Fanfics Brasil - 💌 Capítulo 23 💌 A Noiva do Capitão - Adaptada Vondy; Finalizada

Fanfic: A Noiva do Capitão - Adaptada Vondy; Finalizada | Tema: Vondy, Época


Capítulo: 💌 Capítulo 23 💌

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Christopher se afastou da fogueira com passos longos e decididos. Mas ele não conseguiu se afastar rápido o bastante. 


— Christopher, espere! 


Ele não diminuiu o passo. Ele não podia falar com ela. Não naquele instante, depois de vê-la embalando aquele bebê em seus braços e dançando com Christian. Depois de sentir o corpo dela contra o seu, mesmo que por um breve instante. Dul tinha feito suas escolhas e ele também. Christopher conseguiria suportar a partida dela no dia seguinte. Mas se Dul se aproximasse dele nessa noite, com certeza ele a puxaria para si e faria algo de que os dois se arrependeriam. 


— Volte para a fogueira — ele disse. — Está escuro demais. Não tem luz no castelo para você se orientar. Vai tropeçar. Pode pisar num atoleiro. 


Na tréig mi


As palavras o fizeram parar no mesmo instante. O coração dele também parou por um momento. 


— Está entendendo gaélico, agora... — ele disse, mantendo a voz calma. 


— Estou entendendo você, agora. Finalmente. 


Que diabos aquilo queria dizer? 


Ela o alcançou. Pelo que Christopher podia ver sob a luz prateada da lua, ela parecia brava. Ótimo! Seria mais seguro assim. 


— Você mentiu para mim, Christopher. 


— Eu não menti para você. 


— Você me deixou continuar com uma suposição falsa. O luckenbooth. Você não o fez para outra mulher, fez? 


— De novo isso? Eu já lhe disse, ela não significa nada para mim. Não mais. 


— Isso, por outro lado, é uma mentira. — Ela se aproximou. — O bebê que eu estava segurando perto da fogueira tinha um luckenbooth prendendo o cobertor. Christian me explicou tudo. O C.U. naquele broche não é você, certo? Essas são as iniciais do seu pai. Você recebeu o nome dele. E A.D... Oh, Christopher. Sua mãe. Qual era o nome dela? 


Ele exalou devagar. 


— Eu não sei direito. Eu era novo demais para me lembrar. 


— Eu sinto tanto. Por que você não me contou a verdade? Eu teria orgulho em usar se soubesse. Você se divertiu me deixando com ciúme? 


Ciúme


A palavra não fazia sentido para ele. 


— Por que diabos você ficaria com ciúme? 


— Porque — ela exclamou, jogando as mãos para cima —, eu pensei que alguma jovem escocesa linda tinha roubado e partido seu coração. É óbvio que o ciúme me comeu viva. Eu queria seu coração para mim. 


— Eu lhe disse que não podia lhe dar isso. 


— É. Você me disse. E mentiu para mim, também. 


Ela se aproximou o bastante para tocar no braço dele, apenas um toque leve da ponta de seus dedos na manga de Christopher, mas fez com que ele estremecesse. 


— Eu sei o quanto você se preocupa com seus homens — ela disse. — Eu sei como você pode ser carinhoso, gentil e protetor. Eu sei como você cuidou de mim em Inverness. Como me defendeu no baile... 


Ele a agarrou pelo braço e a afastou à força. 


— E eu sei como você é. Tem imaginação demais. Dá muito valor a tudo. Mente para si mesma. Eu pensei que você já teria aprendido alguma coisa a esta altura. 


Ele recomeçou a andar, afastando-se, e, mais uma vez, ela foi atrás. 


— Algum dia você vai parar de querer me castigar? Quando inventei essa mentira e escrevi aquelas cartas, eu era jovem, idiota e egoísta. Enganei todo mundo. Sem saber, eu o tornei meu cúmplice. Foi errado da minha parte. Eu sei disso e sinto... — a voz dela sumiu. — Não posso dizer que sinto muito. Eu não me arrependo. 


— É claro que você não se arrepende. Por que se arrependeria? Você ganhou um castelo e uma vida independente. 


Ela correu para ficar na frente dele, bloqueando o caminho. 


— Eu encontrei você


— Você inventou que eu tinha morrido e me abandonou. 


Lá estava. 


A raiz de toda raiva dele, nua e pulsante, como uma ferida exposta. 


