Fanfic: Alfonso & Anahí *AyA*Ponny* | Tema: Ponny, AyA

Ela ficou junto a Alfonso enquanto aguardava, mas depois de algumas horas, os comentários do esconderijo e a maldade chegaram a ela, e precisava fugir.

A festa foi um pesadelo. Anahí estava no inferno.

Ela tinha dito a Alfonso que estava bem por ele sair dela horas atrás.

Ela sentou-se agora em uma mesa, e viu-o trabalhar na sala.

Quanto mais ela via, mais longe do elemento dela se sentia.

Uma bela loira se drapejou sobre Alfonso e deu uma risada exagerada.

Anahí riu, mas não teve a primeira hora. Ela estava cheia de ciúmes quando as mulheres praticamente se atiraram em Alfonso.

Agora, porém, viu que Alfonso nem sequer se interessava remotamente. Ele se desviou de cada mulher com um lampejo de aborrecimento no rosto.

Muitas mulheres haviam tentado intimidá-la.

Rá. Anahí tinha sido a nova garota tantas vezes que sabia como as cadelas trabalhavam.

A última mulher acabou de sair, e Anahí não estava apenas entediada, mas estava fisicamente e emocionalmente drenada.

Havia apenas tantas vezes que você podia ouvir sobre como era muito gorda para manter o interesse de Alfonso, ou como era muito jovem e inexperiente.

A lista de coisas sobre as quais ela não era e que Alfonso a deixaria era grande. Mesmo a roupa dela aparentemente era uma razão pela qual ele a deixaria, como não estava usando esse designer desta temporada.

Precisando de uma bebida, ela se levantou e foi até o bar. O jovem que estava atrás dela usava um uniforme de Caesars.

Ele veio até ela com um enorme sorriso.

— Oi. O que posso fazer com você?

— Uma soda cremosa seria ótimo. — Anahí nunca foi muito para o álcool.

— Nós não temos isso aqui. — seu olhar percorreu-a, e ela viu o interesse em seus olhos, mas ela nem sequer estava remotamente interessada.

Ela poderia ficar irritada com Alfonso por não ter lhe dito quem ele era e os segredos que manteve, mas o amava.

— Oh, o que tem que não seja alcoólico?

— Eu tenho coca, limonada e Dr. Pepper.

— Eu adoraria a limonada, por favor.

O sujeito assentiu com a cabeça, pegou um copo, o encheu e entregou-o.

— Então, a festa do seu pai é muito badalada...

Tomou Anahí um momento para descobrir o que o barman estava falando, e então percebeu quem ele achava que Alfonso era para ela e começou a rir.

— Oh, isso é divertido... Não o deixe ouvir que diz isso. Sua idade é um ponto dolorido. Ele não é meu pai.

O bartender ficou estreitado.

— Ele é seu chefe ou algo assim?

— Ou algo assim... — ela riu.

Anahí provavelmente deveria ter se ofendido por Alfonso que o barman pensou que ele era seu pai, mas sabia que, com sua diferença de idade, as pessoas assumiriam as coisas.

Anahí não achava que Alfonso olhava como todos os velhos o suficiente para tê-la como uma criança.

Ela o olhou e tentou ver como alguém como o barman poderia pensar que ele tinha idade suficiente para ser seu pai. Não havia branco nos cabelos, não tinha rugas, e seu corpo estava em forma.

Para ela, ele parecia um homem de negócios muito atraente em seus trinta e poucos anos.

O barman bateu no ombro para recuperar a atenção.

— Eu ouvi um sotaque?

— Sim.

Ele se inclinou para mais perto.

— Eu posso ouvi-lo agora. De onde você é?

— Eu sou australiana.

— Ótimo, quanto tempo você está aqui? Você precisa de alguém para lhe mostrar?

Caramba, o barman flertou com ela?! O que ela faria?! Deveria ter dito que era a esposa de Alfonso...

Tomando um gole de sua bebida tentando acalmar-se, engasgou quando provava limões.

— Hum, isso tem gosto de limões com açúcar...

— Você ordenou uma limonada?

— Sim, eu sei, mas... Hum, de onde eu sou, seria... Uh... Uma Sprite ou um sabor similar.

O barman piscou para ela.

— Você não está mais na Austrália... — ele se inclinou sobre o bar.

Caramba, porcaria, ele estava flertando com ela.

— Você não respondeu nenhuma das minhas perguntas. Você não se parece com o tipo de estar nesta festa, indo do que eu vi...

Tomando um gole da limonada, que provou bem, mas não era o que ela estava acostumada...

— Oh, não me encaixo, mas Alfonso, o menino do aniversário, é meu marido.

Rindo, desta vez por causa do rosto chocado do cara. Anahí disse a si mesma que não deveria achar isso engraçado, especialmente quando sabia que era uma das coisas que incomodava Alfonso, e o cara estava flertando, mas não conseguiu evitar.

Ela não estava incomodada com a diferença de idade.

Não foi o que os tornou tão diferentes. Para ela, eram coisas como esta e as pessoas aqui.

Ela entendeu por que Alfonso estava tão hesitante em dizer quem ele realmente era agora. A maioria das pessoas que conheceu hoje à noite pareceu “furadores”.

O barman partiu sem mesmo dizer adeus para servir outras pessoas, e depois de dez minutos, voltou, seu rosto muito envergonhado.

— Eu sinto muito... Eu fui rude. Você parece tão jovem e, bem...

Sorrindo dele, Anahí sacudiu a cabeça.

— Não, eu sei quanto ao olho de todas essas pessoas, e há uma diferença de idade de tamanho decente. Você deveria me ver quando não estiver nisso. — ela apontou para o seu novo vestido vermelho. — Eu sou uma menina gótica.

O cara deu-lhe um sorriso forçado, e Anahí sabia que não iria tirar mais nada dele.

Ótimo, essa foi provavelmente a melhor conversa que teve durante toda a noite.

Relaxando de volta contra o bar, ela fechou os olhos.