Fanfics Brasil - 💌 Capítulo 18 💌 A Noiva do Capitão - Adaptada Vondy; Finalizada

Fanfic: A Noiva do Capitão - Adaptada Vondy; Finalizada | Tema: Vondy, Época


Capítulo: 💌 Capítulo 18 💌

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Tirando um pequeno atraso devido às estradas lamacentas, a viagem transcorreu como o planejado. Eles chegaram à estalagem com bastante tempo para se vestirem para a festa. Uma das jovens que trabalhava no lugar ajudou Dul com a roupa e o cabelo. Ela possuía um talento admirável com os ferros de cabelo, Dul observou ao examinar o trabalho no espelho, enquanto pensava se deveria ter contratado uma camareira de verdade. Mas ainda que seu cabelo estivesse apresentável, havia... o restante dela. Seu rosto estava pálido e seu estômago era uma massa de nervos contorcionistas. Ela não tinha conseguido comer nada o dia todo. E Christopher não estava ajudando em nada. Enquanto ela hesitava sobre quais brincos usar, ele andava pelo quarto. De um lado para outro. E do outro lado para o primeiro. O pior é que ele parecia ganhar velocidade a cada passo. Até estar caminhando com passos cada vez mais barulhentos. Ela o observou no espelho. 


— Você está me deixando nervosa. Eu gostaria que parasse de espernear. 


O pedido fez com que ele ficasse imóvel. 


— Eu não estou esperneando. 


— Parecia que sim, para mim. 


— Homens não esperneiam. 


— Podem espernear, se estiverem usando saia. 


— Um kilt não é uma saia. Esta é uma coisa totalmente diferente. — Ele fez meia-volta e continuou a dar seus passos agitados. 


— Esperneia — ela disse, olhando torto para a bainha tremulante do kilt. E repetiu a cada um dos passos pesados dele. — Esperneia, esperneia, esperneia. 


Dul não conseguia evitar de provocá-lo. A provocação tirava um pouco de sua própria ansiedade. 


— Isto não é espernear — ele disse. — É marchar . 


— Se você acha isso, Capitão VonSperneia... 


— Ou rondar. 


— Rondar . — Ela arqueou a sobrancelha. — Como um gatinho? 


Ele soltou um suspiro exasperado. 


— Se me chamar de gatinho mais uma vez, eu vou... 


— O quê? 


— Vou pular em cima de você para lambê-la como um prato de leite. 


Dul sorriu para si mesma. Aquele não parecia um castigo tão terrível. 


— Você está sentada diante dessa penteadeira há duas horas — ele disse. — Eu sei que está ansiosa, mas se quer mesmo encontrar esse Sr. Dorning, nós precisamos sair. 


— Eu sei, eu... — Ela levantou a cabeça e se encarou no espelho. — Só estou nervosa.


— Você não está indo se apresentar em St. James. Eles são só um grupo de naturistas. 


— Naturalistas. Se fossem naturistas, isso tornaria a escolha da roupa muito mais fácil. — Ela pegou um potinho na penteadeira. — Estou tentando me decidir se experimento este ruge que a tia Thea me deu. 


Ela pegou o potinho de cosmético e espiou dentro dele. Depois passou o dedo com cuidado no ruge. Christopher foi até ela, tomou o ruge de suas mãos, levou-o até a única janela do quarto e o arremessou em direção ao crepúsculo. Depois de alguns instantes, ela ouviu o pote cair com um baque distante. 


— Muito bem. Vou ficar mais à vontade se não chamar atenção. — Dul se levantou com um suspiro e pegou suas luvas. — Nós podemos ir agora. 


Mas ele bloqueou o caminho, impedindo-a de prosseguir. 


— Espere só um momento. 


Céus! A aproximação repentina dele foi tão perturbadora. Ele estava tão lindo com o kilt escuro verde e azul e o casaco de oficial limpo, que parecia uma segunda pele. Todos os botões e a trança dourada brilhavam. Ele tinha até comprado uma gravata branca, que amarrou com habilidade razoável. Christopher também tinha se barbeado, de modo que a sombra da barba ainda não aparecia. O rosto dele estava liso, a não ser por um pequeno risco vermelho onde ele tinha se cortado com a navalha. Dul se sentiu tomada pelo desejo de tocar a face dele. De encostar os lábios naquela ferida pequena e cativante. De fazer muito mais. O nervosismo a deixou com as mãos irrequietas, como se ela e Christopher não se conhecessem e aquele fosse o primeiro encontro dos dois. Apesar disso, ela tentou parecer despreocupada. 


— Não consigo entender o que você quer. Primeiro me apressa para sair e agora quer que eu espere? Pensei que as mulheres é que fossem volúveis.


— Nós precisamos conversar sobre o comentário que você acabou de fazer. Alguma coisa sobre você não chamar atenção? 


— Sim. O que tem isso? 


Ele colocou as mãos sobre a penteadeira, uma de cada lado dos quadris de Dul. Aqueles olhos azuis a prenderam, como se ela fosse uma borboleta presa em um quadro. 


