Fanfics Brasil - Capitulo 15 - Mamãe - Destinos Cruzados AyD

Fanfic: Destinos Cruzados AyD | Tema: Portiñón, Anahí e Dulce María


Capítulo: Capitulo 15 - Mamãe -

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CAPÍTULO 15.  MAMÃE 





Dulce trabalhou muito durante o dia seguinte. Foram inúmeras ligações, uma atrás da outra e ela quase enlouqueceu com isso. Pelo menos não era nada que não pudesse ser resolvido por ela ou por Christian, Enrique e Poncho.


Marichelo apareceu na empresa na parte da tarde com Luna. Quando a porta do elevador se abriu, ela correu para os braços de Dulce e foi recebida com um imenso sorriso e um beijo demorado.


- Olá, docinho. – Dulce lhe disse – O que faz aqui?


- Vim te vê e vim vê o vovô, o tio Ponpon e o tio Chris.


- Que bom que veio. Quer tomar alguma coisa? Um suco, um café...


- Não. Eu vô lá na sala do tio Chris um poquinho, tá.


- Ok. – Dulce a beijou e soltou no chão – Depois venha aqui se quiser.


- Aham.


Luna seguiu na direção da secretária de Christian e pediu se poderia entrar. A secretária não era tão carinhosa com Luna quanto Dulce, mas fazia o possível para tratá-la bem, afinal seu emprego dependia de suas atitudes com os familiares do chefe.


Soph adentrou  na sala dele enquanto Marichelo falava com Dulce.


- Mari, por que não me disse que viria? Eu poderia ter comprado alguns doces e salgadinhos para vocês.


- Não se incomode, querida. – Mari sentou-se na cadeira em frente à mesa de Dulce – Estávamos passeando no centro e resolvi passar aqui antes de ir pra casa. Só queria dar um oi pra você, para os meninos e Enrique.


- Ah. Bom, fique a vontade se quiser tomar ou comer alguma coisa. É só pedir e eu busco pra você.


- Obrigada, querida.


O telefone tocou e interrompeu a conversa das duas. Dulce fez sinal para que Mari esperasse um segundo e atendeu a ligação.


Era um cliente agendando um horário com A Doutora Portilla para a semana seguinte e Dulce o atendeu com toda a educação que tinha e que adquiriu na sua experiência de trabalho. Mari sempre se encantava com as habilidades dela!


- Mari, - Dulce voltou a falar assim que desligou o telefone – você se importa se eu te deixar sozinha por alguns minutos? Preciso enviar uns documentos para esse cliente e preciso dos xerox antes.


- Não, tudo bem. Você está em horário de trabalho, não se prenda por mim. – Ela se pôs de pé – Vou até a sala de Enrique, depois vou para casa. Você vai buscar Luna que horas?


- Hã... – Dulce olhou o relógio no pulso e sorriu para Mari – Falta pouco mais de uma hora para sair, se quiser pode deixá-la aqui comigo. Isso vai economizar tempo já que temos que passar no mercado.


- Pra comprar shampoo de morango. – Mari disse sorrindo e revirou os olhos – Ouvi sobre isso o dia inteiro.


- É. – Dulce riu – Eu prometi comprar um pra ela.


- Ok. Eu venho te avisar quando eu estiver indo, daí ela fica aqui com você.


- Obrigada.


Marichelo seguiu na direção da sala de Enrique e Dulce foi para a sala de xerox.


---


Enrique estava concentrado lendo um processo. Mari confirmou com a secretária dele que ele estava sozinho e, por isso, nem precisou ser comunicada a sua entrada na sala.


Ele estava tão envolvido na leitura que não percebeu quando a porta foi aberta e por ela entrou sua magnífica esposa com um sorriso enorme no rosto.


Ela caminhou lenta e silenciosamente até ele e parou ao seu lado, colocando uma das mãos sobre o ombro dele.


Enrique ergueu os olhos e a admirou, sem conseguir conter o sorriso que brotou em seu próprio rosto ao vê-la.


- Boa tarde, minha rainha. – ele a saudou e puxou-a para sentar em seu colo, os documentos esquecidos sob a mesa – A que devo a honra de sua visita ao meu escritório?


