Fanfics Brasil - Capítulo 28 Skip Beat Caminhos Do Coração

Fanfic: Skip Beat Caminhos Do Coração | Tema: Skip Beat


Capítulo: Capítulo 28

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Eles começaram pela montanha russa, kyoko saiu descabelada eram tantos loopings que ela não sabia diferenciar o chão do céu. Ren estava empolgado, ele a puxou para o Ranger e ela saiu meio tonta, teve que se segurar a ele para não cair ou sair trombando no meio do caminho. Era impossível dizer quem estava se aproveitando mais da situação. Ele perguntou se ela queria ir no elevador e para ela acabou aceitando ao vê-lo animado. Ela sentiu seu coração sair pela boca durante a queda livre, enquanto ele se fascinava com a adrenalina. Kyoko ficou paralisada, suas pernas estavam tremulas, ele teve de tirá-la do brinquedo. Ren se desculpou pela sugestão e por ter se distraido. Não adiantava nada assim, queria que ela se divertisse também.


Ele disse que não iriam mais entrar em brinquedos de velocidade, ela ia protestar mas estava fraca. Ren sentou a seu lado e massageou seus ombros se aproveitando, disse que para recompensá-la, poderia escolher todos os brinquedos em diante. Ela sacudiu a cabeça, ele não precisava fazer aquilo. Ela sentiu suas forças voltarem assim que ele a abraçou dizendo que só conseguiria se divertir se ela fizesse o mesmo. Ren a soltou, ela estava sorrindo um pouco encabulada, parecia ter se recuperado. Ela se levantou e puxou sua mão, o levando até o karaokê. Ren ficou arrependido mas agora não podia voltar atrás e ficou sem jeito quando ela pediu que ele cantasse. Mas não tinha escapatória, ele mesmo havia dito que ela poderia escolher. Kyoko lhe passou a lista de músicas, nunca havia o imaginado cantar, estava muito curiosa. Ela lhe passou o microfone. Ren deu uma folheada e digitou o número, era Íris do Goo Goo Dolls.


–Ah, eu me lembro, você disse que era essa a música com que você se identificava.


–Sim,essa mesma - " cada palavra, cada batida, tudo "– ele apertou o play


Havia outra legenda com a tradução e kyoko pode acompanhar e prestar atenção na letra.


And I'd give up forever to touch you - E eu desistiria da eternidade para te tocar


'Cause I know that you feel me somehow - Pois eu sei que você me sente de alguma maneira


You're the closest to heaven that I'll ever be - Você é o mais próximo do paraíso que jamais estarei


And I don't want to go home right now - E eu não quero ir para casa agora


Ren intercalava seu olhar entre as letras na tela e a garota, o que não passou despercebido por ela. Ela estava tão atenta a música e a ele que aquilo o fez cantar com mais vontade ainda.


And all I can taste is this moment - E tudo que posso sentir é este momento


And all I can breathe is your life - E tudo que posso respirar é a sua vida


And sooner or later it's over - E mais cedo ou mais tarde se acaba


I just don't want to miss you tonight - Eu só não quero ficar sem você essa noite


Ele fechou os olhos e seguiu o refrão, estava libertando todas as frases que não conseguia dizer. Kyoko o observava admirada, estava comovida observando a letra, era tão profunda e amorosa. Ele até que cantava muito bem para sua surpresa.


And I don't want the world to see me - E eu não quero que o mundo me veja


'Cause I don't think that they'd understand - Porque eu não acho que eles entenderiam


When everything's made to be broken - Quando tudo é feito para não durar


I just want you to know who I am - Eu só quero que você saiba quem sou eu


Ele abriu seus olhos e percebeu kyoko o encarando surpreendida, ele sorriu, estava cantando para ela sim, da forma mais sincera que podia se expressar ali naquele instante a sós.


And you can't fight the tears that ain't coming - E você não pode lutar contra as lágrimas que não virão


Or the moment of truth in MY lies - Ou o momento de verdade em minhas mentiras


When everything feels like the movies - Quando tudo se parece como nos filmes


Yeah you bleed just to know you're alive - É, você sangra apenas para saber que está viva


"É impressão minha ou ele mudou a letra? Tanto faz, ele está me arrepiando inteira cantando assim. Ele está tão absorto e não para de me olhar, como se fosse para mim. Está tirando meu fôlego, por que ele escolheu cantar essa música na minha frente?"