— Como você acha que não vai chamar atenção? — ele perguntou. — Já chamou a minha. 


Dul se contorceu, tentando escapar. 


— Sério, nós vamos nos atrasar. É melhor sairmos. 


Ele não recuou. 


— Ainda não. 


— Mas eu pensei que você estivesse com pressa. 


— Tenho tempo para isso. 


Essas palavras saíram como um rugido grave que mergulhou na barriga dela e ferveu ali. Ele se aproximou tanto que Dul pôde sentir o cheiro de pele e cabelos limpos, junto com os aromas de sabão e goma de roupa. 


Ela nunca sentiu um perfume mais excitante. 


— Você pode dizer que não quer chamar atenção, mas eu presto toda atenção em você. — Ele afastou a cabeça e deixou que seu olhar percorresse o corpo dela. — Na verdade, estou começando a me sentir um tipo de naturalista. Com interesses muito particulares. Estou me tornando um especialista em Dulce María Saviñón. 


— Christopher... 


— E mo chridhe, você não pode me impedir.


💌


Christopher se demorou admirando Dul. Santo Deus, como ela estava linda nessa noite. O verde do vestido destacava o rosado das bochechas e dos lábios. A seda delineava seu corpo, e aquele babado enfeitando o decote o deixou louco de desejo. Ele inclinou a cabeça, olhando fixamente para o vale escuro entre os seios. Ele precisava tocá-la, saboreá-la. Possuí-la de alguma forma. 


— O que você pretende fazer? — ela perguntou. 


— Pretendo pôr um pouco de cor no seu rosto. 


— Como? 


— Eu vou beijá-la. 


— Nem pense nisso. A criada gastou uma hora com o ferro de cabelo. 


— Não vou estragar seus cachos. — Um sorriso maroto brincou nos lábios dele. — Pelo menos não os cachos na sua cabeça. 


— Agora você não está mais fazendo senti... 


Ele se ajoelhou diante dela e levantou suas saias com as duas mãos. 


— Christopher! — ela guinchou. 


— Só um beijo, mo chridhe. Só um beijo. Deixe que eu lhe dê isso. 


Aquilo não era só dar. Era receber, também. Ele subiu a mão pela perna coberta pela meia, passando pela liga e chegando à coxa sedosa. Então ele foi mais alto, alcançando o triângulo escuro para onde as coxas dela convergiam. 


— Christopher, por favor. Eu não quero... — as palavras dela se perderam em um suspiro forçado. 


Ele abriu um sorrisinho, enquanto a massageava com a ponta do polegar. 


— Ah, você quer. Quer com toda certeza. Eu posso sentir que você quer. — Ele lambeu a parte de dentro da coxa. — Eu sinto o sabor do querer. 


Ela poderia até ficar chocada com o linguajar dele, mas seu corpo não se incomodou. Ele deslizou um dedo pela abertura e descobriu que ela estava molhada. Molhada e pronta para ele. 


— Demorei tanto para me vestir — ela sussurrou. — Não quero ficar desarrumada. 


— Então é melhor se apoiar na penteadeira. — Christopher apoiou o traseiro dela na borda do móvel. — Segure sua saia assim. — Ele ergueu a bainha de seda e a dobrou para cima, colocando-a nas mãos dela. — E agora fique muito, muito imóvel. 


Antes que ela pudesse fazer mais objeções, Christopher voltou a se ajoelhar e mergulhou a boca no núcleo dela. Dul arfou. Ele gemeu. Céus! Ela possuía gosto de ambrosia. Pêssego, flores, mel, almíscar... E só um toque de sal, para deixar a doçura insuportável ainda mais doce. Ele começou devagar, passando a língua para cima e para baixo por toda a extensão da abertura dela. Provocando, saboreando, deleitando-se com a respiração dela, cada vez mais rápida, sentindo os pequenos tremores nas coxas dela. Saboreando a maciez perfeita das partes mais íntimas de Dul. E então, quando ela começou a arquear os quadris contra sua boca, ele subiu e encostou a língua no lugar que ela mais queria. Dul soltou um gritinho e projetou os quadris. Ele pôs as mãos por baixo das anáguas, agarrando as duas partes das nádegas dela, para mantê-la imóvel. Completa... e absolutamente... imóvel... Enquanto investia naquele lugar sensível com as passadas mais delicadas de sua língua. Não demorou para que Dul começasse a balançar os quadris em um ritmo instintivo. Movendo-se com ele, contra ele. 


Se Christopher afastava a língua, ela ia ao seu encontro. Isso. A excitação cresceu nele. Por baixo do kilt, seu membro estava duro como o punho de uma espada. Um pensamento surgiu em sua cabeça tomada pelo desejo. Ele poderia possuí-la. Ele poderia torná-la sua. Ali, naquele momento, para sempre. Se ele se pusesse de pé, colocasse Dul sentada na mesa e posicionasse seu membro na entrada dela... Ela lhe diria não? 


