Fanfics Brasil - Capitulo 8 - Pedido Camuflado - Destinos Cruzados AyD

Fanfic: Destinos Cruzados AyD | Tema: Portiñón, Anahí e Dulce María


Capítulo: Capitulo 8 - Pedido Camuflado -

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CAPÍTULO 08. 


Na empresa, tudo estava perfeitamente bem. O dia estava cheio de reuniões e documentos de divórcio que precisavam ser assinados.


Dulce se surpreendeu com a quantidade de pessoas que se divorciavam! Como podiam se casar e poucos meses depois já estarem se divorciando? Isso era o que as pessoas chamavam de “amor”?


Ela ainda se surpreendia com a capacidade das pessoas em ser frias e calculistas! Ou ela fora criada totalmente fora da realidade... Ou o mundo perdera a noção do que é certo e errado!


Christian estava indo até a sala de Anahí conversar sobre um cliente e Dulce não o viu se aproximar. Ela estava com o cenho franzido enquanto analisava a pilha de pastas de divórcios para serem agendadas reuniões prévias. Chris gargalhou ao parar em frente a ela.


- O que é engraçado? – Dulce pediu tentando não rir de Christian Portilla.


Há algum tempo, ele havia tentado aproximar-se dela. Segundo ele, queria apenas ser amigo dela.  Dulce fizera um tremendo ‘papelão’ ao xingá-lo alegando que ele estava flertando com ela. Chris, é claro, não deixou-se abalar com isso. Pelo contrário, passou a visitá-la todos os dias apenas para desejar um bom dia e freqüentemente lançava alguma piadinha para constrangê-la, ele achava hilariante vê-la corar de vergonha. No fim, Dulce descobriu nele um cara divertido e muito amigo.


- Me diz você o que está fazendo! – ele disse ainda gargalhando – Está brava com estes documentos que tem em mãos?


- O que? Não! – ela nem entendera a pergunta dele direito.


- Então por que olha para esses papéis como se eles fossem pornográficos?


- Ah, é isso. – ela sorriu para ele e apontou na direção da pilha de documentos – Você já percebeu a quantidade de pessoas que querem se divorciar?


- Ô, se percebi! Todos os dias tem gente me procurando para se divorciar.


- Esse mundo só pode estar perdido! As pessoas casam já com o intuito de se divorciarem! – ela estava realmente chocada, ele percebeu isso – Como podem crer que o amor seja passageiro a ponto de estimarem uma relação a míseros cinco ou dez anos?!


- Não faço idéia. – ele sorriu pra ela novamente – No fundo, eu acho que as pessoas se deixam levar muito pelo físico, pelo externo; esquecem de ver o interior do seu companheiro. Quando casam, tudo é bonito, é prazeroso. Com o tempo, surgem os problemas e relação nenhuma fica de pé apenas com a beleza.


- Wow! – Dulce arregalou os olhos.


- O que foi? – ele perguntou tentando quase inutilmente não rir da cara dela, já previa o que ela diria.


- Como você diz isso com tanta convicção? – ela riu levemente – Chris você falando de ‘beleza’ e ‘exterior’ não é exatamente uma situação que eu compreenda e acredite.


- Eu já sei onde isso vai dar, mas quero ouvi-la dizer. Por que pensa assim sobre mim? – ele a incentivou a expressar-se.


- Bem, vejamos... Você é o tipo de cara que poderia servir como propaganda de academia, é todo musculoso, valoriza exercícios físicos e corridas ao ar livre. E Angelique é, sei lá, a perfeição feminina em pessoa. Acho que é meio estranho ouvir você dizer que o amor e o casamento são bem mais do que ‘beleza’ e ‘exterior’. – ela deu de ombros.


- Bom, em primeiro lugar, não há nada de errado em ser um cara que gosta de praticar exercícios físicos. Em segundo lugar, Angel é sim uma mulher perfeita. Mas nada disso mantém nosso casamento de pé. São as pequenas coisas que tornam tudo melhor. O segredo está na ‘conversa’, no ‘diálogo’. Ser um homem forte e ter uma esposa gostosa é só um acréscimo a isso. – ele piscou o olho para ela e ela teve que balançar a cabeça diante do que ele falou.


- Ok, Doutor fortão Portilla. – ela sorriu – O que deseja além de consumir meu precioso tempo de trabalho?


- Assim você me ofende, Dulce María! Eu aqui querendo brincar e rir com minha amiga e você me esculacha! – ele fingiu tristeza, mas logo gargalhou – Anahí esta na sala dela?


