Fanfics Brasil - 💌 Capítulo 25 💌 A Noiva do Capitão - Adaptada Vondy; Finalizada

Fanfic: A Noiva do Capitão - Adaptada Vondy; Finalizada | Tema: Vondy, Época


Capítulo: 💌 Capítulo 25 💌

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— Christopher! 


Dul não estava preparada para segurar um escocês de um metro e oitenta, pesando noventa quilos, mas ela fez o possível, pulando à frente para ficar do lado dele antes que Christopher caísse. Ela o ajudou a deslizar até o chão, tomando cuidado com a faca. Ela não queria bater no objeto e assim machucá-lo ainda mais. Depois que ele estava estendido no chão, com a cabeça no colo dela, Dul tentou avaliar melhor o ferimento. Ela puxou de lado o kilt. 


Oh, céus! Talvez o ferimento a preocupasse menos se estivesse sangrando mais. Mas aquele não era um corte superficial. Todo o meio palmo de lâmina estava enterrado na coxa dele. Até o cabo. E se não fosse por Christopher, aquela mesma lâmina poderia estar enterrada na garganta dela. 


— Christopher. Christopher, você consegue me ouvir? 


Ele piscou várias vezes. 


Mo chridhe


— Sim, sim. Christopher, sou eu. — Ela afastou o cabelo da testa dele. — Fique parado, meu amor. Nós vamos resolver isso já, já. 


Então os olhos dele rolaram para dentro da cabeça e a mão ficou mole na de Dul. Oh, Deus! Ela encontrou a pulsação dele com a ponta dos dedos. Enquanto o pulso continuasse batendo, ela saberia que tudo estava bem. 


— O que aconteceu? — Grant foi se sentar ao lado dela, ignorando a confusão que havia provocado. — O capitão está ferido? 


— Ele vai ficar bem — Dul disse, precisando se convencer disso ao mesmo tempo em que tentava convencê-lo. — Não se preocupe, Grant. Ele vai ficar bem. 


— Ele já passou por coisa pior, o malandro. — Ele sorriu um pouco, depois olhou para ela. — E quem é você? 


— Eu sou Dulce. A namorada que escrevia as cartas para ele, lembra? Agora sou a esposa do capitão. Eu sou... — Uma lágrima quente escorreu pela face dela. — Eu sou a Sra. Von Uckermann. 


Ela só queria que Christopher conseguisse ouvi-la dizendo isso. Grant olhou de Dul para Christopher e voltou para Dul. Ele riu e cutucou o ombro de Logan. 


— Von Uckermann, seu malandro de sorte. 


Os outros homens chegaram correndo, sem dúvida atraídos pelo barulho da mesa virando. 


— Ajude-o, por favor — Dul disse, olhando para o médico de campo. — Ele está ferido. 


Eddy se ajoelhou ao lado dela. 


— Não vou saber a gravidade do ferimento até remover a faca. E não posso fazer isso até ter certeza de que ele vai ficar imóvel. Ele fraturou algumas costelas. Se o capitão se debater muito, uma dessas pontas quebradas pode perfurar o pulmão. — Ele olhou para Dul. — Você tem algum analgésico no castelo?


— Tenho certeza que sim. Minha tia tem cerca de vinte diferentes tônicos, elixires e remédios milagrosos que encomendou em revistas. Aposto que todos eles têm láudano. 


— Vá pegá-los, então. 


Ela concordou com a cabeça e se preparou para levantar. Christopher fechou a mão, segurando uma dobra da saia dela. 


— Não — ele murmurou. — Na tréig mi


— Não posso deixá-lo. — Ela sentiu o coração apertar. 


— Eu vou buscar os remédios — Alfonso disse. 


— Estão no quarto de vestir da minha tia — ela disse. — Dois lances de escada, quarta porta no corredor oeste. 


Na tréig mi — Christopher chiou de novo. — Não me deixe, Dul. 


— Não vou deixá-lo. — Ela segurou a mão dele. — Estou bem aqui. 


Ele a apertou com força. 


— Tem que jurar, mo chridhe. Você é meu coração. Se me deixar, eu vou morrer. 


Ela levou a mão de Christopher até seu rosto e olhou no fundo dos olhos dele. 


— Não vou deixá-lo. E você não vai morrer. Eddy vai dar um jeito em tudo e eu vou ficar aqui enquanto ele trabalha. Nem eu nem você vamos a lugar nenhum. 


Alfonso voltou carregando várias garrafas escuras. Eddy destampou e cheirou cada uma delas, entregando um frasco verde-escuro para Dul. 


