CAPÍTULO 12.
Na mesma semana em que Luna fizera o exame, Dulce quis cumprir sua promessa... Mas antes precisava da aprovação de Anahí para isso; e tomando coragem, ela entrou na sala dela para pedir o que queria. Ela sabia que ela estava ocupada, mas estava apenas conversando com seu pai e cunhado, então não haveria problema em interrompê-la.
- Com licença, Senhora Portilla. – ela disse ao abrir a porta.
- Pode entrar, Dulce María. – ela lhe disse. Enrique e Alfonso permaneceram calados.
- Eu não quero incomodar, mas gostaria de lhe fazer uma pergunta. – ela aproximou-se da mesa da chefe.
- Fale.
- Eu havia prometido à Luna no dia do exame de sangue que nós iríamos comer um BigMac. – ela franziu a testa, não por medo, mas apreensão em ouvir um ‘não’ dela – E hoje não há nenhuma reunião no fim da tarde, então não sairemos tão tarde daqui. Será que eu posso levá-la ao shopping para comer o lanche hoje?
- Que horas? – ela perguntou séria.
- Não quero que fique tarde, ela provavelmente precisa tomar banho depois e dormir cedo. Se a Senhora concordar, eu posso buscá-la assim que sair do escritório.
- Bom, ela pode ir lanchar com a senhorita no shopping; mas depois lhe digo como vamos fazer.
- Ok. – Dulce sorriu imensamente, talvez mais do que ela se dera conta; e seu sorriso não passou despercebido por nenhum dos Portillas que estavam ali naquela sala – Obrigada, Senhora Portilla. Com licença.
Dulce saiu tentando conter sua ansiedade. Ela amava tanto Luna! Na verdade, ficou com um pouco de dúvida sobre a reação de Anahí; Luna e ela eram amigas e tal... Mas ela nunca havia pedido para levar a pequena ao shopping. Anahí como mãe tinha todo o direito de negar tal pedido a ela; porém, não negou. Ela não poderia estar mais feliz!
Na sala de Anahí, Enrique e Poncho se entreolharam e sorriram. Em seguida, olharam para Anahí. E ela estava em transe. Enrique estalara os dedos em frente ao rosto dela para fazê-la voltar ao normal.
- Desculpe, o que disse, pai? – Anahí falou rapidamente e Enrique e Alfonso riram disso.
- Eu não disse nada, filha. – Enrique lhe respondeu.
- Anahí, Dulce já saiu alguma vez com a Luna? – Alfonso perguntou.
- Não. Quer dizer, não sozinhas. Ela foi com a gente fazer a coleta de sangue essa semana; mas nunca saíram sozinhas.
- E você vai deixar? – Enrique a questionou.
- Eu devo? – Anahí franziu a testa; era uma situação tão nova para ela, não sabia como reagir.
- Talvez seja uma boa idéia deixá-las saírem sozinhas. – Alfonso deu de ombros após dizer isso.
- Ou então veja o que a Luna prefere. – Enrique sugeriu – Veja se ela quer ir sozinha com a Dulce ou se prefere que você vá junto.
- Dulce não irá se importar caso você resolva ir junto. – Poncho sorriu levemente, mas Anahí não percebeu.
Sua mente estava vagando no fato de que sua secretária viera de livre e espontânea vontade pedir para passear com a filha dela! E o sorriso que ela esboçou ao falar em Luna a cativou! Ela era verdadeira no que dizia respeito à sua filha. Dulce María não fingia gostar de Luna, ela realmente amava a menina como se fosse sua própria filha!
Enrique e Poncho ficaram mais alguns minutos na sala conversando com Anahí e se retiraram. Ela já havia decidido ligar para Luna pra poder ver o que ela achava melhor. Ficou surpresa com a reação dela.
- Filha, Dulce María me pediu se sair com você hoje. Ela quer ir comer um BigMac com você no shopping. Você quer ir?
- Ah! – ela gritou, típica reação aprendida e aprimorada pelo convívio com Maite– Mommy, ela vai mesmo comê um BigMac comigo?
