Fanfics Brasil - 💌 Capítulo 9 💌 A Noiva do Capitão - Adaptada Vondy; Finalizada

Fanfic: A Noiva do Capitão - Adaptada Vondy; Finalizada | Tema: Vondy, Época


Capítulo: 💌 Capítulo 9 💌

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De repente, o jantar pareceu breve demais. Foi com um pressentimento ruim que Dul deu boa-noite à tia e aos homens de Christopher. Enquanto os dois subiam juntos a escadaria, Dul sentiu que a tensão não declarada entre eles alcançava novos níveis. 


— Eu pedi para a Becky preparar um quarto para você — ela lhe disse, parando à porta de seu quarto. — Fica no fim do corredor. 


Ele meneou a cabeça. 


— Nós vamos ficar no mesmo quarto, minha jovem. 


Ele abriu a porta e entrou, totalmente à vontade. 


— De onde eu sou, a maioria dos casados não dorme no mesmo quarto — ela disse. 


— Bem, agora você está na Escócia. — Ele atirou a bota no canto. Ela caiu produzindo um baque. — E aqui, nós dormimos. Se você acha que eu sofri lendo aquele maldito poema só para me separar de você diante da porta, está muito enganada. 


Ele tirou a outra bota e começou a tirar o restante da roupa. Dul não pôde evitar de ficar olhando. Ela se perguntou se ele fazia alguma ideia de como estava atraente naquele instante, fazendo algo tão cotidiano como se preparar para deitar. 


Cada movimento dele a fascinava. 


Ele puxou a camisa pela cabeça e a jogou no chão. Os músculos dos ombros e das costas dele apareceram definidos com perfeição pela luz da lareira. Christopher caminhou até o lavatório e despejou água na bacia, então começou a lavar o rosto e a esfregar o pescoço e o tronco com um pano molhado. Quando se deitasse com ela na cama, e a puxasse para perto, Dul poderia sentir o cheiro daquele sabão. 


Sabão e pele limpa de homem. 


Ela se chacoalhou. 


— Você precisa mesmo que seus homens acreditem nisso, não é? No nosso casamento. 


Ele enxaguou o rosto e então passou as mãos molhadas pelo cabelo. 


— Eles sofreram um bocado, marchando de um lugar infernal para outro, para então voltar para casa e descobrir que não tinham mais casa nenhuma. Eu não quero que eles se preocupem com a ideia de que poderão ser obrigados a ir embora daqui. 


Como sempre, Dul achou a dedicação dele aos homens perturbadora, de tão comovente, mas ela não podia deixar que isso a distraísse do assunto principal. 


— Você — ela disse — é um completo hipócrita. 


Ele respondeu enquanto escovava os dentes. A voz saiu abafada. 


— Por que você acha isso? 


— Você mantém uma espada sobre a minha cabeça por eu ter dito uma mentira quando tinha 16 anos. Mas você também enganou os homens ao seu redor, durante o mesmo período de tempo. 


Depois de enxaguar a boca, ele se virou para ela. 


— Eu não menti. Eu apenas... 


— Não quis contrariar uma suposição enganosa — ela completou a frase. — É a mesma coisa, Christopher. Mentira por omissão, uma falsidade completa. Você deixou que esses homens acreditassem que nós tínhamos um relacionamento e agora está tão dedicado a manter essa mentira quanto eu. Sabe o que eu penso? Que você só faz barulho. Eu poderia me recusar a cooperar, expulsar vocês do castelo, e você nunca levaria essas cartas aos jornais de fofocas. 


— Seria um erro me subestimar — a voz dele ficou sombria. 


— Ah, eu não vou subestimá-lo. Eu consigo ver como seu orgulho é importante para você. O quanto a devoção desses homens significa para você. 


— Não é a devoção deles que me importa, mas a confiança. E, sim, isso é tudo para mim. Eu lhes prometi que se ficassem do meu lado no campo de batalha, teriam uma vida quando voltássemos para cá. Não tenho vergonha de mentir, trapacear, roubar ou chantagear, se isso for necessário para manter aquela promessa. 


