Fanfic: A Noiva do Capitão - Adaptada Vondy; Finalizada | Tema: Vondy, Época
Christopher não esperava mesmo dormir muito em sua noite de núpcias. Mas ele não pensou que a passaria no chão. Seu descanso, contudo, foi perturbado por uma razão completamente diferente.
O silêncio o incomodava muito.
Tudo o que ele tinha contado para Dulce era verdade.
Na infância, ele dormiu em pastos ou estábulos, rodeado pelo gado peludo das Terras Altas ou pelo balido das ovelhas. Desde que ingressou nos Royal Highlanders, Christopher se acostumou a dormir em um catre rodeado por seus camaradas soldados. Para ser sincero, a sensação não foi muito diferente da de dormir entre animais. Havia um certo conforto na sinfonia noturna de coçaduras e roncos grosseiros. E, embora tivesse passado muitas horas no prazer da companhia feminina, ele não estava acostumado a dormir perto de uma mulher.
Abraçadinho?
Nunca.
A presença de Dul no mesmo ambiente que ele o deixou incomodado de um modo estranho. Ela era misteriosa demais, silenciosa demais, tentadora demais. O aroma adocicado de lavanda o despertava sempre que começava a adormecer. Assim que a primeira luz da alvorada entrou pela janela, Christopher levantou de sua cama improvisada, afivelou o kilt na cintura e saiu do castelo, indo parar ao lado do lago, onde observou o novo dia se elevar sobre a superfície azul e espantar a neblina.
— Então, capitão. Como está se sentindo nesta bela manhã?
Christopher deu as costas para o lago.
— O quê?
Christopher e Alfonso estavam atrás dele, observando-o com um grau de interesse incomum. Alfonso apoiou o antebraço no ombro de Christian.
— O que você acha, amigo?
Christian inclinou a cabeça.
— Eu ainda não sei. Acho que é um sim.
Alfonso riu.
— Eu acho que não.
Christopher franziu o cenho.
— De que diabos vocês estão falando?
Alfonso estalou a língua.
— Irritado. Esse não é um bom sinal.
— Mas ele não parece ter descansado muito — Christian respondeu. — Esse seria um ponto a meu favor.
Christopher parou de tentar entender os dois. Ele não estava com paciência para o humor dos dois naquela manhã.
— Já que vocês estão acordados, nós podemos começar a trabalhar — Christopher disse.
Depois do café da manhã, eles todos saíram a cavalo para explorar o vale. Não muito longe do lago, eles encontraram os restos de um curral em ruínas. Tempo, clima ou batalhas tinham derrubado aquelas paredes há décadas. Não adiantava querer reconstruir a estrutura, mas as pedras soltas poderiam ser usadas na construção de casas. Ele pôs a mão em uma parte da parede que lhe chegava à cintura e no mesmo instante uma pedra se soltou. Ela caiu sobre seu pé, esmagando o dedão. Christopher a empurrou de lado e soltou um palavrão. Ele se virou a tempo de ver Alfonso estendendo a palma da mão na direção de Christian.
— Aceito meu pagamento agora.
A contragosto, Christian tirou uma moeda de sua bolsa e a colocou na palma do outro. Christopher estava farto daquela conversa misteriosa.
— Expliquem-se.
— Só estou recebendo uma aposta que fiz com o Christopher — Alfonso disse.
— Que tipo de aposta? — ele quis saber.
— Se você tinha ido para a cama com a sua noivinha inglesa na noite passada — Alfonso sorriu. — Eu disse que não. Então ganhei.
Droga.
A frustração dele era tão óbvia?
Christopher pensou no modo como tinha xingado a pedra. Sim, provavelmente a frustração era óbvia. Eles tinham convivido uns com os outros durante muito tempo. Só de olhar, Christopher sabia dizer quando o toco de Christian o incomodava, e ele podia sentir quando Sebastián iria ter dificuldade à noite. Ele conhecia seus homens e estes também o conheciam. Era claro para eles que Christopher não tinha extravasado seu desejo na noite anterior.
Embora as apostas de Alfonso fossem grosseiras e estúpidas, ele entendia por que os homens tinham mais do que um interesse passageiro em suas atividades amorosas. Para garantir que o Castelo de Lannair fosse o lar permanente de todos, ele precisava consumar o casamento.
Muita coisa dependia daquela consumação.
