Fanfics Brasil - Capitulo Quatro - parte 02 Outra vez casados Adaptação (Autora Caty Coelho)

Fanfic: Outra vez casados Adaptação (Autora Caty Coelho) | Tema: Vondy


Capítulo: Capitulo Quatro - parte 02

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Tenho que confiar que ele vai conseguir, ele vai arranjar a mulher ideal para este contrato. Vai dar tudo certo e no fim eu vou conseguir o que eu quero.

Estaciono o meu carro na garagem enorme que acomoda os meus quatro automóveis. Desço do carro e caminho para o jardim iluminado. Vovó vive em uma mansão estilo colonial. O lugar é enorme, com seis quartos, sendo todos suítes. Cozinha, sala de jantar, sala de estar, sala de jogos, escritório, biblioteca, terraço e garagem. Tem até duas piscinas no jardim, sendo uma aquecida. Depois que meu avô morreu, vovó passou a viver na companhia dos empregados. Apenas quando meus pais morreram ela me trouxe para morar com ela. Vivemos nós dois sozinhos por alguns anos. Mais tarde, minha tia Lorenna, mãe de Anahí e Maite, separou-se do marido e se mudou para cá com as filhas, para viver conosco e também fazer companhia para vovó. Desde então moramos nós cinco e os empregados.

Eu já pensei em sair daqui, me mudar para um lugar só meu. Acabei desistindo, pois vovó preza muito a minha companhia, apesar de ter a tia Lorenna. Vovó sempre fez tudo para me agradar, sempre tornou esse lugar o mais agradável possível para mim. E, bom, esse lugar é minha casa, onde vivi a maior parte da minha vida. Então, por enquanto, estou bem aqui, vivendo com ela e com minhas mordomias.

Vou direto para o meu quarto e não encontro ninguém no meu caminho. Tomo um banho bem demorado, descansando minha cabeça contra os azulejos, pensando em todos os acontecimentos que de repente estavam transformando a minha vida em uma loucura. Saio do chuveiro, enrolo uma toalha na cintura e volto para o quarto. Vovó está sentada na minha cama com um porta-retratos na mão. É uma foto antiga dos meus pais, eles estão sorrindo um para o outro e parecendo apaixonados.

— Vó.

Ela levanta os olhos e sorri gentilmente.

— Oi, Ucker — murmura. — Como você está, querido?

— Eu? Estou bem. Aconteceu alguma coisa?

— Não. — Ela balança a cabeça. — Vim chamá-lo para jantar conosco.

— Não estou com fome, vó.

— Por favor, Christopher. Jante conosco.

— Tudo bem — concordo.— Posso colocar uma roupa pelo menos ou você quer me ver peladão?

Ela sorri mais.

— Vá pôr uma roupa, garoto — brinca com a voz leve.— E o que tem aí embaixo eu já vi muito.

— Vó! Como a senhora é safada! — acuso ainda me divertindo com sua expressão.

— Ah, Christopher, deixe dessas brincadeiras! — repreende-me, mas está rindo.

— A senhora gosta, sei que gosta.

— Espero você lá embaixo, não demore.

Vovó sai do quarto e eu me visto. Quando desço, encontro todos na mesa. Vovó, tia Lorenna, Anahí e Maite. Minha prima está me encarando emburrada, tenho certeza de que é pelo que aconteceu hoje cedo. Sento-me no meu lugar e nós jantamos todos juntos, conversando casualmente. Até que tia Lorenna resolve tocar em um assunto muito delicado.

— Fiquei sabendo que está noivo, Christopher — ela diz. — Por que escondeu isso de nós?

— Não escondi nada, tia. Ia contar logo, só estava esperando um pouco porque sabia que ficariam surpresos.

— Surpresa? — ela repete. — Estou muito mais do que surpresa, não pensei que fosse ficar noivo tão cedo.

— Pois é, tia, aconteceu.

— Estou feliz por você, Christopher, aliás, todos nós estamos. — Ela sorri meiga, é a filha mais parecida com a vovó. Não por fora, mas por dentro. — Finalmente está tomando jeito.

— É… Quem diria que meu priminho assumiria um compromisso sério algum dia? — Anahí interrompe, ela tem um olhar que eu não gosto. É o tipo de expressão que me diz que ela quer me provocar. — Sua noiva deve ser uma mulher incrível, por que não nos conta um pouco sobre ela?

