Fanfics Brasil - O terceiro movimento Game

Fanfic: Game | Tema: Boku no Hero Academia (My Hero Academia)


Capítulo: O terceiro movimento

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Capítulo III – Game.  


2 meses depois.


Ele sabia que ia ser difícil vencê-lo, que faria de tudo para vencer, destruindo qualquer coisa, Todoroki sabia, mas ele jamais pensou que o rapaz chegaria a tal ponto. A dor e a raiva que sentia era tanta, mas Todoroki estava se sentindo perdido, por um lado ele culpava o esverdeado, mas também ele se culpava, Todoroki jamais queria que aquilo acontecesse.


[...] 12 horas atrás – 08:45 a.m


Papéis e mais papéis surgiam em torno da mesa de Midoriya, propostas surgiam, contratos... qualquer tipo de coisa, e o mesmo lia cada palavra atentamente, afinal o esverdeado não era alguém que assinava qualquer coisa ou pedia para alguém ler para si. O mesmo lia atentamente, por ser tão meticuloso não gostava de cometer erros, por mais simples que sejam.


E no momento em que iria assinar um contrato, batidas foram ouvidas na porta de seu escritório, Midoriya levantou seus olhos para porta, normalmente ficaria bravo por estar sendo interrompido, mas como pediu para Kirishima trazer informações, não ficou bravo, o esverdeado suspirou e estralou seu pescoço.


— Entre – Pronunciou, e a porta foi aberta revelando Uraraka. Midoriya franziu o cenho estranhando de princípio.


— Desculpa lhe atrapalhar Senhor, mas um rapaz insiste em falar com você numa ligação, e o mesmo não quis se identificar. – No mesmo segundo a única coisa que se passou na sua cabeça foi a palavra problema.


— Pode transferir a ligação, obrigada Uraraka – E deu um pequeno sorriso, a morena ficou vermelha e se retirou. Minutos depois o seu telefone tocou e Midoriya levou o telefone ao seu ouvido no mesmo instante de uma maneira frenética.


— Sim... – A porta logo foi aberta revelando Kirishima segurando uma prancheta em mãos, e assim que viu que Midoriya estava numa ligação permaneceu quieto, o esverdeado logo voltou a prestar atenção na ligação.


“— Parece que seus negócios estão se saindo bem, não é mesmo.”


Midoriya revirou os olhos ao reconhecer aquela voz rouca e coberta de sarcasmo. — Shinsō. – Falou de maneira grossa, Midoriya olhou na direção de Kirishima vendo o mesmo arregalar os olhos. — O que quer?


“— Somente quero lhe dar um recado, se mais algum negócio novo seu interferir no meu território, terei que intervir, estamos entendidos?”


— Tem certeza que me ameaçar é uma boa ideia.


“— Não é uma ameaça.” – E desligou. Midoriya bateu o telefone com força na mesa.


— Que droga – Pronunciou bufando. — Mais um para me encher. — E suspirou, colocando sua mão direita sobre sua testa. — Ter Todoroki como inimigo é uma coisa, ter Shinsō é algo totalmente diferente. – Midoriya suspirou enquanto se levantava e ia em direção a sua enorme janela, olhando o movimento lá debaixo. — Preciso tomar mais cuidado, se Shinsō se sentir ameaçado ele pode começar a destruir minha imagem, ter ele como inimigo é simples, não o incomode e ele não lhe destrói.


— Então alguns contratos terão que ser desfeitos? Pois são próximos do território de Shinsō.


— Sim, desfaça os contratos... Tsc... Isso me aborreceu, me diga que tem boas notícias ou eu vou acabar matando alguém.


— Ah sim, claro, tenho boas notícias. — Midoriya soltou um ótimo e se virou para o ruivo que começou a analisar a prancheta. — Assim como você pediu Bakugo realizou as coisas que você estava evitando de fazer por causa da sua imagem, eliminamos bastantes empresários, principalmente aqueles que lhe deviam não de forma oficial é claro, e todo o dinheiro deles foram para a sua conta fantasma.


