Fanfic: Conquistar pela segunda vez ♥ AyA {1ª e 2ª temporada} [Finalizada]

- Ele... – Annie se sentou em um banco que estava ali. Dulce sentou de um lado e Marichelo do outro. – Ele é tão pequeno.

Dulce segurou a mão da amiga e a apertou, lhe dando forças. Annie não conseguia ficar muito tempo chateada com Dulce.

- Foi um sentimento tão inexplicável quando eu o vi. Arthur é...

- Arthur? – Marichelo indagou. Dulce sorriu, sabia o motivo do nome.

- Sim. Ele se chamará Arthur. Arthur Herrera Portilla.

O sorriso de Dulce aumentou e ela abraçou a amiga.

- Que lindo Annie.

- É um nome maravilhoso filha. – Marichelo sorria também.

~

- Vai sair? – Dulce colocou a bolsa em cima do sofá e olhou Poncho que colocava um casaco.
- Sim. – ele suspirou. – Vou ao hospital.
- Ah.
- Dulce. – ele se aproximou da irmã e segurou suas mãos. – Como ele está? Com tudo isso eu acabei esquecendo dele que tanto precisa de mim nessa momento.
- Annie o viu pela primeira vez hoje. Ela já teve alta.
- E ai?
- Ela disse que ele é muito pequeno, frágil. – os olhos de Dulce marearam. – Ele está na UTI.
- Então ele não está bem? – a respiração dele acelerou.
- É prematuro Poncho. Precisamos de mais alguns dias para saber se ele ficará bem. – os lábios dele estavam trêmulos e ela o abraçou. – Ele vai ficar bem, vamos ter fé.
- Sim. – sua voz saiu falha, mas ele segurou o choro.

~

Ele andou devagar pelo corredor pouco iluminado do hospital. Definitivamente não gostava de hospitais. Queria sair correndo dali, mas não podia. Aquele cheiro típico lhe dava ânsias, mas ele agüentava firme. Procurou pela porta onde deveria estar escrito “UTI Infantil” e a encontrou no fim do corredor. Não havia ninguém e provavelmente por ser UTI a entrada era proibida, mas não era hora para proibições. Girou a maçaneta lentamente e respirou fundo. Abriu a porta devagar e se deparou com várias outras portas, com números nelas. Quartos. Fechou a porta atrás de si e começou a andar lentamente até chegar ao berçário. Observou uma enfermeira vindo até ele, apressada.
- O senhor não pode ficar aqui, nessa ala as visitas são restritas.
Ele não ligou, olhou o berçário e havia apenas uma criança. Sentiu seu coração apertar.
- Sinto muito, mas vou ter lhe pedir para se retirar. – a enfermeira continuava ali. – Se o senhor insistir terei que chamar a segurança. – ela estava impaciente.
Ele continuava a olhar o pequeno ser atrás do vidro, ligado a vários tubos. Tão pequeno. Sentiu uma lágrima escorrer pelo seu rosto.
- Meu... filho. – sussurrou apenas.