Fanfic: MNLiaPMW - My New Life in a Parallel (Mixed) World | Tema: Original
Larga e espaçosa o suficiente para passarem três ônibus, com várias decorações em sua extensão, eu e Amara estamos seguindo pela rua principal deixando para trás aquela confusão, algumas pessoas vem chegando aos poucos para ver o que aconteceu.
Aqui eu devo ser mais atento, em passo calmo nem parece que agora a pouco eu estava tremendo de medo, sinceramente é algo que eu não quero presenciar novamente.
(Amara) Então como você se envolveu naquela desventura?
(Yuri) Não sei, eu só estava andando quando me perdi do meu grupo.
Eu pretendo parecer o menos suspeito possível, essa explicação deve bastar.
(Amara) Você já teve uma experiência como aquela antes? De monstros virem atrás de você?
(Yuri) Não, eu nunca tive a chance de encarar esse tipo de coisa antes, onde eu vivo não tem bichos como aqueles.
Virando a esquina logo a frente tem a estalagem/pousada, com dois andares ela tem um bom acabamento.
Uma grande porta dupla para quatro ou mais pessoas passarem sem problema, logo que eu vou entrando a balconista me atendeu.
(Balconista) Bem vindo, escolha um lugar à vontade para se sentar.
No mesmo instante percebo que algumas pessoas estão falando algo.
(Mulher A) Ei olha é a Peacemaker.
(Homem A) Eu ouvi falar de homens que morreram depois de tentar se
confessar pra ela.
(NT) Não literalmente, apenas fisicamente e mentalmente, se alguém quiser entender melhor, Quebra Nozes.
(Mulher A) Pobre rapaz tão jovem e vai seguir por esse caminho.
Eu sinto um frio na espinha a respeito disso.
(Yuri) Amara o que acha desse lugar?
(Amara) Certo.
Eu escolhi um lugar perto de uma janela assim dá para aproveitar a brisa que vai esfriando o ar conforme o sol se vai.
A balconista rapidamente percebe a presença de Amara e faz um chamado ou apelo mas pela expressão dela parece bem nervosa.
(Balconista) A-Ah Stoneheart por favor tente não fazer nenhum alvoroço aqui dentro...
(Amara) Entendi farei o possível.
Apesar desse clima um tanto suspeito ela é tratada com uma certa cautela pelas pessoas, normalmente nos países do exterior as pessoas se dirigem ao outro pelo sobrenome... Acho que cometi um erro.
(Yuri) Está bem para eu te chamar pelo primeiro nome?
(Amara) Não vejo problema.
(Yuri) Pois bem, eu vou me registrar eu volto daqui a pouco
Diferente do que eu pensei de uma pousada estilo medieval aqui é bem limpo, o chão é de pedra polida e as paredes são feitas de uns tijolos cinzas, provavelmente obsidiana, e para a iluminação tem umas lanternas que soltam uma luz meio azulada.
(Balconista) O que eu posso fazer por você?
(Yuri) Qual é o valor da estadia?
(Balconista) 2 moedas de bronze por noite adicional de 5 de cobre por refeições para duas pessoas.
Eu não gosto de ficar devendo então vou pagar adiantado, acho que dá pra pedir uma semana.
Eu pego as moedas do saco que o Wieland me deu o resultado é:
1 prata
20 bronze
14 cobre
(Yuri) Eu quero pagar por uma semana e refeições incluídas, então dá 14 moedas de bronze e 35 moedas de cobre...
Eu não tenho moedas de cobre o suficiente.
(Balconista) Deixa eu ver, dois mais dois
Ela faz uns cálculos com os dedos, matemática é complexa assim? Demorado...
(Balconista) Sim mas se quiser podemos converter em 17 moedas de bronze e 5 de cobre, está bem assim?
(Yuri) Sim sem problema.
Eu entrego o dinheiro a ela, lá se vai a minha compensação por ser cobaia.
Agora me restou 1 prata 3 bronze e 9 cobre, hoje é um dia daqueles.
(Balconista) O jantar está quase pronto, quando estiver tudo preparado vou dizer o que temos para hoje.
Eu volto para o lugar em que Amara está sentada, ela parece um pouco séria mas deve ser só impressão minha.
