Fanfics Brasil - Cap 02 parte 1 Banho MNLiaPMW - My New Life in a Parallel (Mixed) World

Fanfic: MNLiaPMW - My New Life in a Parallel (Mixed) World | Tema: Original


Capítulo: Cap 02 parte 1 Banho

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A pousada estava barulhenta mas mesmo assim a fala dele ressoou claramente até as pessoas que estavam comentando a pouco tempo atrás  se o garoto faria uma declaração à Stoneheart todas as pessoas ali presentes sabem quem ela é e os motivos para não se aproximarem dela mas o garoto mesmo assim estava acompanhando ela, quem se levantaria para avisar que ela não é uma flor que se deva cheirar?


A única coisa que podiam fazer era sussurrar para ele sair correndo dali, mas não se surtiu efeito.



Agora que eu falei não tem como eu voltar atrás.


Amara tem uma expressão desconfortante no rosto, pelo menos eu não menti e ela deve manter a promessa.


(Amara) O que você disse?


(Balconista) Olá aqui está a comida de vocês.


A balconista entra em cena e vem trazendo a comida que pedimos, ela com certeza deve ter visto a reação de Amara. Obrigado tia fico te devendo uma.


(Balconista) Não é educado ficar levantando a voz enquanto se come.


(Yuri) O-Obrigado, então Amara vamos comer?


A balconista sorri e volta para a cozinha enquanto eu e Amara nos encaramos.


O meu pedido veio dois pães junto com um copo de metal no qual tem algo parecido com cerveja e uma vasilha com sopa, o pedido de Amara vem um copo do mesmo com a sidra e um leitão inteiro, eu mal toco na comida enquanto aguardo Amara dizer alguma coisa, isso é estressante, tenho que tomar a iniciativa pelo menos para isso, se eu deixar assim não vou conseguir ter alguma relação com ela no futuro.


(Yuri) Itadakimasu¹, se não comer logo a comida vai esfriar.


(Amara) Sim a comida tem um gosto melhor sem esse humor.


(Yuri) Agora que já acalmamos o ânimo vamos comer um pouco.


(Amara) Sim.


Ainda que não se compare a culinária do meu pai ou a minha, a sopa está bem feita e foi cozinhada com carinho, é fácil de saber a diferença só pelo cheiro, os ingredientes foram misturados em fogo baixo e bem lentamente para engrossar o caldo, além disso o pão de centeio é fofinho e perfeito para mergulhar na sopa.


Será que ela vai conseguir comer o leitão?


(Amara) Ei me fala, como você veio para cá, se foi invocado ou morreu.


(Yuri) É mesmo, eu não te falei o meu lado da história...


...Eu contei para ela como eu estava caminhando e depois quando abri a porta e vim para cá sem aviso prévio, como me conheci com o Wieland até a parte em que o [Wither] apareceu.


Qual será a reação, ela acreditar que eu vim de outro mundo já é um começo mas só que os únicos que eu tive uma conversa aqui são ela e o ferreiro, se bem que o último é apenas interesseiro, já ela estava apenas fazendo o trabalho dela então não posso julgar ela porque eu faria o mesmo tipo de ameaça, não eu faria algo pior.


(Amara) Apesar de sua história ser difícil de acreditar é plausível, a parte que não encaixa é que pessoas do outro mundo geralmente tem mais mana que as deste.


(Yuri) Então existe mais alguém que veio pra cá, por meio de uma invocação por exemplo.


(Amara) Sim a última invocação foi feita a um mês e eu recebi um relatório de que vão fazer outra hoje.


Uma invocação hoje, eu gostaria de me encontrar com essa pessoa, ainda que seja uma coincidência infeliz seria bom ter alguém na mesma situação que eu, no bom sentido é claro.


(Yuri) Mas tudo bem falar isso para mim?


(Amara) Sim essas coisas são públicas e uma hora ou outra você encontraria um cartaz sobre isso, mas se restringe somente a invocações.


(Yuri) Quanto aos esqueletos que apareceram depois do [Wither] foi uma espécie de efeito colateral por ele ter morrido?


