Fanfics Brasil - 💌 Capítulo 19 💌 A Noiva do Capitão - Adaptada Vondy; Finalizada

Fanfic: A Noiva do Capitão - Adaptada Vondy; Finalizada | Tema: Vondy, Época


Capítulo: 💌 Capítulo 19 💌

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Quando Dul e tia Thea compraram aquela carruagem em York, o vendedor as informou que cabiam quatro pessoas com conforto no veículo, seis em caso de necessidade. Dul imaginou que até podia caber toda essa gente — mas apenas se nenhuma delas fosse um escocês de um metro e oitenta usando uniforme completo das Terras Altas. Daquele modo, eles viajavam apertados. Ele tinha insistido em se sentar de frente para ela no assento virado para trás, para não amarrotar o vestido dela. Bem, para não amarrotá-lo ainda mais. Pelo que pareceu ser a vigésima vez no mesmo número de minutos, ele esticou a cabeça pela janela da carruagem. Olhou para ela pouquíssimas vezes, passando a maior parte do tempo observando a estrada e a paisagem. 


— Não devemos estar muito longe, agora. 


— Verdade — ela disse. 


Resposta idiota. 


Eles só trocaram palavras vazias desde a estalagem. Ela parecia não conseguir juntar mais que três sílabas desde que... Desde que. Misericórdia. Depois das coisas obscenas que ele tinha feito com ela... Falar o quê? Ela nem sabia como olhar para ele. Sempre que relembrava da sensação da língua dele em sua carne — o que dava, aproximadamente, umas sete vezes por minuto — ela sentia o corpo todo arder. Suas pernas ficavam trêmulas debaixo das anáguas. O suor se juntava entre os seios. A carruagem chacoalhou ao passar por um buraco. O joelho dele bateu na coxa dela. 


— Você está bem? — Os olhos de Christopher pularam para os dela. 


— Ótima. 


Ela percebeu no mesmo instante que os pensamentos dele o estavam levando para um único lugar — para baixo das anáguas dela. Pela primeira vez desde que saíram da estalagem, os olhos dele pararam de passear pelas colinas e pelos penhascos da paisagem e vagaram pelas curvas do corpo de Dulce. Devagar, com uma fome bruta, possessiva. Um calor intenso e fervilhante se acendeu e cresceu dentro dela, alimentando o desejo nos olhos dele da mesma forma que carvão alimenta a chama. Uma vez, enquanto conversavam, Christopher disse que Dul possuía uma beleza incomum, e na hora ela teve vontade de contestá-lo. Mas nessa noite, pela primeira vez em sua vida, ela se sentiu irresistível. Arrasadora. Linda de verdade. Para ele, ainda que para mais ninguém. Oh, isso era tão perigoso. 


A carruagem foi parando devagar. 


— Chegamos — ele anunciou, ainda a fitando nos olhos. 


— Verdade — ela respondeu. 


O nervosismo sempre presente em Dul logo afastou quaisquer outras emoções inconvenientes. Quando Christopher desceu e lhe estendeu a mão para ajudá-la a desembarcar, terror puro e absoluto tinha substituído toda sua excitação. 


Ele pôs a outra mão debaixo do cotovelo dela, tomando cuidado de sustentar seu peso enquanto seus sapatos tocavam o cascalho do caminho. 


Finalmente ela pôde erguer os olhos para a cena diante de si. Então aquela era a Propriedade James. Minha nossa! O castelo era um espetáculo imponente de torres quadradas com acabamento que lembrava cobertura de bolo. Toda a superfície das paredes tinha recebido um reboco cor-de-rosa, com pedrinhas misturadas à massa, de modo que a fachada cintilava sob a luz do crepúsculo. Luzes brilhavam em todas as janelas, grandes e pequenas. À volta deles, jardins primorosos perfumavam a noite. Ela ainda não os tinha conseguido admirar direito, mas o aroma envolvia seus sentidos, deixando-a tonta. Dul não pôde fazer outra coisa que não ficar boquiaberta. Ela esperava mesmo uma casa impressionante. Elegante, até. Mas aquilo? Aquilo era pura e simples opulência. Some-se a isso o congestionamento de carruagens à volta deles, os cavalheiros de gravata branca e as ladies cobertas de joias e plumas... 


— Oh, não — ela choramingou e agarrou o braço de Christopher. — Não, não, não. Nós não podemos entrar aí. Olhe para isso. Olhe para essas pessoas. 