— E essa não foi a primeira vez que você foi abandonado, não é? 


Ele não respondeu. Não conseguiu. 


Na tréig mi — ela sussurrou. — Não me abandone. Você sabia que diz isso enquanto está dormindo? 


— Eu não... 


— Diz sim. Na tréig mi, na tréig mi. Várias vezes, tremendo todo. — Ela levou a mão à própria testa. — Não sei como não percebi antes. Isso explica tudo. Sua mãe o envolveu no xadrez do seu clã, prendeu o luckenbooth para afastar o mal... e o abandonou. 


— Isso. Foi isso mesmo, está bem? Foi exatamente o que ela fez, e isso aconteceu em uma encosta bem parecida com esta em que você está agora. 


— O que significa que você não era um bebê. Era velho o bastante para se lembrar. — Ela se abraçou, como se tentasse afastar a tristeza. — Oh, Christopher. As coisas que eu disse... que ela devia ser uma mulher inteligente por tê-lo abandonado. Você sabe que não foi isso que eu quis dizer. Eu sinto tanto. Sinto tanto pelo que aconteceu. 


— Você sente pelo que aconteceu? Não sinta pelo que aconteceu. Sinta pelo que você fez. 


— O que eu fiz? 


Ele recuou um passo e ficou em silêncio enquanto inspirava e caminhava lentamente em círculo. Ele estava bravo com Dulce Saviñón havia muito tempo. E como ela tinha perguntado, ele iria contar para ela. Ali mesmo, no escuro. 


— Você quer ouvir algo muito engraçado? 


— Imagino que não seja uma piada que termina com "Guinche mais alto, jovem. Guinche mais alto".


— Ah, é muito melhor que essa. Quando sua primeira carta chegou até mim, eu não era capitão, mas soldado raso. A patente mais baixa do exército. Indisciplinado, desinteressado. Pobre demais para comprar sapatos. E aí apareceu essa carta endereçada ao Capitão Christopher Von Uckermann. Que piada. Os outros me provocaram, dizendo que eu devia ter passado uma conversa em alguma jovem antes de partir, mentindo ser algo mais do que eu era. — Ele passou a mão pelo cabelo. — Não demorou para que começassem a me chamar de "capitão" pelas costas. Meu sargento mandou me chicotear por querer passar por oficial. 


— E você me culpou. 


— É claro que culpei você. A culpa era sua. Eu li suas cartas. E sabia que não eram nada mais que fantasias de uma debutante inglesa mimada que não queria desfilar no Almack` s naquela temporada. Mas as cartas continuaram chegando. E o deboche também. E depois de um tempo, comecei a me perguntar... será que eu não conseguiria me tornar capitão? Isso mostraria a todos eles. 


— Essa atitude combina bem com você. Ambicioso. Determinado. 


— Absurdo — ele bufou. — Você tem alguma ideia de como é estúpido para um soldado raso, sem nenhum dinheiro nem conhecidos, querer se tornar capitão? 


— Mas você conseguiu. 


— Sim, eu consegui. Demorei quatro anos, mas consegui, uma promoção de campo por vez. A patente no envelope passou a ser verdadeira. O deboche dos homens se tornou respeito. E as cartas começaram a mudar, também. Elas se tornaram... mais gentis. Reflexivas. Muito estranhas, mas reflexivas. Você me mandava notícias dos pequeninos Henry e Emma. Duas crianças que rezavam por mim todas as noites, como se eu fizesse parte da família. Você não entende, Dul. Eu passei a juventude em estábulos, ou envolto no meu tecido xadrez ao ar livre. Eu nunca tive isso. Em toda minha vida. Me sentia um bobo por causa disso. Mas comecei a rezar por eles, também. 


— Christopher... 


— E lá estava você. Uma mulher estranha, cativante, que não me reconheceria na rua, mas que me contava todos os seus segredos, e me fez crescer mais do que eu teria conseguido sozinho. Alguém que sonhava comigo, que desejava me pegar nos braços. A sensação era... — Ele ficou sem voz. — A sensação era de que eu estava puxando um fio solto do kilt de Deus, e que a um mundo de distância, alguém puxava o mesmo fio. O que era mentira e tolice para você, era muito mais para mim. Suas cartas me deram um sonho que eu não sabia sonhar sozinho. Elas me deram vida. E então você me matou e me abandonou. 


Dul levou a mão à boca. 


