Fanfic: Destinos Cruzados AyD | Tema: Portiñón, Anahí e Dulce María
CAPÍTULO 11.
Como se passaram os seis meses, Luna precisava refazer os exames de acompanhamento com o Doutor Marcus Viloubth. Anahí não ficou nada surpresa quando Luna bateu o pé no chão e exigiu que Dulce María fosse ao médico com ela.
- Mommy ela me disse que ia junto comigo. – ela disse chorosa nos braços da mãe.
Anahí acabara de pegá-la na casa de Marichelo e estava indo para o carro. Ela estava mais tranqüila nesse momento porque todo o show de beicinhos e lágrimas fora feito na sala da mansão ao lado da sua avó que apoiou totalmente a neta.
Anahí não teve outra escolha a não ser concordar em levar Dulce. E prometeu a Luna que ligaria do carro para ela.
- Agora fica quietinha na cadeira pra mim ligar pra Dulce María – ela disse beijando o rosto dela.
- Tá bom.
Ela sentou-se no banco do motorista e pegou seu celular para ligar para a empresa.
- Escritório da Doutora Anahí Portilla , boa tarde. – ela atendeu ao segundo toque.
- Dulce Maria, aqui é a Anahí.
- Olá, Senhora Portilla. – Anahí podia imaginar o sorriso amigável no rosto dela – Deseja alguma coisa?
- Na verdade, gostaria de lhe pedir um favor.
- Pode pedir.
- Estou saindo da casa da minha mãe para levar Luna ao consultório do doutor Viloubth. Mas Luna gostaria que a senhorita estivesse junto com ela ao fazer os exames. Será que seria muito pedir que fosse conosco?
- Oh. – ela estava surpresa com tal pedido.
- Dulce María.
- Estou aqui, me desculpe. – ela se recuperou do choque – Claro que posso acompanhar ela. Devo encontrá-las lá no consultório?
- Não. Nós passamos aí pra pegar você.
- Ok.
- Daqui quinze minutos nos espere em frente ao prédio da empresa.
- Combinado então.
- Dulce María ...
- Sim, Senhora Portilla.
- Obrigada. – ela disse realmente agradecida pela compreensão dela.
- De nada. – ela sorriu do outro lado da linha.
- Até logo.
Antes que Anahí desligasse, Dulce ainda ouviu um grito feliz vindo de Luna. E não conseguiu conter uma gargalhada ao imaginar o rostinho de alegria daquela pequena bonequinha loira que a encantava tanto.
Tinha só quinze minutos para organizar tudo. Enquanto o computador era desligado, correu para a sala de Anahí e fechou as janelas e desligou o computador dela também. Voltou, pegou a bolsa, celular, trancou o escritório dela e avisou a recepcionista da empresa que estava de saída. Desceu até a portaria do prédio e seguiu para a calçada para esperar pelo carro de Anahí.
Como combinado, em quinze minutos o Volvo estacionou em frente ao prédio. Dulce foi abrir a porta para sentar ao lado de Luna no banco traseiro, mas Anahí não permitiu.
- Não, não, não. – ela disse – A senhorita vai no banco da frente. Luna já conseguiu sua companhia para o exame, chega de fazer as vontades dela. Crianças no banco de trás, adultos no da frente.
- Tem certeza?
Dulce não via diferença em sentar na frente ou atrás, mas ficou com dó de deixar Luna sozinha no banco traseiro.
- Certeza absoluta. – Anahí lhe disse.
Ela deu de ombros e seguiu para sentar-se no banco dianteiro ao lado da mais velha. Depois de se acomodar, colocar o cinto e Anahí voltar a dirigir, ela virou-se para falar com Luna.
- Está nervosa, Soph?
- Agola não. – ela mexeu tanto a cabeça para os lados que seus cabelos se desarrumaram.
- Luna, não faça tanta bagunça. – Dulce disse – Agora ficou toda descabelada.
Luna riu disso e Anahí reprimiu um sorriso ao ver a forma como as duas se davam bem.
- Eu vou ajeitar isso. – Dulce esticou o braço e correu os dedos pelos fios loiros da pequena, arrumando tudo no lugar – Prontinho. Agora nada de se agitar.
- Tá.
Dulce endireitou-se no banco e percebeu que quem estava desajeitada agora era ela mesma. Seus cabelos estavam presos de forma desordenada num coque alto, o qual fizera quando Anahí saiu da empresa e assim ela poderia trabalhar sem ter seus fios caindo pelo rosto. E sua saia havia subido alguns centímetros porque ela se virara para ajeitar Luna.