(Yuri) Voltei, então demorei muito?
(Amara) Ah sim, eu queria te perguntar uma coisa, o que tem nessa bolsa?
(Yuri) A minha mochila de viagem?
Eu tenho uma mochila com uma estampa de camuflagem, o normal aqui seria uma marrom, ela tem alguns ganchos onde deixei as panelas penduradas e em cima dela um saco de dormir, isso é mau, Mateus deve ter ficado com a que tinha a barraca e os equipamentos.
Por outro lado eu fiquei com a que tem a que tem comida.
Como eles devem estar agora? Me procurando talvez? Não eles não fariam isso, o mais provável seria por causa da comida.
Eu ponho a mochila em cima da mesa e abro para Amara ver, espero não levantar um alvoroço.
O conteúdo dela é bem variado já que eu pretendia ficar fora por uma semana.
Eu tenho que ser cauteloso ela pode confiscar as minhas coisas, se isso acontecer, não sei o que posso ser capaz de fazer.
Implorar ajoelhado chorando é claro.
(Amara) Tem um monte de coisa estranha aqui, o que tem nesse saco?
(Yuri) Minhas roupas.
(Amara) E esse caderno aqui.
Amara pega um caderno com uma capa cheia de adornos.
Esse caderno, não, ele tem o poder de destruir a minha vida.
(Amara) Aqui está escrito, Minhas Poesias, você sabe escrever?
(Yuri) NÃO, NÃO LEIA POR FAVOR!!!
As pessoas olham com seriedade
Eu grito e tento pegar o caderno mas Amara estende o braço dela impedindo que eu alcance.
(Amara) Não precisa ter vergonha.
(Yuri) É sério não tem nada de bom nele.
(Amara) Eu vou ler esse aqui.
Eu vou chorar.
Prostrando minha cabeça na mesa fecho os olhos, espero que acabe logo
(Amara) Eu vou ler só um.
(Amara)
Já faz tempo que tento pelos papei contar.
Desejos e mais desejos que meus sonhos me fazem suspirar.
Quem me dera fossem fáceis de expressar.
Mais e mais vou me afogando nesse agitado mar de pensamentos que não quer se acalmar.
E mergulhado em um oceano de ilusões,
Procuro a que valha mais de mil canções,
Mas porque tem que ser difícil assim?
Por que depois de tantos suspiros e conflitos,
Esses sentimentos ainda florescem para mim?
E porque só percebemos quando poderia ter sido mais fácil,
(Menos doloroso) no fim?
...
(Amara) Ora ora, não é que tem alguma coisa boa nele? Por que tem vergonha?
(Yuri) É porque eu já me arrependi de escrever essas coisas.
(Amara) Humm, entendo.
A mulher que estava no balcão vem se aproximando da mesa.
(Balconista) Olá então vocês querem ouvir o que temos para o jantar?
(Eu e Amara) Sim, por favor.
(Balconista) Hoje temos pão de centeio, guisado de coelho, porco grelhado, enguia em rodelas, para as bebidas tem sidra de maçã verde, cerveja negra e uvas fermentadas.
Eu lembro de quando tomei uma garrafa de cerveja negra junto com X-GULA, o hambúrguer mais delicioso que eu comi na minha vida, apesar de ser uma bomba de colesterol.
Mas enguia hein? Essa é nova pra mim, a coisa mais estranha que eu comi deve ter sido umas formigas, elas não estavam ruins mas quando eu mastigava elas eram crocantes e o conteúdo delas se espalhava na boca, mas era sem gosto se eu for dizer.
Amara toma parte.
(Amara) Eu vou querer a sidra e o porco grelhado e você?
(Yuri) Eu vou ficar com a cerveja negra, o guisado de coelho junto com o pão de centeio.
Eu não pretendo arriscar na enguia.
Mas quanto a cerveja eu tenho uma certa resistência a álcool.
(Balconista) Pois bem, eu vou preparar o seu pedido.
A mulher vai voltando para trás do balcão de onde fala com uma garota que está, eu acho, fazendo a comida.
Acho que deve ser bom eu perguntar agora.
(Yuri) Amara eu queria te perguntar se você sabe por que aquele wither estava atrás de mim, e de todas as pessoas que estavam sendo atacadas por que você veio diretamente para mim?
