Fanfic: MNLiaPMW - My New Life in a Parallel (Mixed) World | Tema: Original

O vento brincava com as ondas do mar. Marcos e Johan estavam na beira do porta aviões comendo rações militares e aproveitando o tempo nublado. 
(Johan) Você ficou sabendo do que aconteceu no LHC? 
(Marcos) Aquele anel grande? Não, só ouvi que teve gente que morreu. 
(Johan) Esse é o problema. 
(Marcos) Por quê? 
(Johan) Eu acho que, eles não morreram. 
Com as gaivotas voando ao redor o mar rugia cada vez mais alto com as ondas. 
(Johan) Eu sei que parece loucura, mas, nós vamos morrer. 
(Marcos) Quando você fica muito tempo nesse trabalho é normal sentir isso. 
(Johan) Deve ser só minha imaginação, vou dormir um pouco. 
(Marcos) Pelo menos você consegue nerd desgraçado. 
Os olhos de Marcos estão vermelhos e as bochechas apresentam lágrimas secas. 
(Johan) Você também sente isso? 
(Marcos) Sim... A mesma sensação de que, o mundo vai acabar. 
Um trovão ruge ao longe. 
(Marcos) Vai ser uma tempestade das grandes. 
Johan contempla o céu, metade azul, metade negro como as asas de um corvo. 
Eles estão indo para... 
(Johan) É. 
O Triângulo das Bermudas. 
🔲 
Deixe-me analisar a situação... Eu consegui uma posição quase estável e quatro possíveis subordinados, tenho dinheiro e alguns recursos suficientes para mim, além de uma fonte que pode ser dita como confiável para informações. 
Eu não estou no melhor cenário, mas também não é dos piores, só preciso ter cuidado. 
Também preciso ver o meu (Status) para saber o potencial de crescimento por nivelamento e se o corpo pode acompanhar, caso contrário vai levar muito tempo para reverter as consequências. 
(Amara) Você, parece que está pensando muito em algo. 
Eu aceno com a cabeça em concordância. Bem, é isso que acontece quando você chega a uma certa idade. 
(Amara) Está confiante que eles vão te ajudar? 
(Yuri) Não. 
(Amara) Então por que está pensando tanto nisso? 
(Yuri) Não custa ter outras opções. Além disso a maioria das pessoas do meu mundo são egoístas. 
(Amara) Acho que não existe muita diferença entre nossos mundos não é? 
(Yuri) Só as pessoas que conhecemos e o lugar onde crescemos, depois de um tempo todas as paisagens serão iguais, inclusive as pessoas. 
(Amara) Avô? 
(Yuri) Psss, minha neta, acha que eu ia deixar o conforto do meu caixão pra perder tempo com você? Até as minhocas são mais gentis princesinha! 
(Amara) Bua... Ha Há Há!!! 
Eeehhh? Essa coisa também sabe rir? 
(Yuri) Eu queria perguntar, pode me explicar o que são os (Andares de Coleta)? 
(Amara) Eles são um lugar em que os monstros da (Dungeon) deixam os corpos e podem ser aproveitados por inteiros. 
(Yuri) E quanto aos minerais? 
(Amara) Normalmente o ferro é bem comum, mas o mythril e outros metais que podem ser carregados com mana ficam próximos ao (Núcleo da Masmorra), mas com certas ferramentas é possível extrair ele da parede da (Dungeon) mas é quase impossível de se fazer. 
(Yuri) E quanto a metais como alumínio, nióbio, vanádio, titânio, urânio¹, plutônio², paládio, silício? 
Nota do Autor: 1 e 2, #Partiu Inverno nuclear. 
(Amara) Sendo sincera, eu nunca ouvi falar desses metais. 
Humm, então eles realmente não olham pedra por pedra nesses buracos? Ou só não tem noção do quão preciosas são essas coisas? 
Ou só eu tenho esse hábito? 
N/A: Eu acho que é só você. 
À esquerda eu posso ouvir gritos. 
(Yuri) Amara, por que os soldados estão berrando desse jeito? 
(Amara) É o treinamento que eu passei para eles. 
(Yuri) Normalmente não seriam suspiros? 
(Amara) Eles mais se machucam do que ficam cansados, se você também for lá até você pode se tornar um soldado de pico sob a minha supervisão. 
(Yuri) Estou muito feliz com o meu estado físico, e mental. 
Amara sorri e depois volta o rosto para a frente. 
(Amara) Sabe, o mundo de vocês é tão ruim assim? 
(Yuri) Não, na pior das hipóteses, as pessoas são do jeito que são porque existem mais egoístas que solidários. Mas se você olhar por um outro ponto de vista, pode perceber que é tudo gerado pelo medo. 