E olhe para mim. O vestido de seda reformado às pressas, que parecia passável dentro da estalagem mal iluminada, agora parecia deselegante e fora de moda. Ela devia ter colocado as pérolas de sua mãe. Ela deveria ter comprado luvas novas. 


— Eu estava esperando uma reunião pequena e sossegada de aristocratas cientistas. Não isto. 


— Estamos aqui agora, mo chridhe. Não tem como voltar atrás. 


Talvez eles não tivessem como voltar, mas os pés de Dul também não demonstravam vontade de se mover para frente. Ela ficou bem perto dele enquanto caminhavam até a entrada e esperavam em fila para serem anunciados no salão de baile. 


— Primeira regra dos bailes — ele sussurrou, apertando o braço dela com o dele. — Não entre em pânico. 


— Qual é a segunda regra? Acho que devemos ir logo para ela. 


— Lembra daquela vez em que fomos ao Baile dos Besouros e nos divertimos para valer? — ele murmurou. 


— É mesmo, eu me lembro! Você se comportou muito bem, foi encantador. Eu me recordo que você dançou com a própria condessa. 


Ele deu de ombros. 


— Eu costumo me dar bem com mulheres mais velhas. 


— Foi o que eu ouvi dizer. 


— Mas eu só dancei com ela por educação. A verdadeira alegria veio depois, quando eu peguei você em uma alcova e a fiz gritar de prazer. 


Dul pôs a mão enluvada sobre a boca para abafar a risada inesperada. Pelo menos suas bochechas ficariam rosadas sem ruge. Chegou a vez de eles serem anunciados. O mordomo olhou para eles, esperando que Christopher fornecesse os nomes. 


Christopher deu um olhar de dúvida para Dul e mexeu na gravata. Naquele momento, Dul percebeu algo. Ela estava sendo incrivelmente egoísta. Por mais que se sentisse deslocada naquele ambiente, Christopher devia estar se sentindo cem vezes mais constrangido. Era verdade que ela nunca tinha ido a um baile de verdade, mas Dul tinha sido educada para saber se comportar nesses eventos. Ela foi criada dentro da Sociedade. Christopher era um oficial, mas não um cavalheiro de nascença. Para um rapaz órfão do interior que cresceu dormindo com o gado no curral, aquela cena devia ser totalmente estranha. Era como se ele tivesse sido jogado na lua. 


Uma emoção terna se desdobrou no coração dela. 


Pare com isso, ela disse para si mesma. Ele não está aqui por amor a você. Ele está aqui pelo castelo. Pela terra. Pelos homens dele. Os dois tinham um acordo. Depois dessa noite, ele ficaria com as terras e Dul teria sua vida de volta. Sem precisar se esconder. Sem mentiras. Ela se inclinou na direção do criado e informou os nomes. 


— Srta. Dulce Saviñón e Capitão Christopher Von Uckermann, de Invernessshire. 


Assim que foram anunciados, eles entraram no salão. 


— Este é o meu debute — Dul falou em meio a um sorriso. — Esta é a primeira vez que ouço meu nome sendo anunciado desse modo. 


— Espero que tenha gostado, pois também é a última vez que ouviu seu nome sendo dito assim. 


Algo estranho de ele dizer, mas Dul imaginou que ele tinha o direito de falar aquilo. Parecia improvável que ela fosse comparecer a algum outro baile. 


— Agora nós entramos e fazemos um círculo lento pelo salão — ela murmurou. 


— Certo — ele disse. — Está vendo, eu disse que eles iriam nos encarar. 


— É claro que estão encarando. Todo mundo está encarando você. — E Dulce ficou muito feliz por isso. Ela estava preocupada em chamar atenção, mas era como se, ao lado de Christopher, ela fosse invisível. — Você não percebe, não é? 


— O quê? 


— Como sua aparência está magnífica esta noite. 


Ele emitiu um ruído de pouco caso. 


— É o kilt. 


— Em parte é o kilt — Dul concordou. — Mas é principalmente a sua personalidade e atitude. 


Aquela era, afinal, uma reunião de naturalistas, e Christopher era um espécime raro. Ela imaginou se haveria algum animal tão atraente quanto um escocês das Terras Altas com uniforme militar completo. Todos no salão estavam fascinados. 


— Ainda não avistei o James— ele murmurou. 


— Imagino que esteja preparando seu discurso. 


Christopher concordou. 


— Você quer dançar? 


— Não — ela logo respondeu. 


— Graças a Deus. Vou ficar perto de você para que ninguém a tire. 


