Fanfics Brasil - O segundo movimento Game

Fanfic: Game | Tema: Boku no Hero Academia (My Hero Academia)


Capítulo: O segundo movimento

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Capítulo II – Game.


Seus passos estavam agressivos conforme se aproximava de seu escritório, naquele momento se via fúria nos olhos de Midoriya, e assim que entrou em sua sala o mesmo encontrou Shindō sentado em sua cadeira com um sorrisinho estampado em seu rosto e com seus olhos de peixe morto.


— O que faz aqui? – Perguntou Midoriya de forma grosseira enquanto fechava a porta.


— Nossa, nem um oi e um abraço para seu querido primo – Fez uma cara triste.


— Sua presença estraga minha imagem – O esverdeado se aproximou do moreno. — Poderia sair da minha cadeira. – Shindō levantou as mãos em forma de redenção e se levantou da cadeira.


— Esqueço que para o resto do mundo você é um bom samaritano – Shindō deu um sorriso de canto, e Midoriya acabou não aguentando e soltou uma risada.


— Posso saber o que lhe trouxe aqui? – Indagou o mesmo elevando sua sobrancelha.


— Olha faz anos que fico pensando em como lhe agradecer...


— Agradecer? – Perguntou o esverdeado confuso.


— Por ter matado meus pais naquela noite – Shindō se aproximou da cadeira de frente para a mesa e sentou-se. — Eu não estava lá naquela noite, por isso não pude apreciar o momento.


Midoriya foi até sua adega e pegou seu whisky preferido — Não precisa agradecer. – Disse enquanto enchia o copo. — Afinal eles estavam lá por um acaso, e eu não ia mudar meus planos por causa de seus pais. — O mesmo sentou-se em sua cadeira e manteve o contato visual com seu primo. — Mas, convenhamos que matar seus pais lhe deixou bem melhor.


— Não posso discordar – Shindō deu um sorriso. — Enfim eu sempre tive dúvidas, quem trancou e incendiou a casa foi você ou foi o empregado? Me pergunto até hoje como você fez esse plano. – Midoriya largou o copo na mesa e apoiou os braços na mesma.


— Digamos que o empregado era meio conturbado então é fácil de manipular, principalmente quando se é criança, eu só precisei estar na janela correta no tempo correto.


— Fico admirado como consegue não levantar suspeitas, quer dizer um sempre desconfiou – Não aguentando Shindō começou a gargalhar.


— Todoroki Shōto é uma peça rebelde que infelizmente não está sob controle. Mas agora falando sério, sei que não veio aqui para falar sobre agradecimento e essas bobagens, me diz Shindō, o que quer.


— Você me conhece tão bem – Um sorriso se formou em seus lábios.


— Você é previsível – Falou Midoriya num tom seco.


— Essa magoou – Shindō fez uma cara falsa de sofrida, mas depois sorriu de canto. — Bom, andou se espalhando rumores que o policial Todoroki declarou guerra com o grande Midoriya.


— E porque o interesse nisso? – Perguntou elevando sua sobrancelha.


— Estou preocupado.


— Não preciso de preocupação.


— Ah não! Estou preocupado com Todoroki, há anos que ele quer lhe desmascarar, coitado, declarou guerra sabendo que vai perder. Acho que a paciência dele se esvaiu para ter feito tamanha burrada.


— Você acha – Falou Midoriya sarcasticamente e revirou os olhos. — Admito que era divertido ver ele tentando me desmascarar. Tinha vezes que ele acabava se questionando se estava imaginando coisas, era engraçado, mas está começando a me dar dor de cabeça. Enfim era só isso? – Indagou.


Shindō se levantou da cadeira. — Sim, era só isso, somente queria confirmar esses rumores. E bom, caso precise de mim é só me chamar.


— Não preciso de ajuda – Disse em forma de desdém. — Eu sei me virar sozinho. — E finalizou num tom seco e Shindō acabou dando uma risada.


— Certo, até mais – E se retirou da sala.


E no instante seguinte Midoriya recebeu uma mensagem de Kirishima.


“Senhor, Bakugo já foi instalado no hotel”


[...]


