Fanfic: Além do Tempo | Tema: Boku no Hero Academia (My Hero Academia)
Shōtoo - (15 de julho)
Era uma tarde úmida de inverno, o clima estava nublado, estava agradável pode assim se dizer. Todoroki Shōto estava na biblioteca real, lendo um de seus livros preferidos, enquanto Bakugo olhava para os moveis antigos, que tanto decoravam o local com uma expressão de e tédio, a cada cinco minutos o mesmo bufava, e revirava os olhos, como se quisesse chamar atenção do bicolor que estava concentrado em seu livro, porem sem sucesso, pois Shōto parecia não da a mínima para o loiro. Quando Shōto acabou sua leitura e fechou o livro, Bakugo se levantou e fez pequenas explosões em sua mão e gritou
— ATÉ QUE ENFIM!!!!!
— Não berre, estamos em uma biblioteca — Disse cordialmente, enquanto colocava o livro que acabaras de ler em cima da mesa, com delicadeza e classe.
— AH CALE A BOCA — Mesmo com seus 7 anos Bakugo, não parecia e nem agia como um nobre, diferente de Shōto que com a mesma idade de Bakugo,7 anos, agia como um perfeito príncipe.
Shōto deu uma leve suspirada, e olhou sugestivamente para a janela do local, e disse casualmente — O que você acha de irmos à cidade? — Bakugo deu um grande sorriso de animação, porém antes que o mesmo pudesse responder com seu jeito explosivo de sempre, foi interrompido por Shōto, aquilo irritou o loiro que cerrou os dentes— Se você não gritar nós iremos passear, caso o contrário não! - Disse Shōto com um tom definitivo.
— Tsc — Desviou o olhar por alguns instantes para a janela daquele recinto, olhou de novo para o mesmo — Vamos logo.
Shōto acenou com a cabeça, se levantou da confortável poltrona, e se aproximou calmamente da estante de parede, colocou o livro no lugar calmamente, aquilo arrancou suspiros do loiro que já estava impaciente, logo depois ambos saíram do recinto.
Os passos de ambos no enorme corredor do castelo, eram calmos, a cada passo sempre surgia, uma empregada, e sempre os cumprimentando. Shōto por incrível que pareça era um menino doce, apesar de gostar de se manter quieto, sempre respondia as empregadas com atenção e gentileza, ao contrário de Bakugo que nem dava a mínima, típico do loiro, isso as vezes até irritava Shōto, porém o mesmo nunca comentou com o loiro sobre isso. Ambos foram interrompidos pelo braço direto do Rei, All Might
— Olá crianças — Cumprimentou os dois pequenos nobres, com sua marca registrada, seu enorme sorriso
Bakugo como sempre não respondeu, apenas desviou o olhar de All Might, com um certo tom de indiferença, já Shōto o cumprimentou somente com seu nome de cavaleiro, All Might informara que Endeavor estava solicitando a presença do jovem príncipe.
O dia que ate então estava sendo agradável para o pequeno Shōto, conseguiu ser estragado por somente saber que seu pai o rei, estava lhe chamando, ambos pai e filho, não tinham um bom relacionando, já que o jovem Shōto odiava a política de seu pai.
O príncipe deu uma leve suspirada, teria que infelizmente comparecer, mesmo não sendo de seu agrado, não queria que seu pai culpasse seu braço direito, por causa de sua pequena infantilidade.
Shōto agradeceu All Might por dar o recado, e seguiu rumo a sala do trono, sendo seguido como sempre por Bakugo, que dava pequenos passos firmes no chão.
Ao chegar na sala do trono, Shōto viu seu pai, com suas chamas em si, mostrando o seu enorme orgulho do poder das chamas que ele tinha. Shōto lhe encarou com desdém, o mesmo “empinou” o nariz, querendo assim mostrar sua superioridade.
— Mandou me chamar — A indiferença em sua voz era nítida
Endeavor podia não suportar duas coisas, pessoas sem individualidades, e que as coisas não dessem certo ao seu favor, mas uma coisa ele realmente odiava, pessoas que não sabiam se qualificar em seu verdadeiro “lugar”.
Endeavor se levantou do trono, e em passos curtos se aproximou de Shōto, seu olhar era de soberania, não admitia que ninguém falasse daquele jeito com ele. O mesmo parou na frente de Shōto, e o encarou com superioridade, porém mesmo assim Shōto não abaixou a cabeça, ou muito menos recuou, aquilo deixou o rei em fúria, então o ruivo chutou a barriga de Shōto e o jogou contra parede, o fazendo cuspir sangue. Bakugo olhava aquilo sem fazer nada, apenas desviou o olhar, além do mais o pequeno garoto não podia evitar, porém o loiro odiava o rei Endeavor, ele sabia o quanto Shōto sofria por ser o próximo na sucessão ao trono.
