Fanfics Brasil - Capítulo Quatro - Parte 01 Outra vez casados Adaptação (Autora Caty Coelho)

Fanfic: Outra vez casados Adaptação (Autora Caty Coelho) | Tema: Vondy


Capítulo: Capítulo Quatro - Parte 01

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Christopher

Numa sexta-feira à noite em abril de 1995 meus pais tinham um jantar beneficente para comparecer. Eu estava sentado no colo da mamãe em frente à lareira e ela cantava baixinho para que eu fosse dormir. O que ela não sabia era que eu não podia dormir ouvindo uma voz tão bonita como a dela e por isso passava horas acordado em seu colo. Obviamente eu não me lembro disso, mas são palavras que nossa fiel governanta dizia e minha antiga babá confirmava.

Mamãe estava linda trajando um vestido branco de tecido macio e leve. Seus cabelos loiros caíam soltos sobre os seus ombros em lindas madeixas encaracoladas. Ela estava bem maquiada e muito cheirosa. Usava no pescoço uma gargantilha de brilhantes e nas orelhas brincos que combinavam perfeitamente. Foi um presente do papai pelo seu aniversário do ano anterior. Bom, isso também são coisas que eu só soube quando era mais velho. Só que nas minhas mais profundas lembranças eu posso vê-la exatamente como ela estava naquele dia e eu também posso me lembrar de suas palavras antes de me deixar. Mal sabendo ela que me deixaria para sempre.

— Está na hora de ir dormir, querido — mamãe havia sussurrado. — Amo você, Christopher, de coração e alma para todo o sempre.

Ela tinha costume de sussurrar aquelas palavras todas as noites antes de eu ir dormir. Naquela época eu não entendia o significado delas, apenas sabia que devia ser algo muito importante para a mamãe. Quando fiquei mais velho, vovó me contou que mamãe disse aquelas mesmas palavras “Amo você de coração e alma para todo o sempre” para o papai quando se casaram. Pois mamãe acreditava que, quando se amava alguém, você amava com o coração, mas também com sua alma. Não importava quantas vidas vivesse, sua alma amaria eternamente aquela mesma. Por isso ela também as destinava para mim, mamãe acreditava que mesmo estando longe um do outro, nosso amor seria eterno. Eu a admirava por acreditar em um amor tão forte assim, pois acho isso uma grande bobagem. O verdadeiro amor é para poucos, não é todo mundo que vai encontrar alguém para amar da forma como meus pais se amavam.

O fato é que aquela noite foi a última vez que escutei aquelas palavras saindo de sua boca. Logo depois ela me colocou na cama, me cobriu, me beijou e saiu com o papai, que também havia passado no meu quarto e dito que me amava. Lembro-me de fechar os olhos e dormir, sonhando que mamãe cantava baixinho para mim. Mas também me lembro como se fosse hoje de quando naquela madrugada vovó entrou no meu quarto chorando. Ela tentava disfarçar, mas as lágrimas caíam impiedosamente.

Acordei e sentei-me na cama, olhando sem entender o que estava acontecendo. Ela se aproximou e me puxou para o seu colo e então mais lágrimas vieram. Chorei junto a ela mesmo não sabendo o que havia acontecido, só sei que fiquei assustado. Ela parecia arruinada, triste, desolada. Abraçou-me muito forte e me segurou assim pelo que pareceram horas. Quando me afastou, suas lágrimas estavam secas e seu rosto parecia contido. Ela me deu um sorriso fraco e sussurrou:

— Vou cuidar de você, Christopher. Vou te proteger e vou te amar acima de qualquer coisa. Prometi à sua mãe que farei de você um homem que lhes dará muito orgulho, mesmo que eles não estejam aqui para vê-lo.

— Por que você está cholando, vovó? — sussurrei.

— Porque sinto saudades dos seus pais, Andrew, eu os amava muito.

— Mas eles não vão demolar.

— Eles não vão voltar, Andrew, seus pais estão no céu agora.

E eu chorei mesmo não sabendo o que aquilo significava. A simples menção de que meus pais não voltariam fez com que as lágrimas viessem. Quando fiquei mais velho entendi que haviam morrido. Um carro havia se chocado contra o deles na estrada, papai morreu na hora, já mamãe foi levada ao hospital e só morreu depois que implorou à minha vó que tomasse conta de mim, que me criasse como se eu fosse filho dela. Vovó não a desapontou em momento algum, pois fez exatamente o que prometeu à mamãe.

