Fanfic: `ain, socorro.. ele quer me comer` (DyC - VONDY)

Dul esbarrou em Paolo quando saiu da cozinha.

Paolo: Eu tava indo te procurar. (voz de desprezo) Aquele cara já tá bem?

'OOOHH! Tá ótimo! '

Dulce (triste): É... eu deixei ele lá dentro. A gente conversou um pouco... e tal.

Paolo (desconfiado): Sei..

Tudo o que Dulce queria era sair correndo dali. Sumir, e nunca mais ver o Chris!
Ele sempre a usava, e depois dispensava.

Dulce: Eu vou embora... não tô me sentindo bem.

Paolo: Eu levo você em casa.

Dulce: Não... tudo bem. Mora aqui do lado.

Paolo: (cara preeocupada) Mas eu te acompanho até sua porta, tá?

Dulce: Tá bom.

Christopher saiu da cozinha um tempo depois de Dulce. Ele a procurou a festa inteira,
mas não encontrou.

Chris: Poncho, você viu a Dulce?

Poncho: Vi não, cara. Vocês brigaram?

Chris: É... brigamos. E feio, mano!

Poncho: Caralho... foda, hein?!

Chris: Pois é...

Any foi correndo até eles.

Any: Chris, Cris.. !

Chris: Que foi??

Any: A dul foi pra casa. Disse que tava com dor de cabeça.

Chris Ah, tá...

Any: Ela tava bem com aquele carinha... aquele que tava dançando com ela, sabe?

Chris não esperou mais nem um segundo, e partiu feito um furacão atrás de Dulce. A
casa dela era mesmo ao lado da de Mai e ele já tinha estado lá mil vezes quando
criança.

Christopher viu Dulce na porta de casa. Paolo estava com ela.

Chris Dulce Maria!

Dul se assutou com o grito dele. Paolo ficou com uma cara péssima.

Christopher correu até os dois.

Dulce (séria): O que você quer?

Chris: Você por acaso conhece esse cara, Dulce?! Pra ficar trazendo ele pra casa
desse jeito?? E se ele for um maníaco estuprador ou coisa assim?!



Dulce: (bufando de raiva) Eu não trouxe o Paolo pra casa, Christopher. Foi ele quem
me trouxe ATÉ em casa.

Chris: (cara de mau) Então... já que ele já te trouxe... muito obrigado e pode ir
embora.

Paolo

Dulce deu o braço à Paolo.

Dulce: Ele não vai, não.

Chris ficou com cara de idiota Não esperava aquela atitude dela.

Chris: Dulce... eu..

Dulce: A gente pode conversar num outro dia, Christopher... agora não dá.
Como voc~e já deve ter percebido, eu tô conversando com o Paolo.

Paolo:

Chris não sabia mais o que dizer. Tinha ficado completamente sem jeito.

Ele simplesmente deus as costas e voltou pra festa.

Dul viu Chris se afastar com um aperto no coração. Odiava ficar longe dele,
mas não podia continuar naquela situação. Ela amava Christopher e precisava ser
amada também.

Dulce: Eu... eu vou entrar, Paolo. Obrigada por me trazer.

Paolo Agora?

Dulce: É.. eu não tô bem mesmo..

Paolo Ah tá... você me dá seu telefone então?

Dulce: Ah, claro...

Ela deu o número do telefone da casa do pai pra ele. Não tinha celular. Su avó dizia
que celeluar e internet eram a 'língua do demônio'. "É assim que ele se comunica
com o seu rebanho, Dulce Maria".

Dul tomou um bannho bem quente e relaxante. Colocou uma camiseta e
uma calcinha que tinha comprado no shopping com as meninas, e se atirou na cama,
morrendo de raiva de Chris. E de amor.

Dulce (chorando): ain, Chris... por que você é tão estúpido..?

Em pouco tempo, o cansaço venceu, e ela acabou dormindo.


Enquanto isso, Christopher estava na festa de Any, cabeça baixa, calado.

Poncho: Anima aí, cara!

Christian, que já tinha chegado e se enturmado com os meninos, também tentava
animar o garoto.

Chris: Acho que eu vou pra casa. Essa festa já deu...

Christian: Deu nada, porra! Vai lá na casa da menina!

Poncho: É, brother! Vai atrás dela. Tu não pode é ficar mal assim, né?

Christopher percebeu que eles estavam certos. Dulce merecia mais do que ser fodida
e abandonada.

Ele se animou um pouquinho e foi até a casa dela.

Dolores, a empregada do pai de Dulce, já deveria ter dormido há muito
tempo, então Christopher resolveu arriscar entrar pela janela da sala no primeiro
andar. Ele já havia feito aquilo, ali, umas mil vezes quando era criança, mas há muitos
anos não pulava uma janela

A janela estava encostada. Pelo menos, as manias de Dolores não tinham mudado.

Christopher não teve tanta dificuldade em entrar na casa. Não tinha perdido o jeito
tava se sentindo na época de moleque.

Ele subiu as escadas devagar, e ainda conseguia se lembrar extamente de onde
ficava o quarto de Dulce.

A porta do quarto de Dul estava entreaberta, e Chris empurrou devagar,
sem fazer nenhum barulho.

A ruiva dormia tranquilamente, de calcinha e camiseta pretas, os cabelos vermelhos
espalhados pelo travesseiro.

Chris olhou demoradamente as pernas e a bunda de Dulce, ainda parado na porta. Ele mordeu o lábio e foi se aproximando da cama.

Dul não acordou nem quando ele subiu na cama. Christopher tomava muito cuidado
pra que ela não despertasse. Ele foi de joelhos, engatinhando até ficar com o corpo
por cima do dela, que dormia de bruços.