Shōto ficou um tempo parado, segurando sua barriga, a mesma doía tanto, que no impacto lhe faltou folego, para o bicolor era como se o mesmo estivesse sofrendo de um ataque de asma.
Endeavor se aproximou de Shōto, e o levantou pela gola de sua camisa, que já estava toda amarrotada.
— A próxima vez que falar desse jeito comigo, não será um simples chute que receberá, será uma bela de uma punição! — O mesmo tinha seu sorriso cheio de más intenções, seu olhar estava perigoso e Shōto simplesmente abaixou sua cabeça — Ótimo — O mesmo o soltou rudemente, fazendo assim o bicolor cair no chão de joelhos —Curvasse— disse o rei de frente para o bicolor. O mesmo tremia, Shōto colocou suas duas mãos no chão, e se curvou para o rei—Tsc— disse o rei antes de virar as costas para o mesmo.
Endeavor voltou para seu trono e se sentou. Bakugo continuava no mesmo lugar sem se mexer, estava tentando se manter calmo para não piorar a situação.
Shōto, se levantou e caminhou de passos leves até Bakugo, ficou na frente do mesmo, levantou sua cabeça e manteve seu olhar inexpressivo em direção de Endeavor, curvou-se um pouco, sendo acompanhado de Bakugo e dirigiu as palavras cordialmente
— Vossa Majestade mandou-me chamar — E ambos se manterem naquela posição até que fosse permitido levantarem sua cabeça
— Quando assumir o reino precisará de uma rainha — O mesmo se levantou do trono e se aproximou da enorme janela — Por isso que decidi que casará com a filha do Rei Yaoyorozu, Rei do Sul.
Choque, era assim que se encontrava o pequeno Shōto, o mesmo tinha apenas 7 anos, e seu pai já planejava seu casamento, o mesmo não aceitará aquilo, iria levantar sua cabeça e enfrenta-lo, mas Bakugo o puxou e lhe acenou com a cabeça que não. Rangendo os dentes, o mesmo voltou em sua posição, e disse secamente
— Como Vossa Alteza desejar.
Endeavor o olhou profundamente e sorriu cínico
— Saia, agora— disse o mesmo olhando para a enorme janela de sua sala.
Shōto levantou sua cabeça e se virou para porta, seus passos antes de entrarem naquela sala, eram graciosos e calmos, agora era rude e fortes. Assim que saíram do recinto, Bakugo o puxou pela gola e lhe empurrou na parede de pedras, Shōto tinha se esquecido da dor em sua barriga, mas agora se lembrou, e percebeu que fora queimado. Bakugo o olhava com raiva e se aproximou do mesmo
— Escute aqui, você tivesse o enfrentado naquele momento, a punição não iria cair somente em si, iria cair em mim também, a próxima vez que ousar enfrentar o idiota do seu pai, eu farei a mesma coisa que ele a recém lhe fez — Sua voz era ameaçadora, e o mesmo apontou para a barriga de Shōto — Eu lhe queimo junto, está me entendendo? —Disse Bakugo apontando para a barriga de Shōto.
O mesmo, desviou seu olhar de Bakugo, sabia que o outro estava certo, fora precipitado, não tinha pensado no que aconteceria — Desculpe-me — E se desvencilhou do mesmo
— Agora vamos para a cidade, mas antes troque de blusa — Shōto acenou com a cabeça e o mesmo foi na direção de seu quarto, enquanto Bakugo ia em direção ao grande salão.
Depois de Shōto colocar uma roupa mais apresentável, foi calmamente ao salão, onde Bakugo o esperava impacientemente.
— Vamos — Disse normalmente para Bakugo, que estava com uma enorme vontade de bater em Shōto que demorou 10 minutos para se trocar.
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A caminhada de ambos na cidade não poderia ser mais agradável, as pessoas os cumprimentavam normalmente, sem medo, eles sabiam que o pequeno príncipe era diferente de seu Rei. Shōto, e por incrível que pareça Katsuki estavam aproveitando aquele ar de humildade e grassa dos moradores da cidade, o clima era agradável, o vento leve que balançava o cabelo de ambos, aquilo os acalmavam, fazia os mesmos esquecer por um estante do rei.
Os dois andarão tanto pela cidade, que nem notaram que estava se aproximando da carroça de flores da gentil Senhora Midoriya. Shōto ao percebe a presença da gentil moça, aproximou-se mais e a cumprimentou
— Boa tarde Senhora Inko — Seu tom de voz era calmo e sútil. Inko, que estava distraída deu um pequeno pulo e se virou para o mesmo, porem logo depois que notou quem era, a mesma deu um pequeno sorriso.
