Pov Dul

Eu queria esbofeteá-lo. Mais ao invés disso preferi ligar pra Any e avisar que não precisa mais de encanador algum. Ela atendeu no segundo toque.

Início da Ligação

Any: Dulce Maria, não me diga que conseguiu o encanador.

Dul: Sim, eu consegui. Não vai ficar conhecendo o Christopher desta vez.

Any: Como conseguiu o encanador?

Dul: Ele o chamou, e ele o pagou.

Any: Ele quem o vizinho do lado, o tal de Christopher que me falou?

Dul: Sim.

Any: Eu acho que ele esta tentando te impressionar.

Dul: Eu também acho.

Any: Então a questão é… (ela dá uma pausa e logo continua) ele está conseguindo?

Dul: Anahí Giovanna desista. Não vai conseguir me deixar balançada por um cara só por causa destes comentários (eu cochicho para que o encanador não me ouvisse).

Any: Tudo bem (ela se defendeu). Não esta mais aqui quem falou. A esperança é a última que morre (ela disse rindo). Vou ter que desligar, caso contrario, minhas panquecas irão queimar.

Dul: Esta fazendo panquecas? O que foi desta vez? Estourou o cartão de crédito do Poncho? (eu disse brincando).

Any: Vai se ferrar cunhamiga, vai se ferrar (ela disse brincado ao desligar o celular).

Fim da ligação

Eu sorri e larguei o celular junto ao notebook. Logo depois me atiro sobre o sofá ligando a TV. Ouviu um pouco de noticias, as quais só informavam sobre, morte e violência, até que o encanador me despertou

XXX: Já vou indo senhorita. Está tudo consertado.

Dul: Oh, obrigada (digo ficando de pé em um pulo). Eu lhe acompanho até a porta (o homem sorriu e eu abri a porta o deixando passar. Fico aguardando até que o homem se afastar e encaro o céu).

XXX: Olá (eu ouvi alguém falar).

Dul: Olá (eu respondi mesmo sem conhecer quem era).

XXX: É a nova vizinha? (eu assenti para a morena com cabelos na altura dos ombros). Então, prazer. Sou Maite Perroni, mas pode me chamar de Mai. Sua vizinha da frente.

Maite Beorlegui Perroni - Ela tem 29 anos é amiga do Ucker desde pequeno e tem ele e a Mia como irmãos e ela sempre esteve ao lado deles quando os pais faleceram e sempre os apoio e estava com eles quando a Luly foi colocada na porta da casa do apartamento do Ucker e ele como é filha do dono de uma das maiores corretoras de imovel de todo o México e foi ela que arrumou uma casa maior pro Ucker no mesmo bairro que eles cresceram e que ela mora e os avos do Ucker mora. Ela atualmente cuida da Imobiliaria da família. Ela ainda é solteira e sonha em conhecer seu grande amor. Ela é apaixonada por uma pessoa, mas não tem coragem de assumir, pois tem medo de não ser correspondida. Apelidos: Mai, Tita e Maizita.

Dul: Prazer. Dulce Maria Saviñón (apertando sua mão).

Mai: E então? Gostou do local? Da vizinhança? (ela disse simpática)

Dul: Sim, muito agradável. E na verdade só conheço você e o vizinho do lado (fiz uma careta)

Mai: Já vi que você não foi com a cara do Ucker (ela disse sorrindo). Ele ficou te cantando não foi?

Dul: Oh, não... (eu disse mais do que depressa)

Mai: Mas o Ucker não tem jeito mesmo (eu disse com humor)

Dul: O que quer dizer com isso? (eu pergunto confusa).

Mai: Sabe não se deixe intimidar pelo Ucker. Acredite em mim. Ele sabe o poder que tem sobre as mulheres, e aproveita para deixá-las encabuladas.

Dul: Não entendo (eu disse sincera). Estou curiosa (admiti).

Mai: No inicio será constrangedor ter que aturá-lo com aquelas piadinhas, mas é o jeito dele. Ele adora deixar as pessoas envergonhadas, não sei por quê! (completou sorrindo). Se você não der bola e não corar, ele desiste (ela disse sorrindo). E acredite se quiser, ele não é mulherengo (ela riu). Ele nunca teve uma namorada depois da morte dos… (ela corta insegura se devia falar).

Dul: Sua mulher? (eu completou fingindo mostrar que já sabia da história).

Mai: Não da morte da mãe e do pai dele, o Ucker nunca foi caso e não sabe quem é mãe da Luly e depois que os pais deles morrem e a Luly apareceu ele nunca mais se relacionou com ninguém

Dul: Nenhuma mulher? (eu pergunto incrédula).

Mai: Nenhuma. Por traz daquele Ucker que você deve ter conhecido ontem, tem um Ucker muito romântico, gentil e sensível (garantiu a Maite. Por um momento eu me pergunto se a Mai já havia tido um caso com o Ucker. E está leu meus pensamentos). Mas não pense que algum dia eu tive algo com ele. Emocionalmente ou… sexualmente falando. Somos apenas amigos, mesmo. Vai por mim… (ela disse atravessando a rua). Ele é bem diferente se você der uma chance para ele ser seu amigo.

Dul: E como você ficou sabendo de tudo isso? (eu pergunto curiosa)

Mai: Só depois que nós tornamos amigos. Ah, alias (ela emendou), vou fazer uma festa hoje aqui em casa. Vai ser as 21:00 horas. Esta convidada. Espero que venha (antes que eu abirsse a boca pra falar alguma coisa ela alertou). É uma espécie de "seja bem vinda" e não terá muita gente eu lhe prometo. Se tiver namorado ou algo do tipo traga-o. Vão se divertir (ela disse e logo depois entrou em casa. Eu suspiro e aliso a testa. Uma festa era tudo o que não queria. Mas também não poderia recusar e passar por metida ou algo do tipo. “Se você não der bola e não corar, ele desiste.” (eu disse me lembrando das palavras de Mai. Alguma pontada no peito fez meu coração ficar em sinal de alerta. Ela queria que ele desistisse afinal? E o que ela falará sobre o Ucker ser romântico gentil e sensível? Ucker estaria na festa? Minha cabeça dava voltas).

Dul: Uma coisa de cada vez Dulce Maria… (eu auto me alerto).  Uma de cada vez. Começando pelo supermercado...

Continuaaaaaaaa....