— Este vai servir. 


Ela levou a garrafa aos lábios de Christopher. 


— Agora beba isto — ela disse. 


Ele fez o que ela lhe pediu, engolindo o líquido amargo sem nem fazer careta. As pálpebras dele começaram a ficar pesadas no mesmo instante. 


— Eddy — Christopher virou a cabeça de um lado para outro, procurando o médico. — Eddy, está vendo esta mulher aqui? 


— Sim — Eddy respondeu. — Eu a vejo. 


— Está vendo como é linda? 


Dul corou. 


— Sim — o médico disse, sorrindo. — Estou vendo. 


— Bem, nós estamos casados há semanas — Christopher disse, grogue, levantando a cabeça. — Eu só fui para a cama com ela uma noite. E eu vou ser um maldito sem sorte se essa foi a última noite. É melhor você me consertar, Eddy. Ainda tenho muito que me divertir. 


— Entendido, capitão. 


O rosto de Dul queimava, mas ela não pôde evitar de rir. Ela deu um beijo na testa de Christopher. 


— Dul... — a voz dele ficou pastosa. Ele soava como se estivesse falando com ela de dentro de um poço profundo e escuro. — Mo chridhe, eu... eu... 


— Silêncio — ela disse, segurando as lágrimas. — Eu vou ficar com você, Christopher. Sempre. Só me prometa que vai ficar comigo.


💌


Christopher passou com tranquilidade pela cirurgia. Ou pelo menos foi isso que deduziu, já que não se lembrava de nada. Foram os dias seguintes que o ameaçaram com uma morte precoce. A febre veio à noite, depois que Eddy retirou a faca da coxa dele. Os próximos dias foram uma névoa de sono agitado, calafrios violentos, panos frios passando por seu corpo e caldo ralo sendo lhe dado em colheres... E sonhos... Seu sono foi uma confusão de sonhos malucos e intensos. Tantos sonhos que ele suspeitou que sua cabeça estivesse compensando todos aqueles anos de escuridão. Ele sonhou com gente e lugares que tinha esquecido há muito tempo. Sonhou com campos de batalha e encontros sexuais. Mais que tudo, ele sonhou com Dulce. Os olhos escuros e os dedos esguios dela, além de seu sabor doce e essencial. 


Quando finalmente acordou, sem febre e com a mente tranquila, ela estava bem ao lado dele. Mas não o deixou sair da cama. Por nada. Banhos de esponja não eram nem um pouco divertidos quanto um homem pode pensar. Nem mesmo quando administrados por uma mulher linda. No terceiro dia seguido em que recebeu esse tratamento de inválido, ele se rebelou. 


— Espero que você saiba o quanto eu odeio cada momento disso. 


— Eu sei. — Ela passou uma esponja com sabão debaixo do braço dele. — É por isso que estou gostando tanto. 


— Sou perfeitamente capaz de fazer isso eu mesmo. Estou bem. 


— Oh, não. Eu o sentencio a uma semana inteira de cuidados na cama. Se você se comportar, na próxima terça-feira eu posso começar a deixar que você coma seu mingau sozinho. 


A resposta de Christopher foi um grunhido. 


— Isso é o que você ganha por ser heroico e salvar minha vida. 


Ela se inclinou sobre ele e afofou o travesseiro. A posição deu a Christopher uma visão desimpedida do vale entre os seios dela. 


— Cuidado, mo chridhe. Você está brincando com o perigo. 


Ela sorriu. 


— Você não representa perigo para mim nesse estado. 


— Isso pareceu um desafio. 


— De verdade, Christopher. Você sempre se esforça tanto para cuidar de todo mundo. Por alguns dias, apenas, eu vou cuidar de você, que vai ter que ficar deitado aí e aguentar o tratamento. 


Christopher tentou não ser grosseiro. Claro que ele não se opunha à presença dela. Ele nunca tinha recebido esse tipo de carinho e atenção. Ele apenas detestava a sensação de impotência e saber que, se alguém entrasse naquele quarto atacando, não seria capaz de deter. Mas ele também precisava admitir que havia um tipo de prazer inebriante em se entregar. 


— Você não precisa ficar sentada aqui o dia todo — ele disse. — Eu sei que deve ter trabalho para fazer. Como estão Rex e Fluffy? 


Dul colocou a esponja e a bacia de lado.


— Estão se dando muito bem, na verdade. Ela mudou de carapaça. Eles copularam e agora estão cuidando uma da outra. 