— Ótimo, tenho mais um favor, preciso que vá até o território de Shindō e pegue com ele a informação na qual eu pedi, já avisei ele que você iria lá. Eu até iria pessoalmente resolver isso, mas tenho uma reunião de negócios.


— Claro, vou ir imediatamente. — No momento em que iria se retirar, Midoriya o chamou.


— Mais uma coisa, dependendo da informação, pede para ele vim, certas coisas se devem falar pessoalmente.


— Sim senhor.


[...]


— Nossa, impressão minha ou surgiu muita informação de Midoriya Izuku. — Pronunciou Tōru dando uma pequena risada ao ver o mural, Todoroki se virou para a mesma.


— Isso é café? — A pequena esticou o braço dando a xícara para o bicolor.


— Fiz para você.


— Obrigado. — A mesma se aproximou ainda mais do mural. — Consegui essas informações com uma fonte, que apareceu do nada.


— E essa fonte é confiável? — O bicolor após tomar um gole de seu café, suspirou.


— Nenhuma fonte é confiável, mas é a única que eu tenho. — Todoroki fixou seu olhar naquele tanto de informações que tinha, algumas eram suficientes para se ter desconfiança do esverdeado, mas seu informante pediu mais tempo, afinal Todoroki estava contra Midoriya, um movimento errado e seria seu xeque mate. — Infelizmente é o único jeito de vencer. – E seus olhos desviaram-se para o relógio pendurado em sua parede.


[...] – 13:30 p.m


Midoriya saiu da sala de reuniões cansado afinal ter que ficar ouvindo um bando de velhos que só sabiam reclamar em vez de falarem algo realmente útil, por isso nunca ficou tão feliz por sair de uma reunião como agora.


E ao sair deu de cara com Uraraka. — Senhor, Kirishima já retornou ao prédio juntamente com o Sr. Shindō. — Midoriya parou de andar ao ouvir o nome de Shindō, e o mesmo se virou para a morena.


— Obrigado por avisar, leve café para nós, por favor...


— Sim Sr. — E a mesma se retirou.


Midoriya seguiu até o elevador e foi até o último andar e entrou em seu escritório, vendo Shindō sentado e Kirishima como sempre em pé ao lado de sua mesa.


O esverdeado aproximou-se de ambos e sentou-se em sua cadeira vendo a expressão séria de seu primo.


— Você não está sorrindo o que é uma raridade, o que houve? — Perguntou enquanto apoiava sua cabeça com o braço, já vendo que mais problemas vinham.


Shindō deu uma longa suspirada. — O que eu ia falar para Kirishima, é que eu descobri que Todoroki está indo em vários territórios, para ver se descobre algo de você, essa informação era irrelevante eu falar pessoalmente, mas antes de Kirishima chegar eu recebi a informação de uns dos meus homens que ficam nos territórios de tocaia, e Todoroki foi visto conversando com um de seus homens, parece que estavam combinando de se encontrar, não consegui descobrir a hora e o local pois estavam desconfiados, mas conseguiram uma foto. — E o mesmo retirou de seu bolso uma foto e a pôs encima da mesa.


Midoriya pegou a foto e a olhou atentamente, e logo a pôs de lado, o esverdeado apoiou seus braços na mesa e cruzou as mãos. — Obrigado pela informação, quando tiver mais informações como essa, peço que venha me dizer. — Shindō franziu o cenho.


— Como você está calmo nessa situação, se fosse eu já estaria fervendo de raiva e quebrando algo. — Midoriya deu uma risada sarcástica.


— Isso é algo típico de você, eu estou profundamente irritado pela atual situação, mas eu não deixo meus sentimentos me dominarem, eu já sei o que fazer, mais uma vez eu agradeço pela informação. — Midoriya levantou-se da cadeira, Shindō fez o mesmo.


— Vou retornar ao meu território, qualquer informação nova que vier, venho imediatamente. — E o mesmo se retirou da sala, Midoriya olhou para a foto que estava na sua mesa, e em seguida se dirigiu até a janela.


— Você já sabe o que tem que fazer. — Pronunciou para o ruivo que acenou.


— Sim senhor. — E Kirishima saiu da sala.


Midoriya ficou longos minutos olhando para o céu, pensando.