— Christopher, eu sinto tanto. Eu gostava de você. O que você sentiu... eu também senti. Eu nunca teria escrito durante tanto tempo se não sentisse. Eu sabia que, de algum modo, aquilo era real. 


— Não diga isso. — Ele a pegou pelos braços e a sacudiu de leve. — Não me diga que era real para você, porque você me enterrou e nunca mais pensou em mim. Isso só piora as coisas.


— Então me diga como melhorar tudo. 


— Não adianta. — Ele sacudiu a cabeça. — Não existe nada que você possa dizer. 


Ela levou a mão ao rosto dele. 


— Nem mesmo que eu te amo? 


Aquelas palavras o abalaram. Ele se recusou a deixar que Dul percebesse. 


— Não. Eu não quero ouvir isso. 


— Bem, eu quero dizer. Agora, que não temos nenhuma obrigação. Nenhuma chantagem me ameaçando. Nenhuma mentira para ser mantida. Eu te amo, Christopher. De algum modo... isso começou antes de eu conhecer você. 


— Isso não faz sentido. 


— Eu sei que não faz... — Ela sorriu. — Mas é a verdade. 


— Não. — Ele pegou o rosto dela com as duas mãos e a segurou com firmeza. — Não é verdade e você sabe disse. Estou cansado de falsidade. 


— Eu te amo, Christopher. Isso não é mentira. 


Ele cerrou os dentes. 


— Essas palavras são sempre uma mentira. 


Talvez aquelas palavras não fossem falsas para todo mundo. Mas eram sempre uma mentira quando ditas para ele. Todo mundo que algum dia disse que o amava o abandonou. Renegou. Deixou-o como se estivesse morto. E ela não era diferente. Tinha lhe dado uma morte falsa no campo de batalha e, quando ele se inseriu à força na vida dela, Dul encontrou um modo de fugir. Naquele exato momento, os baús dela estavam prontos. Ela planejava abandoná-lo pela manhã. E agora ela ousava ir atrás dele para lhe dizer aquilo? 


Christopher baixou a cabeça e encostou a testa na dela. 


— Pare. 


— Você acha que eu não tentei parar? Aliás, eu me esforcei muito tentando nem começar. Nenhuma dessas estratégias deu certo. — A ponta dos dedos dela roçaram o maxilar dele. — Não posso fazer nada. E não posso negar mais. Eu te amo. Mesmo que isso não faça nenhuma diferença, eu quero que você saiba. 


Ele não deixaria que aquelas palavras entrassem em seu coração. Ele não acreditaria nelas. Mas ele as usaria a seu favor, de qualquer modo que pudesse. Ela o beijou na boca, com toda delicadeza. Depois o rosto. Depois a testa. 


— Lembra da primeira noite em que fizemos amor? — ela sussurrou, passando os braços ao redor da cintura dele. — Era Beltane. Todo mundo estava reunido ao redor da fogueira e nós escapamos em segredo. 


— Isso — a palavra escapou dele como um gemido. Christopher podia sentir que se entregava ao calor envolvente dela. — Eu me lembro. 


— O que aconteceu em seguida? Nós abrimos seu kilt sobre a grama e fizemos amor sob as estrelas? 


Ele meneou a cabeça e beijou o pescoço dela. 


— Quase fizemos. A tentação foi grande. Mas eu queria que nossa primeira vez fosse em uma cama de verdade. 


— Ah, é verdade. Estou me lembrando, agora. 


Ela o encarou, esperando. Bastava de provocação. Ele precisava saber. Ele emoldurou o rosto dela com suas mãos e a agitou de leve, para ter certeza que ela estava prestando atenção. Christopher falou com a voz grave: 


— Se você não quer isso, precisa me dizer agora. Eu sei que você é curiosa. Eu sei que tem desejos. E se você só quer descobrir um pouco mais, não há vergonha nenhuma nisso. Mas não é o que vai acontecer se fizermos isso agora. 


Ela entreabriu os lábios, mas não falou. 


— Eu pretendo torná-la minha, mo chridhe. Tocá-la toda. Prová-la toda. Conhecê-la de dentro para fora. Depois que eu a tiver assim, não vou deixá-la ir. Nunca mais. 


Como resposta, ela disse uma única palavra: 


— Ótimo. 


Muito bem. Ele tentou avisá-la. Ele lhe deu a chance de recuar. Dul pediu aquilo. Então Christopher fez o que vinha ameaçando fazer desde a primeira noite. Ele a pegou e a jogou sobre o ombro como um saco de aveia. 