— E...? — ele a estimulou a continuar. — Não me deixe na dúvida. Qual é a posição preferida das lagostas para fazer amor? 


Como resposta ela apenas sorriu e deu de ombros. Christopher se levantou na cama quando entendeu. 


— Você perdeu. Você perdeu a coisa toda, não foi? Porque ficou aqui comigo. 


— Não importa. Eu só tenho que pegá-los da próxima vez. Fluffy vai estar pronta para procriar de novo em... oh, cerca de dezoito meses. 


A resposta dela foi despreocupada, mas Christopher sabia que aquilo devia ter sido um golpe para ela. Ele estendeu a mão para a esposa. 


— Dul... 


Antes que eles pudessem continuar a conversa, Eddy entrou no quarto para avaliar o ferimento e o curativo de Christopher. 


— O pior já passou — o médico declarou. — Nada de atividade física intensa por um mês. 


— Um mês?! 


— Um mês. E se pretende me azucrinar com suas reclamações, sugiro que fique grato por estar vivo para reclamar. 


Mo charaid. — Christopher estendeu o braço e pegou a mão do médico. — Eu lhe devo minha vida. Nunca esquecerei disso. Obrigado. 


Eddy concordou com a cabeça. 


— Dito isso, espero que entenda o que vou dizer da melhor forma possível. Caia fora. Quero ficar sozinho com a minha mulher. 


O médico grisalho abriu um sorriso raro. 


— Isso eu posso fazer. 


Quando ficaram a sós, Dul se ajeitou na cama ao lado dele. 


— Venha aqui, então. — Ele a puxou para perto, enterrando o rosto no pescoço dela. 


Dul resistiu. 


— Você ouviu o médico. Essa ferida vai demorar um mês para sarar. Durante os últimos dias nós dois trabalhamos dia e noite para manter você vivo. Não vou estragar tudo agora. 


— Se eu tiver que esperar um mês para abraçá-la, juro que vou morrer de desejo. 


Ela passou a mão pelo cabelo dele. 


— Acredito que um abraço delicado seja aceitável. 


Ele pensou que teria que se contentar com isso. Ela puxou o resto do corpo para o centro da cama e se aninhou nele, moldando a curva de seu corpo ao de Christopher e deitando a cabeça no peito dele. Seus dedos acariciaram de leve a clavícula, para frente e para trás. Ele encostou o nariz no alto da cabeça dela e inspirou fundo. Dul soltou uma risadinha suave no peito dele. 


— O que foi? 


— Oh, Christopher. Detesto ter que lhe dizer isso, mas acho que nós estamos abraçadinhos. — Ela passou o nariz na camisa dele. — E você está fazendo um trabalho ótimo.


 Jovem esperta. Muito bem, então ela conseguiu o que queria. Eles estavam abraçadinhos. E Christopher estava gostando. Adorando. E parecia que ela devia amá-lo de verdade. Ou tinha conseguido se convencer que o amava. Ele deslizou a mão pelo cabelo trançado de Dul. 


— Você não me deixou. 


— Nem por uma única hora. 


Ele sabia. Ela ficou ao lado dele o tempo todo. Viu o sangue, a sutura, a cauterização, a febre e os calafrios violentos. Ele sentiu a presença dela ao seu lado, os braços que o seguraram quando não conseguia parar de tremer sozinho. Seu aroma tênue de lavanda e a doçura que o alcançavam mesmo enquanto dormia. E os sonhos... Ele sonhou com ela dia e noite, e pela primeira vez em sua vida não tinha nada de frio, escuro ou solitário nessas fantasias. Elas estavam inundadas de mais cor e luz do que uma tenda de circo. 


Os ombros dela estremeceram de novo. Ela estaria rindo dele? 


Ele deu um suspiro para provocá-la e se arrependeu de imediato. Até suspirar doía. 


— O que eu fiz de tão engraçado agora? 


Ela não respondeu. Porque, do mesmo modo suave que riu alguns minutos antes, tinha começado a chorar. 


— Eu tive tanto medo. 


— Está tudo bem, mo chridhe. Está tudo bem. Eu estou aqui agora. E não irei deixá-la. 


