Fanfic: ( Concluída) Um conto de Natal | Vondy | Tema: Vondy, rbd, natal

“  Eu estou tentando prender minha respiração 
Vou mantê-la assim,  pois não quero deixar esse momento acabar
Você despertou um sonho em mim
Ele pulsa dentro de mim, você consegue ouvi-lo ecoando?
Segure minha mão.
Você poderia compartilhar esse momento comigo?  ” — Loren Allred.

Eu olhava a pequena cestinha embaixo de mim, com todo cuidado, dentro da cestinha havia uma linda bebê embaladinha, eu senti meu coração se encher de amor.

“ Oh, meu Deus! Isso é um bebê ”

—  Sim é um bebê — Eu respondi calmamente. — Se afasta eu vou pegar ela, não podemos deixa-lá aqui — Respondi o olhando ele apenas assentiu me olhando.

Com muito cuidado eu peguei a pequena em meus braços, ela era a coisa mais linda e perfeita que eu já tinha visto, ela me olhou com seus olhinhos curiosos, eu sorri, Christopher pegou um papel de dentro do cesto.

— O que é isso?  Lê! — Falei o olhando.

Ele começou a abrir o papel e começou a ler em voz alta.

— Olá, vocês nunca poderão saber quem eu sou, essa bebê chegou a alguns dias os pais não quiseram e eu achei que seriam ótimos pais, por favor cuidem muito bem dela, boa sorte — Christopher ia lendo, a medida que ele ia lendo,  eu suspirei.

— Isso quer dizer agora você tem uma filha?  — Eu perguntei levemente confusa.

— É... Acho que sim...— Ele disse coçando a nuca.  — Espera! Tem mais uma coisa no papel, eu estou deixando bastante leite dentro da bolsa, por que ela vai precisar — Ele leu a última parte e depois voltou o olhar para mim.

Alguns minutos a pequena começou a se ajeitar em meu colo, e começou a chorar, eu mexia levemente tentando nanar ela.

— O que será que ela quer? — Chris perguntou desesperado.

— Me dá esse leite dentro da cesta, traz a cesta e vamos entrar — Mandei e ele apenas obedeceu. 

Então eu entrei com a bebê em meu colo, Chris veio logo atrás comigo, como iríamos fazer aquilo? Como iríamos cuidar de uma bebê?

— Eu não sei nem cuidar de mim mesmo — Chris afirmou, em pânico e eu abafei um riso.

— Eu também sou meio novata nesse negócio de "mãe" mais precisamos aprender a cuidar dela, até os pais dela aparecerem — Falei séria o encarando.

— Você está certa, Dul — Ele respondeu me olhando e suspirou.

— Vou esquentar o leite dela e você a segura para mim — Eu falei o olhando e dessa vez ele arregalou os olhos,  assustado.

— Mas e se eu a derrubar? — Christopher perguntou me olhando assustado.

— Você não vai a deixar cair, mais eu preciso que me ajude, pegando ela — Eu pedi o olhando.

— Certo, mais por favor me ensine a segurar ela — Ele implorou e eu quase ri.

— Tudo bem, vem aqui — Eu o chamei e ele veio. — Estende os braços igual a mim — Ele estende, e então com cuidado eu entrego a pequena em suas mãos. — Cuida dela, vou esquentar o leite.

Então ele segurou a pequena em suas mãos, estava tão assustado coitado,eu apenas sorri, peguei a cesta e a levei para a cozinha, peguei a vasilha de leite, e despejei um pouco em uma panela, guardei o resto na geladeira, comecei a esquentar o leite,quando terminei, eu peguei um pouco na colher e experimentei, não estava tão quente, achei uma mamadeira rosa, coloquei um pouco dentro da mamadeira e a fechei, voltei para a sala, Chris estava em pé com a bebê desajeitadamente em seu colo, coloquei a mamadeira em cima da mesa.

— Pronto, agora pode me dar ela — Eu pedi, peguei a pequena dos seus braços.

— Parabéns você cuidou bem dela — Eu falei e ele me olhou sorrindo.

— Foi mesmo?  — Ele perguntou sorrindo.

— Sim, no futuro será um ótimo pai — Respondi sorrindo e o olhando.

— E você será uma ótima mãe — Ele respondeu e eu senti minhas bochechas corarem.

— Obrigada — Agradeci corada.