Naquela manhã, os soldados estavam decepcionados com ele. Ele detestava aquele sentimento. Em combate ele tinha sido o comandante leal, infalível, que os liderava nas batalhas sem piscar. Mas não agora. Christian, sempre o pacificador, tentou se desculpar.
— Só estamos brincando um pouco com você, capitão. Ela devia estar cansada na noite passada, você acabou de voltar para ela. Deve ter sido um choque e tanto. Não existe vergonha nenhuma em dar a ela algum tempo para se acostumar com a ideia. Tenho certeza de que sua esposa achou sua atitude amável.
Amável?
Para o inferno com aquilo tudo.
Primeiro, abraçadinhos.
E agora ele era amável?
— Agora chega — Christopher disse. — Se eu ouvir falar de mais apostas desse tipo, vou arrebentar a cara de alguém. Vocês deveriam gastar o tempo com alguma coisa mais útil. Como limpar o estábulo do castelo esta tarde.
— Mas capitão... — Christian ergueu o braço amputado.
— Sem piedade do meu lado.
Até que pudesse acabar com as dúvidas, ele faria o mesmo que fez nos últimos anos: manter os homens trabalhando e focados no futuro. Eles colocaram pedras no terreno para marcar locais de construção e plantação, então Christopher conduziu o grupo colina acima para observar do alto as terras que poderiam ser usadas como pasto.
— Nós não temos tempo para desperdiçar — ele disse. — Se quisermos colher alguma coisa no outono, precisamos fazer o plantio até Beltane.
— Vamos esperar que a terra seja sua até Beltane — Alfonso disse.
— A terra já é minha. Eu me casei com ela.
— Em palavra. Mas os ingleses têm mania de quebrar suas promessas, especialmente aqui na Escócia.
— Vou lembrá-lo de que é da minha mulher que você está falando.
Alfonso deu um olhar de dúvida para ele.
— É mesmo?
— É.
Dul seria a mulher dele.
Integral, legal e permanentemente.
E logo.
Ele tinha concordado com o pedido dela de adiamento pela razão que Christian citou; Dul estava chocada e teve um dia longo e cansativo. Ele sabia que ela estava curiosa. Além disso, Christopher tinha provado o beijo dela. Havia potencial ali para que as coisas entre eles fossem boas — talvez até incendiárias. Seria um crime desperdiçar a promessa de uma noite de prazer pressionando-a demais, cedo demais. Quando Christopher se deitasse com sua esposa, ela não estaria apenas disposta, mas também cheia de desejo. Ela estaria lhe implorando aquilo. E ele a deixaria tão acabada e exausta de prazer que Dul nem teria como pensar em ficar abraçadinha depois.
— Diga, capitão. — Christian acenou na direção do castelo. — Parece que você tem visita.
Christopher olhou naquela direção. Uma carruagem elegante com quatro cavalos tinha parado em frente à entrada do castelo. Um homem desceu da carruagem. Nem bem as botas do homem tocaram o chão, uma figura pequena vestindo cinza emergiu do castelo para recebê-lo, como se estivesse esperando essa visita.
Dul.
— Pensando bem — Alfonso disse —, parece que a sua mulher tem visita.
Um silêncio constrangedor se estabeleceu no grupo.
— Imagino que deva ser um tipo de administrador — Eddy disse. — Todas essas ladies inglesas não têm seus administradores?
— Está vendo esses quatro baios? — Sebastián palpitou. — Essa não é uma carruagem de administrador.
Christopher permaneceu em silêncio. Ele não sabia quem era o visitante de Dul. Mas pretendia descobrir.
💌
— Lorde James. — Dul fez uma mesura. — Por favor, entre. É sempre um prazer recebê-lo.
— O prazer é meu, Srta. Saviñón.
Srta. Saviñón.
Aquelas palavras a fizeram pensar.
Ela continuava sendo a Srta. Saviñón?
Ela deveria corrigi-lo?
Dul decidiu que não.
Era complicado demais explicar a situação no momento e Lorde James, provavelmente, iria embora antes mesmo de Christopher perceber que ele tinha vindo. Com um pouco de sorte, ela talvez nem precisasse mudar seu nome para Sra. Von Uckermann. Lorde James pigarreou.
— Posso ver as ilustrações?
— Oh. Sim. Sim, é claro.
Céus.
Ela nunca iria perder aquela falta de jeito?
Tinha conversado o bastante com Lorde James, ao longo do último ano, para saber que era um cavalheiro inteligente e atencioso, mas ele era também bastante imponente. Alguma coisa em seus olhos escuros e inquisitivos, nas unhas bem cuidadas, sempre a deixava um pouco nervosa.