Levou-me para morar com ela, ensinou-me o que era certo e o que era errado. Deu-me carinho, atenção e proteção. Nunca me faltou nada, pois sempre fez as minhas vontades. Sei que em alguns momentos deixou de lado suas duas outras filhas para atender às minhas necessidades. Fui mais do que um neto para ela, sempre fui especial, pois era o único garoto restante da família que tinha o seu sangue e também porque fui criado desde os quatro anos como se também fosse filho dela.

Entendo por que vive me chamando de mimado, dizendo que fez tudo errado durante a minha criação? Ela fez uma promessa à minha mãe. Disse que me tornaria um homem do qual ela teria orgulho. E ela falhou.  Sou imaturo, mulherengo, rebelde, tudo o que ela não queria que eu me tornasse. Gostaria de dizer que sinto muito, que vou mudar e que posso mudar, mas não acredito em nada disso. Jamais quis desapontar meus pais ou minha avó e não sinto como se ela tivesse falhado. Não quero que ela se sinta culpada, pois a culpa não é dela. É minha. Sou o que sou, mesmo que não seja aquilo que esperam de mim.

Agora continuo enganando-a, talvez mais do que antes. Vovó está certa em querer passar a presidência de sua empresa para Benjamin. Ele é um ótimo funcionário e tudo aquilo que eu não sou. Só que eu sou egoísta e conheço um lado de Benjamin que ninguém parece conhecer. Não posso deixar que vovó faça isso, entregue tudo o que conquistou nas mãos dele e de Olivia. É por isso que eu preciso me tornar aquilo que minha vó mais deseja. Preciso me tornar o homem do qual ela teria muito orgulho, assim como os meus pais. E mesmo que isso não vá acontecer de verdade, farei isso de mentira. Eu vou me tornar um novo Christopher, e será uma fachada para conseguir o que eu mais quero: meu lugar por direito.

Graças a Alfonso, que inventou uma porção de mentiras para vovó, ainda tenho chances de conseguir o que eu quero. Mas as chances são mínimas. Tudo por causa da maldita ideia de colocar uma noiva no meio dessa história. Eu noivo? É um absurdo apenas imaginar algo assim. Vovó me conhece muito bem, sabe que nunca namorei firme, seria impossível que em tão pouco tempo eu encontrasse uma mulher que considerasse boa para casar. Gosto mesmo é de ter várias mulheres à minha disposição, foder com elas sem compromisso. Não me vejo fazendo sexo com a mesma mulher por semanas, meses, talvez anos. É até horrível só de imaginar!

Sou um cara livre, nasci para ser desimpedido. Ainda nem comi uma ruiva natural… Não estou pronto para embarcar nessa de casamento. E mesmo que eu quisesse fazer o sacrifício de me casar com uma mulher só para conseguir minha herança, não conheço nenhuma que se encaixaria nos padrões que eu exigiria. É, o Alfonso ferrou com a minha chance de conquistar a vovó.

— Ucker? Ucker! — Ouço a batida na porta seguida da voz de minha prima.

— Entre, Any.

Ela entra e fecha a porta atrás de si. Anahí é minha prima, mas também é minha parceira. Desde pequenos nos damos bem, somos cúmplices um do outro. Tudo o que eu preciso sei que posso contar com ela e com certeza Anahí é a única mulher com quem eu nunca pisei na bola. Costumo dizer que ela é o Alfonso todinho, só que com uma vagina e dez vezes mais apetite sexual.

— Tudo bem? — pergunta-me enquanto se aproxima.

— Any, vamos direto ao assunto. O que você quer? — pergunto.

Anahí se senta na poltrona do outro lado da mesa e abre um sorriso lento.

— Por que todo mundo acha que eu sempre quero alguma coisa? — replica.

— Porque você sempre quer alguma coisa.

— Tudo bem, você está certo. Eu sempre quero algo, mas dessa vez não é algo para mim — diz.

— Não? — Ergo a sobrancelha em desconfiança.

— Então o que é?

— Vim para oferecer a minha ajuda. — Ajuda? — repito. — Não me lembro de estar em alguma enrascada. Por que eu precisaria da sua ajuda?