- Sim, está te esperando. Pode entrar lá.


- Ok, gatinha. Depois a gente se fala.


- Certo.


 Ela sorriu para ele e recebeu uma piscadela em troca. Christin era capaz de fazê-la rir das coisas mais absurdas possíveis...


---


Mais tarde, naquele mesmo dia, o telefone tocou e tirou sua concentração de seu trabalho – como aconteceram inúmeras vezes naquele dia.


- Escritório da Dra Anahí Portilla. – ela atendeu.


- Dulce María?


- Ela mesma. Quem fala?


- Aqui é Marichelo, querida. Tudo bem?


- Oi, Marichelo. Tudo bem. Deseja falar com a Doutora Anahí Portilla?


- Sim, ela está ocupada ou pode me atender?


- Creio que possa atendê-la. Só um minuto pra que eu confirme isso.


- Ok. Obrigada.


Dulce chamou Anahí na linha interna e explicou a situação para ela.


- Senhora Portilla, sua mãe está guardando na linha. Disse que gostaria de falar com a Senhora.


- Vou atender aqui, DulceMaría. Obrigada.


- De nada. – ela voltou a falar com Marichelo depois disso – Vou passá-la para ela. Até logo.


- Obrigado, querida. Até logo.


Primeiramente Marichelo a questionou sobre porque não atendera a chamada dela no celular, Anahí avisou que o mesmo estava sem bateria. Então, Marichelo avisou a Anahí que Luna estava ruim. Parece que ela comera muito bolo e passara mal. Ela garantiu que não precisavam levá-la ao médico, pois era apenas uma má digestão. Mas Luna não se conformara em ficar com ela e queria ir para outro lugar.


- Mãe, peça ao seu motorista para trazê-la pra cá.


- Filha, eu disse que iria levá-la aí, mas ela se negou.


- Como assim? Ela quer ir aonde então?


- Ela está aqui do meu lado, quer falar com você.


- Passa o telefone pra ela, por favor. – Anahí passou a mão pelos cabelos em sinal de preocupação.


- Mommy... – Luna disse em meio ao choro.


- Oi, filha. O que você tem?


- Eu comi muto bolo da vovó. Minha baíga tá doendu.


- Filha, a vovó vai pedir pro Peter te trazer aqui e você fica aqui comigo. Pode ser?


- Não. – ela voltou a chorar.


- Por que não? Aonde quer ir então? Prefere ir ao médico?


- Não! – ela choramingou - Eu quelia í na casa da Dulce Malia. – ela disse baixinho.


- Onde? Fala mais alto, filha.


- Eu quelia í na casa da Dulce Malía.


- Filha, a Dulce María não tá em casa agora. Ela tá aqui no escritório comigo.


- Então eu vô aí.


- Ok. A vovó vai pedir pro Peter te trazer, ok? E se você não melhorar, nós vamos ao médico.


- Não quelo í no médico. – ela voltou a chorar.


- Venha pra cá, depois falamos de médico.


- A Dulce vai mi esperá aí?


- Sim, ela vai estar aqui quando você chegar.


- Tá bom.


- Passa o telefone pra sua avó.


- Tá bom, Mommy.


Marichelo pegou o telefone nas mãos. Embora ela tivesse certeza de que Luna estava bem, ela achou conveniente ligara para Anahí. Mas agora, depois de ouvi-la pedindo por Dulce, Marichelo entendeu que o real motivo de toda aquela cena era apenas porque Luna queria ficar com a moça.


E ela não iria criticar a neta por querer isso. Dulce María era jovem, mas tratara muito bem sua neta. E já que Sarah falecera há dois anos, ela estava feliz ao perceber que talvez Dulce pudesse cuidar de Luna como uma mãe faria. Se era isso o que a garotinha estava pretendendo fazer, Marichelo não se oporia. Jamais negaria tal aproximação de sua neta com Dulce María.


- Mãe? – Anahí a chamou do outro lado da linha.


- Pode falar, filha. – ela disse com um sorriso nos lábios.


- Peça ao Peter pra que traga Luna até o escritório. Ela ficará aqui.


- Ok. Hã... Dulce María estará aí quando ela chegar?


- Sim, ela fica aqui até a hora que eu saio.


- Seu pai está muito ocupado hoje?


- Creio que não, a reunião dele já acabou.


- Então vou junto com Luna. Assim a acompanho no carro até aí e faço uma surpresinha pro seu pai.


- Ok, você que sabe.


- Daqui a pouco estamos aí. Tchau, filha.


- Tchau, mãe.