Ren abaixou o microfone e fechou novamente os olhos. Ele poderia desistir de tudo por ela, era sua paixão, seu paraíso, sua vida, seu anjo. Não precisava de mais nada além dos momentos em que passavam juntos. Se ela apenas soubesse quem ele era, seria mais perfeito. Mas o que ela faria? Fugiria? Se sentiria traída por suas mentiras? Vergonha por ter sido enganada? Raiva por não ter descoberto antes? Ou pior, ódio? Mesmo no filme da música era um amor contraditório e cheio de adversidades. Ele gelou com o pensamento e o afastou da cabeça. Não, ele não deixaria que nada disso acontecesse, a faria entender o quão valiosa e insubstituível ela era para ele. Não iria perdê-la e nem deixá-la se afastar, eles estavam destinados desde o momento em que houvera o acaso de se conhecerem em Kyoto, ela o havia salvo de sua escuridão tantas vezes, queria ser uma salvação para ela também. Queria ser alguém exclusivamente de, por e para ela, mas isso ele já era, ela só precisava saber.


And I don't want the world to see me - E eu não quero que o mundo me veja


'Cause I don't think that they'd understand - Porque eu não acho que eles entenderiam


When everything's made to be broken - Quando tudo é feito para não durar


I just want you to know who I am - Eu só quero que você saiba quem sou eu


–Uau Ren, isso foi... fantástico! Me emocionou tanto, não sabia que podia cantar assim.


–Tem muitas coisas sobre mim que você não sabe, como por exemplo... quem eu realmente sou.


–Então quem é você, Ren? – "eu gostaria de saber"


–Eu? Sou muitas coisas, posso ser uma fada, posso ser um filho mimado, um adolescente rebelde, um jovem descuidado e arrependido, um ator e sex symbol de uma nação. Aliás, talvez eu possa ser a combinação de tudo isso, o que acha?


–Ano, você não clareou muita coisa e assim me deixou mais confusa ainda – ela coçou a cabeça –"combinação de tudo?"


–Mesmo assim, logo saberá quem eu sou.


–Viu? Você está fazendo de novo! - ela apontou


–Eu sei, me desculpe. Vem comigo, quero lhe mostrar algo.


–Nossa, um cinema 3D! – seus olhos brilharam de empolgação


–Exato. Ponhas os óculos, vamos entrar.


Ren nem prestou atenção no vídeo, estava ocupado vendo kyoko se divertir. Algumas vezes ela esticava o braço inconscientemente tentando pegar na figura, Ren riu entretido, ela parecia uma criança as vezes, sua doçura era encantadora. Ele ainda sabia que tinha certa culpa por inspirar sua imaginação com Corn. Mas se fadas, anjos, e outros seres encantados não existissem, como ela havia chegado até ele? Era algo transcendente e surreal estar tão ciente de uma pessoa. Ela se levantou quase caindo na cadeira da frente, Ren se levantou a tempo e a puxou pela cintura, ela se enricou com o toque e se virou para ele.


–Me desculpe, eu me esqueço que sãos só projeções. Devo parecer uma boba na sua frente –" sua idiota, é essa a imagem que você quer passar para ele?"


–Não tem problema, não sei como sequer me divertia antes de você.


Ela ficou vermelho escarlate, seu comentário lhe havia levado as nuvens, sentiu felicidade e nervosismo baterem em seu peito. As mãos dele ainda estavam em sua cinturae a outra agora estava acariciando seu rosto.


–Você pode ser como quiser na minha frente, nada mudará.


–O-o que não mudará?


–Minha opinião sobre você.


–Mesmo o meu lado infantil e bobo?


–Eu gosto do seu lado infantil e bobo.


–V-você só diz da boca para fora.


–Não é sério. Acho que também tenho um jeito infantil e bobo as vezes - "ainda mais quando estou com você"- não tenho?


–É verdade. Eu também gosto do seu lado brincalhão, até mesmo do seu jeito teimoso, quer dizer, quando não envolve comida.


–Eu imagino. É para balancear com seu lado insistente.


–É só para lidar com seu lado irresponsável.


Eles sorriram um para o outro e riram. Os dois saíram do cinema, nem estavam mais prestando atenção no filme mesmo. Na saída havia uma lojinha, eles entraram. Kyoko observou as prateleiras e foi atraída por um anel de prata com uma fadinha e um brilhante encravados. Ela o ergueu, viu o preço e o pôs de volta no lugar antes de arregalar os olhos. Ren astutamente encostou em seu ombro e pegou o anel.


–Eu compro para você – ele se prontificou


–Não, Ren, eu não posso deixar que gaste tanto dinheiro comigo.