No quarto do hotel se encontrava Bakugo, Kirishima e o próprio Midoriya, que analisava o loiro na sua frente que permanecia sentado na cama.


— Peço novamente desculpas pelo jeito que foi recebido. — Os olhos vermelhos de Bakugo olharam de forma profunda para Midoriya.


— Porque me trouxe para essa cidade? — Perguntou de forma grosseira, Midoriya deu um pequeno sorriso, e no fundo odiou aquele tom de voz direcionado para si, sua vontade era de matar o loiro, mas infelizmente precisava dele para que tudo desse certo, por isso deu o seu melhor sorriso falso e perfeito.


— Eu preciso da sua ajuda. — Bakugo franziu o cenho.


— Desde quando precisa de ajuda. — Midoriya se aproximou do mesmo deixando seus rostos bem próximos.


— Tem razão eu nunca pedi ajuda. — Disse com uma voz meiga, fazendo Bakugo engolir seco, o esverdeado então segurou de forma delicada o queixo dando um leve e profundo selar em seus lábios, e assim que se separou, disse — Mas eu confio somente em você.


— O que precisa? — Respondeu logo em seguida, de forma calma, como se estivesse... hipnotizado. Midoriya abriu um sorriso enorme, fazendo covinhas aparecerem em suas bochechas, aquele sorriso parecia tão inocente, mas por dentro, o sorriso era completamente presunçoso e cruel.


— Eu preciso que finge estar no meu lugar no submundo, eu não confio em mais ninguém para assumir esse cargo, poderia fazer isso.... Por mim? — Bakugo ficou admirado com aqueles olhos verdes que brilhavam de forma tão intensa, aos seus olhos Midoriya parecia alguém tão inocente e ... Indefeso... Coisas que com toda a certeza do mundo Midoriya não é.


— Você confia em mim? — Perguntou num sussurro, Midoriya já estava começando a se irritar pela demora da resposta do outro, por isso resolveu apelar mais um pouco, o esverdeado empurrou Bakugo de forma lenta sobre a cama e assim que o loiro ficou deitado, Midoriya ficou por cima do mesmo.


Kirishima que observava tudo virou seu rosto não querendo mais ver. Midoriya enfiou sua mão por dentro da blusa vermelha do loiro, arranhando de forma leve o corpo do mesmo, e sentido o loiro se arrepiar pelo ato, o fazendo sorrir por dentro.


Midoriya então aproximou seu rosto no pescoço de Bakugo, dando uma lambida, e uma leve mordida, escutando um gemido baixo sair de Bakugo e Midoriya finalizou com um beijo, e se moveu até que seus lábios ficassem próximo ao ouvido do mesmo.


— Sim, eu confio somente em você — E olhou nos olhos vermelhos de Bakugo e beijou o mesmo de forma intensa, o dominando por completo.


Assim que finalizou o beijo, Bakugo respirou de forma intensa. — Eu faço tudo o que você quiser. — Contendo o sorriso insano que queria surgir, então se controlando sorriu de forma meiga e para continuar no seu papel, beijou mais uma vez Bakugo, fazendo suas línguas se entrelaçarem.


Bakugo tentou tomar o controle da situação, mas não conseguiu quando o esverdeado rebolou por cima de si deixando o mesmo vulnerável. Assim que se separou Midoriya levantou-se da cama e deu mais um sorriso doce.


— Obrigado Ka-chan — Pronunciou o apelido de forma meiga. — Fique à vontade no hotel, eu pagarei por tudo. — Bakugo se levantou da cama e tentou controlar sua ereção, vendo a situação do loiro, Midoriya sentiu-se ainda mais realizado. — Infelizmente preciso ir. — O mesmo fez uma expressão triste. — Tenho uma reunião no escritório, mas se quiser sair sinta-se à vontade, ninguém irá lhe seguir, você não é meu prisioneiro, mas terá um guarda costa em seu quarto para lhe proteger, tudo bem pra você, Ka-chan?


— Sim. — O esverdeado deu um sorriso.