Depois disso, Anahí ainda tentou entender o que dera em Luna. Às vezes, fazer birra era parte da atitude dela. Mas hoje ela agira de forma diferente. Não foi um simples choro ou o terrível beicinho igual ao de Sarah. Hoje ela até passara mal depois de comer e chorara pedindo por Dulce María. Anahí se perguntava se Luna estava mesmo bem ou se sua sanidade mental fora afetada.


Ele saiu de sua sala e foi falar com Dulce.


- Dulce María.


- Sim, Senhora Portilla. – ela se colocou de pé.


- Luna e e minha mãe estão vindo para cá. Avise-me quando elas chegarem.


Ela já foi virando-se para voltar a sua sala, mas foi interrompido pelo tom agoniado na voz de Dulce.


- Houve algum problema? Ela está bem? – sua preocupação estava evidente em sua voz.


- Nada grave. – ela voltou a encará-la a tempo de vê-la respirar mais calma – Ela comeu muito bolo, está um pouco ruim do estômago e fazendo um pouco de birra. – Anahí deu de ombros e sorriu – Mas nada grave. Só me avise quando chegarem.


- Claro.


Ela voltou para sua sala mais confusa do que estava antes. Se Luna já não havia tirado seu raciocino lógico, agora Dulce María fez com que ela perdesse completamente a linha de raciocínio! Luna Sophia queria Dulce María ... Dulce María se preocupara com Luna! Havia alguma coisa entre elas que ela não soubesse existir?!


---


- Querida, pare de pular. – Marichelo disse a Luna.


Ambas estavam no elevador aguardando o mesmo parar no andar da empresa. Enquanto Marichelo estava tranqüila, Luna pulava tal qual sua tia Maite! Aparentemente a dor de estômago fora esquecida.


- Luna Sophia! – Mari disse de forma doce, mas firme.


- Diculpa, vovó. Eu quelo chegá logo.


- Já estamos chegando, faltam apenas dois andares. Se acalme, querida.


 - Tá. – ela bateu palmas e se escorou na parede do elevador para tentar sossegar.


Marichelo só pode sorrir ao observá-la impaciente daquele jeito. Nunca vira sua neta desse jeito, nem mesmo quando Angel brincava com ela ou quando Maite lhe dava um novo presente.


O elevador apitou, a porta se abriu e Luna saiu correndo em direção à Dulce.


- Dulce! – ela gritou no caminho.


Dulce estava concentrada no telefone falando com um cliente. Ao ver Luna, ela sorriu e fez sinal pra que senta-se em seu colo. Deu-lhe um beijo no roto e distraidamente acariciou os longos cabelos loiros enquanto falava com o cliente. Marichelo apenas observou as duas.


- ... Então, senhor Bress, aguardo sua visita na semana seguinte... Ok, até logo. – ela desligou o telefone e olhou para Luna.


No mesmo instante em que ela fez isso, Luna sorriu em resposta e um brilho inigualável surgiu em seus olhinhos cor de mel.


- Olá, gatinha. – Dulce lhe disse – Você melhorou? Sua mãe disse que estava mal.


- Eu tô bem agola.


- Que bom porque eu quero um beijo e um abraço.


Luna se ajeitou no colo de Dulce, beijou seu rosto e depois a esmagou num abraço carinhoso. Marichelo disso e se pronunciou.


- Querida, vai esmagar a Dulce desse jeito. – Mari riu de novo – Oi, Dulce. Tudo bem?


- Tudo, Marichelo.


- Anahí está na sala dela?


- Está. Disse que poderiam ir pra lá assim que chegassem.


- Ótimo. – ela olhou para Luna e a chamou – Luh, sua mãe está nos esperando. Vamos?


- Depois, vovó. Eu quelo ficá aqui com a Dulce.


- Ok. - Mari revirou os olhos e seguiu em direção à sala da filha– Depois você vai dar oi pra ela.


Marichelo bateu de leve na porta e a abriu. Encontrou Anahí sentada analisando uns papéis em sua mesa. Ela olhou para a mãe e sorriu como sempre fazia, Mari adorava aquele sorriso, era carinhoso e lembrava exatamente o sorriso do seu marido Enrique!


- Oi, mãe.


- Oi, filha. – ela se aproximou e o beijou, depois acomodou-se na cadeira que ela indicou.


- Onde está Luna?


- Ali fora com Dulce.


- Por que não a trouxe aqui? Quero ver como ela está. – ela estava preocupada com a filha.


- Ela não quis vir e, acredite, ela está bem.  Acho que tudo não passou de um  pedido camuflado para poder vir ver sua secretária. – Marichelo sorriu.


