Fanfics Brasil - Não Se Trara De Um Até Logo Sprilly: Grandes Mistérios

Fanfic: Sprilly: Grandes Mistérios | Tema: Rebelde, Dulce


Capítulo: Não Se Trara De Um Até Logo

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Penitenciaria Federal de Campo Grande


-Sua liberdade encontra-se novamente em suas mãos. -O supervisor chefe preenchia uma folha que parecia ser a ficha do ex detento em questão -Espero que tenha aprendido a lição e passe a se comportar de acordo com a lei desta vez, apesar de eu ter adorado ver essa sua cara feia durante todos os dias nos últimos 4 anos. -Sua voz era carregada de sarcasmo.
-Irei me tornar o melhor cidadão que ninguém jamais viu -Respondeu, mas seus olhos e seu sorriso de deboche afirmavam o contrário.
-Sua ficha -Entregou-lhe. O grande escrito em verde "Pena comprida" no alto do papel era o que mais se destacava. -Mostre na recepção para que um dos guardas te acompanhe para fora do presídio. Os seus pertences que estavam com você quando foi apreendido vão ser entregues lá também.
-Certo, Isto é tudo? -Estava louco para sair daquele lugar, ansiava por sua liberdade desde o primeiro dia.
-Não se esqueça de prestar os serviços comunitários, seja qual for o lugar que você esteja. -Apoiou-se sobre a mesa conseguindo ficar um pouco mais próximo do presidiário - Saberemos se burlar as regras e iremos atrás de você. -Sua voz saiu áspera e seus olhos o fitavam.
-Tudo bem. -Bufou.
-Pode ir agora -O supervisor voltou sua atenção para algumas folhas. -Não deixe a porta aberta. -Ordenou.
O homem saiu da sala se sentindo livre como a muito tempo não se sentia, mas só seria oficial quando estivesse do lado de fora da cadeia, pronto para obedecer apenas suas próprias regras, como sempre tinha sido. Passou na recepção e pegou suas coisas, trocou de roupa e seguiu acompanhado de um policial até a saída.
-Comporte-se bem se não quiser voltar pra cá. -O guarda usou um tom ameaçador enquanto destrancava o cadeado do portão de ferro. O outro homem nem se deu ao trabalho de responder, tinha sonhado com aquele momento todos os dias desde que fora preso.
O portão se abriu e ele andou a passos largos, logo avistou seu subordinado escorado em um carro preto como o combinado.
-Finalmente livre, chefe! -O rapaz esticou a mão para um comprimento com um sorriso receptivo no rosto mas foi totalmente ignorado.
-Sim. -Disse seco, dando a volta no carro e entrando.
-Seu jatinho particular o aguarda. -Também entrou e deu a partida.
-Ótimo -Olhava a paisagem pela janela, nada parecia ter mudado. -Todos ainda trabalham no mesmo local?
-Apenas um mudou-se para São Paulo -Parou em um sinal vermelho -Mas já possuímos sua localização.
-Excelente. -Tudo estava perfeitamente esquematizado em sua mente.
-Ao todo são sete envolvidos, sem contar com o juiz que você mandou assassinar logo após ser preso.
-Contou todos? -Olhou para o outro homem como se soubesse da sua incompetência
-Sim, menos os estagiários que tiveram uma mínima participação no caso.
-Qual a parte de todos -Deu ênfase na última palavra -Você não compreendeu, seu imbecil?! -O tom de voz se alterou, estava carregado de ódio. -Coloque-os na lista agora mesmo! Antes que por um descuido -sorriu irônico -Seu nome apareça no topo dela.
-Sim, senhor. Como quiser. -Engoliu a seco.