Anahí ri e inclina-se para frente, sustentando meu olhar.

— Ucker, você não me engana, tenho certeza de que você e Alfonso disseram algo para a vovó que a fez mudar de ideia. Mas, escute-me, isso não vai funcionar se você continuar agindo como fez agora há pouco. Brincando de futebol no escritório? Sendo mau exemplo aos funcionários? Contrariando regras da empresa? Seja lá o que você fez, vovó acredita que você pode mudar e eu acredito em você também, Ucker. Quero te ajudar a conseguir isso. Ei, ainda somos cúmplices, certo? Confia em mim ou não?

Às vezes eu me pergunto se Anahí tem algum superpoder, pois ela parece enxergar tudo aquilo que as pessoas querem esconder. Ela fareja mentiras, principalmente quando se trata de mim. Não sei se gosto disso ou não. Mas o fato é que ela está certa e eu odeio admitir isso, mas minha prima tem razão. Se chegar aos ouvidos da vovó tudo o que aconteceu hoje, eu perco minha chance. Minha única chance de conseguir o que eu quero. Só que é tão difícil ser a porra de um engomadinho certinho como Benjamin. Eu não sei como fazer isso, eu odeio até mesmo fingir fazer isso. Anahí mais uma vez tem toda a razão. Talvez eu precise de ajuda, de mais aliados, de uma… Cúmplice.

— Tudo bem, você está certa. Vovó só me deu uma chance porque Alfonso inventou umas desculpas muito boas que a fizeram mudar de ideia.

— Rá! Mas isso eu já sabia. O que eu não sei é o que exatamente vocês dois inventaram.

— Alfonso disse que estou me interessando mais pelos negócios da empresa e até mesmo estive planejando um jantar de negócios com nossos clientes.

— Tá certo. E o que mais? Desembucha!

— E que eu também andei tendo umas ideias para criar uma área de lazer aqui dentro da empresa para os funcionários. Algo para entretê-los quando não estiverem trabalhando. Vovó achou a ideia muito boa.

— Drew, para de enrolação — Anahí resmunga. — Se vovó ainda não colocou Benjamin na presidência é porque Alfonso inventou uma puta de uma mentira muito boa.

— Ele disse que estou noivo.

— Ele disse o quê?! — Anahí engasga. — Noivo? Noivo!

                                                              


Anahí cai na gargalhada bem na minha frente. Eu disse… Ninguém vai acreditar nessa mentira, estou lascado!

— É, Any.  Noivo. Foi exatamente isso que ele disse para a vovó que a fez mudar de ideia.

— Ai, meu Deus! — Anahí suga o ar, tentando se controlar. — Você está falando sério, não é? Caramba, o que o Alfonso tem na cabeça para inventar uma mentira tão estúpida?!

— Foi o que eu disse, mas ele falou que essa foi a tacada final que fez a vovó mudar de ideia, e eu acho que ele está certo.

— Ai, Ucker, que droga! — Anahí pragueja. — E agora? Quando a vovó descobrir que é mentira ela não vai hesitar em colocar Benjamin na presidência, e o pior é que ela pode até demitir você.                                                            

— Any, você não está ajudando — gemo. — Porra, eu preciso que uma solução caia dos céus!

— E a sua solução chegou! — Alfonso adentra o escritório de repente ostentando um sorriso triunfante.

— Não sabe bater na porta não? — Abigail resmunga.

— Eu não preciso. — Alfonso dá de ombros. — Você contou pra ela por quê?

                                         


— Porque ela é Anahí? — aponto o óbvio.

— Porque ela é Anahí — Any imita-me com uma voz fina. — Que diabos isso significa?

— Nada, Any, nada.

— Significa que você é uma intrometida, nem era pra estar aqui — Alfonso resmunga.

Eu já disse que Alfonso e Anahí nasceram para discordar das opiniões um do outro? São como cão e gato desde a adolescência…

— Pois eu posso ser uma intrometida, mas sou a única disposta a ajudar o Ucker! — Any rebata.

— A única? — Alfonso ri. — Quem salvou a presidência para ele fui eu!

— Ah, sim! Salvou tão bem… Uma noiva? Onde você estava com a cabeça, imbecil?