(Amara) Então quando vem para cá se sentem livres? 
(Yuri) Sim, sem amarras, sem responsabilidades, ou regras, do ponto de vista deles, nada vai importar desde que sejam felizes, e aqueles em sua esfera também. 
(Amara) Que problemáticos. 
(Yuri) Concordo, ás vezes eu acho que até sou de uma espécie diferente. 
(Amara) Por quê? 
(Yuri) Odeio quando inocentes são prejudicados. 
(Amara) Inocentes sempre morrerão, principalmente na guerra. 
Eu dou de ombros e continuo apreciando a passagem das pessoas, estranho é que eu não vi mais aquela elfa, que seja, pelo menos ainda posso apreciar a vida que eles levam tranquilamente. 
Que passatempo estranho que tenho. 
Um prédio redondo entra em vista, como posso descrever ele? Ele tem quase a mesma aparência do Coliseu de Roma, é claro que depois de tirar as estátuas de pessoas orando. Talvez seja um templo? Nunca fui muito versado na beleza das arquiteturas antigas. 
(Yuri) Como se chama esse prédio? 
(Amara) Ele se chama Monasfe. 
Humm, o povo tem um senso para nomes estranho. 
Um homem calvo com uma aparência cansada aparece de uma grande porta de cinco metros. 
(Amara) As preparações já estão prontas, o nome deste monge é Cásper. 
Eu dou um cumprimento com uma mão nas minhas costas e outra no coração e então inclino meu corpo para frente. 
(Cásper) Boa tarde senhorita Stoneheart. Qual seria o nome do nobre convidado? 
(Amara) No momento não é necessário que você saiba. 
Cásper acena com a cabeça e entramos no prédio, a primeira vista temos uma estátua de quatro metros de um anjo tocando uma harpa. 
(Yuri) Um anjo, que peculiar. 
Eu com toda certeza vou rezar hoje a noite, se existe alguém que pode me tirar deste mundo é Deus, espero que não seja ele que tenha me colocado aqui. 
(Amara) Você conhece ela? 
(Yuri) Não, apenas é uma persona muito comum, digamos que é algo que eu posso descobrir facilmente em algum livro, como posso colocar... Seria algo como senso comum? 
(Amara) Parece que tem bastante experiência nisso. 
(Yuri) Eu apenas me preparo para o inevitável, é claro que sempre vai existir alguém que pode perguntar por estas coisas. 
(Amara) Acredita nos treze deuses? 
(Yuri) Isso seria contrariar minha fé, eles podem existir, talvez sim, talvez não, mas não mudará o fato de eu acreditar em Deus. 
(Amara) Por que se refere sempre ao seu deus como Deus? 
(Yuri) Não existe forma mais apropriada para que eu me refira a ele. 
Eu sorrio para ela. 
(Amara) Ele pelo menos é real? 
(Yuri) O mundo e aquilo que existe por se derivar dele diretamente ou indiretamente, é a prova que ele existe, tudo que precisa do mundo para ter sentido pode-se dizer que é prova que ele existe. 
(Amara) Se ele existe desde a criação do mundo, o que ele fazia antes? 
(Yuri) Eu realmente quero perguntar para ele se eu tiver a chance, quem me dera eu possa me encontrar com ele. 
(Amara) Isso não é um tanto quanto superficial? Se ele existe, o que prova que ele não existe? O que prova que ele se importa com você? 
(Yuri) A vida prova que ele existe, bem como o tempo, a terra, o ar, as estrelas, este planeta, mesmo nós somos simples grãos de poeira em um lugar infinito aos nossos olhos, se ele se importa comigo, então para não eu deveria ser perfeito, para sim, eu devo tentar ser a versão de mim perfeita, seja como for, eu realmente não preciso pensar nisso, apenas poder respirar é bom demais. 
(Amara) Não é uma ideia um tanto egoísta para pensar que alguém tão grande pense em você? 
(Yuri) No mínimo como criação dele eu tenho que ter esse direito. Certo? Aqui os seus deuses tentam fazer o mesmo? 
(Amara) Se eles tivessem tal apreço então eu teria passado a maior parte da minha infância tomando chá e comendo doces. 
(Yuri) Deus faz o que quer. Nós fazemos o que podemos. 
(Amara) Você conhece algum deles? 
(Yuri) Eu não sei. Não eu acho que não. 
Duvido muito se aquele projeto de mariposa pode ser uma deusa. 
(Amara) Conhece ou não? 
(Yuri) Não. 
Sim eu não conheço. Afinal não conversei decentemente, apenas perturbei um pouco, mas além disso, nada, eu realmente não acredito nela como isso. 
(Cásper) Senhorita Stoneheart, o círculo precisa de energia, além disso eu gostaria de pedir ao senhor que se junte aos outros nobres. 