Ele avançou na direção dela e Dul recuou um passo, depois dois. Até que as pernas dela encostaram na beirada da cama. Ele a tinha encurralado. 


— E falando de coisas que temos em comum — ele disse, passando um dedo pela clavícula dela —, eu aprendi algumas coisinhas a seu respeito. Reparei como você flertou comigo durante o jantar. 


— Flertei? Não seja ridículo. 


— Você fica me encarando. Está fascinada. 


— Só pelo kilt. 


— Pode ser em parte pelo kilt. Mas é principalmente pela minha atitude. 


— Atitude? — ela tentou rir. 


Mas ele estava certo. 


Christopher tinha atitude. 


Uma abundância de pura arrogância masculina e força para envergá-la. E isso era, aos olhos de Dul, fascinante. 


— Você está me despindo com os olhos. 


— O quê?! — ela exclamou, e a palavra saiu como um ganido. Ela pigarreou e tentou de novo. — Mesmo que eu estivesse – e não estava –, seria apenas por interesse artístico. 


— O meu traseiro... interesse artístico. 


— Sinto decepcioná-lo, mas não desenvolvi, ainda, um interesse artístico pelo seu traseiro. 


Ele se aproximou para falar junto à orelha dela. O calor cresceu entre eles. 


— Você — ele sussurrou — está tão desesperada para consumar este casamento quanto eu. 


— Que absurdo. 


— Eu tenho certeza. 


Dul colocou a mão no peito dele — em parte por necessidade de mantê-lo à distância, e parte por desejo de tocar aquela pele nua. Ele era tão quente, tão mais sólido do que ela teria imaginado. Os pelos do peito dele coçaram sua palma. 


Oh, Dul. Você está tão encrencada.


Ela precisava recuperar o controle daquela conversa, e rápido. 


— Você fala sobre a necessidade de um lar, de não querer sair daqui... mas não é só com os seus homens que está preocupado. Ninguém é assim tão altruísta. Você também está querendo esta terra para si mesmo. 


Ele recuou um passo, interrompendo o contato físico entre os dois. 


— Para começar, eu nunca tive um lar, então não sabia o que estava perdendo. Tenho sorte, nesse sentido. 


Oh, não. 


A trágica história do órfão outra vez, não. 


Ela sentiu uma pontada patética no coração. Dul pegou a roupa de dormir e foi para trás do biombo, desesperada para se esconder dele, de seu passado sofrido e dos sentimentos patéticos que insistiam em persegui-la. Muita gente crescia sem pai nem mãe, ela procurou se lembrar enquanto tirava o vestido e colocava a camisola. Isso não servia de desculpa para ele. 


Dul tinha perdido a própria mãe ainda muito nova. 


Mas, pelo menos, ela sempre teve um lar. 


E nunca foi obrigada a dormir com as vacas e sobreviver com migalhas. 


E lá veio de novo aquela pontada de emoção. Dul resolveu apenas ignorá-la. Christopher Von Uckermann a estava chantageando a se casar com ele, e tinha lhe dado um broche de noivado de segunda mão. Ela não possuía uma razão lógica para simpatizar com ele. Ela devia ter muito sentimento reprimido, era só isso. 


Ternura e afeto demais, que ela não conseguia dissipar. 


Nem mesmo com animais de estimação adequados. Apenas besouros mortos e lagostas frígidas. 


Ela se demorou lavando e escovando o cabelo e abotoando a camisola até o pescoço, esperando que ele pudesse cair no sono antes mesmo que ela terminasse de se preparar para dormir. No mínimo, qualquer ardor que ele pudesse estar sentindo deveria arrefecer. Quando enfim surgiu de trás do biombo, Dul acreditava que não teria dificuldade em lhe resistir. 


Mas ela estava muito enganada. 


Aquilo era ainda pior do que ela temia. Uma pontada atravessou seu coração. Pontada, pontada, pontada. Ele estava deitado na cama, com a camisa aberta no pescoço revelando uma parte de seu peito. A testa estava ligeiramente franzida pela concentração, e aqueles óculos estavam equilibrados na ponte do nariz. Um braço musculoso estava flexionado e apoiava a cabeça. 


