. Por que ele havia feito todo esse drama? Eles estavam presos, teriam de ficar juntos até o dia seguinte e para variar ele havia extrapolado outra vez e a deixado em uma situação ainda mais complicada. Ele havia sido grosso com ela, era um idiota, kyoko era pura e inocente demais para entender suas segundas intenções. Ela não tinha culpa, a falta era só dele. Seus pensamentos foram cortados por um fraco soluço.


–Mogami-san? Você não está chorando, está? – a pergunta fez ela desabar no choro -"Oh merda, satisfeito Ren? Seu inútil" - Me perdoe por favor, eu falei sem pensar.


–Não, - ela sacudiu a cabeça – você está certo, n-não d-deveria ser tão a-aberta. – soluçava


Suas lágrimas corriam soltas e o ar lhe faltou, do nada ela sentiu seu corpo ser pressionado contra o dele e envolvido em um forte abraço. Ren apoiou o queixo em seu ombro.


– Me perdoe Mogami-san eu fui um idiota e lhe fiz chorar. – ele a apertou mais forte – Eu sou o pior.


– Tsuruga-san? – ficou desnorteada – Por que diz isso? Você só falou a verdade. – disse tristemente


–Não, eu me descontrolei novamente, pensava que você gostava mais da companhia dele do que da minha e acabei agindo dessa forma deplorável.


–Você pensou o que? Nunca! Eu tenho muito mais confiança e apego a você do que a ele, uma diferença de anos-luz.- ela disse estupefata – portanto não é lógico que você tenha ciúmes.


– Você acha isso mesmo?


–Com toda a certeza.


–Então me chame de Ren a partir de agora.


–Como é que é? – ela pergunta descrente – " acho que escutei errado"


–Você me ouviu kyoko, me chame de Ren de agora em diante.


–D-d-demo, isso é tão estranho! E desrespeitoso! – ela fica embaraçada ao ser chamada pelo nome.


– Você irá se acostumar. E não é falta de respeito, nos conhecemos há tanto tempo, não sei porque ainda não nos chamamos pelo nome. Eu não vou lhe largar até você tentar. – seus braços enrijeceram.


–R-r-en–san? – ela pergunta tímida com a tentativa


–Sem sufixo, só Ren. – ele a corrigiu


–R-ren. – ela enrubesceu profundamente ao proferir seu nome de forma tão pessoal


–É o melhor que consegue? Ou será que você quer ficar abraçada comigo a noite toda?


–Ren! – ela fala exaltada e embaraçada


–Isso mesmo, boa menina. – ele a solta e passa a mão em sua cabeça – Se você me chamar por outro nome eu vou fingir que não lhe escutei. Estamos entendido, kyoko? – ele destaca seu nome


–H-hai!


Eles terminaram a refeição e foram se arrumar para a noite. Kyoko estava pensativa, o que havia sido aquilo? Tsuruga-san a abraçando e dizendo que havia tido ciúmes dela.



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Autor(a): aelita

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Era estranho, depois de três anos o chamando de Tsuruga-san, era surreal a idéia de se referir a ele pelo primeiro nome. Nesses últimos dias ela presenciara várias expressões incomuns de seu senpai. Talvez ele finalmente estivesse mostrando o que havia por trás de sua máscara, seu disfarce ia caindo aos poucos. A garota colocou ...


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