Ela não soube dizer o que era mais encantador — ele acreditar que alguém se incomodaria em tirá-la para dançar, ou o posto de guarda deliciosamente possessivo que ele adotou ao seu lado. Eles aceitaram taças de ponche que um criado ofereceu. Fizeram uma cena admirando um busto de mármore esculpido. Observaram os dançarinos executando os passos de uma dança. 


Durante tudo isso ele não ficou a mais de meio passo do cotovelo dela. Dul sabia que era em parte para protegê-la, em parte para se proteger, mas para um observador qualquer ele devia estar parecendo apaixonado por ela. 


Dul não podia reclamar. 


Ela sempre imaginou como seria ter um belo oficial das Terras Altas absolutamente atento a todas as palavras e ações dela. 


Agora Dul sabia como era. 


Tão maravilhoso como ela sempre sonhou. 


Pouco depois a música parou e os convidados começaram a se dirigir a uma galeria. 


— Aqui. — Dul tirou um objeto de sua bolsa e o colocou na mão de Christopher. 


— O que é isto? — ele perguntou. 


— Um charuto. 


— Eu não fumo charutos. 


— Mas você pode fumar um esta noite. Se quiser. 


Ele franziu a testa para ela, demonstrando a confusão que sentia. 


— Esse é seu passe para sair para o jardim, se quiser fugir. A palestra naturalista logo vai começar. Eu sei que você não está interessado em ouvir falar de dezenove espécies novas de besouros amazônicos, então pensei que posso me virar ficando sentada nos fundos da sala. Se você quiser dar uma volta lá fora, eu entendo. 


Ele a observou por um instante. Então amassou o charuto no vaso de planta mais próximo. 


— Eu vou ficar com você. 


Naquele momento, Dul não soube dizer se ela própria ligava para uma palestra sobre dezenove espécies novas de besouros amazônicos. Talvez ela preferisse encontrar a alcova mais próxima e produzir aquela lembrança com que Christopher a tinha provocado. Mas levando em conta todo o trabalho a que ele tinha se dado, ela achou melhor cumprir sua parte do compromisso. Era disso que se tratava aquela noite, Dul se lembrou. Trocar o sonho dela pelo dele. Com certeza Christopher não tinha se esquecido, e ela também não se esqueceria. 


Eles escolheram lugares no fundo da sala. Christopher enfrentou com muita valentia a palestra, que deve ter sido dolorosamente entediante para ele. Até mesmo a tensão de Dul cedeu. Ela estava ansiosa com a possibilidade de que Lorde James a chamasse para se levantar e se apresentar. A pressão firme da coxa de Christopher contra a sua foi reconfortante. E também uma distração deliciosa. Suas preocupações, contudo, mostraram ser em vão. Uma salva de palmas marcou o fim da palestra. 


Dul continuou em seu assento. 


— Ele não falou de você — Christopher murmurou. — Por quê? 


— Não sei — ela sussurrou. — Talvez ele queira me apresentar depois. 


— Mas acabou. Todo mundo está indo embora. — Antes que Dul pudesse detê-lo, Christopher se pôs de pé e chamou: — Lorde James. 


As pessoas pararam de se dispersar. 


— Sim, Capitão Von Uckermann? Você tem uma pergunta?


— Só um elogio para fazer, meu lorde — Christopher pigarreou. — Eu queria parabenizá-lo pela qualidade espantosa dessas ilustrações. 


Lorde James o fitou no fundo dos olhos. 


— Obrigado. 


Dul sentiu a raiva tomando conta de Christopher. Ele podia estar vestido com elegância e se comportando como um cavalheiro aquela noite, mas continuava sendo um guerreiro em sua essência, e seus instintos de combate subiram à superfície. 


Alguém estava para se machucar. 


— Desgraçado. 


Ela puxou a manga dele, pedindo que se sentasse. 


— Não importa — ela disse. 


— É claro que importa. É o seu trabalho que está à mostra nas paredes e ele roubou todo o crédito. 


— Ele merece a atenção esta noite. Foi ele que viajou até a Amazônia. 


— Ele embarcou em um maldito navio. Foi só isso. E quando chegou lá, aposto que pagou uma equipe de nativos para fazer todo o trabalho. É provável que ele tenha roubado os nativos, também. Mas você, Dul... Você pegou aquelas coisas feias e secas e lhes deu vida. — Christopher tocou o rosto dela por apenas um instante, como se não acreditasse que poderia ser gentil naquele momento. — Essa é a coisa mais admirável em você, mo chridhe. A capacidade que tem para trazer vida onde parece não existir nada. 


Um caroço se formou na garganta dela. 