Foi então que o mesmo pegou seu celular e discou um número, e assim que a pessoa atendeu, a voz de Midoriya estava séria e sombria.


— Eu tenho um serviço para você Dabi.


[...] 18:15 p.m


Dabi caminhava de forma tranquila entre os corredores daquele prédio, não tinha pressa em chegar logo no seu destino, precisava analisar o local para não cometer nenhum erro, mas pelo visto aquele prédio não tinha nenhuma segurança, o mesmo trazia consigo uma mala grande de rodinhas, que apesar de não ter tanta coisa dentro, não impedia de deixa-la um pouco pesada. Assim que chegou no apartamento de Todoroki, Dabi retirou de seu bolso seu pequeno kit de abrir fechaduras e com a maior calma possível abriu a porta do apartamento e entrou, com um largo sorriso fechou a porta atrás de si.


— Vamos ver então. — Pronunciou para si mesmo, como o apartamento não era grande o moreno logo viu o mural e o seu sorriso ficou ainda maior. Dabi olhava atentamente as informações ficando levemente impressionado com a quantidade que tinha, apesar do moreno estar olhando firmemente aquele amontoado de informações ele não estava distraído, ele sabia que tinha alguém naquele apartamento, e essa pessoa não era nem um pouco silenciosa e num movimento rápido Dabi se virou para trás e agarrou a pequena pessoa que tentou inutilmente lhe atingir com uma arma de choque. — Isso não foi nenhum pouco sensato.


Tōru olhava para o homem a sua frente completamente assustada, a pequena tentou se desvencilhar do mesmo para pode sair, mas ser maior e mais velho possuía mais força, então a única coisa que lhe passou na sua cabeça foi gritar, mas como nada é mil maravilhas Dabi percebeu o que a pequena faria, o moreno revirou os olhos pela atitude tola da mesma e com força pressionou sua mão no ombro da mesma a fazendo desmaiar em seus braços.


— Deveria ter fugido quando tinha a chance. — Resmungou para si mesmo, o mesmo a colocou no sofá que tinha ali próximo e ligou para Midoriya, que lhe atendeu rapidamente.


“— O que foi?” — Dabi logo notou o tom irritado de seu chefe, o moreno deu um suspiro.


— Tive um pequeno contratempo. — Dabi notou o quão estressado ficou o esverdeado ao ouvir aquilo, Midoriya deu uma bufada e falou num tom baixo e furioso.


“— Que contratempo?” — Depois de Dabi explicar a situação, Midoriya suspirou e deu seu veredito. “— Mate-a”. — E desligou.


Dabi guardou o celular e olhou para Tōru. — É, hoje não é o seu dia de sorte. — Dabi então abriu sua mala e começou a fazer todos os preparativos, assim como fora ordenado sem levantar suspeitas, e esperaria o chamado de seu chefe.


[...] 19:45 p.m


Todoroki estava definitivamente nervoso e muito ansioso, olhava cada minuto em seu relógio de pulso e ficou extremamente aliviado quando saiu da delegacia de polícia partindo diretamente até o seu carro, para ir até o ponto de encontro.


O bicolor sabia que estava arriscando sua carreira com isso, mas não tinha como evitar, ele precisava desmascarar aquele ser que mostra sempre um sorriso simpático e fofo para todos, mas que esbanja veneno, não dava para evitar fazer isso, além de mostrar para o mundo a verdadeira face de Midoriya Izuku, Todoroki queria acima de tudo mostrar que ele não era louco, ninguém gostava de se aproximar muito do mesmo, pois sabia que ele falaria mal do esverdeado, onde todos acreditavam que ele era um anjo da sociedade, e com toda a certeza isso o irritava profundamente.


Todoroki já perdeu um amigo por causa do esverdeado, tudo por causa de seu joguinho de manipulação, Todoroki se perguntava como ninguém, até mesmo os adultos não conseguiam ver por trás daquele sorrisos, porque diante da sociedade ele era o único que via, para o mesmo não importava se o submundo sabia a verdade, Todoroki queria que as pessoas que acreditam nele, abrissem seus olhos. E por isso ele tem que se arriscar.


