Fanfic: Alfonso & Anahí *AyA*Ponny* | Tema: Ponny, AyA

O olhar de Alfonso se estreitou e ela sabia que estava indo até ele quando o canto do olho esquerdo se contraiu.

— Se você tivesse um, você viria? — ele passou os dedos pelos cabelos, e ela apertou o punho porque estava morrendo de vontade de fazer o mesmo com seus dedos nele. — Eu quero você lá para o meu aniversário. Você se tornou uma amiga íntima com quem quero compartilhar. Venha, será divertido... É uma festa em Las Vegas.

Uau, Vegas! Quem não quis pelo menos ir lá uma vez em sua vida?!

Alfonso deve ter visto algo em seu rosto porque ele sorriu.

— Eu tenho algumas... Uh... Economias. Eu pagarei para você.

Merda, agora, como ela sairia disso?

Ela poderia ir. Seria apenas um feriado.

Ela pensou em suas economias e sabia que tinha apenas o suficiente se observasse e não fosse selvagem por lá.

O problema seria o trabalho. Ela não queria deixá-los em uma sacudida.

— Tudo bem, eu irei se eu puder sair da loja de tatuagem e ter meu passaporte.

O sorriso que se espalhou pelo rosto de Alfonso teve seu coração batendo mais rápido e seu estômago revirando.

— Ótimo, vou reservar nossas passagens de avião!

— Espere primeiro para ver se eu posso tirar férias e um passaporte no tempo! — de pé, ela limpou a bagunça do jantar.

Alfonso não disse nada, e Anahí tinha a sensação de que ele iria fazer o que queria.

Alfonso não queria se mover.

Anahí estava dormindo nele, e seu aroma de baunilha cozido e doce o cercava.

Seu cabelo estava em seu coque bagunçado habitual, e ela não estava usando nada remotamente sexy, por mais que passasse noventa e nove por cento de seu tempo dizendo que seu pau permanecesse baixo.

O problema que ele estava lutando consigo mesmo nos últimos dias, era que ela tinha apenas vinte e dois anos, e ele está a menos de dois meses de completar quarenta.

Ele poderia amarrá-la a alguém de sua idade?

Ele tentou encontrar outras mulheres, e elas simplesmente não estavam encaixando.

Eles tinham um potencial de esposa, mas a fada em seu abraço era a única mulher que ele tinha pensado há meses, e não podia, não queria mais negar.

Tinha ficado tão ruim que ele mesmo acordou pensando nela.

Tracy pensou que ele estava sendo considerado não dormir com ela, mas ele pensava em Anahí, simplesmente não podia.

Ele acabou de lutar.

Ele não mentiu quando disse que queria que ela viesse para Las Vegas.

Eles se tornaram amigos e esperava que se as coisas não funcionassem como ele queria, que ainda pudessem ser amigos.

Anahí não era nada como o que ele imaginava para uma esposa.

Ela era jovem, calma e gostava de música terrível. Ela parecia uma fada gótica com sua pequena altura, cabelo castanho, pele branca, lábios rubi vermelhos, esmaltes pretos, roupas escuras e tatuagens.

Mas, maldição, se ela não fez isso por ele.

Anahí tinha as coisas mais importantes que ele queria.

Amava sua família com ferocidade. Ela era leal, atenciosa e excelente com crianças.

Ela também tinha grandes bônus, um grande senso de humor, uma risada maravilhosa, e era a melhor cozinheira.

Ah! Com quem ele estava brincando?! Quando colocou tudo assim, ela era mais perfeita do que pensava, e não deveria duvidar que funcionariam!

O que ainda o preocupava e o deixara hesitante era que seu mundo real a comesse viva.

Eles escolheriam tudo, desde suas roupas, tatuagens, educação, família e até seu peso.

Ela seria um pedaço de carne atirada aos leões.

Ele iria ajudá-la e estar lá para ela, mas só podia fazer isso.

Dirigindo os dedos para cima e abaixo nas costas, ele rastreou os ramos de uma tatuagem de árvore quase nua.

Um único ramo tinha folhas sobre ele e com nomes nos ramos de Maite e Giovanni.

Incapaz de ajudar a si mesmo, ele se inclinou e gentilmente escovou os lábios sobre as costas.

Ela amava a irmã e o sobrinho.

Anahí tinha tanto amor...

Alfonso sabia que ele precisava tentar com ela, ou se arrependeria e sempre perguntaria.

Seus sentimentos pela mulher em seu abraço ficaram mais fortes dia a dia.

Ele era estupido para lutar contra isso.

Alfonso sabia que Anahí sentia algo por ele também. Ela o olhava com olhos sonhadores quando pensava que não podia ver ou não estava olhando.

Ela sempre se certificou de que seus alimentos favoritos eram feitos.

Ele sorriu quando lembrou que ela falou em seu sono e não apenas murmurou seu nome, mas gemeu.

Deslizando os braços, um debaixo da cabeça dele, o outro nas pernas dela, ele a levantou e a levou para o quarto dela e colocou-a suavemente na cama.

Ela o segurou e ele sorriu.

Era hora de fazer algo.

Tirando o short, ele se acomodou na cama e ela gravitou até estar deitada em seu peito.

Envolvendo seus braços ao redor dela, ela deu um suspiro satisfeito, e ele sabia que estava perdido.