- Sim, boneca. – ela sorriu ao ver a empolgação dela – Eu só preciso saber se quer ir sozinha com ela ou se eu posso ir junto?
- Vamo junto, Mommy. Você também gota de BigMac.
- Ok. Nós vamos te buscar depois que o trabalho aqui terminar.
- Tá bom. – ela disse feliz e começou a gritar – Vovó, eu vô no shopping com a Candyyy!
Luna saiu gritando pela casa com o telefone nas mãos. Em um momento qualquer, ela desligou o telefone sem querer e Anahí não pôde explicar para Marichelo o que ela estava falando. Mas se ela conhecia Luna bem, Anahí sabia que ela se encarregaria de explicar para avó sobre a ligação dela.
---
As duas foram até a casa de Marichelo para pegar Luna. Anahí queria ir no carro dela até o shopping, mas Dulce insistira que ela as levaria, afinal fora ela quem convidara. Então, elas arrumaram a cadeirinha para crianças no banco traseiro do carro de Dulce antes de entrar na casa para pegá-la.
- Candyyyy! – Luna abriu a porta gritando o apelido adquirido a pouc tempo, assim que percebeu que elas haviam chegado – Você veio de vedade vedadeila!
- Verdade verdadeira, bonequinha. – Dulce sorriu e a pegou nos braços, beijando seu rosto várias vezes – Você já está pronta?
- Sim, a vovó me botou esse vetido lindão aqui pa passear com você e a Mommy.
- Você tá linda mesmo. – Dulce a elogiou, depois sussurrou no ouvido dela – Sua Mommy está esperando um abraço e um beijo, vai lá dar oi pra ela.
Anahí estava um pouco afastada delas e sorriu quando sua filha correra para os seus braços. Ela a pegou e beijou seu rosto inúmeras vezes.
Marichelo as observava da porta de entrada da casa e sorriu internamente. Ver Anahí e Luna felizes – e talvez com Dulce junto – era o que ela mais desejava. Torcia diariamente para que as três se tornassem uma família, mas deixaria o tempo fazer o seu trabalho, não se meteria na vida delas.
Despediram-se de Mari; após entrarem no carro de Dulce, ela deu partida e seguiu na direção do shopping.
- Adivinha que música eu gravei pra nós? – Dulce perguntou.
- Não sei. – Luna ergueu os ombros – Qual?
- Aquela do Black Eyed Peas que nós cantamos no carro da sua mãe no dia do outro exame de sangue. – Dulce ligou o rádio – Quero ver você cantar.
- Tá.
A música começou e as duas cantaram animadamente a música. Anahí não queria atrapalhá-las; mas inconscientemente começou a mexer as pernas no ritmo da música. Tal atitude foi percebida por Dulce, mas ela não falou nada para não constrangê-la.
Outras músicas tocaram depois da música delas e Luna acompanhou animada a cada uma delas mesmo que não soubesse cantá-las.
Ao chegarem ao shopping, Anahí desceu e desprendeu Luna do cinto. Ela prontamente pegou na mão da sua mãe, mas a puxou até que ela estivesse perto de Dulce e pudesse pegar na mão dela também.
---
- Soph, - Dulce falou enquanto eles comiam – você não faz idéia de onde nós vamos depois!
- Onde?
- Eu preciso comprar um perfume para uma amiga e prometi comprar um batom pra uma certa garotinha de lindos cabelos loiros. – Dulce arqueou as sobrancelhas esperando que ela entendesse o recado.
- O meu batom? – Luna arregalou os olhos e sorriu imensamente - Você vai compá o meu batom hoje? Igualzinho o seu?
- Sim e não. – Dulce disse sorrindo – Eu te disse que vermelho não dá. Nós vamos comprar um rosa clarinho bem lindo, você vai ver.
- Tá bom. Mas quando eu crescê eu posso usá igual o teu?
- Isso é com a sua mãe. – Dulce olhou para Anahí e sorriu levemente – Ela é que sabe se pode ou não. Por enquanto, só batom clarinho.