Eu vou matá-la!

— É, Cristopher, conte-nos um pouco sobre ela — minha tia pede completamente alheia à provocação de Anahí. — Como ela é? O que ela faz? Como se conheceram?

Minha cabeça começa a latejar e eu aperto os meus punhos para me impedir de levantar da mesa e sufocar Anahí até que ela esteja implorando para eu soltá-la.

— Ah, tia, vocês vão conhecê-la no domingo. Ai, podem perguntar tudo o que quiserem, eu estou com dor de cabeça, vou subir — digo. E não é mentira, minha cabeça está fervendo.

— Mas você nem comeu a sobremesa. — Vovó aponta para o meu prato intocado.

— Outro dia, vó. Boa noite.

Subo para o meu quarto e vou direto para a cama. Amanhã será um grande dia, principalmente porque, se Jackson conseguir mesmo alguma mulher que se encaixe naquela lista, então eu terei uma noiva. A cada dia que passa as chances de isso dar certo vão caindo. Fecho os meus olhos e obrigo-me a não pensar mais nisso. Ainda assim, passo horas acordado olhando para o teto até cair no sono. *

Estaciono o Tesla na minha vaga privada e depois sigo para o elevador. Alfonso me ligou meia hora atrás e disse que ele conseguiu algumas interessadas no contrato que ele mesmo formulou para minha falsa noiva. Ele está me esperando para começarmos uma entrevista com cada uma delas. Fiquei sabendo que são três. Torço para que uma delas seja exatamente como eu imagino.

Sigo pelo corredor direto para a minha sala. Minha secretária, Tracy, sorri quando me aproximo.

— Bom dia, Ucker — cumprimenta-me com um sorriso malicioso.

— Tracy, aqui é Sr. Uckermann — repreendo-a.

— Desculpe.

— Vá chamar o Alfonso, avise que eu cheguei.

— Sim, senhor.

Entro no meu escritório e fecho a porta. Retiro o meu paletó e jogo sobre o pequeno sofá no canto. Preparo uma dose de uísque e sento-me na minha poltrona atrás da mesa. Três minutos depois Alfonso entra no meu escritório e fecha a porta. Ele parece calmo, tranquilo, como se todos os dias saísse por aí caçando falsas noivas para uma armação. Eu estou nervoso, bebo meu uísque em um gole só e afrouxo um pouco a minha gravata.

— Elas estão aqui, são ótimas. — Alfonso sorri. — Vai dar tudo certo, vamos avaliar todas e escolher uma. É simples.

— Eu estou me sentindo sufocado, Alfonso.

— Deixa de ser medroso — Alfonso implica.— É uma noiva de mentira, nada disso é de verdade.

— Ainda assim parece verdade, tanto é que me sinto um porco pronto para ser abatido.

— É bom você se concentrar, Ucker, ou quem vai abater você sou eu — Alfonso ameaça. — Se sua avó descobrir que mentimos, ela te coloca na rua e você perde a herança. E ela vai me chutar junto, não estou pronto para ser demitido.

— Tudo bem. Vamos fazer isso.

                                                     


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Autor(a): minhavidavondy

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 10



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  • dada Postado em 02/10/2019 - 00:34:16

    desiste não cont...

  • beatris Postado em 08/01/2019 - 09:27:56

    Kkkkkkkk melhor entrevista adorei

  • bdulce Postado em 08/01/2019 - 08:41:08

    posta mais, to curtindo

  • rosasilva Postado em 08/01/2019 - 05:22:52

    Kkkkkkkkkkkkkķkkkkkkkkkkkkk ....cnttt

  • beatris Postado em 07/01/2019 - 19:55:17

    Amando posta mais

    • minhavidavondy Postado em 07/01/2019 - 22:02:06

      Que bom!!!!!

  • rosasilva Postado em 07/01/2019 - 18:38:00

    Cntttt

    • minhavidavondy Postado em 07/01/2019 - 22:02:21

      Deixa comigo kkk

  • vickrbd Postado em 06/01/2019 - 22:43:08

    Amei... Posta mais

    • minhavidavondy Postado em 06/01/2019 - 23:15:30

      Bem vinda!!! Vou postar o máximo que eu puder.


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