Na outra mão, ele segurava... Que o diabo o levasse e os anjos a ajudassem... Um livro. 


Não qualquer livro, mas um grosso, encadernado em couro verde-escuro. E ele estava lendo aquela coisa. Aquelas pontadas de emoção ficaram tão fortes que quase a fizeram se dobrar. Fogos de artifício de desejo espocavam em seu peito. Não apenas no peito, mas mais baixo, também. Algum cordão que ligava seu coração ao útero zunia como uma corda de harpa. Ele ergueu o rosto do livro e a pegou o encarando. 


— Algum problema? 


— Sim, tem um problema. Christopher, isso não está certo. 


— O que não está certo? 


— Eu estou aqui, lutando para banir os sentimentos tolos que imaginei por você, para que possamos consumar este casamento de conveniência de uma forma estritamente profissional, como concordamos. E aí você começa a ler um livro? 


Já que estava fazendo isso, por que ele também não lhe trazia um cesto de gatinhos, uma garrafa de champanhe e posava nu com uma rosa entre os dentes? 


Ele fez uma careta. 


— Estou tentando descansar, só isso. Eu leio apenas quando quero pegar no sono. 


Ele virou uma página, puxando-a com o polegar e arrastando-a da direita para a esquerda, enquanto o outro braço continuava apoiando a cabeça. A forma hábil e natural do gesto provocou certa desconfiança em Dul. Ela examinou a lombada bem vincada do volume. As páginas do livro mostravam o desgaste de serem arrastadas da direita para a esquerda, várias vezes, até o fim. 


Ele afirmou que só lia para pegar no sono? 


Ah, certo. 


E falcões só voam quando estão entediados. 


Uma sensação terrível de afinidade a inundou. Durante toda a sua vida, quando conhecia outro amante de livros, ela se sentia... bem, sentia como se encontrasse um compatriota ao viajar por outro país. Ou como imaginava que se sentiria se viajasse por outros países. O amor pelos livros era uma conexão instantânea, uma bênção para a jovem que tendia à timidez, porque era uma fonte interminável de conversas. Uma centena de questões surgiram em sua mente, brigando umas com as outras pelo primeiro lugar na fila. 


Ele preferia ensaio, teatro, romance ou poesia? 


Quantos livros ele tinha lido, e em quais idiomas? 


Quais tinha lido mais de uma vez? 


Quais livros pareciam ter sido escritos para ele? 


Christopher virou mais uma página, menos de um minuto após virar a última. 


— Você — ela acusou — é um leitor. Seja honesto. 


Aquilo fazia todo sentido. 


Afinal, quem mais leria e releria as cartas bobas e desconexas de uma pateta de 16 anos? 


Um leitor apaixonado leria. Um que não tivesse outra coisa para ler. 


— Tudo bem — ele admitiu. — Eu gosto de ler. É difícil frequentar uma universidade sem ter esse hábito. 


— Você fez faculdade? 


— Só por alguns meses. 


Ela levantou as cobertas e se abrigou ao lado dele na cama. 


— Quando você falou que não teve um lar, deduzi que tinha crescido sem as vantagens da educação formal. 


— Eu cresci sem qualquer vantagem. 


— Então como é que frequentou uma universidade? 


— Quando eu tinha cerca de 10 anos, o vigário da paróquia me levou para a casa dele. Ele me deu comida e roupas e a mesma educação que seus filhos. 


— Isso foi generoso e bondoso da parte dele. 


Os lábios de Christopher se torceram em um sorriso irônico. 


— Generoso, talvez. Mas bondade não teve nada a ver com isso. Ele tinha um plano. Ele me chamou de "filho" por tempo suficiente para que, quando toda a família tivesse que mandar um filho para a guerra, ele pudesse me mandar. Assim os filhos dele — os filhos de verdade — ficariam em segurança. 