Assim que chegou perto do ponto, Todoroki desceu do carro e subiu o morro até que chegasse no precipício, com certeza aquele não era um bom lugar de se marcar um encontro o bicolor sabia, mas não tinha outra escolha.


E quando finalmente chegou, seu coração disparou, seus olhos se arregalaram e um pequeno medo se alastrou dentro de si, ali na sua frente, não estava Iida e sim Midoriya com aquele sorriso cínico no rosto, um terno branco e impecável, e na ponta da manga tinha sangue.


— Noite linda não? — Aquele olhar que lhe dizia eu estou um passo à frente, e o sorriso largo que o mesmo dava, e nesse momento Todoroki respirou fundo aproximando-se de forma rápida do esverdeado e apontando uma arma para si.


— O que fez com o Iida? — Esbravejou, Midoriya soltou uma risada sarcástica.


— Acho que você sabe...


Flashback - 2 horas atrás


Midoriya analisava atentamente o homem que permanecia amarrado na cadeira, o homem no qual trabalhava para si em tão pouco tempo e teve a audácia de lhe trair mais rápido do que qualquer subordinado seu, Midoriya tinha que admitir, ficou impressionado com tamanha burrice, sua vontade era torturar lentamente o homem na sua frente, mas estava com pressa, e para lhe deixar ainda mais bravo Iida não fazia questão de demonstrar medo, isso porque não tinha e Midoriya sabia disso.


— Eu sempre me perguntei, quem seria o primeiro idiota a me trair. — O esverdeado andou em direção numa mesa e começou acariciar as ferramentas, como se fossem seus preciosos. — Normalmente quando alguém pretende trair outra pessoa, ela fica na moita por bastante tempo, recolhendo uma informação aqui, outra ali. — E o mesmo continuou seu monologo. — Mas a questão é que eu não entendo como você foi tão burro ao ponto de me trair em menos de 5 meses. — Estava irritado isso estava nítido, mas Iida não perdeu a pose, ainda não. Midoriya por fim pegou o alicate bico de papagaio e se virou para o azulado.


— Normalmente quando eu torturo é apenas por diversão, é exaustivo ter que fingir ser bonzinho o tempo todo, mas como eu preciso de informação de forma rápida, minha tortura será bem tediosa aos meus olhos, mas vamos tentar de forma simples, o que você e Shōto conversaram. — Aquilo não foi uma pergunta e sim uma ordem.


— Acha mesmo que eu direi algo. — Midoriya deu uma pequena suspirada.


— Que pena, sabe eu realmente queria que as coisas acabassem de maneira rápida, afinal eu tenho coisas a fazer, mas você não me deu outra opção. — E com um sorriso maroto, Midoriya aproximou-se de Iida começando a arrancar a unha. Iida trincou os dentes e não gritou, deixando um enorme sorriso surgir nos lábios de Midoriya. — De novo. — E o processo se repetiu e quando não tinha mais unha para poder arrancar, Midoriya colocou novamente a alicate em cima da mesa, agora analisando as outras. — Então, o que vocês conversaram?


— Não vou dizer. — Mesmo com dor Iida respondeu firmemente. Midoriya nada respondeu olhava atentamente as ferramentas, nunca foi acostumado a torturar para ter informação, era sempre mais para se satisfazer, sua vontade era de mata-lo lentamente do jeito medieval, Midoriya adorava esses tipos de tortura, lhe deixavam excitado, mas agora ali, naquele momento estava sendo uma tortura para si mesmo, estava começando lhe deixar estressado, odiava não ter as respostas no exato momento em que queria.


— Sabe estou começando a ficar irritado. — O mesmo pegou a lâmina e se dirigiu até o moreno, fincando em sua coxa, Iida mordeu fortemente seu lábio chegando até o mesmo de sangrar. — Me diz logo, estou perdendo minha paciência. — Brandou irritado, mas Iida ficou em silêncio, o irritando ainda mais. — CHEGA. — Midoriya raramente perdia a paciência ao ponto de gritar, mas ele estava no limite, Todoroki e traidores, aquilo estava sendo o cumulo. O mesmo foi até o outro canto do quarto e trouxe para próximo do azulado uma máquina, foi até a mesa pegou a faca e rasgou a blusa de Iida.