- Oi, amor. – ela o beijou nos lábios e acariciou seu rosto – Luna e eu estávamos no centro e resolvemos fazer uma surpresa.


- Adoro essas surpresas. – ele a beijou de novo e olhou em volta, franzindo a testa – E cadê minha neta?


- Está na sala do Christian. Ela correu pra lá depois que deu oi pra Dulce.


- Essa garotinha... – Enrique riu levemente – Está cumprimentando a Dulce antes do avô ou dos tios. Eu não me importo, mas acho que Chris e Poncho vão morrer de ciúmes, assim como Anahí fica quando ela vem ao escritório.


Mari riu das palavras do marido. Era fato que todos da família amavam Luna incondicionalmente. Allicia veio ao mundo para juntar-se à Luna no grupo das netinhas e sobrinhas dos Portilla e seria mais uma a ser paparicada por todos.


Mas Carol era a mais velha, a que enfrentou mais dificuldades, e todos a amavam de forma exagerada.


Agora ter que dividir seu amor, carinho e atenção com a secretária que estava ali há um ano era uma tarefa nova e desafiadora.


Enrique, Marichelo, Angelique e Maite lidavam bem com isso. Gostavam de ver Luna com Dulce, eles enxergavam o amor e o carinho de uma para com a outra e isso bastava para eles.


Christian, Alfonso e Anahí também viam tais sentimentos, mas não lidavam tão bem com isso quanto os outros.


- Amor, - Enrique disse – você ainda pensa naquilo que me disse outro dia? Ainda acha que vai acontecer?


Ele não precisava dizer as palavras detalhadamente porque Mari sabia ao que ele se referia.


- Sim. – ela sorriu com compaixão – Nossa filha já a ama, só não quer admitir isso. E logo ela perceberá que está perdendo tempo e, então, vai agir. Só precisamos ter paciência, Anahí é teimosa quando quer. Mas vai ser mais rápido do que eu esperava. – Mari riu - Em parte, devemos agradecimentos à Luna; se não fosse ela ter gostado tanto de Dulce, Anahí talvez demoraria o dobro do tempo para ‘acordar para o amor de novo’.


- Tem razão. As duas se amam. Como pode ser assim? Sarah amava a Luna e sempre cuidou muito bem dela. Mas Sarah era a mãe! Dulce é só a secretária de Anahí; eu entendo que elas são amigas, mas como é possível elas se darem tão bem? Como Dulce pode amar tanto a minha neta se nunca a viu antes de trabalhar aqui?


As perguntas de Enrique eram mais retóricas do que qualquer outra coisa. Ele não esperava por uma resposta. Mas Mari entendia suas dúvidas, ela também as tinha, e sabia que ajudaria se desse sua resposta.


- Dulce não teve uma vida muito fácil. Pelas poucas coisas que ela me disse e o que a própria Luna falou, Dulce perdeu os pais há pouco tempo. E ela é muito carinhosa, amorosa e protetora. Ela viu em Luna a filha que ela não tem, ela viu nela alguém para ocupar o espaço no seu coração que fora deixado pelos pais. – Mari deu de ombros – Elas se amam, é só isso. E acho que jamais haveria a chance de separá-las, elas são quase uma só agora.


- Tem razão. – Enrique a abraçou, trazendo o rosto de Mari para o seu pescoço e inspirou o cheiro dos seus cabelos sedosos – Já te disse que te amo por ter me dado os filhos, nora, genro e netas mais lindos que eu poderia ter?


- Já disse. – ela sorriu, ainda deitada em seu pescoço – Mas eu não canso de ouvir.


- Que bom, porque vou morrer falando isso. – beijou novamente os seus cabelos – Te amo, Marichelo. Mesmo depois de tantos anos, mesmo depois de não sermos mais adolescentes, mesmo depois de dois filhos uma fil e duas netas... Eu ainda te amo do mesmo jeito que te amava quando te conheci.


- Também te amo. – ela levantou o rosto para encará-lo – Mas você está errado num ponto apenas.


- Qual?