E carregou sua esposa para casa. 


Para a cama.


💌


Podia parecer estranho, Dul pensou, para uma mulher que estava jogada sobre o ombro de um escocês, com o cabelo e os pés balançando ao vento noturno, dizer que aquele momento era algum tipo de vitória. Mas isso era exatamente o que ela estava sentindo. Afinal, ela estava conquistando o homem de seus sonhos. Sob suas próprias condições. E a menos que seu amante das Terras Altas pretendesse se mostrar um mentiroso descarado... Aquela noite seria muito, muito, muito boa. 


O castelo estava por completo no escuro. Todos os fogos tinham sido apagados. O luar os conduziu até o pátio, então Christopher foi obrigado a colocá-la no chão. Eles pegaram uma vela e um acendedor sobre uma mesa no hall de entrada e, depois de algumas tentativas e imprecações no escuro, conseguiram acendê-la. A luzinha amarela brilhava como uma promessa. Não era uma chama levada da fogueira para casa, mas uma que eles criaram juntos. Uma nova chama. Um novo começo. Nada do passado importava mais. Só haveria o futuro dali para frente. E o futuro seria o que eles escolhessem. 


Dul colocou a vela em um castiçal e os dois subiram juntos a escada até o quarto dela. O quarto deles. O coração de Dul começou a bater mais forte a cada passo. Ela fechou a porta e a trancou, e então foi presa contra a porta. Ele a envolveu com o corpo, enrolando o cabelo solto dela em sua mão, depois levantando-o e tirando-o do caminho. Então sua boca, quente e faminta, desceu sobre o pescoço dela. 


Dul arfou com o delicioso choque provocado pelo toque. O puxão firme em milhares de terminações nervosas. A língua dele, deslizando da clavícula para a orelha. Seus joelhos arquearam. Dul apoiou o braço na porta e caiu para frente, incapaz de se mover enquanto ele cobria cada centímetro de seu pescoço com beijos e passadas de sua língua possessiva. A barba por fazer arranhava a pele, fazendo um contraste delicioso com o calor macio da boca. Logo todo corpo dela parecia em chamas. Por baixo do corpete, os bicos dos mamilos endureceram, ansiando pelo toque dele, ansiando a boca de Christopher. Os beijos estimulavam uma dor vaga, gostosa, entre as coxas dela. 


Ela mordeu o lábio inferior para conter um grito de prazer, mas quando as mãos dele envolveram seus seios, Dul não conseguiu mais se segurar, abandonando o último fio de consciência e gemendo de deleite.


Aquele som pareceu encorajá-lo e Christopher respondeu com um grunhido baixo. 


O braço livre a envolveu pela cintura e ele a puxou para perto. Sua ereção encostou na coluna lombar dela. Estava impressionante de quente e rígida, mesmo através das camadas de camisola, espartilho, vestido e aquele kilt grosso. Ele a beijava na orelha, delineando os contornos com a língua e mordiscando o lóbulo. Com o polegar, ele encontrou um mamilo teso, que massageou para frente e para trás. Provocando de leve, numa tortura requintada. 


— Christopher. Por favor. 


Ela tentou se virar para encará-lo. Ele pôs a mão na cintura dela, impedindo-a. 


— Ainda não. 


— Mas... quando? 


— Em breve, mo chridhe. Em breve. 


As mãos dele alcançaram os fechos do vestido. Christopher se atrapalhou e praguejou até conseguir soltá-los. Aquela dificuldade com os botões fez Dul saber que ele não estava tão controlado como a tinha feito acreditar. Ele estava tão impaciente quanto ela. Talvez até ansioso. Desesperado. Depois que soltou suficientes ganchos, botões e laços para que o vestido deslizasse até a cintura, ele a girou, colocando-a de frente, apertando-a de novo contra a porta para dessa vez tomar sua boca em um beijo possessivo. Com as mãos, ele puxou o vestido e o espartilho. Ela tentou ajudar o melhor que pôde, tirando os braços do vestido e do caminho dele, entrelaçando suas mãos na nuca de Christopher. 


Ele envolveu o seio nu com uma das mãos, erguendo-o e acariciando-o. Ela enfiou os dedos no cabelo pesado e macio dele enquanto os dois se beijavam. Ele gemeu dentro da boca de Dul, e ela provou o sabor quente de uísque que continuava ali, misturado à doçura dele. Christopher mantinha essa doçura escondida do mundo, mas ela sabia como extraí-la. Ela a saboreava. 