- Minha filha agora me rejeita. – ela disse brincando, mas visivelmente enciumada.


- Ela te ama e você sabe disso melhor do que ninguém. Só que agora ela achou alguém que gosta muito dela sem ser uma pessoa da família.


- É. – ela fez uma cara de desgosto – Tenho até medo disso.


Marichelo teve que gargalhar ao ouvi-la dizer isso.


- Não fique com medo, filha. – ela disse – Dulce María é uma ótima pessoa e também uma ótima secretária. Ela já provou que gosta de Luna. Não são todas as secretárias que aceitam levar a filha da chefe ao médico. E Luna gosta dela também. Que mal há nisso?


- Não sei. Só tenho medo de que acabe e Luna fique com o coração partido. Ela já perdeu a mãe e não conheceu os avós maternos, não quero que perca mais ninguém.


- Filha, a vida é dura às vezes. Luna  já passou por isso e ainda vai passar por outras coisas tristes. Nem sempre as pessoas que amamos estarão do nosso lado. Cedo ou tarde todos vão embora, seja de mudança para outra cidade ou país ou porque morrem. Ela nunca conheceu os avós e perdeu a mãe, mas ela lida bem com isso. – Mari se levantou e foi abraçá-la – Ela achou uma amiga, uma mulher que se importa com ela como se a conhecesse há anos. Deixe-a ser feliz enquanto a vida lhe permitir isso. – ela a fez erguer o rosto e encará-la – E está na hora de você fazer o mesmo. Você é jovem demais pra ficar sozinha o resto da vida. Aproveite a vida, filha. Sarah não se agradaria de vê-la sofrendo tanto.


- Eu estou bem, mãe. – ela tentou sorrir, mas foi quase em vão.


- Não minta pra mim, te conheço muito bem, fui eu que te criei. Sei que sofre com a morte de Sarah, mas chorar e sofrer não a trará de volta. Não estou dizendo que deva esquecê-la, só quero que seja feliz ao lado de outra pessoa.


- Não sei se consigo, mãe. – ela já ameaçava chorar nos braços da mãe.


- Nunca saberá se não tentar, filha. Não quero que saia desesperadamente à procura de alguém. Mas abra seu coração e permita que as pessoas te conheçam como você é.


- Ok.


Ela deixou as lágrimas escorrerem em seu rosto. Falar de Sarah nunca era fácil, sentia saudade dela. Mas sua mãe era sempre carinhosa e compreensiva. Ela sabia o que dizer e quando dizer.


Ela a abraçou com força como se o carinho da mãe aplacasse a perda da esposa. Na família era onde ela encontrava consolo e forças pra seguir adiante.


Elas ainda conversaram por uns quinze minutos até que Marichelo decidiu ir à sala de Enrique. Anahí a acompanhou até a porta da sala para despedir-se. Assim que sua mãe saiu, ela foi até à mesa de Dulce para ver sua filha...





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Autor(a): DreamPortinon

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 175



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  • tryciarg89 Postado em 05/11/2022 - 17:05:12

    Oiii não sei se vc ainda entra nesse site,mas se entrar,por favor continue essa fic,ela é linda,gostaria muito de ver o final dela

  • NoExistente Postado em 28/01/2021 - 17:14:19

    Queria tanto achar essa fanfic que tinha me encantado. Espero que retorne em algum momento, eu amo ela

  • leticiaklyn Postado em 22/12/2019 - 20:21:16

    Volta pfvr

  • suzyrufino Postado em 15/09/2019 - 22:30:34

    Voltou... Urhuu... Continua

  • Lene Jauregui Postado em 15/09/2019 - 19:01:33

    Que máximo, você voltou linda. Já estava cm mó saudade. Estava louca pra ler sua viciante história de novo. Nosso casal são tão perfeitas. Tenho certeza de que essa tormenta do passado da Annie vai passar. E nossa ruiva será a responsável por isso. E a Sophia, tão linda ela.

  • suzyrufino Postado em 10/09/2019 - 02:12:44

    Maratona. Urhuuu

  • Lene Jauregui Postado em 08/09/2019 - 12:01:20

    Não abandonamos vc não linda. Pode voltar a postar. Já to ansiosa...

  • siempreportinon Postado em 07/09/2019 - 12:35:07

    Continua!!!

  • raylane06 Postado em 07/09/2019 - 01:22:38

    Presente, pode continua

  • Lene Jauregui Postado em 11/07/2019 - 10:57:55

    Voltaaaaaaaa


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