Fanfic: MNLiaPMW - My New Life in a Parallel (Mixed) World | Tema: Original

Aqui vão umas notas do autor:

 Para facilitar o entendimento das falas dos personagens agora o nome será atribuido entre parênteses antes de cada fala.

Boa leitura.

Oi aqui quem fala é o Yu-san. Você já teve problemas para se relacionar com mulheres? Se sim deve ser parecido comigo, ou não.

Eu tenho uma certa dificuldade quanto ao contato, porque normalmente quando uma menina vem conversar comigo eu faço algo do tipo CORRA POR SUA VIDA!

Bem, como homem isso é vergonhoso, mas a verdade é que eu passo por uns períodos de coragem e covardia.

O período de covardia é um estado em que digamos eu me torno um completo isolado da sociedade, eu evito sair, conversar com as pessoas e coisas do tipo.

Mas.

Em um dia de coragem você ficaria surpreso com as coisas Heróicas (vergonhosas) que eu posso fazer sem me dar conta da má reputação que trariam para mim, que vão desde cantar como uma gralha no meio da pista ou sair com os amigos numa épica busca para catalogar e fotografar a Gal* mais exibida.

Gal: Estilo de moda chamativo.

É melhor voltar onde estávamos, normalmente em histórias de contos de fadas é o herói que salva a donzela indefesa já aqui é o herói que é salvo pela donzela guerreira.

◇

A poeira dos restos do Wither* sai voando com a leve brisa.

Wither: Esqueleto negro, geralmente acima de esqueletos normais.

(Garota) Está bem consegue se levantar?

(Yuri) Acho que sim.

Eu me levanto mas aquele pressentimento.

Pelo menos eu penso assim, agora que eu notei isso não foi um tanto forçado? Atacar pessoas num local assim...

Eu vou ao encontro da garota .

(Yuri) Ei será que tem mais um daquele?

(Garota) Você percebeu rápido.

(Yuri) Mais alguns vão aparecer isso é algum tipo de festival ou algo assim?

Eu respondo com um leve sorriso irônico.

(Garota) Aqui não existe algo desse tipo.

E então, um a um outros [esqueletos] aparecem brotando da terra só que agora eles são de cor branca então me surge a dúvida se aquele de antes era uma espécie de chefe ou algo assim.

(Yuri) Bem a cor do esqueleto é relacionada com a força dele?

(Garota) Sim, aquele de antes era umas 15 a vinte vezes mais forte do que esses aí, se não quiser lutar só correr.

Mas já deve ser tarde demais pra isso, um a um eles vinham brotando da terra e fecharam um cerco em torno de mim e da Garota.

Eles estão aparentemente focando em mim, ah...

(Yuri) Nunca fui tão cobiçado na minha vida, parece que não vai dar pra eu fugir, na verdade não faz muito o meu estilo mas eu posso me defender desses caras?

(Garota) Flechas e outros objetos perfurantes não fazem muito efeito mas se você usar algo grande para esmagar os ossos, aí eles não se levantam.

(Yuri) Algo grande é?

Bem se a situação é uma emergência então...

No primeiro bolso deixei preparado um kit de primeiros socorros, com álcool panos e alguns remédios.

Eu desinfeto o ferimento com uma manta e uso uma gaze para enfaixar o machucado e então pego uma frigideira que está na pendurada na mochila.(NT: Está assim mesmo, é uma frigideira só que não tem muito sentido)

Nossa, minha pose aparentemente lembra uma dona de casa cuja cozinha foi invadida por visitantes indesejados.

(Garota) Pode até ser rude da minha parte mas isso não parece nem um pouco apropriado, então só não morra.

(Yuri) Eu não sou tão fraco assim...

(Garota) Meu nome é Amara Stoneheart, qual o seu menino da panela?

(Yuri) Menino da panela é? Tsch. Meu nome é Yuri Menini.

(Amara) Pois bem você pega os quatro da direita e eu fico com o resto o que você acha?

O número de [esqueletos] vai por volta de 20

(Yuri) Uma divisão bem injusta considerando os números deles, mas é você quem manda.

(Amara) Pois bem, AGORA!

Eu corro em direção a um dos [esqueletos] e bato na cabeça dele com a frigideira e então crack! A cabeça estoura espelhando pedaços pela rua.

Se eles são tão fracos eu posso me defender mas como eles estão em maior número a história é outra.

(Amara) Ohh, ela tá intacta.

(Yuri) Não podia esperar menos da minha frigideira favorita feita de aço carbono* edição limitada da tramontina, não subestime essa donzela.

Aço Carbono: A frigideira dele tem dureza 9/10 e aguenta mais de 3000°C segundo wikipédia

Os 250 dólares mais bem gastos da minha cozinha.

Mas ela não tem uma espada nem nada nas mão, ela vai lutar de mão nua?

(Amara) Então eu vou me amostrar um pouquinho também, fu fu fu.

(Amara) {Flaming Spear}

(Yuri) Hã?

Fuuush

Na palma de Amara surge uma lança com cerca de dois metro de comprimento e brilha ardentemente em vermelho vivo, ela estica o corpo para dar empuxo e arremessa a lança que parte numa velocidade que meus olhos mal podem acompanhar e atravessa um, dois, três... Dez esqueletos impiedosamente não deixando nada além de cinzas no caminho.

(Yuri) Oi oi isso não é normal...

(Amara) Presta atenção.

E então um esqueleto vem direto pra mim, os movimentos são muito duros se considerarmos que eles atacam sem medo, que negligência.

Eu deslizo por baixo e girando acerto no peito do esqueleto soltando e ele se parte no meio espalhando os ossos das costelas.

Me levanto pra evitar um cerco mas o que vejo é desagradável...