— Oh — ela estremeceu. — Bem, isso não é muito bondoso. É bem terrível, na verdade. Eu sinto muito.


Ele olhou para o próprio braço. Foi só então que Dul percebeu que o tinha tocado. 


— Sinto muito — ela repetiu, retirando a mão. 


Ele deu de ombros. Aquele gesto incerto, rude, que garotos e homens fazem quando querem dizer: não ligo para isso. Aquele tipo de gesto que nunca enganou nenhuma mulher. 


— Eu consegui uma cama, comida e educação. Considerando o que minha vida poderia ter sido sem isso, não posso reclamar. — Ele fechou o livro e colocou os óculos de lado. 


Não, ele não podia reclamar. Mas estava ferido, isso era visível. Aquele capitão tinha recebido todos os benefícios materiais de uma família, mas nenhum afeto. 


Nenhum amor. 


Oh, Senhor! 


Agora ele não era apenas um órfão pobre, mas um órfão pobre, não-amado e apaixonado por livros. Todos os instintos femininos de Dul ficaram aguçados. Ela vibrava com os piores desejos possíveis. Com o instinto de confortar, encorajar, abraçar. 


— Esse olhar de pena que você está me dando — ele disse. — Não gosto dele. 


— Eu também não gosto. 


— Então pare com isso. 


— Não consigo. — Ela agitou as mãos. — Rápido, diga algo insensível. Deboche das minhas cartas. Ameace meus besouros. Faça alguma coisa, qualquer coisa condenável. 


A tensão cresceu como o modo como ele a encarou. 


— Como quiser — ele disse. 


Em um instante ele a deitou de costas e levou os dedos aos botões da camisola dela. E Dul não teve nenhuma vontade de resistir. Ele a olhava como um lobo faminto. 


— Eu acho que isso vai ser suficiente. 


— Vai — ela se ouviu responder.


💌


Christopher não demorou para abrir aqueles botõezinhos que guardavam a frente da camisola. Ele trabalhou com movimentos bruscos e implacáveis, sem nenhuma intenção de seduzir. Aquela era a punição por sua bondade. Ela precisava aprender que sua curiosidade amável tinha um custo. Christopher iria lhe mostrar o que ela conseguia tocando suavemente no braço dele. Olhando para dentro de sua alma com aqueles olhos escuros curiosos. Tendo a ousadia de se importar. 


Ela havia pedido aquilo. 


Christopher já tinha despido um bom número de mulheres. Mas quando soltou os botões da camisola dela, tremeu ao ver o que havia por baixo. Ele não era exigente com relação a seios. Grandes ou pequenos. Mamilos escuros ou claros. Pele lisa ou sardenta. No que lhe dizia respeito, o mais belo par de seios no mundo era sempre aquele que ele saboreava no momento. 


Mas nada o havia preparado para aquilo.


Quando ele afastou o tecido para os lados, não conseguiu acreditar na visão que o aguardava. Ele esperava encontrar uma pele delicada, clara. Em vez disso, ele encontrou... mais tecido. 


— Não dá para acreditar. Você está usando duas camisolas. 


Ela aquiesceu. 


— E eu pus a de dentro de trás para frente. Uma camada extra de defesa. 


Isso explicava por que ele não conseguia encontrar os botões. 


— Você não confia em mim? 


— Eu não confio em mim mesma — ela respondeu. — E parece que eu estava certa. Olhe só para mim. 


Christopher não sabia se ficava ofendido com aquela estratégia ou impressionado pela esperteza dela. Dul tinha criado uma armadura de virgem. Ele ficou tentado a bancar o pirata conquistador. A agarrar o tecido com as mãos e rasgá-lo ao meio, expondo o seio dela para seu deleite. Mas por que se dar a esse trabalho quando o tecido em questão era tão fino, maleável e frágil? 


Ele subiu a mão, segurando a elevação arredondada de um seio. Ela prendeu a respiração. Seu corpo tremeu debaixo do toque dele. Christopher esperou para ver se ela lhe pediria para parar. Ela não pediu. 