Ele inclinou o lindo rosto dela para o seu. E então a beijou. Como não poderia fazê-lo? Se ele tentasse falar, não conseguiria. Não havia palavras para descrever as emoções que inundavam seu peito. Seu coração martelava com tanta violência que ele temia que as costelas pudessem quebrar de novo – dessa vez por dentro. Ou então elas explodiriam pressionadas pelo inchaço crescente de sentimentos que se avolumavam. Alegria demais. Toda aquela emoção tinha que ir para algum lugar, ou aquilo com certeza o mataria. Um beijo era a única resposta. Dul correspondeu ao carinho, como se a vida dela também dependesse daquilo, e deslizou seus dedos pelo cabelo úmido de Christopher para segurá-lo com firmeza. Por baixo dos lençóis, partes adormecidas dele começaram a se mexer e afirmar sua vitalidade, fazendo exigências. Nós ainda não estamos mortas, disseram. 


— Eu te quero — ele sussurrou, puxando o decote do vestido dela e se inclinando para beijá-la no pescoço. — Aqui. Agora. Dul, eu preciso de você. 


Eu te amo. Deus, como eu te amo. Esse pensamento passou pela cabeça dele e Christopher combateu o instinto de afastá-lo. Ele não disse em voz alta – mas também não esmagou aquela ideia como se fosse um inseto. Só isso já foi uma vitória. Ele levou a mão até o seio dela, provocando o mamilo até ele formar um bico duro, então enfiou os dedos por baixo do decote rendado do vestido azul-claro para sentir o calor delicado da pele dela. Um rugido possessivo ecoou no peito dele. 


— Christopher...


Apesar do tom de repreensão de Dul, ela deixou que ele a rolasse para o lado, dando-lhe mais espaço para atacar o lóbulo de sua orelha. 


— Deixe que eu a possua, mo chridhe. — Ele enfiou a mão dentro do espartilho, envolvendo o seio. — Nós não vamos ser interrompidos. 


— Christopher... — Ela se afastou com evidente pesar. — Eddy disse nada de exercício intenso. Você sabe que não posso ignorar as ordens dele. Eu me preocupo muito com você. 


Ele deixou a cabeça cair no travesseiro. 


— Então... — Ela foi com os dedos até o centro do peito enfaixado dele, até alcançar o osso esterno. Então seus olhos procuraram os dele. — Nós vamos ter que tomar muito, muito cuidado. 


Sim. Céus, sim! 


— Eu posso ser cuidadoso. Eu posso ser muito cuidadoso. — Christopher estendeu a mão para ela. 


— Quieto. — Ela encostou dois dedos no peito dele e o empurrou contra a cama – suave, mas firmemente. — Sou eu que vou tomar cuidado. Deixe que eu faça tudo. 


— Você não precisa fazer tudo.


 Os dedos dela o mantiveram preso ao colchão. 


— Eu vou fazer tudo. E você tem que ficar deitado aí e aceitar. 


Não havia nada no mundo que fosse menos natural para Christopher do que deitar em uma cama macia como uma nuvem e deixar que a mulher fizesse tudo. Muito menos a mulher que ele tinha passado a adorar e proteger. Mas parte dele gostou da ideia. Gostou muito, muito mesmo. 


— Eu vou cuidar de você — ela sussurrou na orelha esquerda dele. Ela deixou o vestido afrouxado deslizar, enquanto suspirava na orelha direita dele — Eu vou lhe dar tudo o que você precisa. 


A promessa sensual dela provocou calafrios no alto da cabeça de Christopher, que depois escorreram pela coluna. A visão desimpedida dos seios dela deixou sua boca seca. Ele só conseguiu encontrar uma palavra para dizer. 


— Depressa. 


Dul lhe deu um sorriso lento e malicioso. Ela levantou um seio com a mão e se inclinou para a frente, provocando a face barbada com aquela maciez perfumada de lavanda. Christopher virou a cabeça e capturou o mamilo com os lábios. Ele puxou aquele bico duro e suculento para dentro da boca e ela soltou uma exclamação tão sensual que fez o membro dele se mexer. Ele lambeu e mordeu à vontade, adorando o sabor e a maciez dela. Melhor ainda eram os pequenos ruídos que ela fazia enquanto ele chupava com gosto. Arfadas, suspiros e gemidos baixos, eróticos. 


— Eu... eu deveria estar lhe dando prazer — ela disse. 


Ele soltou o mamilo dela apenas tempo suficiente para responder. 


— Você está, mo chridhe. Está mesmo. 


Ele abaixou a cabeça e passou o rosto pelo lado de baixo do seio, levantando-o com a testa para poder lamber aquela curva sensível. Então ele encontrou o mamilo outra vez e o banhou com passadas longas e lentas de sua língua. Quando ele a soltou, Dul se sentou na cama. Os olhos dela possuíam aquele olhar vidrado de prazer e suas bochechas estavam rosadas. Ela estava linda. Tão linda. E era dele. Christopher tinha conseguido isso. 