Ajeitei a pequena em meu colo, com cuidado eu coloquei o bico da mamadeira e ela começou a sugar com força tomando todo o leite, como eu havia visto que tem que colocar para arrotar, eu entreguei a mamadeira a Chris, ajeitei a pequena em meu colo, em que pézinha e dei leves tapinhas em suas costas, alguns minutinhos depois ela arrotou, eu voltei a deita-lá em meu colo,  olhei o anjinho em meu colo,  ela era tão linda,  como alguém tem coragem de abandonar um anjinho desses?

(...)

Já havia anoitecido, então eu e Christopher tivemos que dá um jeito da bebê dormir, sorte que a cestinha se trasfomava em um pequeno moisés , então eu a ninei e depois de um pouco de tempo a pequena finalmente dormiu, eu me deitei na cama, para me ajudar com a bebê quase precisasse, Chris deixou eu dormir em seu quarto, no seu lado da cama, ele dormiria ao meu lado e eu aceitei, achando muito fofo da parte dele, porém de madrugada a pequena começou a chorar, eu estava dormindo, mais abri lentamente meus olhos, e me levantei, andei até a cestinha e peguei ela em meu colo, comecei a nanar a pequena em meus braços.

— Shiu meu amor, eu estou aqui — Falei baixipeito. balançando ela levemente em meu colo.

Então eu comecei a cantar baixinho,  uma música que minha mãe cantava para mim quando eu era pequena, aos poucos a pequena foi se acalmando, aos poucos seus olhinhos foram se fechando e ela adormeceu em meus braços, coloquei ela de volta na cestinha, Chris se aproximou de mim e me olhou sonolento.

— Ela dormiu? — Ele perguntou com a voz rouca de sono.

— Sim, após uns minutinhos ela dormiu — Respondi,ainda morta de sono.

Eu sábia que aquela era só a nossa primeira noite, de muitas que iriamos passar acordados.

(...)

Hoje faz um mês que encontramos a pequena bebê na porta do apartamento, nossos dias tem sidos agitados desde então, mais eu estava amando a nova rotina, a pequena estava com quatro meses, nós levamos em uma pediatra, ela fez vários exames e afirmou que a bebê tinha uma saúde de ferro, um mês e ninguém veio a procurar dela, eu estava tentando não me apegar por que sábia que não era minha, porém se tornou impossível, Christopher me disse que iria adota-lá, e eu amei a ideia, então eu dei um nome a bebê, eu dei um nome a minha bebê, ela era a minha pequena Angel, minha fillha.

Se me falasse que eu iria virar mãe de uma bebê fofa e linda, eu nunca acreditaria, eu estava agora terminando de trocar a fralda de Angel, que hoje estava mais agitada que todos os dias, ela batia palminhas e dizia palavras incompromissíveis e eu só me apaixonava mais.

— O que foi meu amor? — Falei fazendo uma vozinha fofa, dei vários beijinhos em sua barriguinha, ela dava umas risadas gostosas.

Segurei seus pészinhos com cuidado, e fingi que iria morder.

— Mamãe vai morder o pé dessa princesa linda — Falei segurando seus pészinhos, Angel me olhava e batia palminhas. — Mamãe vai morder — Falei brincando com ela.

Peguei Angel em meu colo, me sentei no sofá e liguei a tv, como sempre seus olhinhos atentos estavam na tv, eu a coloquei sentadinha em meu colo.

— Sim é a tv, minha princesa gosta de assistir né? — Perguntei dando beijinhos em suas bochechinhas.

Seu cheirinho era a coisa que eu amava demais, ouvi suas risadinhas gostosas, Angel havia se tornado o centro do meu mundo, minha bebê, minha filha, meu milagre de natal.

Por falar em natal, faltava apenas um dia para a véspera de natal, eu e Chris estamos sempre nos empenhando para cuidar dessa pequena, assim como, Chris também se encontra apaixonado pela nosso princesa.

Assim que ele chegou, Angel se ajeitou em meu colo, ele veio até mim.

— Olha meu amor,  papai chegou — Eu falei olhando para Chris sorrindo, a pequena em meu colo se agitou, batendo palminhas e dando risadinha, ela já amava Chris também.

Entrei ela em seu colo, ele a pegou e beijou suas mãoszinhas, ele estava estranho, estava distante.

Algo não estava certo e eu sábia disso.

— Está havendo algo? — Eu perguntei indo ate ele.