Christopher não achou que diria. 


Mas ele estava gostando tanto daquilo. Da sedução. Da perseguição. De descobrir o sabor doce dela e quais carícias a faziam suspirar e gemer. Mesmo assim, ele precisava estar dentro dela de algum modo. Uma de suas mãos soltou o traseiro dela e subiu pela inclinação da coxa. Sem parar de se dedicar ao ápice do sexo dela, ele introduziu a ponta de um dedo dentro de Dul. 


— Sim? — ele sussurrou, apertando a testa na barriga dela. Não houve hesitação na resposta. 


Apenas confiança. 


— Sim — ela disse. 


Ele enfiou mais o dedo, subindo e descendo, indo cada vez mais fundo. Ela era tão apertada. Christopher sentiu uma excitação primitiva pela forma como os músculos internos dela agarravam seu dedo. Aquilo era algo que ela só tinha feito com ele. E ela adorou. 


— Christopher. Oh, Christopher, isso é tão... — um gemido sequestrou as palavras dela. — Tão delicioso. 


— Você é deliciosa. — Ele a beijou onde ela mais precisava. — Linda. — Deu uma passada com a língua. — Perfeita. 


Então ele manteve um ritmo. Deslizando o dedo para dentro e para fora. Provocando-a com a ponta da língua. A respiração e os movimentos dela ficaram frenéticos, mas ele manteve o mesmo ritmo lento e regular. Ela soltou uma das mãos da bainha do vestido e enrolou os dedos no cabelo dele. 


— Não pare — ela pediu. 


Christopher não tinha nenhuma intenção de parar. Ele poderia ficar assim — beijando-a, acariciando-a, adorando-a — por todo o tempo que ela precisasse. 


É isso, mo chridhe. Mo chridhe. Goze para mim


Ela apertou mais os dedos no cabelo dele. Com um grito agudo, Dul se contraiu ao redor do dedo dele. Ele sentiu o prazer estremecer todo o corpo dela. Então ela desabou sobre a penteadeira, ofegante e exausta.


Christopher também precisou de um momento para se recompor. 


— Está vendo? Você não precisa de ruge. — Ele ajeitou as saias dela. — Agora tem bastante cor nas suas bochechas. No pescoço e no peito também. Todos no baile vão perceber. E como não tenho nenhuma intenção de sair do seu lado, eles também vão saber quem foi o responsável por deixá-la corada dessa maneira. 


Ela esticou as mãos para ajeitar a gravata dele. Christopher tinha ficado um pouco desarrumado. Ele gostava de quando ela cuidava dele. Por baixo daqueles cílios longos, ela ergueu os olhos para ele. 


— Você é terrível — ela disse, como se esse fosse o elogio mais carinhoso. 


— Está esperando um pedido de desculpas, mo chridhe? — Ele deu um beijo na testa dela. — Vai ficar esperando. 


Ela ficaria esperando pelo resto da vida. Porque Christopher tinha acabado de se decidir. Não iria haver nenhum acordo. Nenhuma troca ou compromisso. Dulce realizaria seus sonhos e seria sua esposa. Naquela noite, se houvesse justiça no mundo. E depois que ele a tivesse nos braços, nunca mais iria soltá-la.


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Autor(a): Aila

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 91



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  • vicunhawebs Postado em 22/03/2019 - 14:43:52

    Aaaah acabei de ler essa história e queria dizer que eu amei

  • jucinairaespozani Postado em 28/01/2019 - 22:48:16

    Linda história

  • capitania_12 Postado em 28/01/2019 - 22:02:24

    Aaaaaaah,já terminou. Naaaaaaaaao

  • dul0609 Postado em 28/01/2019 - 03:01:08

    Chorei com esse final 😭😭 Amei a história, muito boa ❤❤

  • rosasilva Postado em 27/01/2019 - 05:28:47

    O meu deus que história perfeita morrendo de emoção

  • vondyvida Postado em 27/01/2019 - 02:02:53

    Gente eu amei muito essa historia! Foi maravilhosa! Obrigada por compartilhar!

  • anacarolinavondy Postado em 26/01/2019 - 22:45:07

    Amei parabéns que história maravilhosa li ela do começo ao fim é uma linda história tô apaixonada por ela vou ler de novo e de novo e de novo parabéns 😭

  • dul0609 Postado em 26/01/2019 - 01:27:33

    Continua

    • Nat Postado em 26/01/2019 - 21:16:56

      Continuei!:)

  • dul0609 Postado em 25/01/2019 - 00:07:12

    Essa história é muito maravilhosa. Não vejo a hora do Christopher dizer q ama a Dulce logo. Continua 😍

    • Nat Postado em 25/01/2019 - 21:31:55

      Que bom que gosta da história! Ah! Ele disse que a ama e foi no momento(na minha opinião) bem inesperado! :)

  • rosasilva Postado em 24/01/2019 - 22:29:28

    Posta mais


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