— Fique bem parado — ela disse. 


Ela pegou a saia com uma das mãos, ajeitando-se entre as pernas dele. Christopher dobrou a perna não machucada e a afastou para o lado para dar mais espaço a Dul. Ela puxou as cobertas da cama para baixo, expondo o corpo todo dele ao ar frio do quarto. Ele fechou os olhos na expectativa do toque dela, mas nada aconteceu. Depois de uma pausa que pareceu durar horas, ele abriu os olhos e a encarou. Qual era o problema? Aparentemente, nenhum. Ela observava a curva descrita pelo membro dele com fascinação estampada no rosto, do mesmo modo que observaria a garra de uma lagosta ou a asa de uma borboleta. Ela passou a mão de leve pela coxa de Christopher. 


— Posso fazer um desenho seu qualquer dia desses? 


— Você pode fazer o que quiser comigo. Desde que seja outro dia — a voz dele estava trêmula e ele fechou as mãos, agarrando o lençol. — Mo chridhe, eu estou morrendo aqui. 


— Oh! — Ela mordeu o lábio, um pouco envergonhada. — Bem, nós não podemos permitir isso. 


Enfim, ela tocou nele. Dul passou a ponta do dedo lentamente pelo lado de baixo do membro e circundou a cabeça sensível. Ele praguejou e arqueou os quadris. 


— Não se mova assim — ela disse. 


— Não me provoque assim — ele rosnou. 


Dul ficou com pena dele. Sua mão envolveu o membro, pegando-o para valer. Com o primeiro movimento dela, uma luz brilhante iluminou o cérebro de Logan, esvaziando-o. Ele caiu na cama e ficou olhando para o teto. Sim. Isso. Mais. Rápido. Por . Favor. Ele fechou os olhos bem apertados para saborear a sensação. Cada movimento doce e lento da mão dela o empurrava para mais perto do alívio. E então... uma nova sensação se juntou às outras. Um carinho delicado, refrescante, na ponta da sua masculinidade. Quase como uma brisa. Ela o estava lambendo. Rodando aquela linguinha rosada, tímida e marota em volta da cabeça de sua ereção. Beijando e saboreando de leve. A sensação era intensa. Sublime. Insuficiente. Ele aguentou cerca de um minuto dessa descoberta antes que suas coxas ficassem rígidas. Ele não conseguia aguentar mais. Com a mão trêmula, ele fez um carinho no cabelo dela. 


— Ponha tudo na boca. 


As palavras eram um risco. Ele poderia tê-la assustado de uma vez. Ela poderia ter levantado a cabeça, soltado sua ereção latejante e lhe dado um sermão dizendo que não aceitava receber ordens. Para aumentar suas chances, ele completou com um "Por favor!" desesperado. Mas antes mesmo que ele se lembrasse de pedir com educação, ela obedeceu, envolvendo a cabeça do membro em seu calor úmido e extático. O prazer o envolveu e ele gemeu, entregue. 


— Eu te amo. 


As palavras escaparam dele. Christopher não podia mais segurá-las. Ele se amaldiçoou no mesmo instante. De todos os momentos, aquele era o mais estúpido para dizer aquilo pela primeira vez. Ele teve certeza que a faria parar. Dul se afastaria com lágrimas de alegria nos olhos e os dois se sentariam para discutir os sentimentos. Talvez até ficariam abraçadinhos. Mas ela não parou. Dul apenas olhou para ele e sorriu, e então o engoliu mais fundo. Ele gemeu de novo. 


— Deus, eu te amo tanto. 


Ela começou hesitante. O que era compreensível, já que aquela era sua primeira vez. Mas Dul não precisava de muita habilidade. Ele latejava de desejo enquanto ela mostrava muito entusiasmo, ainda que não tivesse experiência. Havia pouco que ela pudesse ter feito — a não ser mordê-lo, talvez — que não teria sido gostoso. Ela era mais que boa. Era fantástica. Ele se pegou balançando a pelve, tentando ir mais fundo cada vez que a boca doce e suculenta dela descia sobre ele. Ele começou a ficar com medo de perder o controle e ir longe demais. 


— Ponha-me dentro de você — ele pediu. — Eu preciso senti-la. Preenchê-la. 