–Está bem, eu quero lhe dar um presente. Você não vai me tirar essa prazer vai? – ele fez sua cara irresistível de cachorro abandonado


–Isso é jogo sujo!- "ele e suas artimanhas, me fazendo sentir como culpada!Ele quer me torturar? "


–Contanto que você aceite meu presente, tudo está valendo.


–Não vou conseguir fazê-lo mudar de idéia? – emburrada ao seu lado na fila


–Não – ele já estava pagando – Aqui está.


–Ren – ela suspirou derrotada – você e sua teimosia – ela põe o anel – Se abaixa um pouquinho?


Ele obedeceu e se inclinou em sua altura. Ela põe as mãos em seu rosto e com a outra envolve seu pescoço. Ela fecha os olhos e o beija na bochecha. Ren fica petrificado, um choque corre por todo seu corpo, kyoko o havia beijado, não na boca, mas só a parte de ser um ato voluntário o fez ferver por dentro.


–Arigato, Ren – disse sorridente – "Me deu tanta vontade de agradá-lo, mas será que fui muito petulante? Se ele já me agradeceu dessa forma por que eu não posso? Me lembro bem que até havia perdido a fala ao mal interpretá-lo, assim como ele está agora, mas foi um beijo na bochecha! Por que ele está tão surpreso? Ele não estava acostumado a esse tipo de gesto?"


Ele permaneceu estático por algum tempo, só voltou a si quando já estava abraçado a ela e beijando sua têmpora.


–Não, sou eu quem agradeço pela sua companhia – ele sorriu apaixonado


Ele havia virado a mesa em poucos segundos, agora era ela quem estava hipnotizada, ainda presa naquele momento, naquele abraço, naquele sorriso aconchegante. Ele brincou com seus cabelos e a soltou vagarosamente. Aquilo a entristeceria, se ele não houvesse pousado um braço sobre seus ombros e a puxado para perto.


–E agora, onde vamos? Eu acabei escolhendo o último lugar.


–Ahn?- ela ainda estava desorientada


–Você pode escolher onde vamos entrar.


–Ah, sim, que tal a roda-gigante?


O que ela não sabia era o fato da roda-gigante ser o local ideal para encontro entre casais, algo que Ren sabia muito bem e o agitava só de pensar. Se qualquer um os visse, pensaria que eram um casal. Kyoko olhou para cima, Ren parecia não fazer grande caso ao apoiar seus braços sobre ela, provavelmente porque no parque só haviam os funcionários do presidente e seus amigos lá, ou seja, nenhum deles confundiria sua relação. Kyoko soltou um suspiro, era ela quem deveria estar se confundindo sobre Ren. Por que ele era tão gentil e carinhoso com ela? Por que seus beijos eram tão naturais e calorosos? Tudo bem que eles fossem amigos muito próximos mas não era normal tanto afeto numa relação de amizade como a deles. Aquilo era amizade para ele? Pessoas de fora poderiam confundir, ela mesma já estava confua. Na certa estava pensando demais.


Eles entraram na roda gigante, ela era enorme e ia bem devagar, as paredes eram de vidro e as cabines eram pequenas. Cada um se sentou de um lado e ficaram admirando a vista. Ren olhou para frente, kyoko ainda estava compenetrada em suas reflexões.


–Em que você tanto pensa?


–Estou me perguntando o quão próxima sou de você.


–Sério? – ele é pego desprevenido – E se lhe dissesse que você é a garota mais próxima de mim?


–Mentira. – ela protestou – E a sua prima?


–Ah, você descobriu?- "Hiny sua tagarela"- Mas não, você é mais – ele sorriu


–Então mais que a sua mãe? Mais que a sua garota?


–Pff kyoko – "por que isso de repente?" – vou ser franco com você, é a pessoa mais próxima que tenho. Ainda que eu tenha mais contato com algumas outras, não quer dizer que elas signifiquem mais. Você é especial, entende?


–Eu acho que sim – ela sorri vermelha


–E eu, onde fico na sua lista?


–Você? – seu coração dispara – É a pessoa com quem estou mais ligada recentemente.


–Isso sim é mentira, kotonami-san ganha de mim.


–Não! – ela o corta – Moko-san é minha melhor amiga, mas é diferente. É com você que eu mais me importo, há momentos em que só a você posso recorrer. Você... é especial para mim também.


–Especial como? – "não, esse especial é diferente entre mim e você"


–Especial de um jeito único, de modo que é essencial em minha vida e não conseguiria imaginá-la sem você.