A parte de cima se arrastando em minha direção.

(Yuri) Não, não você não vai me pegar.

Eu progressivamente dou um chute a cabeça do esqueleto que sai voando logo em seguida.

Mas quando eu olho ao meu redor...

(Amara) Boulder! Birth of Stone Thonrs

Vários espinhos de pedra brotam debaixo de onde se encontra cada [esqueleto] e crescem rapidamente esfarelando eles

(Yuri) Amara pra onde foram os meus [esqueletos]?

(Amara) Eu cuidei do resto.

(???) O que está acontecendo aqui?!

(???) Alguém venha ajudar os feridos!

Alguém que chega correndo grita

Ao que parece se trata de uma mulher trajada de uniforme militar, devem ter chamado ela devido a confusão que decorria, ainda bem que aqui existe polícia ou exército.

Essa pessoa se dirige a Amara

(Amara) Apareceu um [Wither] aqui que estava atacando as pessoas e eu neutralizei ele antes que fizesse um estrago.

(Soldado) Entendo, mas quantos monstros apareceram?

(Amara) Um [Wither] e 22 esqueletos, eu abati o [Wither] e 20 [esqueletos] e esse garoto abateu dois [esqueletos].

(Soldado) Você não pega leve mesmo num dia de folga hein?

(Amara) Você sabe como eu sou e eu também só estava de passagem.

Alguns soldados chegam e colocam as pessoas que se machucaram no meio-fio da calçada.

(Soldado) Eu vou ajudar os outros.

A militar vai onde estão colocando as pessoas para serem tratadas

(Yuri) Eu acho que já vou indo.

(Amara) Espera, quanto a você, deixa eu ver o seu braço.

Eu desenfaixo o braço tem somente um ou dois hematomas, e é só isso.

Amara começa a olhar.

Ela não parece ter mais de dezoito, falando em aparência ela tem por volta de 1,70 e um corpo que faz jus a altura, seios nem grandes nem pequenos, de forma que dão uma fluidez pela silhueta do corpo junto a um quadril perfeitamente alinhado que é digno de uma princesa.

Aliás se a gente tivesse se conhecido em uma situação normal não sei se eu conseguiria dizer uma única palavra, na verdade fugiria no mesmo instante ou travaria de medo. 

Mas o medo deve ter me feito perder um pouco da noção de perigo, efeito estranho, era para ser o contrário.

(Amara) Ele parece bom, e já começou a cicatrizar, fique quieto vou fechar o corte.

(Amara) {Lux Reficiat}

Um anel na mão direita dela começa a brilhar.

Ela põe a mão em cima da ferida, é uma sensação morna, formiga um pouco.

O ferimento sara, é a primeira vez que vejo isso então não tenho reação.

(Amara) Como se sente?

(Yuri) Melhor, obrigado.

Os soldados que vieram se dirigem a ela, parece que eles a conhecem, devem trabalhar com ela ou algo do tipo.

(Soldado) Certo, certo de um jeito ou de outro vá descansar a gente vai terminando por aqui, aproveite o seu dia de folga.

Dia de folga ?A garota vem novamente em minha direção.

(Soldado) Então você também está desacompanhado?

(Yuri) Sim eu estava indo fazer uma troca de umas moedas, mas me meti nessa confusão.

(Soldado) Que tal você e ela irem esfriar a cabeça e beberem alguma coisa?

Empurrando a amiga desse jeito.

(Yuri) Amara você é de acordo?

Ronc~~~

(Amara) Talvez...

Isso deve ser um sim

Ela parece um pouco com fome, eu sei que é melhor não pois todas as vezes que eu sou acompanhado por uma menina acontece um desastre, por minha parte pelo menos, mas eu não quero ficar perambulando por aí sozinho.

(Soldado) Já que está meio tarde, você gostaria de ir comer alguma coisa com ele?

(Amara) Já que eu curei ele então vou aceitar.

(Yuri) Bem você sabe de alguma pousada por aqui perto? Eu não vou fazer nada estranho.

É óbvio que eu não quero mendigar na praça, se de dia já apareceu aquele esqueleto imagina de noite? Eu não quero ter uma morte desastrosa.

Mas sabe, se não fosse por ela eu poderia ter morrido para aquele Wither.

Ha, ai de mim eu devo ter gasto todo o meu medo com aquele bicho.

(Amara) Tem a pousada do gato preto na esquerda do portão, a comida e as camas são boas e além disso é barato então não deve ter problemas com dinheiro.

(Yuri) Parece bom, vamos?

Que felicidade consegui uma guarda costas.

(Soldado) Cuidado que ela morde.

Vou me lembrar disso.

bate esse pôr do sol, me lembra de quando viajei para a casa da minha tia-avó. Lá foi onde eu aprendi a pescar, pois é, que falta daquele cheiro de mato.

(Amara) De onde você vem?

(Yuri) Deixa eu ver se eu me lembro bem nos mapas de cartografia, eu venho de um país ao sudoeste.

Utilizando como referência o mapa múndi. Geralmente se por em consideração o equador e o meridiano de greenwich é mais ou menos por aí.

Eu e Amara vamos caminhando pela rua, a claridade ainda é boa e o céu é diferente do que eu estou acostumado, uma lua azul, não é tão surreal mas é linda.

O sol se põe para um lado e a lua surge do outro.

(Yuri) Aquelas pessoas de antes, elas trabalhavam com você?

(Amara) Sim faziam parte da brigada do portão, eu geralmente faço umas incursões pra fora da muralha com eles, eu faço parte do exército já tem um tempinho então eu já conquistei alguns méritos.

Cara que choque, ela pode até pode ter a mesma idade que eu mas ela faz alguma coisa da vida diferente de mim que fico mofando no quarto...