Impaciente, Dul começou a tirar a camisa dele, soltando-a da cintura do kilt com puxões firmes. Depois que conseguiu soltar toda a bainha, ela interrompeu o beijo por tempo suficiente para tirar a peça por cima da cabeça dele e a jogar de lado. E quando eles voltaram a se beijar, o peito nu dele encontrou o dela pela primeira vez. A sensação foi de uma intensidade que derretia ossos. Toda aquela pele contra pele. Calor contra calor. Os músculos sólidos dele moldando a maciez dela. Os pelos claros do peito dele provocando os mamilos dela. O coração dele martelando contra o dela. 


— Levante as saias — ele murmurou, passando a língua pelo pescoço de Dul. 


Céus! Se pudesse escolher três palavras para ouvir de Christopher, era provável que Dul tivesse escolhido Eu te amo. Mas tinha que admitir que Levante as saias  também tinha um apelo inegável. Suas partes mais secretas e delicadas tremeram. Ela obedeceu, recolhendo a seda com as mãos e levantando-a até a bainha chegar aos joelhos. 


Christopher deslizou as mãos até o traseiro dela e a levantou do chão, apoiando-a na porta, acomodando seus quadris em meio às coxas dela e passando as pernas, ainda com meias, em volta de sua cintura. 


Ela soltou um gritinho de alegria. Então a boca de Christopher encontrou o mamilo dela e o gritinho se converteu em um gemido lânguido. A superfície dura da porta arranhou as costas nuas dela, mas Dul nem se importou. Os lábios e a língua dele faziam mágica em seus seios, e a extensão dura da excitação dele estava bem onde ela queria. Ele movimentou os quadris e uma alegria pura e vibrante a sacudiu. Ela deixou a cabeça tombar para o lado e se segurou nele, montada nas ondas de êxtase. Depois que ele deu um banho de prazer em cada um dos seios dela, Christopher a prendeu junto ao corpo e a tirou da porta, carregando-a na direção da cama. 


— Cuidado — ela sussurrou, ainda gemendo e rindo. 


— Está tão escuro. Não quero que você... 


Blam. Ele bateu a cabeça no suporte do dossel. Christopher praguejou e eles caíram juntos no colchão. Dul se ergueu para avaliar o ferimento. Ela afastou o cabelo da testa dele, passando os dedos pela têmpora e pelo alto da cabeça. 


— Você está bem? Está sangrando? Precisamos parar? 


Ele não respondeu de imediato e ela acariciou de novo a cabeça dele. 


— Christopher? 


— Estou bem, mo chridhe. Eu teria batido minha cabeça desse mesmo jeito, dias atrás, se soubesse que você iria me tocar assim. — Ele pegou a mão dela e a levou aos lábios, beijando primeiro o dorso dos dedos. Depois a palma. E então aquele trecho de pele sensível no pulso. 


A partir daquele momento, tudo entre eles ficou um pouco menos frenético e bem mais carinhoso. Enquanto ele se movia sobre ela, tirando as meias de suas pernas e a ajudando a tirar o vestido, Dul se sentiu adorada. Preciosa. Amada. Depois que ela ficou nua, ele a deitou na cama e começou a acariciar todo seu corpo. As mãos dele passearam por seus seios, pernas, quadris e barriga. Os dedos dela também ansiavam por sua vez. Ela queria tocá-lo. Em todos os encontros anteriores, Christopher esteve com o controle quase total. Ele decidia quando e onde tocá-la, ou mesmo quando e onde ela podia se tocar. Dessa vez Dul estava decidida a participar de igual para igual. Mesmo que se sentisse tímida ou insegura, ela não deixaria que ele a impedisse. Não quando sabia muito bem o que queria. 


Ela atacou logo o kilt. Ele a ajudou com os fechos da frente, e então o pesado tecido xadrez ficou frouxo. Afastando-o para o lado, ela estendeu as mãos, ávida, para o homem que estava por baixo. E ela não teve que procurar muito para encontrá-lo. A ereção praticamente pulou na mão dela, enchendo-a com carne quente e dura. Ela o massageou para cima e para baixo do mesmo modo que o viu fazer naquela noite, e Christopher gemeu de prazer. A pele era mais macia do que ela imaginava. Como se fosse de veludo rígido. Ela passou o polegar pela cabeça lisa e larga, depois estendeu os dedos para explorar a base espessa do membro dele e o saco sensível logo abaixo. 