- Não nos amamos da mesma forma de quando nos conhecemos. – Mari sorriu e Enrique viu o brilho e a verdade nos olhos da esposa – Nos amamos muito mais agora.


- Tem razão. Como pude não perceber?


Ele sorriu e puxou rla para os seus braços para um beijo carinhoso e cheio de amor, como era sempre entre eles.


Ficaram ali no seu mundinho particular, desfrutando da companhia e do amor um do outro.


---


Luna, enquanto isso, estava na sala de Chris“Paciência Spider”no computador dele. Não que ela soubesse jogar perfeitamente, mas estava apertando o mouse conforme ela lhe instruía.


- Tio, puquê eu peciso pegá aquela catinha?


- Porque aquela carta vai servir pra formar a seqüência e finalizar o jogo. – ele dizia à pequena sobrinha sentada em seu colo – Mas, esquece o jogo agora. Me conta, como está sendo ficar na casa da Dulcinha essa semana?


- Tá bem legal. – Luna esqueceu o jogo e sentou-se sob a mesa para poder olhá-lo nos olhos – A gente tá passeando, fazendo comidinha, tomando banho de banheila.


- Humm. E você tá gostando de fazer tudo isso? Gosta de ficar com a Dulce? – Christian era brincalhão, mas sabia induzir a sobrinha para o rumo que ele queria na conversa.


- Calo que gosto. – ela revirou os olhos – A Candy é bem legal. Ela gota de mim, me dá bejinho, me abaçá, diz que me ama sempe. E a gente já foi passeá no shopping e ela compô um batom rosa pa mim.


- Que legal. – Chris pegou as mãozinhas dela e ficou brincando com seus dedinhos pequenos – Você não acha que seria bem legal se ela morasse na sua casa?


- Selia.


- Ela poderia te ver todos os dias, poderia te dar banho todo dia e te encher de beijos sempre.


- É. – Luna fez um beicinho torto e suspirou.


- O que foi, princesinha do tio?


- A Dulce não vai quelê í molá na minha casa. Eu já disse pa ela í domí lá e ela disse que não.


- Ela não vai porque é estranho a secretaria dormir na casa da chefe. – Ele tentava não rir de suas próprias palavras – Isso é muito feio. 


- Ah.


Luna ficou mais alguns segundos calada, absorvendo as informações, até sorrir levemente e olhar para Chris.


- O que foi? – ele perguntou por educação, mas ele já sabia que ela chegara no ponto que ele queria.


- Então, se a Dulce pode í molá na minha casa se casá com a Mommy, puquê eles não casam? – ela sorriu mais ainda – Daí ela selia a minha mamãe de vedade!


- Eu acho essa uma boa idéia, princesinha. – Chris beijou o rostinho branco dela – Mas quem tem que pensar nisso é a Mommy e a Dulce, a gente não pode mandar elas casarem.


- Que saco! – ela disse e em seguida tapou a boca e arregalou os olhos, Chris tentou não rir da cena – Tio, não conta pa Dulce que eu disse isso.


- Por quê?


- Puquê ela sempe diz que é feio dizê essas coisas. Ela vai me xingá se descobí.


- Ok. Eu não conto nada. Mas só se você prometer que vai pensar na idéia da Dulce ir morar na sua casa. Quem sabe a gente não acha um jeito de fazer a sua mãe casar com ela?!


- Boa idéia. Eu pometo, tio Chris.


- Ok, princesa.


Antes que eles voltassem ao jogo ou conversassem sobre qualquer outra coisa, Mari e Enrique apareceram e ficaram ali alguns minutos conversando.


Por fim, Mari foi para casa e Luna ficou por quinze minutos com Enrique e Alfonso, que exigira uma visita da sobrinha, enquanto Dulce terminava de organizar sua mesa antes de ir embora.


---


- A gente vai no mecado agola? – Luna pediu sentada na cadeirinha no carro de Dulce.


- Sim, vamos comprar algumas coisas pra levar pro apartamento. – Dulce se calou, esperando a reação dela.


- Candy...?


- O que, amorzinho?


- A gente vai compá o meu shampoo de molango também? – Luna encolheu os ombros, envergonhada por ter que perguntar isso.