Desesperada, Dul tirou Christopher do local da palestra e o puxou para um aposento ao lado. Um tipo de biblioteca. Lorde James foi ao encontro deles. 


— Algum problema, Capitão Von Uckermann? 


— Você bem sabe que sim. 


— Christopher, por favor — Dul murmurou. 


Atendendo ao pedido dela, Christopher moderou o tom, indo de um rugido baixo para um rosnado frio. 


— Você a convidou para ser reconhecida. E disse que a apresentaria ao Sr. Dorning. Agora, que explicação você tem para dar à Srta. Saviñón por seu comportamento? 


Lorde James ajeitou o colete. 


— Vou ter prazer em apresentar a Srta. Saviñón para os meus colegas. Isso se ela me garantir que vai continuar sendo a Srta. Saviñón. 


— O quê?! 


— Eu preciso saber — James disse —, que não existe a possibilidade de ela se tornar em breve a Sra. Von Uckermann. 


Christopher praguejou baixo. 


— Mas por que isso importaria, meu lorde? — Dul perguntou. 


— Srta. Saviñón, eu não posso, em sã consciência, recomendá-la para um projeto extenso como esse caso esteja para se casar. Uma esposa tem obrigações com o marido e a família, e essas obrigações irão suplantar sua dedicação artística. 


— Mas isso é um absurdo — ela disse. — Com certeza muitos de seus colegas são cavalheiros casados, com deveres para com a esposa e a família. Ninguém questiona a dedicação científica deles. 


— Talvez — Lorde James disse, dando um olhar condescendente na direção de Christopher —, se você fosse casar com um cavalheiro de certo nível social ou erudito, o assunto fosse diferente. 


Então foi a vez de Dul sentir a raiva se inflamando dentro de si. Nunca, em toda sua vida, ela bateu em alguém, mas naquele instante Dul teve vontade de socar o nariz aristocrático de Lorde James. 


— Você acabou de insultar o Capitão Von Uckermann? — ela disse. — Pois fique sabendo que ele é um homem muito inteligente. Ele lê. Todas as noites. Até mesmo frequentou a universidade. 


Mo chridhe — Christopher fez uma pressão de leve nas costas dela e se dirigiu a Lorde James: — A Srta. Saviñón logo vai estar consigo, meu lorde. 


Depois que o outro saiu do aposento, um silêncio caiu sobre os dois. Christopher começou a andar de um lado para outro. 


— Eu falei que ele a queria para si. Deve ter planejado todo este baile como meio de impressioná-la, talvez até pretendesse lhe pedir em casamento. Agora está armando essa vingança mesquinha porque ficou bravo quando viu você chegar comigo.


— Isso é um absurdo. 


— É mesmo? 


— Não posso acreditar que algum homem se daria a esse trabalho todo. Não por mim. 


Christopher parou de andar e se aproximou dela. Ele pôs as mãos nos ombros de Dul e a obrigou a encarar seus intensos olhos azuis. 


— Eu estou usando gravata e abotoaduras no maldito Baile do Besouro. Isso não conta como alguém se dando ao trabalho por você? 


— Mas... não é por mim. Não de verdade. 


— Dul, mo chridhe... — As mãos nos ombros dela se afrouxaram e transformaram em um carinho, e ele baixou os olhos para a boca de Dul. — Com o diabo que não é verdade. 


Ela sentiu o coração inchar dentro do peito. 


Se ele a beijasse naquele instante... Se ele pudesse amá-la... 


Talvez nada mais importasse. 


Perder o trabalho seria uma decepção, Dul queria o posto de ilustradora de enciclopédia. Mais do que isso, ela queria que a reconhecessem por suas ilustrações. A trapaça de Lorde James tinha ido parar no fundo do seu estômago como uma pedra amarga. Mas a ideia de perder Christopher doeu em seu coração. De um modo estranho e ilógico, ele havia sido uma constante em sua vida desde que tinha 16 anos. E, apesar de todo o seu esforço para que isso nunca acontecesse, Dul começou a gostar dele — do Christopher real e imperfeito. O homem que fazia seu corpo pegar fogo com beijos incendiários e a enfurecia com suas suposições arrogantes e a obrigava a sair de seu casulo gelado. 


Dul tinha se apaixonado por ele. 


— Acho que tudo isso não importa — ele disse. — Tudo que você tem que fazer é dizer para ele que nós não vamos nos casar. 


Dul engoliu em seco. 


— Não sei se posso fazer isso.


Ela não sabia se queria fazer isso. 