Com um calor em suas bochechas por causa da vergonha, ela ajeitou a saia e soltou o palito que mantinha seu cabelo preso. Apesar da vergonha de ter que tocar nesse assunto em frente a chefe, ela não poderia sair daquele jeito e perguntou o que fez com que suas bochechas atingissem tons ainda mais intensos de vermelho.
- Senhora Portilla, posso usar esse espelho? – apontou para o espelho que era fixo no tapa-sol do carro.
- Claro, fique a vontade.
- Obrigada.
Ela abaixou o espelho e passou os dedos pelos cabelos ajeitando os fios conforme podia. Depois passou os dedos abaixo dos olhos para tentar suavizar as expressões e mexeu na bolsa até encontrar seu pequeno ‘kit de primeiros socorros’. Pegou o lápis e passou nos olhos com precisão. Depois uma sombra leve apenas para realçar a cor que já estava em suas pálpebras. E por último o batom em tom vermelho não muito forte.
Anahí tentou se manter indiferente a tudo o que ela fazia, mas estava praticamente impossível. Não era fácil manter-se indiferente quando uma mulher linda está ao seu lado exibindo toda a sua beleza, mesmo que ela faça isso inconscientemente!
- Dul, eu quéio passá batom também. – Luna disse.
- Não mesmo. – Dulcs disse antes mesmo de Anahí formular uma frase para dizer à filha.
- Puquê? – seus olhinhos se encheram de lágrimas, mas Dulce foi firme.
- Esse batom é o único que eu trouxe e é muito forte. Meninas pequenas não podem usar cores fortes assim. Eu compro um bem lindo pra você, mas mais fraco. Daí você pede pra sua mãe passar de manhã antes de você ir pra casa da sua avó.
- Tá bom.
Dulce sorriu pra ela e lhe mandou um beijinho no ar. Anahí encarou Dulce e arqueou uma sobrancelha.
- Você precisa me ensinar como faz pra entrar num acordo tão rápido com ela. – ela sorriu de lado – Eu levo muito tempo tentando convencê-la e você faz isso em dez segundos.
- Não fiz nada demais. Só optei pela saída mais fácil.
- Mesmo assim, precisa me ensinar.
As duas riram disso. Em poucos segundos, Anahí já estava estacionando o carro numa das vagas em frente à clínica de Marcus Viloubth. Dulce desceu e abriu a porta para soltar Luna do sinto e seguirem para a consulta.
Anahí aproximou-se das duas e pegou a filha nos seus braços. Dulce as acompanhou calada, carregando apenas sua própria bolsa.
Entraram na clínica e seguiram até a recepcionista.
- Boa tarde... – Anahí começou, mas foi interrompido por Marcus.
- Olha se não é a fofura mais linda que já esteve aqui nesse consultório! – ele disse sorrindo para Luna – Como vai, princesinha?
- Bem. – ela estava colada ao pescoço de Anahí, mas foi educada e respondeu.
- Que ótimo. Vamos entrar? Estava esperando por vocês.
- Ok. – Anahí disse, não sem antes agradecer a recepcionista que nem teve tempo de dizer que já seriam atendidos.
Dulce ficou sem saber o que fazer, então optou por esperá-los por ali mesmo.
- Hã... Eu vou ficar aqui... esperando. – ela disse baixinho.
- Não! – Luna se alarmou – Eu quéio que a Dul vai junto.
- Sophi, sua mãe é quem deve acompanhá-la. – Dul disse e beijou a testa da menina – Não vai doer, vai ser bem rapidinho.
- Vamo junto, Candy? – ela pediu chorosa, como Dulce negaria tal pedido?
Sem saber o que fazer, ela olhou para Anahí em busca de uma resposta que apenas sorriu.
- Ela queria que você viesse junto, entra com a gente. – Anahí deu de ombros.
- Ok, eu vou. – ela concluiu que era o melhor a fazer.
Luna não disse mais nada; ainda sendo carregada pela mãe, ela estendeu uma das mãos para Dulce segurar, tal pedido foi atendido prontamente.
As três entraram no consultório do médico em silêncio. O doutor Marcus tomou a frente em falar.
- Bom, vamos fazer isso rapidinho, não é Luna?
Ela apenas concordou com a cabeça. Antes de permitir que a sentassem na maca, ela apertou Anahí inspirou o cheiro dela como se isso a desse mais força. Enquanto Anahí a deitava na maca, Dulce acompanhava tudo no mais pleno silêncio, mas com extremo interesse e sentimento.
Ela gostava tanto daquela miniatura de gente que doía vê-la com medo. Dulce sabia que não passava de uma simples coleta de sangue, mas mesmo assim entendia que Luna era uma criança. E desde quando criança gosta de tirar sangue?! Quando percebeu que Luna a observava, ela se aproximou da menina instintivamente.
