Fanfic: Protegendo "Liberdade" *AyA*Ponny* | Tema: Ponny, AyA

Epílogo

Cinco anos depois...

Alfonso

— Porque você ainda não está habituado a isso?

Eu tiro meus olhos dos dois agentes para olhar para Vincent.

Às vezes ainda parece estranho chamá-lo assim, depois de tê-lo chamado de “Senhor Presidente” por tanto tempo.

— Eles olham para ela... — eu rosno.

Uma coisa que com certeza não sinto falta da Casa Branca é que as pessoas observam você toda a porra do tempo, mas sempre que Vincent está por perto, os agentes dele também estão. A maior parte do tempo.

Hoje ele só estava pegando Alana e não tinha feito planos que deixariam seus agentes afastados, então agora eu estava me certificando de que eles não estavam checando minha mulher.

Não, meu ciúme não diminuiu ao longo dos anos.

— Esse é o trabalho deles... Vigiar. — eu ouço o riso em sua voz, mas ignoro isso.

Olho de volta para o campo onde minha esposa e minha garotinha estão colhendo flores.

Nossa casa está sempre cheia de flores que elas escolhem.

— Eu coloquei você como seu segurança naquele dia por uma razão.

Eu olho para Vincent e não tenho certeza do que ele está falando.

— Eu sempre planejei, embora não tão cedo. Mas naquele dia, algo surgiu e, bem, eu percebi que poderíamos continuar com o show...

Demoro um minuto e depois a percepção disso me atinge.

— Anahí mostra tudo em seu rosto. Naquele primeiro dia em que ela te viu, eu sabia que ela estava acabada. Percebi que eu não era mais o homem principal em sua vida. — solta um longo suspiro, então ele sorri. — Eu sempre quis fazê-la feliz, então eu cavei, certifiquei-me de que passássemos mais tempo um com o outro, e não demorou muito para convencer-me sobre você e ela.

Eu dou uma pequena risada.

— Quem melhor para dar-lhe esse sonho americano do que um verdadeiro herói, um que eu sabia que iria mantê-la e a qualquer neto que ela me desse, seguros? — ele se inclina para frente em sua cadeira.

Eu tive muitos momentos de orgulho na minha vida depois das missões, mas agora, este era o melhor que eu alguma vez tive.

— Eu sabia que você era um filho da puta malvado no primeiro dia em que te encontrei, mas quando seus olhos pousaram sobre ela, eles ficaram macios.

Minha garganta parece apertada.

— Obrigado. — eu digo a ele.

Depois de ter minha própria filhinha, posso ver como seria difícil dar essa confiança a outro homem.

Ele deu isso para mim. Ele me deu ela.

Não que Anahí pudesse ser realmente dada a mim. Nós todos sabemos que a mulher é dona de cada parte de mim. Eu a seguiria em qualquer lugar.

— Alana! Vamos! Vovó está fazendo biscoitos! — Vincent grita para ela.

Alana grita com prazer.

Eu vejo quando Anahí se inclina e a beija antes de Alana sair correndo até nós.

Ela se joga em seu avô, que a pega, seu cabelo castanho e ondulado como o de sua mãe pulando em volta dela.

— Com gotas de chocolate? — ela pergunta a ele.

— Claro. — ele diz a ela, fazendo-a gritar novamente como se nunca tivesse chocolate ou algo assim.

Eu me inclino e dou um beijo em minha garota.

— Tire seus homens da minha casa. — digo a Vincent, que apenas sorri quando se vira para sair.

Eu dou a seus agentes um olhar mortal enquanto eles o seguem.

— Idiotas... — eu murmuro, em seguida, viro para a minha esposa.

Minha respiração pega quando eu a vejo, seu vestido e cabelo soprando ao vento, o sol se pondo atrás dela.

Deus, ela parece perfeita.

Ela se vira um pouco, mostrando sua barriga muito grávida.

Depois que nós tivemos Alana, queríamos esperar um pouco para aproveitar nosso primeiro antes de termos mais um.

Agora nosso filho está pronto para vir a qualquer momento.

— Você está assustando esses agentes? — ela me lança um sorriso.

Eu a ignoro, caminhando até ela e beijando-a. Longo e profundo.

Toda vez que minha boca toma a dela, meu corpo relaxa.

Quando eu me afasto ela está respirando pesadamente, suas bochechas rosadas.

— Nós temos a noite toda... Você pode gritar tão alto quanto quiser. — digo a ela.

— Você é o barulhento. — ela se afasta.

Eu quero puxá-la para deitar no chão e tê-la aqui para lhe mostrar quem é a barulhenta, mas ela já teve sol o suficiente por hoje.

— Venha. Eu te fiz o jantar para variar.

— Realmente? — ela me lança um sorriso. — Porque eu já fiz o seu.

Ela ri enquanto eu a pego em meus braços carregando-a para dentro.

Eu a sento no balcão da cozinha. Puxo o vestido de verão por cima da cabeça e atiro para longe.

— Se incline para trás, docinho. Estou morrendo de fome.

Ela lambe os lábios e se inclina para trás.

Eu caio de joelhos, deslizando sua calcinha pelas pernas. Agarro suas coxas em um aperto possessivo enquanto dou uma longa lambida nela.

Ela geme meu nome, me fazendo sorrir contra sua boceta.

— Alfonso, por favor... — ela geme, querendo mais.

E dou-lhe mais, lambendo e chupando, dando a minha esposa todo o prazer que seu pequeno corpo pode suportar.

Quem sabia que o sonho americano poderia ser tão bom?

FIM