— Perfeito, qualquer coisa entre em contato. — Midoriya se despediu do loiro e saiu do quarto, se encontrando com Kirishima no corredor, que tinha saído logo depois de tudo aquilo.


Midoriya ficou analisando por breves momentos a expressão triste de Kirishima, então logo se aproximou do mesmo. — Vamos — Pronunciou, e ambos começaram a descer as escadas.


Passaram-se longos minutos e o silêncio prevaleceu, foi somente quando entraram no carro que Kirishima se pronunciou pela primeira vez desde que Midoriya entrou naquele hotel.


— O Senhor acha seguro ele sair pela rua? — Perguntou num tom baixo. — Não tem medo dele se encontrar com o policial Todoroki... Afinal, eles eram amigos...


[...]


Todoroki suspirava de frustração.


O mesmo permanecia sentado em sua mesa no seu pequeno escritório, analisava o amontoado de papeis e a dor de cabeça que sentia ira intensa, e não ajudava em nada com o seu mal humor.


Todoroki não tinha conseguido nenhuma informação sequer sobre algum movimento de Midoriya, tentou inutilmente acessar o sistema do mesmo, mas é claro que não conseguiu, e para completar não conseguiu nenhum informante.


O mesmo foi em becos e em bairros extremamente perigosos, conversou com um monte de pessoas, mas nenhuma informação conseguiu, todos simplesmente diziam que Midoriya era alguém muito bom para estar envolvido com aquele tipo de negócios, e isso acabou deixando uma enorme confusão dentro de si.


Todoroki já não sabe mais se sua sanidade mental está segura, muitas vezes o mesmo acha que está imaginando coisas, e quanto mais tentava achar algo de ruim em Midoriya e cada vez que não achava nada, aos poucos o mesmo estava enlouquecendo.


Totalmente exausto, o bicolor se jogou pra trás e fechou fortemente seus olhos, precisava organizar sua mente... De repente... Do nada seu computador apitou, indicando que recebeu um e-mail.


E achando que era mais problemas para resolver, o mesmo suspirou de desgosto, mas quando abriu o e-mail seus olhos se arregalaram... E com o conteúdo do e-mail o mesmo abriu a boca.


— Não creio — Disse num sussurro. — Eu to imaginando coisas. — Todoroki fechou os olhos e esfregou o mesmo, e olhou novamente a mensagem. — É real...


E como se uma luz se acendesse dentro do mesmo, Todoroki abriu um grande sorriso, e respondeu o e-mail rapidamente, e assim que enviou, apagou as coisas e se levantou da cadeira pegando o seu casaco, e saindo da sala.


O dia começou melhorar para o mesmo.


[...]


Midoriya olhou de canto para Kirishima, mas logo voltou a prestar atenção na estrada.


— Falou bem, eram amigos. — Midoriya deu um sorriso de canto. — Amigos desde a infância, quem diria que inconscientemente eu destruiria essa amizade. Bakugo gostava de mim, e é claro Todoroki Shōto não suportou isso, tentou abrir os olhos do pobre coitado e no final saíram se espancando — O mesmo deu uma risada. — Queria estar apreciando esse momento, vendo Todoroki perder um amigo.


— Foi por causa disso que Bakugo saiu do país, não é?


— Exato, por isso não tenho preocupação se eles se encontrarem, Bakugo ainda mantem seus sentimentos por mim, e o mesmo é muito rancoroso, obviamente não o perdoou.


— Então tudo deu certo hoje. — Kirishima deu um pequeno sorriso.


 E não conseguindo aguentar um sorriso insano brotou em seus lábios. — Tudo correu como o planejado. — Seus olhos verdes brilhavam de forma maligna. — Serei eu que darei o xeque mate. — Finalizando o mesmo começou a rir de forma cruel.




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Autor(a): ceeline

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Capítulo III – Game.   2 meses depois. Ele sabia que ia ser difícil vencê-lo, que faria de tudo para vencer, destruindo qualquer coisa, Todoroki sabia, mas ele jamais pensou que o rapaz chegaria a tal ponto. A dor e a raiva que sentia era tanta, mas Todoroki estava se sentindo perdido, por um lado ele culpava o esverdeado, mas també ...


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