(Amara) Sim, quando ele morreu a energia dele se dispersou então naturalmente a invocação de mais [Esqueletos] de baixo nível seria possível, eu tenho suspeita de como você atrai mana ela deve ter se condensado, então aí chamou a atenção dele e ele evaporou até a superfície.


(Yuri) Ha ha ha, então a culpa era minha.


(Amara) Nem tanto, vem pra perto.


Eu me aproximo de Amara.


(Amara) Antigamente aqui, nessa região, era um campo onde jogavam os corpos dos soldados que morreram nas guerras. Eu tenho a suspeita de que por causa disso uma dungeon tenha nascido debaixo da cidade.


(Yuri) Então poderia ter uma catacumba com uma rede de túneis subterrâneos?


(Amara) Sim algo por aí, mas chega de conversa e vamos terminar a comida.


Rapidamente ela pega a faca que estava usando antes para me ameaçar e parte o porco.


Com movimentos retos ela fatia ele em rodelas, ela pelo menos mexeu a mão? Se esse é o nível de perigo dela então com o [Wither] eu deveria estar mais seguro.


Mas agora que eu penso nisso será que eu vou conseguir usar magia? Seria uma fantasia realizada, mas eu diferencio sonhos de fantasias, porque os sonhos eu posso realizar já as fantasias não. Pensando bem ela não me falou muito sobre o que ela vê em mim.


(Yuri) Amara como você me vê, sendo que eu sou um estrangeiro de outro mundo eu penso que posso estar te incomodando, eu queria saber se não passei uma má impressão.


(Amara) No geral, eu não gosto das pessoas de outro mundo elas são arrogantes, ignorantes se acham donas de tudo só porque tem dons recebidos de mão beijada é isso o que mais detesto nelas, mas não desgosto de você, eu diria mais que deixou uma boa impressão, mesmo quando usou aquela frigideira pra bater nos teus parentes.


(Yuri) Ei isso aí já é bullying, ainda vai implicar por causa da frigideira.


(Amara) Brincadeira. O que eu mais acho interessante em você é o fato de comer naturalmente mesmo depois de ver aquele troço matando aquelas pessoas, não sente um pouco de desconforto?


(Yuri) Não, eu sou insensível por essas coisas.


(Amara) Por que?


(Yuri) No meu mundo morrem no mínimo 40 milhões de pessoas por ano, e nascem 100 milhões, então não adiantaria eu lamentar cada morte, eu deveria cuidar da minha vida e das pessoas a minha volta, é assim que eu penso.


(Amara) Então você só é ignorante a dor alheia?


(Yuri) Exatamente.


Mesmo que me abordassem a respeito da forma de como eu planejo me relacionar com a sociedade eu diria que seria extremamente profissional, trabalharia apenas para me manter confortável sem acumular bens como as pessoas fazem, na verdade eu sou um cara que não necessita muita coisa pois me resumo em quatro cômodos, banheiro, quarto, jardim, cozinha no mínimo eu diria que eu vivo bem com uns 80 m² muito menos que um apartamento residencial que é de 110 m².


Como eu fui criado como um faz-tudo eu não tenho problemas em fazer tarefas domésticas, se bem que eu acho antiquado e ultrapassado o conceito de que homem não pode lavar prato e coisas do tipo.


(Amara) Eu acho que sou o oposto disso, na verdade eu me preocupo com o bem estar das pessoas em geral, e eu dou muito mais valor a quem se esforça do que somente aqueles que tem talento, pois é com a lapidação que se fazem as melhores joias.


(Yuri) Entendo, mas eu acho que ficaria bem decepcionada comigo.


(Amara) Por que?


(Yuri) Eu normalmente desisto das coisas facilmente quando encontro alguma dificuldade, pois na verdade sou bem preguiçoso, trabalharia metade da minha vida para viver o resto sem fazer nada, essa é a minha ideia.


(Amara) Eu não acho que isso é preguiça, diria mais que é foco.