Ele a ficou encarando pasmado. Havia escutado direito? Parecia um sonho ouvi-la dizer tais palavras. Ele era alguém especial para ela, mais importante que sua melhor amiga. Sentiu uma alegria doentia, poderia morrer naquele instante. Kyoko estava ficando assustada, ele estava em transe. Do nada a roda gigante para, eles estavam no topo. As luzes do parque e de todos os brinquedos se iluminaram e refletiram contra as águas do lago artificial, como se fossem um espelho. A vista era extraordinária. Kyoko deu um pulo animada para se encostar de pé no vidro e ver melhor a vista geral. Com toda sua empolgação, acabou tropeçando e caindo de costas para Ren, sentada em seu colo, seu tronco amortecendo o impacto. Ela sentiu o calor de seu corpo e ficou um pouco zonza, virou a cabeça esperando a bronca mas seu rosto estava sereno e afetivo. Ela ficou acanhada por alguns segundos, não queria sair dali.


–Eu posso ficar aqui? – ela pede receosa


–Por favor, fique – ele sorriu de costume


Ela se esqueceu de respirar, desviou a cabeça e se voltou para a vista. Ren os arrastou para mais perto da parede do vidro para que ela ampliasse seu campo visual. Eles estavam tão perto que ela poda sentir pela blusa os batimentos acelerados de Ren, mais rápidos que os dela mesma. Ele de repente a envolveu pelos braços e entrelaça seus dedos aos dela enquanto se curvava levemente e apoiava o queixo em seu ombro. Seus rostos estavam a centímetros de distância.


–Posso ficar assim? – o sopro de sua voz roçou em seu ouvido, a fazendo arrepiar


–Sim – ela disse entorpecida


Eles ficaram abraçados observando a vista, aquele momento era perfeito, insubstituível, o tempo parecia ter parado, estavam em um mundo só deles. Ren sabia que aquilo devia ser obra do presidente e que devia estar sendo monitorado desde o início, porém era irrelevante, ele só queria estar com ela. O clima parecia inabalável se não fosse pelo celular de kyoko tocando. Ren a soltou a contra-gosto e ela meio aborrecida pegou o aparelho, era um número desconhecido.


–Mochimochi?


–Kyoko eu preciso falar com você! – ela Shotaro


–Espero que seja algo realmente importante – "Eu vou acabar com ele! Por que ele me liga justo agora que estou com Ren, justo em um momento tão... Arg!"


–É sério o que eu lhe falei. Kyoko, esse cara quer tirar proveito de você, me escute, por favor. Ele está usando o filme para lhe seduzir e você estúpida cai fácil em qualquer conversa furada. Tsuruga é um traiçoeiro.


–Não me venha com essa, ele não é como você! Não ouse xingá-lo na minha frente.


Ren se assustou com a fúria e a aura maligna circulando a garota. Ele já ia perguntando quem era quando obteve sua resposta.


–Shotaro no baka! Fale o que quiser de mim mas não envolva Ren no meio, ele é um homem muito melhor do que você sequer sonha ser um dia e- ela sente seu celular sendo puxado


–Estamos ocupados, fale logo o que tem a dizer sobre mim Fuwa.


–Você devia ter vergonha de si mesmo. Kyoko é uma alienada e ingênua, o que você viu nela? Não tente suprimir sua insignificância tomando os pertences dos outros, você sabe que ela nunca sentirá por você o que ela no fundo sente por mim, aceite isso.


–Sentia Fuwa, você não sabe de mais nada, ela nunca foi um pertence seu, você quem não soube apreciá-la como ela merecia. Por que persiste em ser um estorvo? Por que não volta a me incomodar quando for um artista de verdade?


–Eu sou muito melhor que você, Tsuruga. Eu confesso que não lhe dei o tratamento adequado mas ela precisava crescer e eu a ajudei, por minha causa ela mudou e se tornou o que é, por minha causa ela entrou na sua empresa, você só esteve por perto para assistir o quanto eu influenciei a vida dela, admita, você nunca irá me superar nesse quesito.


–Não há o que superar. A ajudou? Você acabou com ela! Por sua causa ela sofreu infernos e quando ela mais precisava você não estava lá, você nunca esteve, desde criança, eu a salvei desses tormentos, você quem nunca soube o que se passava com ela.


–Ren?


–E você ainda tem a audácia de me dizer que foi o melhor para a vida dela? Você é insano? Você é lastimável. Não sabe quem ela é, o quanto ela é surpreendente em cada mínimo detalhe.


–Ren...