Concentre-se no trabalho, Dul.
Ele está aqui pelas ilustrações, não por você.
Ela pegou o bloco de folhas de papel e as levou para uma mesa larga, onde as depositou.
— Como discutimos a princípio, estes são desenhos a tinta das várias espécies em diferentes ângulos.
Ela ficou de lado enquanto ele virava as páginas de seu trabalho, metódica e lentamente, como um bom naturalista faria.
— O que é isto? — ele perguntou quando chegou em uma aquarela no fim da pilha.
— Ah, isso. Eu tomei a liberdade de combinar algumas espécies para fazer umas poucas pranchas em cores. Eu sei que não podem ser impressas na sua revista, mas pensei que você poderia gostar de ficar com elas. Caso contrário, eu fico. Eu as fiz mais para me divertir.
— Entendo. — Ele inclinou a cabeça para o lado enquanto as observava.
Enfim, Dul não aguentou mais o suspense.
— Os desenhos não têm sua aprovação? Se você não gosta deles, ou não estiverem corretos, ainda há tempo. Posso fazer alterações.
Ele soltou a capa do bloco sobre o trabalho e se virou para ela.
— Srta. Saviñón, os desenhos são admiráveis. Perfeitos!
— Oh! Ótimo! — Dul expirou de alívio, com um toque de orgulho.
Ela ilustrava mais pelo amor ao trabalho e pelo prazer de contribuir para o conhecimento — não para receber aplausos. Não que existissem muitas pessoas dispostas a aplaudir ilustradores científicos. Mas o elogio de Lorde James era importante para ela.
Significava muito.
Ele fez com que Dul se sentisse capaz de fazer alguma coisa certa, apesar de ter passado o dia anterior lidando com um escocês das Terras Altas determinado a puni-la por uma bobagem de sua adolescência.
— Vou oferecer uma reunião na minha casa, na próxima semana, para apresentar os espécimes — Lorde James disse, recolhendo as ilustrações e as caixas de vidro com amostras que serviram de modelo para Dul. — Convidei todos os membros da sociedade naturalista, inclusive Orkney.
— Vai ser um sarau, então?
— Um baile, na verdade.
— Oh. — Ela foi tomada por uma sensação fria de pavor. — Um baile.
— Sim. Um jantar e um pouco de dança. Sabe, nós precisamos oferecer um pouco de diversão para as ladies, ou então elas irão boicotar o evento.
Dul sorriu.
— Não sou exatamente uma lady, na verdade... Não tenho interesse em dançar, mas adoraria ver sua exposição.
— Então espero que você possa comparecer.
— Eu?
— Um bom amigo meu estará presente, o Sr. Dorning. Ele é um acadêmico em Edimburgo e está editando uma enciclopédia.
— Uma enciclopédia?
Lorde James concordou.
— Insetos das Ilhas Britânicas. Em quatro volumes.
— Que emoção. Adoro livros em vários volumes.
— Isso significa que está interessada? — ele perguntou.
— Mas é claro! Eu adoraria ver esse trabalho quando estiver pronto.
Lorde James sorriu.
— Srta. Saviñón, parece que nós não estamos nos entendendo. Estou lhe perguntando se estaria interessada em conhecer meu amigo para que ele possa, talvez, contratar seus serviços para esse projeto. Como ilustradora.
Dul ficou pasma.
Uma enciclopédia.
Um projeto desse tamanho representava trabalho contínuo e interessante durante meses.
Se não anos.
— Você faria mesmo isso por mim? — ela perguntou.
— Na verdade, eu consideraria isso um favor para ele. A qualidade do seu trabalho é excepcional. Se você puder comparecer à nossa reunião, na semana que vem, eu gostaria de apresentá-la.
Ela mordeu o lábio. Que chance isso representava para ela, mas... Um baile. Por que tinha que ser um baile?
— Não posso fazer uma visita mais cedo, à tarde? — ela perguntou. — Ou talvez na manhã seguinte. Parece um pouco inconveniente que eu interrompa sua festa com conversa de trabalho.
— O trabalho é o motivo da reunião. Você não vai interromper nada. — Ele tocou o punho dela. — Vou estar esperando você. Por favor, diga sim.
— Eu tenho uma pergunta — uma voz grave interveio. — Esse convite se estende a mim?
Oh, Deus.