Anahí ficou do lado de sua filha segurando o braço dela estendido, o médico estava ao seu lado apertando a borrachinha em torno do braço fofinho e Dulce ficou próxima da cabeça da menina. Com um pequeno sorriso encorajador, ela colocou as duas mãos nas bochechas da pequena garotinha. As duas se olharam como se estivessem de cabeça para baixo uma para a outra. Luna riu da situação.
Quando Dulce notou que o médico iria fazer a coleta, ela falou com a menina para acalmá-la.
- Sophi, o que você mais gosta de comer?
- BigMac. – a menina disse distraidamente.
- Ótimo, também gosto de BigMac. – o médico havia introduzido a agulha no braço de Luna e ela nem se mexera – O que acha de comer um BigMac depois? Sua mãe não vai se importar disso. – Dulce aproximou o rosto da pequena, sorriu e deu uma breve olhada para Anahí antes de sussurrar – Eu acho que o sua mãe tá morrendo de vontade de comer um BigMac também.
- Eu também acho. – Luna disse rindo baixinho.
As duas piscaram o olho em sinal de cumplicidade. Nesse exato instante, o médico retirou a agulha.
- Prontinho. – ele disse.
- Já? – Caroline ergueu o rosto e olhou para o braço, depois para Anahí – Ele já tirou, Mommy?
- Já, meu anjo. – Anahí sorriu para ela – Você não sentiu dor?
- Não. Eu fiquei conveisando com a Candy, nem vi ele tirar meu sangue. – ela sorriu – E nem fez dodói.
- Eu disse que era rapidinho. – o médico sorriu – Tão rápido que você nem sentiu dor.
- É. – ela respondeu.
Silenciosamente, Anahí lançou um olhar para Dulce. Enquanto Anahí foi falar com o médico, ela ajeitou a roupa Luna.
- Eu não chorei, Candy. – ela dizia feliz.
- Eu vi, meu amor. Você foi muito corajosa, parabéns. – beijou o rostinho dela.
- Não doeu puquê você tava aqui comigo. Obigada, Candy. Eu te amo.
Luna se atirou nos braços de Dulce a e beijou seu rosto carinhosamente. Ela retribuiu e não pode controlar as lágrimas que teimaram em deixar seus olhos. Anahí e o médico as observavam em silêncio, apenas admirando o momento que parecia tão certo e necessário quanto respirar.
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Já na empresa, Anahí estacionou o carro para que Dulce fosse pegar o carro dela. Antes de desembarcar, ela deu uma olhada em Luna que havia cochilado e sorriu.
- Bom, diga a ela que eu deixei um beijo.
- Digo, sim. – ela sorriu levemente - Muito obrigada por ter ido com a gente. Se você não estivesse lá, ela teria feito uma verdadeira guerra com o doutor Marcus.
As duas riram disso, mas era a mais pura verdade. Anahí ainda custava acreditar que Luna nem ao menos derramara uma lágrima de dor por causa do exame. Mas se ela não chorou foi porque Dulce María estava lá.
- Bom, eu vou indo. – ela disse e abriu a porta – Vejo a Senhora amanhã no escritório.
- Ok. Boa noite, Dulce María .
- Boa noite.
Ela desceu e seguiu em direção ao estacionamento da empresa. Entrou no carro e foi para a sua casa. Anahí seguiu para sua própria casa com Luna ainda dormindo. Ela só acordou quando eles chegaram.
Depois de dar banho nela e colocar o pijama, ela estava bem acordada e com fome. Anahí disse que iria preparar alguma coisa para os dois quando ela lembrou-se do BigMac.
- Mommy, a Dulce disse que a gente ia comê BigMac. – ela disse com um rostinho triste.
- Eu sei, mas você estava dormindo. Ela achou melhor deixar pra outro dia.
- Mas e se ela foi comê sozinha? Depois a mãe dela não vai deixá ela ir com a gente de novo. – ela fez beicinho – Você não me deixa comê pocalia toda hora, a mãe dela também não vai deixá.
- Filha, Dulce María já é adulta, ela come o que quiser. Tenho certeza que ela vai querer ir comer um BigMac com a gente num outro dia.
- Mommy? – ela esfregou as mãos entre as pernas em sinal de nervosismo.
- O que? – ela olhou para ela, tentando conter um riso por vê-la tão nervosa.
- Eu podia ligá pra Dulce e dizer pra ela comer uma comidinha bem gotosa hoje e deixá pra comê pocalia outro dia com a gente, né?!
Anahí teve que rir do que ela disse. Como sua filha podia ser tão esperta e insistente quando queria alguma coisa.