— Eu lhe disse que seria bom — ele murmurou. 


— Acho que me lembro dessa promessa. Iria ser muito bom, você disse? Ou muito, muito bom? 


Ele agarrou o seio por completo, apalpando e apertando. Com o polegar, Christopher encontrou o mamilo e o provocou até ficar alto e duro, desejando ainda mais o seu toque. Para cima. E para baixo. 


— Muito... muito... muito bom. 


Ele sentia o próprio sangue bombeando com força em suas veias, concentrando-se em uma única direção do seu corpo — abaixo. Por baixo dos lençóis, ele sentiu o membro começar a latejar e endurecer. Christopher voltou sua atenção para o outro seio, espalmando a mão para esticar o tecido ao máximo da transparência. 


Ótimo, ela era linda. 


Pele rosada perfeita encimada por um mamilo pequeno e avermelhado que parecia ter o sabor do mais doce vinho. 


— Você pode... — ela começou e não conseguiu terminar. 


Christopher parou no mesmo instante. Como Dul não disse mais nada, ele ergueu a cabeça e olhou para ela. 


Droga. 


Por que ele lhe deu a chance? 


Agora, mesmo que ela não tivesse planejado, iria lhe pedir para parar. Então ele teria que parar, porque não era o tipo de homem que continuaria sem que ela quisesse. A profissão de guerrear e matar arrancava a humanidade dos homens. Após uma década no exército, Christopher viu soldados — até os que usavam o mesmo uniforme que ele — cometer os atos mais perversos contra mulheres. 


Às vezes ele tinha condições de detê-los; outras não. 


Mas abusar de mulheres era um limite que Christopher nunca ultrapassou. Ele não via isso como motivo de orgulho. Ele não merecia medalhas por isso. Mas fazia com que ele soubesse ter conseguido manter ao menos um fragmento de sua alma. E não seria naquele momento que se entregaria à barbárie. 


Nem mesmo por uma chance de ficar com ela nessa noite.


Não, mo chridhe. Não me peça para parar. 


— Você poderia, pelo menos, me beijar enquanto faz isso? — ela pediu. 


Alívio e desejo se misturaram nele. 


— Sim. Isso eu posso fazer. 


Ele baixou a cabeça e puxou para dentro da boca aquele mamilo de uva, chupando-o através daquela maldita camisola extra. A julgar pela arfada aguda que ela soltou, aquele não era bem o tipo de beijo que estava esperando, mas Dul não reclamou. 


Christopher estava no paraíso. 


Ela era doce. 


Tão doce que seu cérebro ficou leve como o ar e ele não conseguiu conter um gemido baixo. Ele lambeu o mamilo, descrevendo círculos com a língua, e foi ampliando o movimento e deixando transparente o tecido junto ao seio. Ele parou para admirar o efeito, depois rolou por cima dela para poder se dedicar ao outro. Com as duas camisolas protegendo o corpo de Dul, Christopher não conseguiu se acomodar entre as pernas dela. Então ele apoiou os joelhos dos lados das coxas. Com isso seu membro ficou encaixado exatamente onde queria. Quando os corpos se encontraram, ela soltou uma exclamação de espanto. E então ele se movimentou de encontro a ela e a exclamação se transformou em um suspiro baixo e doce. 


Sim... 


— É isso — ele continuou balançando os quadris contra os dela. — Você está sentindo? Esse é só o começo, mo chridhe


Ela fechou os olhos. Os cílios castanhos se agitaram contra a pele clara. 


— Você precisa me beijar enquanto faz isso — ela disse. 


Christopher atendeu ao pedido, dessa vez pressionando seus lábios nos dela. Enquanto ele mergulhava no calor exuberante da boca de Dul, uma onda de loucura cresceu e rugiu dentro dele. 


Ele a queria. 


Toda ela. 


Debaixo dele. 


Ao seu redor.


 Sugando-o para dentro da maciez e do calor dela. 