- Tudo bem. – Luna deu de ombros e voltou sua atenção para o lanche dela.
Anahí não podia deixar de reparar no infinito carinho com que Dulce cuidava de Luna. E, além disso, ela ainda estava fascinado com a beleza e delicadeza dela. Luna a interrompeu quando soltou uma sonora gargalhada, gargalhada que foi acompanhada – mesmo que discretamente – por Dulce
- O que foi? – ela pediu à filha.
- Você tá com uma gotinha de ketchup no queixo – ela ria tanto que estava com uma das mãos segurando a barriga.
Dulce olhou para ela e teve que rir também, claro que de forma mais contida do que Luna, mas mesmo assim riu.
- Deixa que eu Limpo. – Dulce disse e aproximou-se de Anahí – É só sujou um pouquinho.
Ela levou a mão até o rosto de Anahí e limpou. Sua mão não tocava mais o rosto dela, mas estava perto o suficiente. Fora um contato rápido e ínfimo, mas que conduziu uma descarga elétrica por todo o corpo dela. Dulce não teve outra reação a não ser encarar Anahí nos olhos. Ela estava se colocando numa área de risco, ela sabia disso! E, no entanto, ela não fazia nada para voltar atrás. Ela queria arriscar!
Anahí sentiu a mesma descarga elétrica e estava tão estática quanto ela. Há tempos ela não era tocado com tanta delicadeza e sensualidade por uma mulher! Há tempos ela não sabia o que era receber um carinho de uma mulher!
Mas antes que ela pudesse agir, Luna pulou da cadeira e começou a distrair a atenção de Dulce, livrandoa assim daquela conexão que as manteve com os olhos fixos um no outro por um tempo interminável do ponto de vista dela.
- Candy, eu teminei. Vamu compá meu batom, por favor. – seus olhinhos suplicantes convenceram Dulce.
- Vamos. – Dulce se recompôs – Vamos comprar o batom.
- Eba. – a pequena pegou na mão da mãe – Vamu, Mommy.
Anahí levantou-se ainda meio embriagada pela onda de sensações que passou por seu corpo, mas atendeu ao pedido de Luna e a pegou pela mão.
Dulce foi com elas até a loja que ela queria. Ela visitava a loja freqüentemente, era sua preferida para comprar perfumes e maquiagem. As três entraram e Dulce acenou para cada uma das vendedoras. Anahí notou que algumas estavam sorridentes e outras estavam curiosas, talvez por esta ser a primeira vez em que Dulce estivesse ali acompanhada.
Ela bufou ao perceber que seus pensamentos foram meio egoístas. Anahí não sabia quase nada da vida de sua secretária. Como poderia chegar à conclusão que era a primeira vez que as vendedoras viam Dulce acompanhada? Ela poderia ter ido à loja acompanhada de outros homens ou mulheres já. Talvez não com uma criança, mas com outros homens era evidentemente possível que já tivesse ido. E, no entanto, sem ter certeza de seus pensamentos serem verdadeiros ou não, Anahí sentiu um pouco de tristeza. Dulce tinha sua própria vida fora do escritório e fora da vida dela! Ela não era propriedade particular.
- Soph, - Anahí saiu de suas indagações pessoais quando ouviu Dulce falando com sua filha – eu vou escolher o perfume antes e depois escolhemos o batom, ok?
- Aham.
Luna esticou os braços para Anahí e ela a pegou. Ficaram próximos de Dulce, mas sem atrapalhá-la. Anahí apenas a observava.
- Oi, June. – Dulce disse sorridente.
- Oi, Dul. – June respondeu também sorrindo – Não sabia que era casada e que tinha uma família! A Nanda, que sempre te atende, nunca disse nada.
- Não. – Dulce corou – Não sou casada. Este aqui é a minha chefe, Anahí Portilla, e está é sua filha, Luna Sophia. Viemos ao shopping comer um lanche que eu havia prometido a ela.
- Ah. – June sorriu maliciosamente – Claro que sim, entendo.