Uma resposta bem diferente, achava que ela me chamaria de incompetente e coisas do tipo, mas ela é bem compreensiva, acho que vou terminar por aqui, tenho que tomar um banho. Deixa eu só checar, então cheiro minha axila, é já estou fedendo.


(Yuri) Já é bem tarde, então vou me preparar para dormir.


(Amara) Eu queria con... não é nada, tenha uma boa noite.


Eu me levanto e vou caminhando até a porta pousada junto com ela. Uaa pelo menos a conversa terminou bem.


(Yuri) Pois bem, tchau Amara eu te vejo qualquer dia desses.


(Amara) Sim, da próxima vez a gente conversa mais, tem umas coisas que eu aindo quero perguntar.


Ela assente para mim com um sorriso, eu volto para dentro da pousada.



Amara deixa a pousada ainda em dúvida sobre o que ele falou.


(Amara) Bem, eu queria conversar um pouco mais com ele mas parece que não vai ser possível.


"Mas só por precaução" ela levemente sussurra isso.


(Amara) {Greater Barrier: Anti-Negative Energy, Greater Barrier: Zero Sign, Greater Barrier: Mana Diluted.}


(Amara) Isso deve ser o suficiente, não posso deixar um convidado morrer dessa forma.


Caminhando em direção a praça central onde estavam cuidando das pessoas ela segue sozinha.



Ela já foi embora, agora eu caminho em direção ao balcão onde a Tia de antes me ajudou com Amara, as pessoas que estavam antes cochichando levantam das cadeiras e se aproximam de mim.


(Homem A) Rapaz você tem fibra ainda bem sobreviveu eu apostei muito em você, e pensar que esse aqui queria ver você perdendo sua dignidade praquela mulher.


(Homem B) Ei não é bem assim, afinal você já ouviu antes não foi? O que ela fez com o assistente do ferreiro.


(Yuri) Assistente do ferreiro, ..., você quer dizer o Wieland?


Agora entendo o motivo de ele estar carregando as caixas sozinho, e também por me usar pra testar aquele revólver, mas agora que penso nisso o que aconteceu com o assistente dele?


(Homem A) Sim esse mesmo, ela fez algo que eu não desejaria para o meu pior rival.


(Yuri) O que ela fez?


(Homem B) Eu estava lá no momento em que um homem morreu.


Pera, morreu?


(Homem B) Eles estavam sozinhos no momento em que aconteceu, eu observava de longe mas eu já tinha uma noção do que ele ia dizer...



Estando Amara e Elias longe dos olhares indesejados, ele se preparou com toda a coragem que tinha para revelar os seus sentimentos a aquela mulher, de ombros largos e braços ligeiramente musculosos em seus 22 anos, ainda que tivesse um físico forte era um rapaz gentil e dedicado ao seu trabalho, mas aqui distante do jugo alheio ele podia mostrar como de fato se sentia, ele podia mostrar seus sentimentos pela mulher que tanto amava.


(Amara) Então por qual motivo me chamou aqui? se é para perguntar sobre minha satisfação com o seu trabalho eu já te disse antes que não tenho nada para reclamar.


(Elias) Não a razão na verdade é outra Stoneheart, eu vim aqui para lhe falar como eu me sinto em relação a você.


(Amara) Se é a respeito do preço dos equipamentos converse com o seu chefe eu só vou pagar o preço posto por ele, sem mais nem menos.


"Então ela acha que é a respeito dos equipamentos?" Foi o que passou pela mente dele mas no momento seguinte ele tomou uma postura, endireitou a postura e encheu o peito.


(Elias) O que eu quero dizer é que eu lhe admiro muito! Sempre se esforçando pelos outros, pondo eles em primeiro lugar você faz de tudo para ajudar quem precisa, trata todos igualmente sem restrição, enfrenta o perigo pelo seu povo, é por isso que eu gosto de você.


(Amara) Isso que você disse é bonito mas você não está apenas considerando um lado da moe-.


(Elias) É por isso que estou aqui para te dizer que quero que você venha para a minha casa.


Isso é sério? Deve ser o que passa pela cabeça das pessoas quando alguém fala isso, mas o que ele quis dizer é para ela ir conhecer a família dele.