Christopher.
Depois de uma pausa breve à porta, ele entrou na sala. Christopher parecia estar vestido para trabalho braçal, com seu kilt e uma camisa rústica. Ele devia ter acabado de chegar do vale. Lorde James pareceu ficar um pouco horrorizado, mas também curioso. Seu olhar para Dul quase transmitia uma pergunta científica: Que tipo de criatura selvagem é essa?
Sem cumprimentar a visita, fosse por obrigação ou educação, Christopher atravessou a sala em passadas largas e firmes. Ele se aproximou de Dul, mas seu olhar ficou fixo em Lorde James. Casualmente, ele passou o braço pela cintura de Dul, e então a puxou para si. O ar fresco da manhã emanava das roupas dele, trazendo junto os suaves aromas de musgo e urze.
— Bom dia, mo chridhe. Por que não me apresenta para o seu amigo?
A língua de Dul ficou seca como papel.
— M-mas é claro. Lorde James, permita que eu lhe apresente o Capitão Von Uckermann.
— Capitão Von Uckermann? — Lorde James olhou para Dul. — Não o Capitão Von Uckermann. O que você...
— Esse mesmo — ela conseguiu dizer.
— Seu prometido? — O olhar dele voou para Christopher. — O senhor me perdoe, mas eu tinha a impressão de que estava...
— Morto? — Christopher completou a frase. — Um engano comum. Como pode ver, estou muito vivo.
— Extraordinário! Eu não fazia ideia.
— Bem — Christopher disse, tranquilo —, agora você faz.
— Eu deveria ter mencionado antes — Dul disse. — O Capitão Von Uckermann voltou ontem com seus homens. Foi um choque e tanto. Receio ainda estar um pouco confusa.
— Eu posso imaginar, Srta. Saviñón.
— A Srta. Saviñón agora é a Sra. Von Uckermann. — A mão de Christopher subiu para o ombro de Dul em um gesto de pura possessão.
Minha.
— Na verdade — Dul interveio, afastando-se. — Eu continuo sendo Srta. Saviñón no momento.
— Nós trocamos votos ontem à noite.
— Foi um aperto de mãos tradicional. Isso é mais um noivado formal. É... bem, é complicado.
— Entendo — Lorde James disse, embora fosse evidente que não estava entendendo nada.
Mas quem entenderia?
Aquilo era loucura.
Qualquer explicação que ela tentasse dar só pioraria as coisas. Quando falou, Lorde James mal mexeu o maxilar.
— Eu estava dizendo para a Srta. Saviñón que vou oferecer um baile na minha casa, na próxima quarta-feira. Ficaria encantado de receber vocês dois. — Ele pegou o bloco de ilustrações e fez uma reverência. — Até lá.
Mesmo depois que Lorde James saiu, o braço de Christopher continuou no ombro de Dul. O ambiente vibrava com uma tensão silenciosa. Ela recuou um passo. Com dedos trêmulos, Dul recolheu seus papéis e lápis de sobre a mesa.
— Preciso levar estas coisas para o meu estúdio.
— Espere — ele disse. — Não se mova.
Ela sentiu os joelhos amolecerem quando ele se aproximou. Era tentador atribuir suas reações à atração que a pura masculinidade dele exercia, mas Dul sabia que não era só isso. Ele era o primeiro — e provavelmente o único — homem a vê-la dessa forma.
Ela era curiosa.
Ela era romântica.
E, acima de tudo, ela estava sozinha.
Fome, afinal, sempre foi um tempero mais poderoso que o sal. Ela esperou, com a respiração presa, que Christopher agisse. Mas quando ele agiu, não fez o que ela esperava. O olhar dele estava focado em alguma coisa atrás do cotovelo dela. Com a velocidade de um relâmpago, ele foi para a frente e bateu a mão na mesa.
Blam.
— Pronto — ele declarou, satisfeito, sacudindo a mão.
— O que você fez?
— Matei um inseto repulsivo antes que pulasse em você.
— Matou um...? — Dul se virou. — Oh, não.
Lá estava, sobre o tapete.
Um escaravelho.
Ele devia ter caído da caixa de espécimes de Lorde James.
— Oh, o que você fez?! — Ela se ajoelhou no tapete.
— O que eu fiz? A maioria das jovens gosta quando um homem mata os insetos. Ao lado de "pegar coisas que estão no alto" e "proporcionar prazer sexual", essa é uma das poucas qualidades universalmente populares que nós homens temos para oferecer.