Christopher não conseguia se satisfazer com o sabor doce dela. Como se estivesse possuído, ele afastou os braços dela e lhe beijou o pescoço, a testa, os lábios e aqueles seios deliciosos. Então ele desceu. Christopher se colocou de joelhos e começou a beijar o corpo de Dul, fazendo uma trilha, descendo pelo corpo coberto pelas camisolas. A partir do vale entre os seios... Chegando no tímido e lindo umbigo... E indo mais abaixo. 


À distância, ele se ouviu murmurar em gaélico. Palavras espontâneas começaram a jorrar de seus lábios. Palavras que ele nunca tinha falado para qualquer outra mulher em sua vida. 


Dul a ghràdh. Mo chridhe. Mo bean. 


Dul, meu amor . Meu coração. Minha esposa. 


A beleza dela começava a confundir seu cérebro. 


O que ela estava fazendo com ele? 


Christopher esticou o tecido sobre os quadris dela, revelando a sombra triangular que guardava seu sexo. Então se curvou para beijá-la ali. Ela ficou tensa e arqueou as costas, acertando-o na cabeça com o joelho. 


Ai. 


Com um gemido baixo de dor, Christopher rolou para o lado, segurando a cabeça. Ele levantou os olhos para o dossel, ofegante. 


Ele tinha se perguntado o que Dul estava fazendo com ele? ]


Christopher sabia o que ela estava fazendo. 


Ela o estava matando. 


— O que... — Ela puxou o lençol até o peito. — O que você... Por que você estava fazendo isso? Por que, afinal? 


— Porque humanos têm mais imaginação que lagostas, mo chridhe. Existe mais de um modo de dar prazer. 


Ela ficou quieta por um longo momento. 


— Quantos modos? — Dul perguntou, afinal. 


Ele rolou de lado para encará-la, deslizando a ponta do indicador entre os seios até a barriga dela. 


— Tive uma ideia. Eu vou demonstrar todos esses modos e você vai contando quantos são. 


Dessa vez o silêncio pareceu interminável. 


— Talvez outra hora, muito obrigada. — Ela se virou para o lado. 


Para o outro lado. 


E foi isso. 


O desejo pulsava em todo corpo dele, reprimido, soltando fagulhas com uma intensidade explosiva. Ele não se arriscaria a confiar em uma barreira de travesseiros ou sua própria decência para contê-lo. 


Seria outra noite fria e agitada no chão.


💌 


Mini Maratona: 4/5


 



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Autor(a): Aila

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 91



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  • vicunhawebs Postado em 22/03/2019 - 14:43:52

    Aaaah acabei de ler essa história e queria dizer que eu amei

  • jucinairaespozani Postado em 28/01/2019 - 22:48:16

    Linda história

  • capitania_12 Postado em 28/01/2019 - 22:02:24

    Aaaaaaah,já terminou. Naaaaaaaaao

  • dul0609 Postado em 28/01/2019 - 03:01:08

    Chorei com esse final 😭😭 Amei a história, muito boa ❤❤

  • rosasilva Postado em 27/01/2019 - 05:28:47

    O meu deus que história perfeita morrendo de emoção

  • vondyvida Postado em 27/01/2019 - 02:02:53

    Gente eu amei muito essa historia! Foi maravilhosa! Obrigada por compartilhar!

  • anacarolinavondy Postado em 26/01/2019 - 22:45:07

    Amei parabéns que história maravilhosa li ela do começo ao fim é uma linda história tô apaixonada por ela vou ler de novo e de novo e de novo parabéns 😭

  • dul0609 Postado em 26/01/2019 - 01:27:33

    Continua

    • Nat Postado em 26/01/2019 - 21:16:56

      Continuei!:)

  • dul0609 Postado em 25/01/2019 - 00:07:12

    Essa história é muito maravilhosa. Não vejo a hora do Christopher dizer q ama a Dulce logo. Continua 😍

    • Nat Postado em 25/01/2019 - 21:31:55

      Que bom que gosta da história! Ah! Ele disse que a ama e foi no momento(na minha opinião) bem inesperado! :)

  • rosasilva Postado em 24/01/2019 - 22:29:28

    Posta mais


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