Iida sabia o que iria acontecer, e ele já estava começando a chegar ao seu limite. Midoriya pegou os fios da máquina e conectou nas têmporas e nos mamilos de Iida. — Acho melhor você começar a falar. —  E sem nem deixar o outro falar algo, ligou a máquina, Iida se remexia pelo choque e não suportando mais começou a gritar, começando a deixar Midoriya um pouco mais feliz, mas tudo que é bom dura pouco, o celular de Midoriya começou a vibrar o fazendo bufar e desligar a máquina, Iida já estava em seu limite.


— O que foi? — Perguntou de maneira irritada ao ver que a ligação era de Dabi. — Que contratempo? — Midoriya ouviu o que Dabi lhe falava, o mesmo arregalou os olhos e sorriu de maneira sádica. — Mate-a. — E desligou.


Midoriya ficou de frente para Iida. — Você sabia que Shōto cuidava de uma criança. — Midoriya ficou feliz ao ver Iida perder a pose. — Pelo visto não sabia, que pena para o nosso pequeno policial não é mesmo?! Perder uma filha antes mesmo de registrar, coitadinho. — E novamente ligou a máquina, o mesmo repetia o processo, e quando Iida começou a perder a consciência, Midoriya socou seu rosto. — Fique acordado, responda a porra pergunta.


Iida já não aguentava, a tortura era simples ele sabia, mas ele já estava exausto... E não era por causa da tortura. Iida levantou sua cabeça com esforço. — Marcarmos de nos encontrar no precipício da cidade, depois do trabalho dele. — E desmaiou, Midoriya olhou para o mesmo, e pegou sua arma e apontou para a cabeça do azulado, puxando o gatilho.


[...]


— Acho que você sabe... — Midoriya logo desviou o olhar para o céu. — Mas foi tedioso... — E novamente olhou para o bicolor e sorriu de canto. — Afinal, não dava para torturar alguém enquanto eu precisava de informações de maneira rápida. — Todoroki segurava fortemente a arma. — Me diga, você acha mesmo que irá me vencer, depois de vários anos, porque você acha que agora pode me derrotar, a sua inteligência evaporou com o passar dos anos.


— Cale a boca, eu vou provar a todos o psicopata que você é. — O celular de Midoriya vibrou, e um sorriso formou em seu rosto.


— Me diga Shōto, você gosta de fogo? — Todoroki não entendeu a pergunta, e Midoriya continuou a falar. — Eu amo o fogo, ele é quente, e quando tem alguém presa ao redor do fogo, sendo sucumbido a ele, seus gritos são como música....


— Fala logo o que você quer. — Interrompe o policial já nervoso.


— Nada de mais, só quero conversar. — E outro sorriso, Todoroki percebeu que tinha algo errado, e teve a total certeza quando seu celular tocou. — Devia atender. — Seu batimento cardíaco aumentou, o mesmo começou a suar e isso animou completamente Midoriya. Ao atender e receber a notícia de que o apartamento de Todoroki teve um incêndio e encontraram um corpo totalmente queimado, o seu mundo desabou por completo.


Lágrimas escorriam por entre suas bochechas, Midoriya vendo o estado de choque e lágrimas do Todoroki aproveitou e se aproximou do outro, perto o suficiente para seus rostos ficarem próximos, o esverdeado lambeu as lágrimas de Shōto que finalmente voltou em si e se afastou.


Midoriya não evitou de rir. — É isso o que acontece quando resolve me enfrentar. — E foi embora.


Todoroki sabia que precisava burlar certas coisas. Ele sabia que ia ser difícil vencê-lo, que faria de tudo para vencer, destruindo qualquer coisa, Todoroki sabia, mas ele jamais pensou que ele chegaria a tal ponto. A dor e a raiva que sentia era tanta, mas Todoroki estava se sentindo perdido, por um lado ele culpava o esverdeado, mas também ele se culpava, Todoroki jamais queria aquilo acontecesse. Perder sua pequena Tōru.




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Autor(a): ceeline

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