Fanfics Brasil - Prólogo Minha estrela de amor - Vondy

Fanfic: Minha estrela de amor - Vondy | Tema: Vondy; RBD;


Capítulo: Prólogo

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↣Dulce Maria↢


— Você está linda, minha filha.


Infelizmente, eu estava. Meu reflexo no espelho me mostrava o que eu sonhava há anos. Meus cabelos ruivos cereja estavam presos em um penteado   perfeito,  feito um coque com alguns fios caindo sobre o meu rosto. Uma tiara em forma de coroa prateada com brilhantes se destacava por causa do vermelho. A maquiagem deixava o meu rosto leve e limpo, escondendo qualquer imperfeição. E, o vestido longo,  branco e rodado  estilo princesa,  se encaixou perfeitamente o meu corpo. Tudo estava pronto.


Mamãe me olhava com brilho nos olhos, sentindo orgulho da sua filhinha. Embora,  minhas irmãs já fizeram isto antes,  sempre era emocionando para ela. Não importa quantas vezes tenha que passar por isto. Mamãe sempre se sentirá assim. 


Senti um nó apertado na garganta,  querendo sair pra fora e borrar todo trabalho que minha amiga fez. Zoraida era uma amiga incrível, sempre estava comigo quando eu precisava. E eu sei que ela me mataria se eu acabasse com a sua obra de arte. 


— Obrigada,  mãe. — Agradeci,  sem ter certeza do que eu realmente dizia. Não era como se arrumar para uma festa de amigos e ser elogiada pela roupa que escolheu vestir. Aqui era diferente. Minha obrigação era estar bonita,  agradável aos olhos de quem ver e transmitir boas emoções. 


— Lembro de quando você era apenas uma menininha... 


— Mãe,  por favor,  não começa.  — Pedi, interrompendo seu discurso cheio de nostalgia. Essas lembranças não me fariam melhorar em nada. 


— Tudo bem,  amor. Desculpa. Só...— Mamãe aproximou-se de mim, tentando inutilmente não chorar. Ela fungou, limpando o canto dos olhos com um lenço. — Estou emocionada por te ver assim... 


— Eu sei,  mãe. Mas chorar agora só vai estragar sua maquiagem. E você sabe como a Zora é, né?! Não queremos ser mortas, não é?  — Ela assentiu, soltando um riso. Dei um abraço nele e beijei sua testa. Abrindo um enorme sorriso, mostrando o quanto eu estava feliz. Mas, lá no fundo, a felicidade já tinha me deixado.


Olhei fixamente para o anel que brilhava no meu dedo,  ele foi muito caro, mas não era um problema.  Eu já estava acostumada com os luxos da minha família. Minha mãe andava cheia de jóias caríssimas e minhas irmãs também. Menos eu. Andar por aí exibindo o poder que tenho nas mãos, era desconfortável,  de alguma forma. 


— Algum problema, Dul? — Muitos. Meu coração estava cheio de coisas confusas, uma angústia dominava o meu peito, e eu não sabia o que fazer. 


— Não,  está tudo bem, — menti. — mãe. Só estou nervosa.


— Não se preocupe,  filha. Tudo sairá bem.  —Mamãe pegou minha mãe e beijou. Logo tirou um colar do seu pescoço e colocou dentro do meu sutiã. — Que à Senhora de Guadalupe proteja você nesta sua nova fase de vida. 


— Oh,  mãe. Obrigada. — Abracei ela,  com força.  Me sentindo uma criança que estava assustada ao ver um monstro saindo do armário. Queria levá-la comigo para sempre,  tê-la todas as horas dos meus dias e noites. Mas não poderia. Agora eu me tornaria uma esposa e não poderia depender mais da mãe. — Eu te amo,  mãezinha. 


— Eu também te amo, bebê. 


↢ ❦ ↣


↢ Christopher ↣


Um copo de whisky na mão, era tudo o que eu precisava no momento,  enquanto observava atentamente o meu melhor amigo vestir o terno.  Meu cérebro não conseguia anexar direito todas as informações que estávamos recebendo. Não dava para entender. Não mesmo.  Como um homem de vinte e três anos pode se casar? Porra.  Ele é jovem,  tem muito o que aproveitar e vai se amarrar tão cedo assim? 


