Fanfic: Alfonso & Anahí *AyA*Ponny* | Tema: Ponny, AyA

Sim, ele estava. Mas o que ele poderia dizer a ela sem entregar quem realmente estava ausente?

Desejando-a seus braços, puxou-a para ele e sentou-a, então ela empurrou no colo dele e inclinou a cabeça para cima.

— Eu nem sempre fui um barman. Eu fazia parte do negócio familiar. Eu sou filho único. Já lhe disse isso antes. Eu sempre quis um irmão ou uma irmã, mas minha mãe não é o que você chamaria de maternal. Cheguei à Austrália para um novo começo. Conhecer novas pessoas.

— Ah... — ele suspirou aliviada quando relaxou. — Você sente falta de todos lá?

— Sim, é por isso que estou entusiasmado com a nossa viagem. Não posso esperar para mostrar-lhe onde cresci, o que faço, e conhecer meus amigos.

Ela deflacionou, e ele esperava que estivesse feliz com o que tinha dado, e não tinha pegado seu escorregão que ele estava trabalhando.

— Você me conhece, Anahí. Você provavelmente é a única pessoa que conhece o verdadeiro eu.

Ela suspirou, e em um sussurro quase tão baixo, ele se esforçou para ouvir seu murmúrio:

— Você vai me quebrar...

Alfonso não pôde evitar retorcer em sua declaração.

Ele esperava que não tivesse. A amava e nunca quis machucá-la.

Enviou uma oração de que, quando descobrisse quem ele era, ela não ficaria ferida. Que o ouviria e entenderia.

Queria que ela ficasse com ele. Para amá-lo como a amava.

Anahí não tinha estado tão nervosa em sua vida.

Ela nunca tinha estado em um avião antes. Seus pais podem ter arrastado ela e Maite em torno da Austrália, mas tudo foi feito em um carro ou van.

Alfonso lhe ofereceu o assento da janela, mas ela estava com muito medo de olhar para fora.

Eles se sentaram na seção econômica premium na frente do avião. Eles eram os melhores lugares na seção em que estavam.

O avião estava no ar por mais de duas horas, e ainda tinha mais doze horas.

Toda vez que o avião se sacudiu, ou houve um movimento que não se sentia certo, apertou a mão de Alfonso num aperto de morte.

O primeiro par de vezes que ela fez isso, ele riu, mas agora não parecia tão alegre.

Um zunir soou, e o sinal do cinto de segurança piscou.

— O Capitão ligou o sinal do cinto de segurança. Fiquem em seus lugares enquanto ele nos guia através de uma ligeira turbulência.

Oh Deus... Ela iria morrer no pedaço de metal e parafusos. Eles seriam atingidos pela iluminação, e cairiam em uma chama no chão!

Ela sentiu seu corpo tremer como um cenário depois que o cenário brilhou antes dela.

— Fada, está tudo bem... É apenas uma pequena turbulência. Preciso da circulação em meus dedos.

Anahí disparou o olhar do sinal do cinto de segurança para Alfonso.

— Não. Eu preciso segurar algo.

Ele apertou os dedos da mão um a um quase roxo, levantou o apoio de braço no meio e o braço dele a rodeou.

Tão perto como o cinto de segurança a deixaria, Anahí se aconchegou contra ele enterrando a cabeça contra o peito.

— Anahí, eu prometo que vai ficar bem. Eu costumava voar pelo menos uma vez por mês. — sua voz era calma e silenciosa enquanto ele esfregava suas costas em um movimento calmante.

Demorou um momento para o que acabou de dizer se registrar.

— Você nunca me disse o que era seu trabalho antes que me conhecesse.

Seu toque a acalmou e a fez sentir segura.

— Eu fiz um pouco de tudo. É um negócio familiar. Marketing, vendas, finanças, você o nomeia. Eu precisava de uma pausa. Precisava de tempo para descobrir o que queria. — ele apertou seu ombro. — Estou a apenas alguns dias de completar quarenta anos, e percebi que não tenho esposa, filhos ou qualquer pessoa que compartilhe minha vida.

O coração de Anahí já acelerou enquanto processava o que ele havia dito.

Sentindo, se afastou de seu aperto.

— Isso é o que você quer? É por isso que está comigo? Porque não conseguiu encontrar isso na América?

Estava preocupada se realmente quisesse estar com ela, ou se foi fácil e ele estava ficando sem tempo.

A careta de Alfonso não foi de conforto.

— Eu vim para a Austrália para um novo começo. Sim, vim conhecer alguém.

Ele a alcançou, mas agora, ela precisava pensar, e quando a tocou, ela não conseguiu pensar diretamente.

Ele suspirou e a estudou por um momento.

— Eu sei que me levou meses para ver o que estava bem na minha frente. Nossas idades, nossos gostos e desgostos, e o gosto simples na roupa me deixaram hesitante. Anahí, você é diferente de qualquer mulher que já namorei. — ele estendeu a mão e acariciou minha bochecha. — Você é fácil.

Ela ergueu a sobrancelha e resistiu-se a fazê-lo.

Nenhuma mulher queria ouvir que era fácil!

— Argh, não assim! Eu quero dizer estar com você! Eu posso me sentar com você felizmente e apenas assistir a um filme ou à mesa e falar sobre o meu dia. Eu tive muitos relacionamentos, e nenhum nunca foi tão fácil e confortável como quando estou com você. Eu sei que não concordamos com tudo... — ele tossiu: — Sua música. E tenho certeza de que vamos brigar, mas sei que vamos falar e resolver.

Ele estava certo e ela relaxou.

Desta vez, quando a alcançou, foi até ele e se aconchegou.

— Obrigado por distrair-me e me contar um pouco mais sobre você. Eu nunca estive em um relacionamento antes. Eu assisti meus pais, minha irmã e amigos, no entanto. Eu sei o que não quero um relacionamento. Fiquei com medo. Eu não queria acabar como minha irmã, e vi os problemas que meus amigos têm, então hesitei em começar um relacionamento. Ainda assim, fique comigo e fico feliz.

Alfonso levantou a mão e beijou-a.

— Eu acho que essa é uma das razões pelas quais nós trabalhamos tão bem, porque nós éramos amigos antes de começarmos isso. — ele se inclinou e beijou sua testa. — Por que você não se recosta em mim e vê se pode dormir? Isso pode ajudar sua ansiedade.

Mergulhando o cinto de segurança, Anahí manobrou em uma posição um tanto confortável e fechou os olhos quando respirou seu cheiro reconfortante.

Ela amava esse homem, e quanto mais tempo passava com ele, mais duro se apaixonara.

Ao fechar os olhos, disse a si mesma, que em Las Vegas ela seria aventureira e aproveitaria seu tempo com o homem que amava.