Entendia nada! Anahí notou a malícia presente nas palavras e na fisionomia da vendedora. De certa forma, ela até queria que a vendedora tivesse razão, não seria tão ruim ela estar casada com Dulce Mas, por Deus, ela era sua secretária! Não havia chance alguma!
- Bom, o que vai querer hoje? – June pediu a ela.
- Eu queria dar uma olhadinha no perfume Eternity, se for possível.
- Só um minuto que eu vou pegar o do provador e a tabela de preços.
Quando June saiu, Dulce sorriu para Lun e apertou a bochecha dela levemente. Agindo naturalmente, como sempre fazia quando estava com ela, Dulce piscou um olho pra ela e mandou um beijinho. A criança sorriu de volta, piscou e também mandou um beijo.
June voltou com o perfume e a tirinha de papel para mostrar para Dulce.
- Aqui está. – June colocou sobre o balcão – Gostaria de sentir o perfume?
- Não é preciso, já conheço. E não quero misturar com o meu perfume. – Dulce sorriu – O preço é o mesmo que estava no site da loja?
- Sim, é o mesmo.
- Certo. Pode fazer um pacote de presente então para o perfume.
- Faço sim. Gostaria de ver mais alguma coisa?
- Sim. Quero dar uma olhada nos batons.
- Vermelho ou marrom? – June já conhecia Bella, sabia de suas preferências.
- Nenhum. Hoje não é pra mim. – Dulce olhou para Luna– Vamos ver um batom clarinho para essa boneca aqui.
- Vamos ver, então. Que tom você prefere?
- Alguma coisa em rosa. – Dulce disse.
- Vou dar uma olhada no que eu tenho, enquanto isso peço para a Giana fazer o pacote de presente do perfume. Já volto.
Ela saiu e Dulce olhou para Luna.
- Vamos escolher o batom?
- Aham. – ela estendeu os braços para Dulce pedindo colo – Não pode mesmo sê vemelho?
- Não, nós já falamos sobre isso, Soph. – Dulce a abraçou – Só rosinha.
- Tá bom.
Anahí continuava apenas as observando. Como Dulce María conseguia convencer Luna tão facilmente? Como ela podia ter tanta habilidade em cuidar dela se nem ao menos é mãe? Ela estava mais do que impressionada, ela estava apaixonada por ela.
- Aqui está. – June voltou com o mostruário – É só escolher. Pode provar e aqui tem os lenços para retirar o batom. Enquanto escolhem, vou atender outra cliente.
- Ok. Obrigada, June. – Dulce disse, depois voltou sua atenção para Luna – É só escolher o que você mais gosta, Soph.
- Eu vô passá na boca todo eles? – Soph olhou para Dulce de olhos arregalados.
- Não. Estes são para você provar, mas eu não gosto disso. É nojento. Tem um monte de mulher que coloca a boca nesses batons. – Dulce fez cara de nojo e Luna entendeu o que ela quis dizer – Você escolhe três que mais gostou e nós testamos na sua mão, daí você vê qual é mais bonito.
- Tá.
A menina analisou cada um dos batons do mostruário. Não entendia nada de batons, só sabia que o vermelho da Dulce era bonito, mas ela disse que o vermelho ela não podia usar. Então, escolheu três tons de rosa e entregou à Dulce.
- Esses são bem bonitos. – Dulce elogiou sua escolha e pegou a mãozinha dela – Vamos testar pra ver qual fica mais bonito.
Passou uma linha de cada um deles nas costas da mão de Luna e pediu que ela escolhesse. Ela olhou os três e escolheu um deles.
- Veja se a sua mãe gosta desse e se ela deixa você usar. – Dulce sugeriu.
- Mommy, eu quelia levá esse. Você achô bonito?
- É lindo, filha. – ela lhe disse sorrindo – Esse está bonito.
- Tá bom. – ela olhou para Dulce – Esse aqui.
- Tá. Agora vamos limpar sua mão e chamar a June pra pegar um igual esse.
- Puquê um igual? Não pode levá esse que tá abeto?