— Me fuzilar assim não vai me fazer desistir da ideia  — comentou ele,  ajeitando o colarinho da camisa. 


Suspirei,  tomei mais um gole de whisky e me senti um velho de sessenta e seis anos. Droga.  O meu avô. Ele é assim. Não quero ser como ele,  mas,  no momento, é o que tenho para beber. Só o álcool me fará suportar a perda do meu amigo. Aquele amigo que sempre dia comigo para curtir à noite sem se preocupar com mais nada além da nossa felicidade. 


— Você é louco,  só digo isso. 


— Ai,  Ucker. Eu a amo,  já te disse.  Acha que eu me casaria sem amá-la?  — Ele riu,  afastou-se do espelho e pegou o copo da minha mão. 


Dei de ombros. Pouco me importava se existia amor entrega eles. Eu só queria que ele desistisse dessa bobagem. Eu o conhecia desde criança,  e eu sabia que ele iria se arrepender. Casamento é uma prisão. 


— Você é o meu padrinho,  quero total apoio. — Alfonso deu um gole na bebiba e me devolveu. — Minha noiva têm umas madrinhas bem gatas,  pega uma delas.  Ou todas. Você que saber,  bro. 


— Só se tiver algo mais forte pra beber... 


— Você não presta. — Ele riu. Estendeu a mão e me puxou para sair da poltrona. — Só não pega o número dela e nem prometa ligar no dia seguinte. Não quero ter que aturar as amiguinhas de corações partidos aparecendo lá em casa... Me livre dessas loucas. 


— Pode deixar,  afinal,  aprendi com o mestre, não é? 


Alfonso abriu um sorriso cheio de orgulho. Dava para imaginar o que ele estava pensando, lembrando de vários momentos que passamos juntos com outras pessoas. Nossa... Éramos uma boa dupla,  tipo,  Scooby-Doo e Salsicha,  só que sexy,  e sem cachorro. 


— Melhora essa cara,  parece que alguém morreu. — Poncho deu alguns tapinhas no meu ombro e sorriu. 


— Quase.  Estou me segurando para não te matar,  cara. Sério mesmo. Sua sorte é que meus pais estão aqui e eu não quero ser castigado.  — Brinquei, virei todo o líquido que estava no copo e deixei o vidro em cima da mesinha mais próxima. 


Alfonso ficou em silêncio por cinco minutos,  talvez estivesse refletindo sobre a burrada que estava fazendo. Seria bom se desistisse e voltasse a ser o que era.


— Christopher, não importa o que aconteça,  só me prometa que ficará sempre comigo.  — Poncho me olhou fixamente, tentei ler o seu olhar,  mas foi difícil decifrar o que ele sentia. 


— Eu prometo, cara. Você é o meu melhor amigo,  não se esqueça. 


Ele assentiu. Nos abraçamos forte, mantendo o corpo um do outro por um longo tempo. Queria poder ter coragem para dizer tudo o que eu sentia e pensava sobre isto. Queria que ele soubesse o quanto o quero bem, mas não posso aceitar uma coisa dessas,  é difícil. Bateram na porta do quarto,  avisando que já estava na hora de irmos. Desejei boa sorte pra ele, e saímos. 


↢ ❦ ↣


NotaMinha primeira fanfic Vondy.  Espero que gostem. Peço desculpas se qualquer erro encontrar. Não sou acostumada com este site, geralmente, uso wattpad e spiritsocial.  Enfim,  aceito qualquer crítica que tenha o intuito de me ajudar na melhoria. Muito obrigada pela atenção. Espero que continue comigo. Ah,  me siga no tt:  @TalitaSavin0n


Beijos,  até o próximo capítulo. 



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Autor(a): YoSoy_Vondy

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 4



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  • Vondyenmicorazon Postado em 11/12/2018 - 21:30:10

    Já amei ctn:);)

    • YoSoy_Vondy Postado em 13/12/2018 - 00:34:27

      Obrigada! Vou continuar sz

  • Tinker Bell🖤 Postado em 11/12/2018 - 17:40:34

    Já amei a história, posta mais

    • YoSoy_Vondy Postado em 13/12/2018 - 00:34:03

      Obrigada *-* Vou postar mais 💕


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