                                                       


— Chega! — grito, batendo sobre a mesa com o punho. — Porra, vocês dois parem! Escutem! Eu só tenho vocês agora, os únicos que são meus aliados. Precisamos nos juntar e pensar em algo, não ficar brigando agora, que as coisas já foram feitas.

— Quem está brigando? — Anahí me encara. — Só estou apontando fatos.

— Eu não estou brigando — Alfonso diz. — Tenho algo importante para dizer, que vai salvar você dessa situação.

— Ah, é? Por que você não disse logo, então? — Anahí resmunga.

Alfonso fuzila minha prima com os olhos, parecendo estar lançando adagas invisíveis na direção dela.

— Talvez porque você ficou falando toda histérica aí e não me deixou falar.

— Pelo amor de Deus, vocês podem calar a boca um segundo? — Encarei os dois, que me fitaram e finalmente se calaram. — Minha nossa, até que enfim! Vamos,Alfonso, diga o que você precisa dizer…

— Ucker, o único jeito de conseguirmos uma noiva em tão pouco tempo é pagando. Posso fazer um contrato extremamente confiável, oferecemos uma boa quantia em dinheiro para um casamento falso de um ano no máximo. Encontrei uma agência ótima, só precisamos fazer uma lista do que procuramos nessa mulher e eles até mandam candidatas para uma entrevista. É perfeito! Podemos colocar cláusulas de sigilo absoluto. Sua vó nunca vai saber.

— Não vai dar certo — Anahí interrompe. — É loucura! Ninguém paga por uma noiva, precisamos de alguém confiável, não uma qualquer que pode colocar tudo a perder!

— Anahí está certa, não conhecemos essas mulheres, elas podem não ser confiáveis, podem acabar desistindo, e como eu fico? — pergunto e me levanto da poltrona, pois não consigo ficar parado.— Vovó quer conhecer minha noiva no domingo, no almoço de família! Tenho apenas cinco dias, e o pior, preciso que minha suposta noiva saiba sobre mim e preciso aprender sobre ela. E se vovó fizer perguntas ao nosso respeito? O que eu vou dizer se nem conheço direito a mulher?

— Tudo bem, você tem razão, é arriscado. Mas você tem uma ideia melhor? — Alfonso pergunta.

— Não — resmungo.

— Então é isso o que vamos fazer — Alfonso prossegue. — Pegue uma caneta e vamos montar uma lista de como deve ser sua noiva.

— Que merda… — xingo, mas puxo um pedaço de papel de cima da mesa e uma caneta. Não acredito que vou mesmo fazer isso.

— Ucker, me diz que você não está considerando isso… — Anahí cruza os braços.

— Tem ideia melhor, Any?

— Droga, não — ela diz. — Mas isso é muito arriscado, Ucker.

— Não temos outra escolha, Anahí, então ou nos ajude com a lista ou não interrompa mais — Alfonso fala.

— Tudo bem, façam o que vocês quiserem. — Anahí dá de ombros e descruza os braços. — Mas isso não vai dar certo e eu não vou participar de algo que pode acabar com todas as suas chances de vez, Drew. Com licença, estou indo.

— Any! — chamo. Ela me ignora e caminha para fora do escritório batendo a porta logo que sai.

— Esquece ela. — Alfonso acena em direção ao papel em minhas mãos. — Vamos nos concentrar na sua noiva.

— Alfonso, eu não sei se posso fazer isso — digo. — Olhe só, cara, este sou eu. Sou o Ucker, eu não posso ter uma noiva, não posso ficar preso em um casamento com uma mulher que não conheço por um ano.

— Escute, cara, você precisa fazer isso — Alfonso insiste. — É um ano de casamento em troca de uma vida inteira no poder. E, porra, você ainda pode escolher uma noiva!

— Alfonso, eu não vou comer uma única mulher por um ano inteiro — resmungo.

— E quem falou sobre você foder só uma mulher? Se você quiser continuar com os seus casos, cara, você pode. Só precisa manter segredo absoluto para que ninguém descubra.

— Alfonso…

— Porra, Ucker, eu só estou tentando ajudar!

— Tudo bem, vamos fazer isso — concordo.

Alfonso sorri e senta-se na poltrona à minha frente.

— Então vamos lá… Temos que criar a noiva perfeita, alguém que seria exatamente o tipo de mulher com quem você aceitaria um compromisso sério. Só que precisamos de alguém que possa conquistar a sua avó também. Como deve ser a sua noiva, Ucker?