— Boa tarde pequeno Shōto — A senhora olhou para a pessoa atrás de Shōto — Olá Katsuki — Bakugo a olhou rapidamente e a cumprimentou. Shōto, em vez de olhar as flores como sempre fez, antes de compra um pequeno ramo para sua mãe, reparou que Inko estava mais triste naquele dia, forçava um excelente sorriso. Inko reparando um certo olhar sobre si, olhou para Shōto. — O que foi Shōto?
— Porque estás triste Senhora Inko? — Foi uma simples pergunta em várias visões, mas aquela pergunta para Inko, era cheia de sentimentos, a mesma olhou para baixo. Bakugo olhando a situação deu uma cotovelada em Shōto, que percebeu a burrada que fez, o mesmo se reverenciou — Desculpe se a minha pergunta foi ousada, ou imprudente…. Não foi minha intenção— disse Shōto com um pouco de desespero em seu tom de voz.
— Não tem problema pequeno Shōto, não teria como você saber, não é mesmo — Inko deu um micro sorriso.
— Sim, mas mesmo assim, foi um erro — Inko se aproximou de Shōto, levantou sua cabeça e acariciou seus cabelos. Encarou a íris bicolores do pequeno Shōto.
— Shōto, não abaixe sua cabeça para mim, uma humilde camponesa — Shōto iria retrucar a mesma, mas Inko o interrompeu — Bom hoje é o aniversário de uma pessoa, especial para mim, que infelizmente não se encontra mais comigo.
Bakugo junto de Shōto olharam-na confusos. Bakugo então tomou a inciativa e se atreveu a falar
— Quem é essa pessoa?
— Ohh — A mesma olhou surpresa para Bakugo — É o meu filho
— Meus pêsames — Shōto disse cauteloso, Inko olhou para o mesmo com certo olhar diferenciado, Shōto notando isso ficou confuso, até que sua ficha caiu, junto com a de Bakugo — Ele é um …. — O mesmo não completou a frase ao ver Inko concordar
— Sinto muito por você Inko-san — Bakugo se manifestou antes de Shōto que estava em choque.
— Obrigada querido — Inko olhou para o céu, a mesma notou que já estava ficando tarde — Está ficando tarde meninos — Olhou na direção dos mesmos, especificamente para Shōto que estava quieto — Melhor voltarem antes que briguem com vocês
Bakugo concordou com a mesma, pegou Shōto pelo braço que não se mexia o arrastou, mas antes de sair de vista, Shōto se virou para trás e disse — Prometo que quando virar rei, irei tirar essa lei estúpida. — E desapareceram da vista de Inko, que estava emocionada pelas palavras do pequeno Shōto
— Eu sei que vai
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Mais tarde naquela vasta noite, perto da meia noite, em frente ao grande murro, para fora da floresta se encontrava Todoroki Shōto. O mesmo ia começar a escalar o murro para ir na floresta, quando foi interrompido por uma voz
— O que pensa que está fazendo? — Era Bakugo, e o mesmo estava extremamente nervoso
— Como? — Shōto estava confuso e surpreso
— Eu lhe conheço seu grande IDIOTA, O QUE PENSA QUE ESTÁ FAZENDO? — Shōto se aproximou correndo do mesmo e tampou sua boca
— Shiu — Bakugo Muito estressado, o segurou pela gola e lhe deu um soco, usando sua individualidade
— Não me mandar fechar a boca, o que você ia fazer — Sua voz estava perigosa — Ia atrás do filho de Inko? você nem sabe como ele é, seu nome, não sabe nada, acha que conseguirá mantê-lo aqui, não, você será morto por seu pai, e ele levará eu, Inko e o filho dela, e adivinhe seu pai não vai ser o assassino da história — Bakugo se aproximou mais do mesmo — Será você.
Shōto se desvencilhou do mesmo — Eu só...
— Você o que? EU JÁ LHE FALEI PENSE ANTES DE AGIR, VOCÊ É INTELIGENTE, MAS É BURRO AO MESMO TEMPO
— Desculpe— o bicolor disse, desviando o olhar do loiro com um pouco de vergonha de sua imprudência.
— Tsc, vamos voltar, seu idiota — Shōto apenas seguiu Bakugo, sem falar mais nada...
Shōto, só queria ver um pouco de felicidade nos olhos de Inko, algo que ele nunca viu.
Autor(a): ceeline
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Capitulo 2 Na vasta e profunda floresta que se encontra nos arredores dos muros de todos os reinos, ao longo desta floresta haviam pequenas vilas, pobres e decaídas, aonde vivia os sem individualidades. Dentre desses vilarejos, um se encontrava perto das extremidades do rio, naquele pequeno vilarejo morava um pequeno garotinho de cabelos esverdeados e o ...
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