Fanfic: Alfonso & Anahí *AyA*Ponny* | Tema: Ponny, AyA

Capítulo Seis

Anahí nunca tinha estado tão nervosa em sua vida.

Ela estava acostumada a conhecer novas pessoas, especialmente com o quanto seus pais se mudaram e as novas escolas que frequentava.

Isso foi diferente. Não era só conhecer gente nova. Era a reunião de pessoas importantes para Alfonso.

Ela não tinha certeza do que seus amigos pensariam sobre ela, e Anahí geralmente não era uma para se importar com o que as pessoas pensavam nela, mas o pai de Alfonso estaria lá. Ele não era apenas “ninguém”.

Anahí ainda usava um vestido, sem preto. Era um vermelho rico e seus sapatos altos eram de prata, junto com a bolsa e a manicure que havia obtido.

Ela sabia que Alfonso estava em êxtase que iria para a festa dele.

Esperava que dissesse alguma coisa, mas sabia que ele estava no seu melhor comportamento.

Passaram o dia fazendo amor, na cama, no chuveiro, sala de teatro e banheira de hidromassagem.

Cada parte dela doía, mas era uma dor tão boa, e seus pensamentos não podiam deixar de se afastar da Jacuzzi.

— Por que é esse sorriso? — Alfonso apertou a mão, e ela o olhou.

Ele parecia tão bem no terno Armani listrado preto e branco. Ele tinha abotoaduras de ouro e sapatos de couro preto.

Era tão diferente do aspecto que ela costumava, mas não era menos bonito.

Ela balançou a cabeça.

— Nada... Vamos entrar.

Grandes portas duplas estavam diante deles.

Alfonso soltou a mão dela e a colocou no abraço dele, inclinando sua cabeça para cima.

— Você está maravilhosa. Absolutamente deslumbrante. Obrigado. — seus lábios reivindicaram os dela, e ela se afastou antes de se deixar levar.

Ela não queria bagunçar sua roupa e todo o trabalho que tinha feito para se preparar.

Ao aproximar-se, ela esfregou o batom vermelho brilhante dele.

— Venha, vamos... Você já está atrasado.

— Tudo culpa sua. — ele piscou. — Aquela Jacuzzi... — seu sorriso era tão insolente que não podia deixar de rir.

Argh, ela nunca tinha sido uma pervertida antes, mas com Alfonso ela parecia sempre fazer coisas que não tinha feito antes.

— Estou surpreso como um velho como você se manteve... — Anahí sorriu e sabia que se ela não entrasse na festa, Alfonso lhe provaria quanto vigor ele tinha para alguém de sua idade.

Ela abriu as portas sabendo que Alfonso estava quente nos calcanhares.

Uma vez na sala enorme, ela se acalmou, não apenas sem palavras, mas assustada.

Ela não tinha certeza do que realmente esperava, mas essa extravagância não era.

Modelos deslumbrantes, como as mulheres, andavam com elegantes vestidos de festa, enquanto todos os homens usavam trajes extravagantes.

A sala era um circo, literalmente.

As mulheres escassamente vestidas pendiam do telhado com um tecido azul liso, homens em palafitas andavam por malabarismo. Havia pequenos estágios ao redor da sala cheios de respiradores de fogo, outro com dançarinas de poste e um tinha um malabarista que estava jogando facas, outro jogando objetos pontiagudos.

Os animais fizeram truques e garçons com seu corpo coberto de tinta corporal oferecendo comida.

Para completar, havia uma orquestra completa em um palco.

— Caramba... — ela sussurrou. — Estou tão fora do meu elemento!

O braço de Alfonso passou por sua cintura, e então ela notou que a orquestra parou, e todos agora estavam olhando para ela.

Liam avançou com um homem que parecia uma versão mais antiga de Alfonso.

— Filho, você está de volta! Feliz Aniversário! — o pai de Alfonso sacudiu a mão que não estava envolvida em volta dela. — Você parece ótimo. Feliz, relaxado. Aposto que está ansioso para chegar em casa e voltar para tudo...

Olhando para o que ela agora adivinhou ser o pai de Alfonso, pensou que ele tinha envelhecido bem. Parecia muito mais jovem do que apostava que era, apenas no final dos anos cinquenta ou no início dos anos sessenta.

Ele era mais baixo do que Alfonso, mas não por muito. Seus olhos verdes eram o que mostrava sua idade, Alfonso lhe havia dito que seu pai era mais velho do que sua mãe e Alfonso nasceu quando seu pai tinha trinta e poucos anos.

O pai de Alfonso tinha uma pele de azeitona mais clara, Alfonso tinha escurecido enquanto estava na Austrália.

Anahí não podia deixar de encarar. Era como olhar para um espelho do que Alfonso ficaria em trinta anos.

Anahí sentiu o penetrante olhar de Liam, e ela evitou olhá-lo.

Ela se perguntou o que tinha tido em tudo o que aconteceu entre ela e Alfonso, ele indo para a Austrália e não dizendo quem ele era.

Tinha a sensação de que era muito.

— Obrigado pai. É ótimo voltar. — Alfonso apertou sua cintura. — Eu gostaria que você conhecesse minha esposa, Anahí.

A surpresa apareceu instantaneamente nos olhos de seu pai antes que ele ocultasse.

— Anahí, conheça meu pai, Arthur James Herrera.

Mordiscando o lábio inferior, ela segurou a mão dele.

— Prazer em conhecê-lo.

Arthur riu.

— Eu vejo porque você se casou com ela... — ele a tirou da porção de Alfonso e a abraçou. — Bem-vinda à família!

A festa retomou, mas o que parecia uma linha estranha começara, grupos esperando ver e falar com Alfonso.

Alfonso juntou suas costas ao seu lado e começou a conversar sobre negócios. Anahí tentou escutar e interagir, mas na verdade, a conversa a entediava, e havia tanto tempo que ela podia ouvir antes de dormir.

Não era que não entendia a maior parte disso, porque entendia. Ela tinha feito muito bem na escola e seus três anos na Universidade. Não era exatamente sobre o que ela era apaixonada.

Quando tentou contribuir, eles a encararam como se tivesse crescido uma segunda cabeça.

Metade das mulheres a ignorou e a outra metade eram cadelas de nariz levantados que enfiaram o nariz em tudo e viraram tudo o que ela disse em um comentário ruim ou desagradável.