Fanfic: BlackBat | Tema: DC Batman
Varios prisioneiros da yakuza, amontoados em pequenas celas, como animais. No meio deles, homens e mulheres, de todas as idades. O padrão entre eles, era uma grande tatuagem, em suas costas ou tórax. Alguns tinham dragões em suas costas, alguns tinham serpentes, tigres, mas apenas uma tinha um desenho diferente de todos os outros. Ayuko, uma mulher, de 1,65 de altura, 26 anos, pele pálida e cabelo curto, que vai até o ombro, e um físico atlético. Assim como as outras prisioneiras, ela está utilizando apenas uma calça preta e larga, e um top esportivo preto. Sua tatuagem é a de um grande morcego preto, que contrasta com sua pele pálida. A tatuagem cobre sua barriga inteira, e possui um kanji escrito abaixo.
Depois de algumas horas, todos os prisioneiros caem no sono, acabam dormindo um em cima do outro pela falta de espaço. Ayuko é a única que não está dormindo, apenas se sentou em um canto um pouco livre e ficou observando o que acontecia. Quando literalmente todos estavam adormecidos, incluindo o guarda que observava a cela, Ayuko usou seu braço um pouco fino para atravessar a cela e pegar a chave do bolso do guarda, sem que ele despertasse. Ayuko abriu a porta com cuidado para não fazer barulho, e então saiu. Ayuko andou lentamente pelo corredor, tentando encontrar a sala do chefe, mas acabou entrando em um corredor cheio de guardas.
— Olha só, temos uma fugitiva, pessoal! - Gritou um guarda, com um sorriso no rosto.
— Uma fugitiva gostosa, ainda por cima! - Disse outro guarda.
— Sabe o que fazemos com fugitivas bonitas como você? - Disse o primeiro guarda, passando a mão no rosto de Ayuko.
Ayuko encarou ele nos olhos, sem demonstrar medo, e isso o deu uma certa insegurança. Mesmo assim, o guarda tentou tocar nos seios de Ayuko, mas suas mãos mal chegaram perto. Ela pegou sua mão e a virou com facilidade, ouvindo um estalar alto vindo de seu pulso. O guarda gritou de dor, e automaticamente os outros avançaram. A mulher correu e deslizou no chão, desviando de varios socos que a acertariam. Um dos guardas se virou, mas foi recebido com um chute em seu joelho, que o fez virar para o lado contrário, o quebrando. Ela então desviou de uma faca e enfiou a mesma no ombro do guarda, acertando então alguns socos que o deixou desnorteado, fazendo ele cair no chão, ainda acordado. Ayuko acabou se distraindo e tomou um soco nas costas e outro na nuca. Aproveitaram a situação para derruba-la no chão, e os 4 guardas restantes se juntaram para chuta-la varias vezes. Ela desmaiou, ou pelo menos foi o que pensaram. Quando foram checar se estava morta, ela se levantou rapidamente e se jogou em cima de um guarda, o derrubando no chão e ficando em cima dele. Conseguiu acertar 5 socos em seu rosto, que com certeza quebraram seu nariz, mas foi interrompida quando um dos guardas a puxou pelo cabelo e conseguiu acertar uma facada em seu ombro esquerdo. Ayuko gritou de dor, mas não se abalou. Enquanto ainda estava deitada no chão, acertou um chute que derrubou o guarda na sua frente, que se preparava para acertar socos nela, e então retirou a faca de seu ombro. Ayuko usou a faca para fazer um corte na testa do guarda. Não foi nada letal, mas o sangue que escorreu o cegou por um tempo, além de ter sido bem doloroso. Usou a mesma faca para jogá-la na coxa do outro guarda, dando tempo para ela avançar e acertar um chute em seu rosto com as duas pernas, o desmaiando na hora. Ayuko então espancou o guarda que estava cego pelo próprio sangue até que ele finalmente ficasse desacordado. Enfim, sobrou apenas um, aquele que havia caído no chão, ainda acordado. Aquele que achou uma boa ideia assediar uma garota mais forte que ele. Ayuko andou lentamente até o guarda e o pegou pelo pescoço.
— Eu só vou perguntar uma vez. Onde está o seu chefe?
— Vai pro inferno, sua puta! - Ayuko então deu um soco no pulso quebrado, estraçalhando o osso ainda mais, e fazendo o guarda urrar de dor.
— Não era essa a resposta que eu queria! Faça isso de novo e eu prometo que seu outro pulso vai ficar assim! - Ayuko olhou no fundo dos olhos dele, e viu seus olhos cheios de lágrimas.
— Ele não está mais aqui! Eu juro!
— Droga, então eu me deixei ser capturada por nada?! - Ayuko soltou o guarda, frustrada. - Escuta aqui, cara, eu não passei por tudo isso por nada, ok? Eu não fiquei aguentando aqueles prisioneiros nojentos por horas pra você me dizer que o desgraçado do seu chefe não tá aqui! Você vai me dizer onde eu posso encontrar seu patriarca agora! Não me importa se você vai ter que cortar um mindinho ou o que quer que seja. - Ela então pegou o outro pulso dele e começou a torcê-lo devagar.
— Tudo bem, eu te dou o endereço, nomes, tudo que você quiser! - Disse o guarda, chorando.
— Certo, escreva tudo nesse papel, usa a mão que ainda te resta. - Ayuko soltou seu pulso.
— Espera, mas como eu vou escrever sem caneta?!
— Se vira!
O guarda usou o sangue de seu parceiro desacordado e escreveu no papel. Apesar de as letras terem ficado tortas e o sangue ter manchado o papel, ainda dava para ler. Ayuko então foi até a porta, mas se virou quando ouviu o guarda falar.
— Eu não mereço fazer parte dessa família! Mas que merda! Eu vou ter que fazer isso, se não eles vão me espancar também! - O guarda pegou uma faca e, com apenas um corte, cortou seu dedo mindinho fora. Esse era um ritual da yakuza, quando você trai a família em que você faz parte, ou a máfia no geral, você deve cortar seu dedo mindinho fora, e assim ele o fez.
Ayuko ignorou e saiu da sala, finalmente encontrando a saída. Desmaiou o guarda que guardava a entrada, o pegando por trás e o sufocando até ele perder a consciência. Ayuko pegou então seu celular, que guardou no meio de seu top, e tirou uma foto do papel com as informações, e passou o texto todo para ele, já que aquele papel ficaria ilegível em breve. Ayuko mando um sinal para “Oráculo”, e ele atendeu. Em menos de 1 minuto, um carro estava na sua frente.
— Que demora, sra. Hirose. Desculpe a demora, o Oráculo demorou para me enviar o sinal. Enfim, como foi?- Disse o senhor que dirigia o carro, chamado de Takashi Ito.
— Tive algumas complicações, mas eu consegui mais ou menos o que queria. - Ayuko entrou no carro.
— É bom ouvir isso. Ei, coloque uma blusa! Vai pegar um resfriado assim!
— Qual é, eu não sou mais criança. - Ayuko esboçou um sorriso.
— Mesmo assim, não vai conseguir dar uma surra nesses caras se ficar tossindo a cada 1 minuto.
— É, você tem razão. Mas esse carro é bem quente, pra falar a verdade.
— Você não tem jeito mesmo.
Então, Ayuko e Takashi dirigiram até sua base, tranquilamente. Porém, sua aventura está apenas começando.
Autor(a): ultimatespiderguy
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