Ela estava começando a se divertir quando Christopher afastou a mão dela. 


— Isso tem que ser suficiente por enquanto, mo chridhe. Ou a coisa vai acabar antes mesmo de começar. 


— Mas... 


— Depois. — Ele pegou as mãos dela e as afastou para trás, prendendo seus braços contra o colchão dos dois lados da cabeça. — Não posso arriscar que você me desarme. Estou esperando isso há muito tempo. — Ele plantou beijos por todo pescoço dela. — Dias. Semanas. Anos. 


Mantendo os braços de Dul presos ao colchão, ele beijou e lambeu o caminho todo até o centro do corpo dela. Quando chegou ao umbigo, ele parou. 


— Eu vou saboreá-la, mo chridhe. Tente não me chutar a cabeça desta vez. 


Apesar do aviso, os quadris dela ainda assim foram para a frente quando ele deitou a língua em seu lugar mais íntimo. Oh, era bom. Muito... muito... muito bom. Em poucos momentos ela estava se contorcendo debaixo dele. Christopher explorou cada dobra e reentrância com a língua, circulando o botão de seu sexo antes de descer mais um pouco e enfiar a língua dentro dela. 


— Christopher, por favor, estou perto de... 


Ele não mostrou sinal de que iria parar ou de que estava ouvindo as súplicas. Ao contrário, ele redobrou seus esforços, usando nariz, lábios e língua para levá-la a um clímax repentino e violento. 


— Isso não é justo — ela choramingou em meio à respiração ofegante. — Você nem me deixou tocá-lo. 


Ele soltou os braços dela e se sentou sobre os calcanhares. 


— É melhor assim. Vai ser mais fácil para você se já tiver chegado ao clímax. — Ele acariciou o rosto dela. — Não quero machucá-la. 


Enquanto ele se ajeitava entre as coxas dela, Dul deslizou as mãos pelos braços nus de Christopher, deliciando-se com os contornos da força dele. 


— Pronta? — ele perguntou, apoiando-se nos cotovelos. 


— Sim. 


Sim. Quando ele entrou nela, de fato doeu. Dul teve que morder o lábio para não gritar. Ele foi se aprofundando em estocadas pacientes, e ela sentiu o corpo se alargando lentamente para acomodar o dele. Depois que, enfim, estava todo dentro dela, Christopher permaneceu imóvel por um longo tempo. Apenas abraçando-a, enquanto ela o abraçava. O corpo dela começou a relaxar. 


— Você está bem? — ele perguntou. 


Ela disse que sim. Com cuidado ele retirou uma fração, e então entrou de novo, alcançando uma nova profundidade dela. Os dois gemeram. 


— Você é tão apertada — ele murmurou, parecendo preocupado. 


— Eu acho que você que é muito grande — ela disse. — Mas não precisa se preocupar. Estou bem. 


Ele começou devagar. Mas isso não durou muito tempo. Logo um ritmo mais urgente tomou conta de Christopher e suas estocadas ganharam velocidade e intensidade. A força de sua paixão tirou o fôlego dela, mas Dul iria para o inferno antes de pedir que ele parasse. Ela adorava sentir o quanto ele a desejava, o desespero com que o corpo dele parecia necessitar do seu para ficar completo. Ele começou a murmurar palavras que ela não entendia. Pequenas e doces promessas em gaélico, ou pelo menos ela gostava de pensar que era isso. Embora Dul não conseguisse decifrar o significado do que ele dizia, não havia como se enganar com o tom de voz. Era de pura emoção. Ela teve certeza de que ouviu algumas frases familiares em meio a tudo aquilo: 


Dul. Mo chridhe. Na tréig mi. 


Ela envolveu os quadris dele com as pernas e agarrou seus ombros, segurando-o o mais apertado que podia. Então chegou o momento em que as palavras cessaram. Ele se apoiou em um cotovelo e passou o outro braço por baixo da cintura dela, puxando Dul bem forte contra si. Quando ele enfiou de novo, seu membro alcançou um lugar tão fundo nela que Dul o sentiu por toda parte. Depois de mais algumas estocadas, ele estremeceu e gemeu. Christopher desabou sobre ela e enterrou o rosto em seu pescoço. Ela passou os braços pelos ombros dele em um abraço apertado. Ela nunca tinha sentido o coração tão repleto. Não demorou muito e ela começou a ouvir ruídos nos andares inferiores da torre. Os homens e criados estavam voltando da fogueira. 