Com certeza o ato dela foi estranho, mesmo naquela confusão tinham umas pessoas em volta e eu fui o primeiro a ser atacado, eu sei que tenho uma falta de sorte descomunal mas isso foi muito além de azar.
Por exemplo o fato dela pedir para olhar na mochila já mostra o nível de cautela dela.
(Amara) Na verdade quem deveria estar perguntando seria eu, por que você se mexe mesmo sem mana, se a mana de um ser vivo ou até mesmo um undead chegar a zero ele se torna inanimado e mesmo assim ainda sobram alguns vestígios da natureza do poder, então a pergunta é o que você é e o que faz aqui.
(Yuri) Certo, primeiro eu quero saber se você não vai ficar hostil em relação a mim e como é a exata situação pois se eu notei algo estranho era que ao invés de se preocuparem com alguém forte como você aqueles negócios estavam mais interessados em mim que por sinal sou bem mais fraco que você.
Não quero deixar ela se pôr por cima nessa conversa caso contrário nem preciso sugerir o resultado.
(Amara) Vamos do começo, quando eu julguei você à primeira vista achava que tinha causado aquela confusão, mas depois que me aproximei e conferi de perto que você não era a causa do [Wither] tirei uma das minhas dúvidas mas se você fosse a causa, te queimaria junto com ele.
Uma das suspeitas? Espera me queimar junto com ele?! Eu tenho cara de terrorista por acaso?
(Yuri) Que suspeita era? e explique como conferiu por favor.
(Amara) A primeira era que você estava realizando um ataque suicida eu confirmei que não era o caso quando você se preparou para se defender dele encurralado daquele jeito, ou seja você não queria morrer.
(Amara) A segunda suspeita nasceu a partir daí que era que você tinha idealizado o ataque para matar o máximo de pessoas possível, abalar a confiança que as pessoas tem nos cavaleiros que fazem a segurança dos cidadãos, mas eu vi que não era o caso quando lutou com alguns daqueles esqueletos mesmo sem necessidade de fazê-lo.
(Amara) A terceira veio quando eu suspeitei que você era um [CORROMPIDO] ou um [DEMÔNIO] tentando se infiltrar na cidade mas ela desapareceu quando eu usei a magia de classe [SAGRADA] em você que recupera mana e o corpo mas o efeito é o inverso nessas raças, você se despedaçará nesse caso.
Me matando de novo?
(Amara) A quarta surgiu quando a magia não funcionou completamente e recuperou apenas o seu corpo mas não a mana, então a possibilidade de você ser um [Lorde Demônio] apareceu e que os acontecimentos anteriores eram apenas um teatrinho e que você conseguiu completar o seu plano até aqui logo eu planejo te cortar em pedaços caso faça qualquer movimento brusco.
Amara segura a faca que está na mesa.
Onde está a promessa de não agressão do começo da conversa?
Cara me chamando de demônio o que essa menina é? O diabo? Tentando me matar de todo jeito, resumindo estou sem saída pra mentir, a percepção dela é extremamente alta se ela conseguiu deduzir tudo isso, mas não é nada do que ela pensou.
(Yuri) Está bem Amara eu vou te falar a verdade.
(Amara) Qualquer coisa que você diga tratarei com toda seriedade não tente me enganar.
Não posso vacilar agora é vida ou morte, se eu disser para ela que sou só uma pessoa normal ela não vai acreditar, mas se eu disser a verdade tenho mais chances de sobreviver, se ela é inteligente deve no mínimo ter considerado essa possibilidade, caso contrário...
(Amara) VAMOS FALE AGORA QUER QUE EU TE MOTIVE UM POUCO?!!!
(Yuri) A verdade é que eu sou de outro mundo!
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Autor(a): apolosilver
Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).
Prévia do próximo capítulo
A pousada estava barulhenta mas mesmo assim a fala dele ressoou claramente até as pessoas que estavam comentando a pouco tempo atrás se o garoto faria uma declaração à Stoneheart todas as pessoas ali presentes sabem quem ela é e os motivos para não se aproximarem dela mas o garoto mesmo assim estava acompanhando ela, que ...
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