Ele não precisou pedir duas vezes. Ela se levantou, ávida, puxou as saias até a cintura e o montou com cuidado. Christopher levou a mão até entre os corpos deles para se posicionar, abrindo as dobras dela com a cabeça de seu membro. Ela estava molhada. Tão molhada. Saber que ela havia achado o carinho oral tão excitante quanto ele...? 


Christopher soltou um gemido abafado. Ela se sentou nele e Christopher entrou com facilidade até a metade. Com um movimento de subir e descer dos quadris, ela foi descendo cada vez um pouco mais, em frações agonizantes. Aquilo era o paraíso e uma tortura ao mesmo tempo. No começo ela teve cuidado para não o receber todo, pensando na coxa ferida. Mas depois de alguns minutos, ela apoiou as mãos nos ombros dele e estabeleceu um ritmo que Christopher percebeu ter menos a ver com seus ferimentos e mais com as próprias necessidades dela. Ótimo! Ele levantou os olhos para Dul, incapaz de tirá-los do movimento delicado dos seios dela pulando e do prazer evidente em seu rosto. Ela era a coisa mais excitante que ele já tinha visto. 


De repente, ela arregalou os olhos. Seu olhar encontrou o dele, suplicante. 


— Christopher, eu... Christopher


Ele soube o que ela precisava. Enfiando a mão por baixo da confusão de saias e anáguas, ele alcançou o local em que seus corpos se uniam. Sem tirar os olhos dos dela, Christopher colocou o polegar no botão intumescido no alto do sexo dela. 


— É isso, mo chridhe. Deixe acontecer. Goze para mim. 


Dul franziu a testa e mordeu o lábio. Ela manteve o contato visual só por mais alguns movimentos antes de fechar os olhos bem apertados. Ela gozou forte, convulsionando ao redor dele e tremendo de prazer. O clímax dela provocou o dele. Com um grito gutural, Christopher se abandonou ao momento, perdendo-se na sensação. 


Depois, ele quis puxá-la para si e continuar dentro dela, deixando-a adormecer encostada em seu coração agitado. Dul lembrou dos ferimentos e dos seus próprios deveres, mas não quis saber disso. Ela se deitou ao lado de Christopher, aninhando-se nos braços dele.


Bem. Aquilo também era bom. 


— Só tem uma coisa que eu ainda não entendi — ela murmurou. — Onde diabos estão aquelas cartas?


💌


Para nossa alegria, ficamos todas preocupadas atoa, já que ele nem levantou da cama mas os dois já estão dando beijos incendiários !


 


 



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Autor(a): Srta.Talia

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Dul sentiu o corpo de Christopher ficar tenso no mesmo instante. O coração dele começou a bater mais rapidamente.  — Não é o que você está pensando — ele disse.  — Eu ainda não formulei um pensamento.  — Eu tinha aquelas cartas. Mesmo. Eu recebi todas elas e as li várias v ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 91



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  • vicunhawebs Postado em 22/03/2019 - 14:43:52

    Aaaah acabei de ler essa história e queria dizer que eu amei

  • jucinairaespozani Postado em 28/01/2019 - 22:48:16

    Linda história

  • capitania_12 Postado em 28/01/2019 - 22:02:24

    Aaaaaaah,já terminou. Naaaaaaaaao

  • dul0609 Postado em 28/01/2019 - 03:01:08

    Chorei com esse final 😭😭 Amei a história, muito boa ❤❤

  • rosasilva Postado em 27/01/2019 - 05:28:47

    O meu deus que história perfeita morrendo de emoção

  • vondyvida Postado em 27/01/2019 - 02:02:53

    Gente eu amei muito essa historia! Foi maravilhosa! Obrigada por compartilhar!

  • anacarolinavondy Postado em 26/01/2019 - 22:45:07

    Amei parabéns que história maravilhosa li ela do começo ao fim é uma linda história tô apaixonada por ela vou ler de novo e de novo e de novo parabéns 😭

  • dul0609 Postado em 26/01/2019 - 01:27:33

    Continua

    • Nat Postado em 26/01/2019 - 21:16:56

      Continuei!:)

  • dul0609 Postado em 25/01/2019 - 00:07:12

    Essa história é muito maravilhosa. Não vejo a hora do Christopher dizer q ama a Dulce logo. Continua 😍

    • Nat Postado em 25/01/2019 - 21:31:55

      Que bom que gosta da história! Ah! Ele disse que a ama e foi no momento(na minha opinião) bem inesperado! :)

  • rosasilva Postado em 24/01/2019 - 22:29:28

    Posta mais


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