Fanfic: `ain, socorro.. ele quer me comer` (DyC - VONDY)

Christopher estava de joelhos na cama, com as pernas em volta dos
quadris da ruiva. Ele se abaixou, roçando os labios de leve no pescoço dela. Dul
se mexeu um pouco, mas não acordou.
Ele, então, deu uma mordidinha na orelha dela enquanto acriciava as coxas nuas
dela.

Dulce acordou, sentindo a pressão do corpo dele sobre ela, e as mãos que apertavam
as suas coxas. Ela tentou se virar, mas não conseguia porque estava presa entre a
cama e o corpo dele. Christopher se deitou sobre ela, beijando e lambendo sua nuca.
As mãos dele agora, passeavam pela barriguinha dela, subindo por dentro da camiseta.

Dul sentia a mão dele já dentro da sua camiseta, quente e forte, apertando
seu seio de leve, e aumentando a pressão conforme ele ia se excitando. *666* Ela
não tentou impedi-lo embora ainda estivesse bastante irritada com ele. Só o contato
com o a pele dele, era suficiente pra fazê-la perder a razão.

Dulce não conseguia virar-se de frente pra ele, pra poder tocá-lo, e isso a enlouquecia
ainda mais.

Chris segurou-a pelos cabelos, na região da nuca, e virou um pouco o rosto dela para
ele, só o suficiente pra poder beijá-la apaixonadamente. Ele enfiava a língua quente
e macia na boca de Dul, encontrando a lingua dela e entrelaçando as duas, sugava
os labios da ruiva e mordia de leve.

Christopher foi descendo a calcinha de Dulce devagar, se afastando só o necessário
para deslizar a peça pelas pernas dela.

Quando conseguiu tirar a calcinha dela, Chris virou a ruiva de frente pra
ele num movimento rápido.

Os dois se olhavam nos olhos, agora. Não diziam absolutamente nada com palavras,
mas seus olhares eram perfeitamente capazes de dizer tudo o que precisavam um
ao outro.

Christopher encostou o rosto e o corpo nela, e fechou os olhos. Dul fez o mesmo. E
só sentir a respiração dele assim tão próxima, e os corações batendo juntos e em
perfeita harmonia, fez ela perceber que já não podia mais viver sem ele.

Chris sentiu o corpo dela tremer sob o dele, e quando abriu os olhos, percebeu que
Dul estava chorando.

Chris (prerocupado): Que foi, linda?

Dulce não respodeu. Apenas continuou chorando baixinho, o corpo sendo sacudido
por alguns soluços.

Chris: O que aconteceu: Fala, Dul... eu não posso te ver chorando assim...



Dulce fez um grande esforço pra se controlar. As poucos, os soluços cessaram, mas
ela ainda chorava.

Dulce: Eu... eu... eu te amo.

Ela não queria se tornar vulnerável a ele, mas não podia mais esconder seus sentimentos.

Christopher acariciou os cabelos de Dul, ainda por cima dela, um cotovelo
apoiado na cama. Ele a olhava nos olhos agora. Não queria deixar nenhuma dúvida
sobre o que iria dizer.

Chris: Dul... você lembra quando a gente era criança, e eu passava mais tempo na
sua casa do que na minha?

Ela confirmou com a cabeça. Claro que se lembrava. Tinha sido a melhor época da sua
vida. A amizade com Maite, sempre verdadeira e divertida... as brigas com Poncho,
mais velho e implicante... o carinho fora do comum pelo Chris. A adoração por ele. A
vontade de ficar sempre mais junto dele do que já estava. E então, a doença da sua
mãe. E logo depois, a morte. O pai era ocupado demais pra cuidar de uma criança, e
a avó materna se ofereceu para dar a educação devida à menina.

Dulce: Me separar de você foi o pior momento da minha vida.

Christopher acariciava o rosto dela agora, e sorria.

Chris: Foi o pior momento da inha vida, também. Até ver você com aquele idiota,
pelo menos.



Dulce (sorrindo): Ficou com ciúmes?

Chris (sorrindo e secando as lágrimas dela): Muito. E nunca mais faça isso, tá bem?

Dulce: Eu pensei... pensei que você não gostasse de mim. Pensei que..

Chris (sério): Pensou tudo errado. Mas a culpa foi minha, não é?

Dulce viu o olhar culpado dele, e seu coração pareceu se partir em mil
pedacinhos.

Chris: Eu perdi você uma vez, quando a gente era criança ainda. Quando você foi
embora... eu não disse nada. Fiquei trancado no quarto, feito um idiota, e deixei
você ir sem nem me despedir direito.

Dulce (rindo): Mas você só tinha oito anos!

Chris (ainda mais sério): Mas eu não tenho mais. Eu não sou mais uma criança, e
tenho que começar a assumir meus sentimentos, Dul. Como um homem.

Dulce ficou muito séria também. Não esperava que ele fosse agir daquele
modo. Christopher não era apessoa mais séria ou responsável do mundo.

Chris:Eu te amei naquela época, Dul... e amo ainda mais agora. Eu não quero te
perder de novo.. eu não posso.

Ela pensou que ele fosse chorar a qualquer momento. Ele também pensou. Mas se
controlou.

Dulce: Eu também te amo, Chris.

Ele abandonou a expressão séria, e abriu um sorriso lindo.