Ele olhou por cima dela para o salão de baile. 


— Eu acho que eles estão indo jantar. Não está mais tão cheio de gente. 


— O problema não é a multidão. Christopher, por favor. Vamos para casa. 


— Então vamos nós mesmos até lá para encontrar esse Sr. Dorning — ele disse. — Para o diabo com James. Você não precisa ter medo dele. Eu conto a verdade para todo mundo. 


— Só me leve para casa — ela disse. — Não tem mais importância. 


— Não. Não vou deixar que se esconda atrás de mim de novo. 


— E se eu não estiver me escondendo atrás de você? — Ela pôs a mão na dele. — E se eu estiver escolhendo você no lugar do resto? 


Ele a olhou fixamente. 


— Dul, eu... 


Toque-toque. Toque-toque-toque. 


Eles se viraram, procurando a origem daquelas batidas frenéticas. Um rosto conhecido apareceu na janela da biblioteca. 


— Alfonso? — ela disse, sem acreditar no que via. 


Ele acenou com a cabeça e articulou uma palavra: Abra. 


E então mais uma: Depressa


Christopher praguejou e correu para a janela, abrindo-a e estendendo a mão para ajudar Alfonso entrar. Uma vez dentro, Alfonso se endireitou e tirou pedaços de plantas das mangas.


 — Aí estão vocês. 


— Que diabos você está fazendo aqui? — Christopher perguntou. 


— Não me deixaram entrar pela frente. Espiei em todas as janelas, à procura de vocês. Por pouco escapei de apanhar de dois criados. 


— O que aconteceu? — Christopher perguntou. — É o Grant? 


— Não, não. Grant está bem. É a lagosta. 


Dul soltou uma exclamação. 


— Ela está mudando?! 


Alfonso fez uma careta. 


— Ah, não... Bem, eu não sei. Não muito bem. 


Christopher conhecia aquela expressão no rosto de seu soldado. 


A notícia não podia ser boa. 


— Fale de uma vez — ele disse. — A verdade. 


— A lagosta sumiu. Ela escapou.


💌


Fofuríneas,


Último de hoje, mas amanhã prometo que tem mais! Mais uma vez, muito obrigada por colocarem essa fic entre as mais comentadas! Pergunta aleatória, alguém já assistiu "Gran Hotel" ou "As Telefonistas/ Las Chicas Del Cable"?


Comentem y Favoritem!


Besos y Besos Lindezas!!!😘😘😘


 



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Autor(a): Srta.Talia

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Eles foram embora do baile no mesmo instante. Christopher se ofereceu para ir sozinho na frente. - Você não precisa sair comigo - ele disse. - É melhor ficar e falar com esse Sr. Dorning. Alfonso pode levá-la para Lannair depois. Dul não quis nem ouvir falar nisso. - Não posso continuar sem você. E se Fluffy sumiu, eu tenho q ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 91



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  • vicunhawebs Postado em 22/03/2019 - 14:43:52

    Aaaah acabei de ler essa história e queria dizer que eu amei

  • jucinairaespozani Postado em 28/01/2019 - 22:48:16

    Linda história

  • capitania_12 Postado em 28/01/2019 - 22:02:24

    Aaaaaaah,já terminou. Naaaaaaaaao

  • dul0609 Postado em 28/01/2019 - 03:01:08

    Chorei com esse final 😭😭 Amei a história, muito boa ❤❤

  • rosasilva Postado em 27/01/2019 - 05:28:47

    O meu deus que história perfeita morrendo de emoção

  • vondyvida Postado em 27/01/2019 - 02:02:53

    Gente eu amei muito essa historia! Foi maravilhosa! Obrigada por compartilhar!

  • anacarolinavondy Postado em 26/01/2019 - 22:45:07

    Amei parabéns que história maravilhosa li ela do começo ao fim é uma linda história tô apaixonada por ela vou ler de novo e de novo e de novo parabéns 😭

  • dul0609 Postado em 26/01/2019 - 01:27:33

    Continua

    • Nat Postado em 26/01/2019 - 21:16:56

      Continuei!:)

  • dul0609 Postado em 25/01/2019 - 00:07:12

    Essa história é muito maravilhosa. Não vejo a hora do Christopher dizer q ama a Dulce logo. Continua 😍

    • Nat Postado em 25/01/2019 - 21:31:55

      Que bom que gosta da história! Ah! Ele disse que a ama e foi no momento(na minha opinião) bem inesperado! :)

  • rosasilva Postado em 24/01/2019 - 22:29:28

    Posta mais


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