— Gostosa — respondo.

Alfonso ergue as sobrancelhas.

— Gostosa? — ele repete.

— Você disse que tem que ser a noiva perfeita, o tipo de mulher com quem eu assumiria um compromisso. E eu estou dizendo, tem que ser gostosa.

— Tudo bem, me dá isso aqui. — Alfonso inclina-se sobre a mesa e puxa o bloco de papel e a caneta das minhas mãos. Vejo enquanto ele rabisca alguma coisa rapidamente. — Pronto, ela vai ser gostosa. O que mais?

— Loira com certeza.

— Loira? — Alfonso repete coçando a cabeça. — Ucker, você não acha que está um pouco exigente?

— Você disse que tinha que ser o tipo de mulher com quem eu assumiria um compromisso. — Dou de ombros.

— Tá, tá. Loira. — Alfonso rabisca novamente no bloquinho. — O que você acha de acrescentarmos discreta e inteligente? Será bom para o contrato, precisamos de alguém que entenda o que queremos.

— Ok.

Alfonso anota no bloquinho de novo.

— O que mais? — pergunta-me.

— Ela tem que ser elegante e de preferência bem-sucedida. Afinal, eu não saio com qualquer uma.

— Tudo bem, estou anotando —Alfonso diz.

— Acrescentei educada também, sua vó repara muito a falta disso em você.

Lanço um olhar feio em sua direção, mas ele ignora.

— Ela tem que ser sociável, Alfonso, odeio mulheres como Olivia.

— Tudo bem, cara, já anotei. Inclusive coloquei também que ela deve ser alguém responsável. Eu acho que já é o suficiente, temos o perfil da sua noiva.

— Deixa eu ver isso. — Pego o bloquinho do Jack e leio em voz alta a lista.

— O que você acha? — Alfonso pergunta-me quando termino.

Ergo os meus olhos para ele.

— Boa sorte. Eu quero ver você encontrar essa mulher.

— Eu vou conseguir, entrarei em contato com a agência hoje e pedirei que mande algumas candidatas com esse perfil amanhã para avaliarmos. Quanto mais rápido resolvermos isso, melhor. Não se preocupe, Ucker, vai dar tudo certo.

— Eu espero que você esteja certo.

Depois do trabalho voltei para casa com uma puta dor de cabeça. Queria fingir que todo esse assunto de mudar de vida, de encontrar uma noiva, de conquistar a vovó não estava me incomodando. Mas isso estava me afetando, e muito. Entretanto, agora estava feito, e eu entrei nessa para ganhar. As ideias do Alfonso eram muito arriscadas e malucas, mas até agora ele salvou a minha bunda mais vezes do que eu posso contar.

 


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Autor(a): minhavidavondy

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Tenho que confiar que ele vai conseguir, ele vai arranjar a mulher ideal para este contrato. Vai dar tudo certo e no fim eu vou conseguir o que eu quero. Estaciono o meu carro na garagem enorme que acomoda os meus quatro automóveis. Desço do carro e caminho para o jardim iluminado. Vovó vive em uma mansão estilo colonial. O lugar é enorme ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 10



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  • dada Postado em 02/10/2019 - 00:34:16

    desiste não cont...

  • beatris Postado em 08/01/2019 - 09:27:56

    Kkkkkkkk melhor entrevista adorei

  • bdulce Postado em 08/01/2019 - 08:41:08

    posta mais, to curtindo

  • rosasilva Postado em 08/01/2019 - 05:22:52

    Kkkkkkkkkkkkkķkkkkkkkkkkkkk ....cnttt

  • beatris Postado em 07/01/2019 - 19:55:17

    Amando posta mais

    • minhavidavondy Postado em 07/01/2019 - 22:02:06

      Que bom!!!!!

  • rosasilva Postado em 07/01/2019 - 18:38:00

    Cntttt

    • minhavidavondy Postado em 07/01/2019 - 22:02:21

      Deixa comigo kkk

  • vickrbd Postado em 06/01/2019 - 22:43:08

    Amei... Posta mais

    • minhavidavondy Postado em 06/01/2019 - 23:15:30

      Bem vinda!!! Vou postar o máximo que eu puder.


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