- Claro que sim. – Dulce sorriu e viu Luna relaxar na sua cadeirinha – Vamos comprar comida, algumas coisas que eu preciso e o seu shampoo.


- Tá.


---


Após fazer as compras – inclusive o shampoo de morango – e tomarem banho e jantar no apartamento, Dulce e Luna foram dormir.


Antes do sono chegar e o assunto se perder na mente de Luna, ela lembrou-se da conversa com Christian e tomou coragem para perguntar o que tanto queria saber.


- Candy, você já domiu? – ela sussurrou.


- Não. – Dulce sorriu e abriu os olhos encontrando o olhar cor de mar da sua bonequinha – O que foi?


- Eu quelia peguntá uma coisa, mas to com medo de você ficá baba comigo.


- Pode falar, Sophi. Não vou ficar brava com você.


- Você gota de mim?


- Claro que gosto, você sabe que sim. – Dulce passou a mão pelo rostinho dela.


- Gota tanto assim que quelia sê a minha mamãe? – falou quase chorando e numa voz quase inaudível.


- Eu te amo um montão, Sophi. – Dulce acariciou o rosto dela – Eu iria adorar ser a sua mãe, mas as coisas não são simples assim.


- Puquê?


- Nem eu sei dizer por que as coisas não são mais simples. – Ela suspirou e sorriu – Mas eu deixo você me chamar de mãe, mas só nós duas podemos saber disso. Sua mãe não vai gostar de saber disso. Vai ser um segredo entre nós, ok?


- Tá. – Luna secou uma lágrima eu escorria por seu rosto e sorriu – Então, boa noite, mamãe.


- Boa noite, anjinho.


Dulce beijou-a e a prendeu no calor de seu abraço para que ela dormisse.


Luna logo pegou no sono. Quem demorou para dormir foi Dulce. Tudo estava fciando cada vez mais difícil para ela! Amava Luna como uma mãe ama sua filha! Amava Anahí desesperadamente e só Deus sabia como era difícil manter-se calada sobre seus sentimentos!


E se isso tudo já não fosse capaz de enlouquecê-la, agora Luna insistia na história de ‘Dulce ser sua mãe’. Como ela lidaria com isso? Como poderia tirar os sonhos da garotinha que tanto amava e fazê-la sofrer por perder mais uma mulher a quem ela queria chamar de mãe?


Dulce sofreria por não poder concretizar os sonhos de Luna, mas faria o possível para amenizar a dor do seu pequeno coração...




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Autor(a): DreamPortinon

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 175



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  • tryciarg89 Postado em 05/11/2022 - 17:05:12

    Oiii não sei se vc ainda entra nesse site,mas se entrar,por favor continue essa fic,ela é linda,gostaria muito de ver o final dela

  • NoExistente Postado em 28/01/2021 - 17:14:19

    Queria tanto achar essa fanfic que tinha me encantado. Espero que retorne em algum momento, eu amo ela

  • leticiaklyn Postado em 22/12/2019 - 20:21:16

    Volta pfvr

  • suzyrufino Postado em 15/09/2019 - 22:30:34

    Voltou... Urhuu... Continua

  • Lene Jauregui Postado em 15/09/2019 - 19:01:33

    Que máximo, você voltou linda. Já estava cm mó saudade. Estava louca pra ler sua viciante história de novo. Nosso casal são tão perfeitas. Tenho certeza de que essa tormenta do passado da Annie vai passar. E nossa ruiva será a responsável por isso. E a Sophia, tão linda ela.

  • suzyrufino Postado em 10/09/2019 - 02:12:44

    Maratona. Urhuuu

  • Lene Jauregui Postado em 08/09/2019 - 12:01:20

    Não abandonamos vc não linda. Pode voltar a postar. Já to ansiosa...

  • siempreportinon Postado em 07/09/2019 - 12:35:07

    Continua!!!

  • raylane06 Postado em 07/09/2019 - 01:22:38

    Presente, pode continua

  • Lene Jauregui Postado em 11/07/2019 - 10:57:55

    Voltaaaaaaaa


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