***



Acordei de repente com um barulho estridente porém familiar ecoando pelos meus ouvidos. Me vi em um ambiente desconhecido, rolei os olhos por toda a extensão do cômodo com o objetivo de reconhecê-lo, tudo o que pude concluir era que o quarto no qual me encontrava era claro e muito bem decorado. Levei um susto ao me deparar com um homem dormindo ao meu lado, eu estava confortavelmente deitada sobre um de seus braços. Demorei um pouco para retomar os sentidos, lembranças da noite anterior invadiram minha mente, fazendo minha cabeça latejar. Na certa, estava de ressaca. Estiquei a mão para alcançar a escrivaninha de onde vinha o barulho, com dificuldades peguei meu celular e desativei o despertador que já tocava a um bom tempo, incrível ter acordado apenas a mim. Era sábado, dia de trabalhar, e se não me levantasse imediatamente com certeza chegaria atrasada.
Sentei na beirada da cama em um pulo, só então notei que estava completamente nua e o pior, não tinha nem sinal de minhas roupas.
-Bom dia. -Desejou-me em um fiapo de voz ainda de olhos fechados, havia acabado de despertar-se. Me virei um pouco para conseguir vê-lo, o lençol o cobria apenas da cintura para baixo, deixando parte de seu corpo exposto. Demorei um bom tempo analisando seu peitoral definido, era inegável que possuía um ótimo físico. Sorri maliciosamente ao recordar das coisas que fizemos anteriormente, ele sabia exatamente como enlouquecer uma mulher na cama.
-Sabe onde está meu sutiã? -Procurei por todas as direções, encontrei apenas a parte de baixo da lingerie jogada sobre a cômoda de madeira clara que compunha a decoração.
-Já olhou debaixo da cama? -Se sentou e esfregou os olhos como uma criança faria.
-Não. -Olhei no lugar sugerido e realmente estava lá. -Achei.
-Se não me engano seu vestido está lá na sala de estar. -Bocejou.
-Certo. -Vesti as duas peças e me levantei.
-Vou fazer um café da manhã pra nós dois -Também levantou-se. A luz solar que atravessava a porta de vidro da sacada batia contra seus olhos deixando-os com um tom esverdeado. No momento vestia apenas uma boxe branca apertada.
-Não se incomode. -Caminhei em direção a sala logo sendo seguida por ele -Já estou de saída.
-Ainda é cedo -Me abraçou por trás e depositou um beijo em meu ombro desnudo.
-Preciso ir trabalhar -Meu tom de voz era seco, desvencilhei-me de seu abraço e vesti a última peça que faltava.
-Não vai comer nada? -Passou a mão pelo meu rosto carinhosamente. -Posso fazer um omelete, não demoraria muito.
-Vou comer qualquer coisa no caminho. -Só então notei a ausência da minha bolsa. -Viu minha bolsa?
-Na mesinha de centro, junto com suas pulseiras. -Caminhou até o chaveiro e retirou uma chave de lá, parecia ser de algum veículo, talvez seu carro no qual me trouxe para cá.
-OK -Peguei os objetos. -Obrigada.
-Não á de que. -Sorriu. -Vou te levar no trabalho.
-Não precisa -Terminei de ajeitar o vestido no corpo.
-Eu faço questão. -Destrancou a porta e tentou me beijar, me esquivei dele.
-Sei me virar sozinha Uckermann, a vida me ensinou isso. -Caminhei para fora do apartamento até o elevador que estava a alguns andares abaixo, apertei o botão e o esperei chegar.
-Pode me passar seu número pelo menos? -Escorou-se na porta, ainda usava apenas a box branca e aquilo estava mexendo com meu psicológico, confesso ter sido uma missão quase impossível desviar o olhar de seu membro totalmente marcado. E que membro, meus senhores!! Se eu queria um replay? Claro que queria. Existia alguma possibilidade disso acontecer? Obvio que não, nem mesmo uma rapidinha ali no corredor. Não que eu tenha pensado nisso.
-Desculpe, estou meio atrasada -Entrei no elevador que tinha acabado de chegar. -Adeus, Christopher. -E então, as portas se fecharam.



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Autor(a): jivondy

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 3



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  • beatris Postado em 30/01/2019 - 18:36:56

    Tô amando posta mais linda, muito ansiosa com o próximo encontro do meu casal favorito

  • rosasilva Postado em 26/01/2019 - 17:28:29

    Cnttt

    • jivondy Postado em 27/01/2019 - 21:55:09

      Oooi! Vou continuar sim! Aliás, acabei de postar um capítulo novo, corre lá pra conferir :) Obrigada por estar lendo, beijinhoooos :*


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