Nobre. Eu sou? Foi mal mas eu não gosto de comer lesma, nem ovas de peixe, vá procurar alguém com estes costumes. 
Eu vou para a área designada para mim no auditório e me sento na cadeira com o movimento DI-01, uau então é por isso que é bom ser nobreza, que cadeira macia. 
(Bettie) Meu nome é Bettie Arcor, como se chama? Eu não lembro de ter lhe visto na última reunião geral contra a Eiszeit. 
(Yuri) Meu nome de família é Brito, e o meu nome de batismo é Yuri. Sinto muito pelo inconveniente, eu acabei de vir para cá, então peço desculpas por qualquer dano que minha ausência possa ter lhes causado. 
Eu me levando e deixo as duas mãos coladas ao corpo e me curvo. 
(Bettie) Não é necessário, uma vez que não é um morador permanente. 
(Yuri) É o mínimo que posso fazer. 
Eu me sento novamente em minha cadeira. 
Os nobres ficam olhando para mim com uma expressão estranha no rosto, eu não acho que tenha feito nada de errado. 
Além de mim e os soldados, funcionários que operam um círculo mágico que tem grego como língua para a ativação. 
(Yuri) Arcor, eu gostaria de saber... Por que a convocação não foi feita ontem? 
(Bettie) Porque tivemos que organizar preparações para a visita do embaixador de Charddaia. 
(Yuri) Hum, isso vai deve estar relacionado a convocação, certo? 
(Bettie) Eu não tenho permissão para lhe falar. 
(Yuri) Apenas veja se o meu raciocínio está correto. 
(Bettie) Eu sou apenas um soldado. 
Eu não acho que um soldado qualquer pode ter a mesma informação que você tem acesso. 
(Yuri) Como convocados são praticamente potências que podem ser facilmente melhoradas então eles se tornam armas de destruição em massa, certo? Ou seja uma arma estratégica, como tal os outros países se sentiriam desconfortáveis com uma espada na carne do pescoço, desconfortável também sugere desconfiança, não é verdade? 
(Bettie) Nos não vemos os convocados dessa forma. 
(Yuri) Um governante sábio deve considerar toda ameaça em potencial para o seu povo, mesmo que o outro país não tenha essa intenção de agressão, um amigo próspero em tempos de crise não tem a mesma confiabilidade quando em tempos de paz, logo o governante que descarta essa possibilidade não é nada além de um tolo. Parece que vocês tem grande consideração pelo seu país vizinho, afinal para que algo como um segredo destes não seja revelado explicitamente, o outro país deve ser um grande aliado, pelo menos no quesito bélico. 
(Bettie) Quem você é? 
(Yuri) Um humano que gostaria de voltar para casa e deixar essas bagunças para quem tem paciência, eu não sou um espião, se fosse, então você estaria duvidando da sua comandante, isso não pode ser considerado, traição? 
(Bettie) EU NUNCA TRAIRIA ELA! 
As pessoas focam em nós. Humm, no momento certo... 
(Yuri) Brincadeira, por favor não eleve sua voz, é claro que vocês tem suas razões mas eu peço somente que preste atenção aos outros países, uma aliança de dois, significa união. E união pedirá ação, logo, quem vai ser louco de deixar um império nascer? 
(Bettie) Você é o sábio da biblioteca dos quatro ventos? 
(Yuri) Sábio... Vem eu estou mais próximo de alguém muito medroso, afinal o desconhecido é o único inimigo que se pode ter, não da pra se prevenir de algo que você não sabe que existe. 
(Bettie) Se tiver tempo, preciso conversar sobre as fronteiras, eu irei pagar, onde conseguiu tantas informações? 
(Yuri) Principalmente desta sala. Afinal o único além de mim que está vestindo outros modelos de roupas é aquele senhor alí. 
Eu indico a direção virando meus olhos. 
(Bettie) Eu terei mais cuidado. 
(Amara) Agora iremos começar o cântico para a invocação dos estrangeiros, façam silêncio senhoras e senhores. 
(Yuri) Interessante, dobrar o espaço não deve ser fácil. 
A energia bruta necessária para isso seria muito extrema, tanto que as únicas poucas coisas que podem fazer isso seriam anomalias e singularidades. 
No meio do círculo se tem uma chapa brilhante de cor dourada que está conectada a cada sulco do círculo que está entalhado no chão. 
O cântico começa e Amara junto de um cristal de quartzo de um metro de diâmetro começa a despejar energia no cristal. 
Linhas vermelhas começam a brilhar, depois vão mudando, para laranja, amarelo, verde, ciano, azul e por final branco. 
A luz se condensa e começa a se mexer como uma gelatina, e expande para cima.