Eu soube que nada estava certo,  quando seu olhos me encararam com frieza e hostilidade.

— Então você é repórter?  — Ele de repente perguntou me encarando.

Sua pergunta fez minha espinha gelar,  eu o encarei sentindo todo sangue ser drenado do meu rosto, o emprego de repórter eu já tinha deixado para trás.

— Chris eu.. — Eu tentei me explicar mais ele me cortou friamente.

— Você é uma deles, uma dissimulada,  mentirosa — Ele cuspinho as palavras com força em minha face, eu senti meu peito se apertar.

— Não, eu vim aqui para fazer uma entrevista com você mais desistir, por que você não era nada daquilo que diziam — Eu falei, quase a beira das lágrimas.

— Você é uma mentirosa, tão podre igual a ele — Ele cuspiu friamente e suas palavras me acertaram fundo.

— Eu juro que não sou assim, eu nunca quis te difamar, eu só vim a trabalho, mais depois de te conhecer eu não me importei mais com o trabalho de repórter — Eu comecei a explicar , ouvindo minha voz embargar.

Ele saiu andando com Angel em seu colo,  levou ela para o quartinho dela e a colocou no berço, a pequena havia adormecido em seu colo,  saímos do quarto, ele parou em minha frente, seus olhos estavam frios e hostis, sem qualquer sentimento.

— Eu não acredito em você — Ele falou entre dentes. — Eu te deixei morar em minha casa, te contei minha vida, minha história, e no final das contas é tudo para uma matéria exclusiva e podre de mídia? — Ele continuo, suas palavras me partiram no meio, eu senti as lágrimas estavam próximas.

— Chris por favor acredita em mim, eu não me importo com esse trabalho mais,  se quiser eu ligo para a agência e peço minha demissão — Eu imploro quase chorando.

— Não precisa, eu tenho algo melhor para você — Ele respondeu abrindo um sorriso frio e então sumiu, quando retornou, estava com algo nas mãos — Foi tudo por dinheiro não é?  Então tome esse maldito dinheiro para você — Ele me entregou um envelope cheio de dinheiro nas mãos.

— Eu não quero seu dinheiro — Cuspi de volta, sentindo meu coração se partindo no peito.

— Saia da minha casa!  — Ele disparou com ódio em sua voz e foi ai que eu senti o meu chão se abrir.

— Não,  e a Angel? Como faremos com ela?  — Eu perguntei tentando me aproximar dele.

— A Angel vai ficar bem, ela não precisa de você — Ele disse friamente.  — Além disso, ela foi achada na frente da porta do MEU apartamento, ela é minha filha, não sua — suas palavras eram afiadas igual facas,  que estavam me matando.

— Não,  Chris!  Por favor não a tire de mim — Eu implorei, dessa vez eu não evitei mais que as lágrimas viessem,  elas desciam sem parar.

— Saia da minha casa e esqueça a minha família, você já tem sua matéria não precisa mais fingir se preocupar comigo e nem com a minha filha, não precisamos de você. — Ele disse sua voz tão fria quanto o Alasca.

“ Mais eu preciso de vocês dois” Eu gritei em minha mente, sentindo uma imensa vontade de dizer, mais eu sábia que ele tinha razão, a casa era dele, a bebê ele havia adotado, eu não era nada, eu então fui no quarto e juntei minhas roupas, fui no quarto de Angel, a pequena dormia tranquila.

— A mamãe vai sentir muito a sua falta — falei segurando as lágrimas e bem baixinho, então eu dei um beijinho em sua cabecinha. — mamãe sabe que o papai vai cuidar bem de você, adeus meu anjinho

Então eu sai do quarto, sentindo-me devastada, eu olhei para ele enquanto saia do seu apartamento, abri o elevador e entrei, antes de ir nossos olhares se encontraram,  eu desejei que ele tivesse voltado atrás e que viesse atrás de mim, mais ele não veio, eu sai do prédio me sentindo completamente destruída, foi ai que eu percebi que eu estava apaixonada por Christopher Uckermann e que amava a pequena Angel como se fosse minha filha e agora eu havia perdido os dois, chamei um táxi e ele veio, ele guardou minha mala, eu entrei no carro e ele saiu.

— Para onde deseja ir?

— Para o aeroporto por favor — Eu falei com um fio de voz.

“ Adeus, meu amor”

Contínuaa...