- Ok. – ela se rendeu, sua filha merecia tal agrado, ela se comportara muito bem no consultório – Eu vou ligar pra ela do celular e você fala com ela.
- Tá. – seus olhinhos brilharam.
Anahí tirou o celular do bolso, encontrou o número do celular de Dulce María e iniciou a chamada. Assim que tocou a primeira vez, ela passou para Luna.
- Espere e veja se ela atende. Eu vou terminar de arrumar a mesa.
- Tá.
Anahí entrou na cozinha e fez o que faltava para que jantassem. Enquanto preparava tudo, ouviu Luna conversando. Não pode evitar sorrir ao vê-la indagando Dulce.
- Candy? – a pequena questionou assim que o telefone foi atendido.
- Sim. Anahí?
- Não, é a Luna.
- Oi, florzinha. Por que está ligando do telefone da sua mãe? Ela sabe disso, Luna?
- Sim, ela dexô eu ligá. Puquê você não me acordô pra ir comê o BigMac? – perguntou com um beiço enorme, Dulce não a estava vendo, mas imaginava o beicinho.
- Ah, Luna... Você estava cansada e pegou no sono, eu não quis te acordar. – Dulce sorriu.
- E o que você vai comê agoia?
- Eu vou comer um sanduíche. Por quê? – ela franziu a testa.
- Puquê eu quelia dizer pa você não comê um BigMac senão depois não vai poder ir comigo.
- Ah tá. – Dulce riu – Fica tranqüila, eu não vou comer um BigMac hoje. Nós vamos combinar e vamos outro dia, pode ser?
- Tá bom.
- E o que você vai comer hoje, então?
- Eu vou comê a comidinha da minha Mommy, ela tá lá fazendo.
- Ah tá. Bom, come direitinho e come tudo. Depois escova os dentes antes de dormir.
- Tá bom. – Luna sorriu e se levantou para ir na direção da cozinha – Eu vou ver se a mommy já fez a comida.
- Ok. Boa noite, então.
- Boa noite, Candy.
Luna entrou na cozinha ainda falando no telefone.
- Te amo, pequena. – Dulce disse a ela.
- Eu também. Tchau.
E desligou. Anahí a observou de sobrancelhas erguidas.
- Você também o que? – perguntou.
- Também amo a Dulce.
- Ah. – ela franziu o rosto – Ela disse que te ama?
- Sim, - ela revirou os olhos – ela sempe diz isso pa mim.
Ela não falou mais nada sobre isso, apenas questionou sobre a história do BigMac.
- Ela disse que outo dia a gente vai comê. – Luna explicou, depois riu.
- Do que está rindo? – ela mesmo tentou segurar o riso diante da cara engraçada dela.
- Ela também disse pa mim escová os dentes e í domí.
- Ela tem razão. – Anahí a pegou no colo – Mas agora nós vamos jantar, depois você faz o resto.
- Tá.
Ambas jantaram na cozinha. Depois ficaram um tempo na sala assistindo televisão antes de irem dormir. Esses momentos as faziam ficar mais próximas, e Anahí adorava isso.
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Autor(a): DreamPortinon
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 175
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tryciarg89 Postado em 05/11/2022 - 17:05:12
Oiii não sei se vc ainda entra nesse site,mas se entrar,por favor continue essa fic,ela é linda,gostaria muito de ver o final dela
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NoExistente Postado em 28/01/2021 - 17:14:19
Queria tanto achar essa fanfic que tinha me encantado. Espero que retorne em algum momento, eu amo ela
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leticiaklyn Postado em 22/12/2019 - 20:21:16
Volta pfvr
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suzyrufino Postado em 15/09/2019 - 22:30:34
Voltou... Urhuu... Continua
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Lene Jauregui Postado em 15/09/2019 - 19:01:33
Que máximo, você voltou linda. Já estava cm mó saudade. Estava louca pra ler sua viciante história de novo. Nosso casal são tão perfeitas. Tenho certeza de que essa tormenta do passado da Annie vai passar. E nossa ruiva será a responsável por isso. E a Sophia, tão linda ela.
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suzyrufino Postado em 10/09/2019 - 02:12:44
Maratona. Urhuuu
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Lene Jauregui Postado em 08/09/2019 - 12:01:20
Não abandonamos vc não linda. Pode voltar a postar. Já to ansiosa...
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siempreportinon Postado em 07/09/2019 - 12:35:07
Continua!!!
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raylane06 Postado em 07/09/2019 - 01:22:38
Presente, pode continua
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Lene Jauregui Postado em 11/07/2019 - 10:57:55
Voltaaaaaaaa