Fanfic: Alfonso & Anahí *AyA*Ponny* | Tema: Ponny, AyA

Assim que se sentaram, Anahí derramou suas tripas dizendo tudo a Maite.

Sua boca jorrava até os sonhos que tinha tido sobre Alfonso.

Quando ela terminou, comeu um pacote inteiro de biscoitos e tinha dois chocolates quentes.

— Não vejo qual é o problema... Eu acho que você deveria tentar.

Anahí revirou os olhos. Era tão Maite para ter uma chance...

— Maite, ele é um vagabundo! Ele tem quase quarenta anos, ainda trabalha como barman, não pode ter um relacionamento com uma mulher mais do que alguns meses, e não pode cozinhar para si mesmo! Ele não é o tipo de cara que eu quero!

— Oh, sim? Pelo que me disse, você o quer. Você simplesmente não quer querê-lo. — Maite riu.

Anahí gemeu porque odiava quando Maite estava certa.

— Eu te odeio...

— Não, você não odeia. — Maite a abraçou, e Anahí agarrou-a firmemente de volta. — Nem todos são como o pai de Giovanni ou nossos pais. Eu digo para tentar algo com ele. Você o ama. Não deixe que isso se afaste. O que poderia doer?

Ela pensou.

Isso poderia machucá-la.

Alfonso queria ir direto para a casa de Anahí quando ouviu seu carro puxar em sua garagem.

Ele estava sentado no quintal dele e trabalhando na academia, tentando decidir o que deveria fazer, e se estava disposto a fazer o que agora queria fazer.

Argh, ele nunca tinha sido tão indeciso. Sempre tinha certeza do que queria, mas Anahí o fez enrolado em nós.

Trabalhou duro até que todos os seus músculos doíam.

Cansado, tomou banho e finalmente fez o que queria e entrou em sua casa.

Ela estava em seu lugar habitual em seu computador, mas Alfonso poderia dizer que algo estava em sua mente porque, depois de observá-la durante dez minutos, ela não tinha feito nada.

Indo até ela, ele a pegou da cadeira, ignorando o grito de surpresa a levou para o sofá e sentou-se.

— Está tudo bem?

Anahí olhou para ele com os olhos cheios de incerteza.

Porcaria. Ele colocou isso lá?

Ele realmente precisava juntar sua merda e descobrir o que ele precisava e queria, e então se certificou de que estava preso com isso.

— Você. — ela disse com um suspiro após dez bons minutos de olhar para ele.

— O que você quer dizer com “você”? Eu sou o mesmo.

— Rá, você não é... Você está estranho toda a semana. — sua testa enrugou, e seus lábios tremeram. — Você não esteve tão longe e... O beijo... Uh... Quando você está por perto, age estranho. — ela fungou. — Se você não quer mais ser meu amigo... Olha, eu entendo se já teve o suficiente de mim.

Anahí não tinha saído de seu abraço, e Alfonso gostava do contato simples.

Ele estava agindo estranho, mas só porque estava tentando resolver as coisas.

Ele não queria cometer mais erros.

— Eu sinto muito... E, claro, ainda sou seu amigo! Eu tenho muito em minha mente... Olhe, por que você não relaxa enquanto ordeno pizza, e nos sentamos e conversamos, depois assistimos alguns filmes?

O sorriso que se espalhava por seu rosto era de tirar o fôlego, e ele se absteve de suspirar com a perda de seu calor quando se afastou dele.

Ela então pegou o controle remoto da mesa de café e ficou confortável no sofá.

Quando ele se levantou e foi ao computador para pedir a comida, se repreendeu por ser tão idiota.

Por não ver a mulher que se tornou não apenas uma de suas melhores amigas, mas o que estava procurando por todo o tempo.

Alfonso voltou, e eles se sentaram juntos em seu sofá assistindo TV até a pizza chegar.

Uma vez que a comida chegou, cada um agarrou um pedaço de pizza, e ela observou Alfonso devorar fatias após fatia, tomando grandes mordidas e mal mastigando enquanto olhava para a TV, como se estivesse pensando.

Uma vez que ele estava em sua última fatia, pegou e quase empurrou toda para terminar rapidamente.

Uma vez terminado, ele enxugou o rosto com um guardanapo e murmurou:

— Vou voltar para meu aniversário.

— O que?! — seu coração sentiu que estava prestes a explodir.

Certamente, ele não estava falando sobre voltar para a América.

Seus olhos verdes a estudaram, e ela sabia disso.

Era o olhar que seus pais lhe deram quando estavam avaliando o que podiam dizer com segurança antes de ficar chateada, porque voltariam a se mover novamente.

Foi o olhar que lhe disse que você poderia ter o brinquedo, mas agora não podemos pagar e simplesmente não sabemos como dizer.

A inquietação a inundou.

Alfonso soltou a voz:

— Um amigo está me preparando um quadragésimo aniversário. Meus pais também querem me ver. Eu sinto falta. — ele olhou ao redor da sala e seu olhar voltou para descansar sobre ela. — Venha.

— Ah... O quê?!

— Venha comigo.

— Não posso ir para a América!

— Por que não?

— Bem, nós... Eu... Eu não tenho um passaporte!

Anahí estava tão tentada, mas não podia apenas arrumar e sair.

Anahí não era como seus pais, e deixar o país com quase nenhum aviso era algo que eles fariam.