— Acho que eu deveria descer para ir encontrá-los. — Ela começou a levantar da cama. 


— Não, não. Aonde pensa que está indo, Sra. Von Apressada? — Ele agarrou o braço dela e a puxou. 


Dul riu quando caiu de novo na cama. 


— Do que você me chamou? 


— Eu acho... — Ele rolou na cama para encará-la e a observou, pensativo. — Eu a chamei de esposa.


 — Estamos casados de verdade, agora? 


— É claro que estamos casados. 


Ela levantou uma sobrancelha. 


— Você tem muita, muita certeza? 


— Nós acabamos de consumar o relacionamento, Dul. Eu a avisei... agora que eu a tive assim... — Os olhos dele ficaram intensos. — Você não pode me pedir que a deixe ir embora. 


— Oh, Christopher. Eu não vou pedir isso. Eu quero ser sua esposa. Mais do que qualquer coisa. Eu só o estava provocando quando perguntei se tinha certeza. — Ela afastou o cabelo da testa dele. — Me desculpe. 


A expressão angustiada dele não relaxou. Ela passou a mão pelo peito nu dele e se aninhou mais perto. 


— Acredite em mim, eu não quero estar em nenhum outro lugar que não aqui. Com você. 


Os homens lá embaixo teriam que se virar sozinhos. 


Ela colocou um beijo no queixo dele, depois deslizou a língua pelo pescoço, querendo relaxar aquele tendão contraído. Tinha sido um descuido da parte dela provocá-lo daquela forma, sabendo o que sabia de sua infância. Poderia demorar meses, até anos, antes que os pesadelos cessassem e ele parasse de se preocupar que Dul o abandonaria no momento em que tivesse uma oportunidade. 


No dia seguinte ela começaria a encontrar modos de tranquilizá-lo.


Nessa noite ela esperava que beijos fossem um bom começo.


💌


Gente,


Finalmente esses dois conseguiram! Por enquanto é só, se quiserem mais é só pedir!


Comentem y Favoritem!


Besos y Besos Lindezas!!! 😘😘😘


 



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Autor(a): Srta.Talia

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Pela manhã, Christopher acordou sozinho. Sonolento, ele sentiu um instante de pânico irracional – até encontrar um bilhete no travesseiro ao seu lado. Meu querido Capitão Von Dorminhoco, Perdoe-me. Não quis atrapalhar seu merecido descanso. Quando você acordar , o café da manhã estará esperando lá e ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 91



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  • vicunhawebs Postado em 22/03/2019 - 14:43:52

    Aaaah acabei de ler essa história e queria dizer que eu amei

  • jucinairaespozani Postado em 28/01/2019 - 22:48:16

    Linda história

  • capitania_12 Postado em 28/01/2019 - 22:02:24

    Aaaaaaah,já terminou. Naaaaaaaaao

  • dul0609 Postado em 28/01/2019 - 03:01:08

    Chorei com esse final 😭😭 Amei a história, muito boa ❤❤

  • rosasilva Postado em 27/01/2019 - 05:28:47

    O meu deus que história perfeita morrendo de emoção

  • vondyvida Postado em 27/01/2019 - 02:02:53

    Gente eu amei muito essa historia! Foi maravilhosa! Obrigada por compartilhar!

  • anacarolinavondy Postado em 26/01/2019 - 22:45:07

    Amei parabéns que história maravilhosa li ela do começo ao fim é uma linda história tô apaixonada por ela vou ler de novo e de novo e de novo parabéns 😭

  • dul0609 Postado em 26/01/2019 - 01:27:33

    Continua

    • Nat Postado em 26/01/2019 - 21:16:56

      Continuei!:)

  • dul0609 Postado em 25/01/2019 - 00:07:12

    Essa história é muito maravilhosa. Não vejo a hora do Christopher dizer q ama a Dulce logo. Continua 😍

    • Nat Postado em 25/01/2019 - 21:31:55

      Que bom que gosta da história! Ah! Ele disse que a ama e foi no momento(na minha opinião) bem inesperado! :)

  • rosasilva Postado em 24/01/2019 - 22:29:28

    Posta mais


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