Fanfic: Noviça | Tema: Vondy
Não deveria ter aceitado jantar no convento mas seus homens após longa viagem precisavam de um pausa e de serem bem alimentados, não apenas com provisórias de viagem. As mesas longas com jovens mulheres se alimentavam, algumas davam sinais de não pertencerem à uma vida devota a Deus, com risadinhas e olhares escondidos. Não gostava de estar cercado por mulheres, elas são traiçoeiras mesmo sendo esposas de todo poderoso.
Qual dessas jovens poderia ser sua noiva, o bispo parecia ansioso pelo jantar que não entrou em detalhes sobre a moça e seu óbvia desinteresse não o fez perguntar.
Não gostou de saber dessa noiva, se seu irmão não tivesse morto estaria livre desse matrimônio e se não fosse a língua feroz e venenosa da tia distante de Katherine que insistia em dizer que seus filhos precisavam de uma mãe, como pudera ser tão boba. A mãe deles está morta.
Seu irmão morreu de uma queda de cavalo, imprudente. Quem sai para cavalgar em uma tempestade? Um louco. Se ao menos soberano uckermann não tivesse prometido ao pai dessa garota que ela casariasse com um de seus filhos, obviamente não passava por sua cabeça que seria Christopher a cumprir tal promessa.
Não pretendia cumprir fielmente a promessa mas um tratado firmado com assinatura e com o rei como testemunha não poderia ser ignorada, a palavra de seus descendente não valeria de nada. Dava-lhe aos nervos ter sido lembrado pelo próprio Rei em um jantar com os aliados mais ricos do Reino.
A cena o deixava irritadíssimo, na ocasião fingiu estar com plena ciência do fato e deixará transparecer que pretendia cumprir o acordo. Assim que chegará ao castelo chamará o administrador para falar sobre tal acordo e ficou surpreso quando esteve ciente dele. Uckermann prometera casar uns de deus filhos com a filha de um velho amigo, com a morte repentina do homem e logo em seguida do filho. Tal fato acabou esquecido.
Por fim juntará precisar casar com se livrar da velha arrogante que insistia em dar pitaco.
-Quero partir logo que amanhecer, não exagerem na bebida
Ergui o corpo da cadeira
-Nada de desvirtuar as jovenzinhas
Os homens caíram em gargalhadas como se fosse alguma piada, sabia que não seriam capazes de violentar nenhuma dessas moças mas as risadinhas devam a entender que seriam bem recebidos.
-Suzanne
Madre superior levantou prontamente e chamou uma garota que deve ter uns dez anos.
-leve o cavaleiro aos seus aposentos.
A garota chamada suzanne ergueu prontamente, guiou-me em silêncio ate passar pelas portas de madeira que ligou um botão.
-Ouvi a madre dizer que você vai se casar com Dulce. E verdade?
-Sim.
A garota começou a tagarelar sobre tudo e sinceramente não suportava tagarelice.
-Antes aceitavamos meninos mas eles eram convocados para guerra então a madre rejeitou todos os outros que vieram para não invadirem o convento atrás de guerreiros e encontrar moças, no começo a decisão não foi bem aceita mas os bispos concordaram que seria mais seguro para jovens.
Parecia não respirar para falar.
-você fala demais.
A frase curta foi dita num tom ameaçador que a pirralha fechou a boca por todo o restante do caminho, o bispo tinha se desculpado por não ter acomodações melhores e não esperava muito, encontrar um dormitório limpo e com camas de solteiro foi uma surpresa.
No campo de batalha aprendeu a dormir mais acordado do que em sono profundo. Ouviu os companheiros se juntarem a ele, ocupando as camas ao lado. Deveria estar no meio da madrugada quando uma batida constante ecoou pelo corredor.
Levantou com um punhal na cintura, caminhando com leveza pelo corredor pronto para matar qualquer um. A sombra de uma criança espionando, colocou a mão nela e puxou, colocando -os frente a frente.
-É feio espionar.
Sussurrou no ouvido, olhei para o corredor um de seus guerreiros estaca envolvendo-se com uma noviça.
-Desculpe senhor.
A pele branca escondida sob a vermelhidão.
-Vá se deitar. -Ordenou em tom sério.
Autor(a): Dry
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