–Se tem alguém aqui que devia sentir vergonha é você, a pergunta é o que você não viu. Não venha me criticar pelos seus erros, você não vale nada, nem como profissional e muito menos como pessoa.


–Ren! Se acalme pelo amor de Deus, estou tentando lhe dizer a horas que não há ninguém na linha, você quebrou o celular!- ela disse assustada


–Ah! – ele se resumiu e abriu sua mão observando o resto do celular despedaçado espatifando pedaços pelo chão – Eu me exaltei um pouco.


–E-eu p-percebi! – " nunca o vi agir tão irritado com Sho, ele estava completamente aborrecido. E o que ele disse para me defender, ainda não posso acreditar"


–Eu me irritei, você não ouviu o que ele falou sobre você.


–Eu não ligo mais para o que ele diz, Ren. Eu quero seguir a minha vida, ele não significa mais nada para mim.


–Mesmo? Vocês parecem ser tão conhecidos um do outro. Eu me sinto um intruso quando me intrometo no meio do passado entre vocês dois.


–Mas é isso que ele é, meu passado. Não posso mudar esse fato, mas graças a você eu me sinto melhor, ele não consegue mais me atingir porque eu sei o que quero para mim. Você me ajudou a superá-lo, me deu um motivo maior para não me abalar – ela o abraçou – Ele não é nada mais, com todos os meus amigos que conheci eu consegui esquecê-lo, mas sem você Ren eu não sei o que faria – ela o apertou mais forte e começou a chorar de leve


–Daijoubu Kyoko, eu estou aqui... Apenas deixe de pensar nisso, tudo ficará bem, eu prometo.


Ele acariciou seu rosto e secou suas lágrimas, nunca mais deixaria que algo acontecesse a ela, iria garantir isso. Ela sacudiu a cabeça e tentou se restabelecer. Desde quando a cabine estava no térreo? Eles se levantaram. Ren bagunçou os cabelos dela e deu um sorriso fraco. Eles saíram e encontraram o grupo os aguardando.


–Kyoko, o que houve? – perguntou Hinata


–Tsuruga-san, o que você fez com ela? – kanae entrara em seu posto de batalha - "se ele a machucou irá se ver comigo!"


–Não, Mo. Shotaro me ligou e começou a dizer umas coisas para mim mas Ren estava comigo e me ajudou.


–Shotaro Fuwa? Ah, esse cara é meio mala, eu conheço ele – disse Tsuna


–Você não sabe o que ele já fez para ela – comentou Yukina


–Tsc, esse cara sempre importuna a nee-san.


–E você acabou com ele com classe como sempre não foi Ren? – pergunta Yukihito


–Talvez. Só sei que estou devendo um celular a kyoko – ele mostrou um dos pedaços que sobrara em seu bolso – "De que adianta disfarçar? Todos eles já sabem e estão até rindo de mim"


–Até você tem seu lado bruto ein Ren-san?


–Shota-san eu não estou com paciência.


–Kyoko-chan me defenda.


–Não me ponham no meio.


O presidente e o diretor conversavam entre eles, o plano era prendê-los lá por mais tempo, porém vendo os dois exaltados no celular resolveram descê-los. De qualquer forma a tarde havia sido um sucesso, eles tinham acompanhado tudo em primeira mão, com as câmeras dos brinquedos, logo eles seriam um casal de verdade. Yukihito nem aproveitou a espionagem, ele e Hinata acabaram em um encontro de verdade, mal sabiam eles que estavam sendo observados pelas câmeras de Lory, assim como todos os outros casais, Lory até chorou quando viu sua neta dar um selinho no menino, ele preferiu desligar a câmera das crianças e assistir a atração principal. O presidente foi entregando um envelope para cada casal com suas fotos nos brinquedos. Kyoko abriu o envelope e viu o conteúdo dentro, ela saira com uma cara bizarra em todas as fotos dos brinquedos de velocidade. Ren as puxou de sua mão antes que percebesse e riu desenfreado quando as viu.


–Olha sua cara!


–Ah! – ela grita desesperada – Me devolva, Ren! Não veja isso, por favor! Eu quero morrer de vergonha.


–Eu vou guardá-las para mim, isso é impagável!


–Ren! – ela tentou pegá-las de volta entretanto ele apenas estendeu o braço no alto e arqueou uma das sobrancelhas esperando que ela tentasse novamente – Você é do mal! – ela fez bico


–Eu lhe entrego, com uma condição.


–Qual?


–Saia comigo amanhã, vamos escolher um novo celular para você.



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Autor(a): aelita

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