Ela recolheu com a mão os restos do escaravelho.
— Este inseto em particular já estava morto.
E agora estava esmagado. Ela precisava levá-lo para o estúdio e colocá-lo sob a proteção do vidro, para que nenhum outro mal lhe acontecesse. Ele a seguiu pelo corredor.
— Não me dê as costas enquanto eu falo. Eu quero algumas respostas. Que convite é esse que eu acabei de aceitar, e o que aquele almofadinha pedante quer com você? E por que eu sou o terceiro na sua lista de importância, depois do almofadinha pedante e do besouro esmagado?
— Lorde James tem uma propriedade em Perthshire. Nós nos conhecemos profissionalmente. Ele é um naturalista.
— Um naturalista? Você quer dizer uma daquelas pessoas que não gosta de roupas e corre pelo campo com o traseiro de fora?
— Não — Dul respondeu com calma. Ela diminuiu o passo e se voltou para ele. — Não, esses são naturistas. Um naturalista estuda o mundo natural.
— Bem, esse aí parecia estar mais interessado em estudar seus seios.
— O quê?!
Ele se aproximou dela e baixou a voz para um rugido.
— Ele estava com a mão em você.
Um arrepio deslizou pelas vértebras dela, praticamente lhe desatando o espartilho enquanto passava. Umas poucas palavras e ela estava acabada. Tudo sobre a noite anterior lhe voltou. Ela lembrou da respiração dele em seu pescoço. A boca em sua pele. As mãos dele no corpo todo. O desejo veio com tanta força, tão quente e avassalador, que ameaçou empurrar seu cérebro para fora pelas orelhas. Isso era terrível. Dul estava, afinal, no ápice de sua carreira, recebendo elogios por seu trabalho.
Imagine, a chance de ilustrar um livro!
Não apenas um livro, mas uma enciclopédia completa!
Quatro volumes inteiros!
Êxtase.
E Christopher poderia estragar tudo.
Ele não poderia ter esperado mais uma semana para voltar da terra dos não-mortos?
— Eu posso explicar melhor, mas preciso lhe mostrar. — Dul pôs a mão no trinco da porta atrás de si. — Venha comigo.
Dul sentiu o coração acelerar quando abriu a porta. Ela não costumava deixar que entrassem em seu estúdio. Principalmente homens. Aquele era seu santuário de curiosidades — estranho, secreto e totalmente ela.
Vulnerável.
Abrir aquela porta para Christopher dava para Dul a sensação de estar jogando seu coração no chão e convidando-o a pisoteá-lo. Mas ela precisava explicar quem era Lorde James, e talvez dessa vez a estranheza funcionasse a seu favor. Aquilo poderia curar Christopher, de uma vez por todas, do desejo de se casar com ela.
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Mini Maratona: 1/5
Autor(a): Aila
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 91
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vicunhawebs Postado em 22/03/2019 - 14:43:52
Aaaah acabei de ler essa história e queria dizer que eu amei
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jucinairaespozani Postado em 28/01/2019 - 22:48:16
Linda história
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capitania_12 Postado em 28/01/2019 - 22:02:24
Aaaaaaah,já terminou. Naaaaaaaaao
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dul0609 Postado em 28/01/2019 - 03:01:08
Chorei com esse final 😭😭 Amei a história, muito boa ❤❤
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rosasilva Postado em 27/01/2019 - 05:28:47
O meu deus que história perfeita morrendo de emoção
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vondyvida Postado em 27/01/2019 - 02:02:53
Gente eu amei muito essa historia! Foi maravilhosa! Obrigada por compartilhar!
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anacarolinavondy Postado em 26/01/2019 - 22:45:07
Amei parabéns que história maravilhosa li ela do começo ao fim é uma linda história tô apaixonada por ela vou ler de novo e de novo e de novo parabéns 😭
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dul0609 Postado em 26/01/2019 - 01:27:33
Continua
Nat Postado em 26/01/2019 - 21:16:56
Continuei!:)
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dul0609 Postado em 25/01/2019 - 00:07:12
Essa história é muito maravilhosa. Não vejo a hora do Christopher dizer q ama a Dulce logo. Continua 😍
Nat Postado em 25/01/2019 - 21:31:55
Que bom que gosta da história! Ah! Ele disse que a ama e foi no momento(na minha opinião) bem inesperado! :)
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rosasilva Postado em 24/01/2019 - 22:29:28
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