- Não, esse é só pra escolher. A gente leva um fechadinho.
- Ah.
- June, - Dulce a chamou – vamos levar um desse aqui. – entregou o batom e June providenciou um numa embalagem fechada.
- Aqui está. Mais alguma coisa?
- Não, por hoje é só.
- Vamos ali no caixa, então. O perfume já está na embalagem de presente.
- Tá. – Dulce entregou Luna a Anahí e falou com eles – Só vou ali pagar e nós já vamos.
- Aham. – Anahí disse.
Ela foi indo em direção a saída da loja com Luna no colo.
- Você viu que lindo meu batom, Mommy?
- Vi, filha. É bem bonito. Lembre de agradecer à Dulce María pelo presente.
- Tá.
Dulce aproximou-se delas e foram em direção ao estacionamento do shopping. Entraram no carro e Luna não parava de sorrir. Dulce viu seu sorriso e sorriu também.
- O que houve? – Anahí perguntou a Dulce quando a viu sorrir.
- Tem alguém muito feliz no banco de trás. – Ela olhou Anahí nos olhos e sorriu.
- Obrigada por isso. Ela adorou o passeio.
- Não fiz nada demais, eu também adorei.
- Obrigada mesmo assim.
Ela apenas concordou e ligou o carro para irem embora. Durante todo o caminho, as três conversaram sobre qualquer coisa. Luna fizera questão de lembrar-se do ketchup na cara de Anahí e isso rendeu muitas risadas as três e bochechas coradas à Dulce que se lembrou dos seus pensamentos quando limpou o rosto dela.
Dulce as levou até a casa de Enrique e Marichelo para que Anahí pegasse seu carro. Enquanto a mais velha desprendia a cadeirinha do banco, Luna correu para falar com Enrique que estava as esperando na escada.
- Vovô, eu ganhei um batom!
- É? – ele a pegou no colo – Que cor é?
- Rosa.
- Que legal. – ele beijou o rosto dela e cumprimentou Dulce – Oi, querida. Como foi o passeio?
- Foi ótimo, nos divertimos bastante. – Dulce sorriu.
- Que bom. Quer entrar e tomar um café ou chá?
- Não, obrigada, Enrique. Nós jantamos no shopping, estou cheia.
Ele apenas sorriu. Luna se atirou para os braços de. Ela sabia que se Dulce não quis entrar é porque já iria para casa. Então, eram os últimos minutos para ficar com ela.
- Candy, bigada. – Luna disse já no colo dela.
- De nada, florzinha. Você sabe como passar o batom, né?
- Sei. Eu vi você passando.
- Tá. Se achar difícil, pede pra sua mãe ajudar ou sua avó.
- Aham. – Luna beijou a bochecha de Dulce e sorriu – E obigada por me levá comê o BigMac, tava bem gotoso.
- Outro dia a gente vai de novo. – Dulce sussurrou e beijou seu rostinho demoradamente – Lembre de escovar os dentes antes de dormir, tá?
- Tá bom.
- Bom, eu vou indo pra casa. – Dulce entregou Luna para Enrique e despediu-se deles.
Anahí estava prendendo a cadeirinha no carro dela e Dulce foi despedir-se dela também.
- Obrigada por deixá-la passear comigo hoje, senhora Portilla .
- Tudo bem. – ela sorriu levemente – Obrigada por não se importar que eu tenha ido junto.
- De forma alguma. Ela é sua filha, a senhora tem o direito de acompanhá-la. – Dulce sorriu levemente – Bom, eu vou indo pra casa. Vejo a senhora amanhã na empresa.
- Sim, tenha uma boa noite, Dulce María.
- Obrigada. A senhora também. Tchau.
Dulce entrou no carro, suspirou e acenou para Luna antes de dar a partida. Foi para casa feliz. Fizera o que tanto queria fazer: passou um tempo com Luna e deu-lhe o batom que havia prometido.
Dormiria feliz esta noite... E sonharia com uma pequena bonequinha de olhos cor de esmeralda e longos cabelos loiros...