(Elias) Desista dessa coisa de ir para as guerras, eu te amo, não quero que você fique por aí, seria melhor ficar em casa cuidando das coisas enquanto eu trabalho, então não precisaria mais arriscar sua vida para ganhar dinheiro.


(Amara) Essa é a razão pela qual você acha que eu luto?


(Elias) Sim, comigo trabalhando você não precisa mais fazer aquelas coisas desnecessárias, ao invés disso seria melhor deixar eu cuidar de tudo!


Nesse momento a face de Amara ruiu por um segunda para uma que ela mostrava apenas para os seus subordinados, até a metade da conversa ela pretendia recusar ele gentilmente mas depois de ouvir o resto isso abalou ela, não de um jeito bom pois as últimas palavras iam de encontro com o ORGULHO dela.


(Amara) Você acha que pode cuidar de tudo?


(Elias) Sim eu posso fazer isso.


Logo após ouvir isso ela abaixou a cabeça, Elias vendo isso se aproximou de Amara que estava com a face em um tom escuro e colocou a mão em sua bochecha para entregar-lhe o beijo de, está tudo bem você não precisa continuar com isso.


Mas antes de tocar o rosto dela ele leva um tapa na mão e Amara direciona um frio olhar para ele que o faz cair no chão logo teve calafrios por todo o corpo.


(Amara) Eu vou lhe perguntar mais uma vez. VOCÊ ACHA QUE PODE FAZER ISSO?


Para esse que era o único e último aviso aviso dela Elias simplesmente aguardou um momento enquanto os frios olhos e o rosto sem expressão de Amara o ameaçavam para não proferir mais nenhuma palavra, no entanto.


(Elias) Não tem como você fazer isso...


(Amara) ku ku ku.


Amara ri enquanto abaixa a cabeça, logo ela se prepara para desembainhar a espada, mas logo antes que ela consiga Elias segura o cabo da arma, nesse ponto ela perdeu todas as esperanças de simplesmente ameaçá-lo e depois o deixar ir mas impedir ela de impor sua autoridade como pessoa ou oficial é um crime que pode levar de reclusão até pena de morte, mas no caso de Amara ela não seria bondosa por deixar ele morrer pela decapitação ao invés disso ela vai marcar a alma dele para nunca se esquecer desse momento.


(Amara) Ei levanta...


Elias logo se levanta, mas...


Amara lhe dá um chute no estômaga que o faz girar no beco e atingir as caixas atrás dele deixando-as despedaçadas. Embora o chute seja forte, Amara se esforçou para acertar apenas onde doía, então no caso agora vem o efeito, Elias vomita todo o ar dos pulmões a ponto de expelir sangue pela boca.


(Amara) Eu vou te perguntar novamente, VOCÊ PODE LIDAR COM ISSO?


(Elias) ...


(Amara) Se não consegue aguentar isso então não adianta nem se esforçar.


Ele não falou antes porque ainda ofegava devido a falta de ar, mas em vista destas palavras ele não pode se calar.


(Elias) Posu.


Mesmo com o susto que ela fez, ele ainda não desiste? Agora Amara perdeu toda a sua paciência, hoje uma outra criatura há de nascer. Em tom de canto ela começa a cantar o medo docemente para Elias.


(Amara) Kukuku, ah, eu percebi, agora EU percebi, estava sendo mole demais, não tem jeito parece que eu vou ter que deixar uma boa marca em você, maaasss ao invés de te dar algo, eu acho que vou arrancar.


Amara caminha vagarosamente até onde Elias está sentado, se aproximando com um sorriso é provável que nada de bom venha disso, logo ele percebe o desespero que corrói sua alma, olhando de cima pra baixo ela foca diretamente na virilha dele.


(Amara) Parabéns por ter nascido, Elisa.


Então ela crava a sola da bota que tem espinhos nas bolas de Elias.


(Elias) UUUaaa.


Mesmo gritando e tentando remover a perna de Amara de cima a diferença de forças é notável, seus filhos não tem mais salvação.


(Amara) Depois de bater, agora esfregar.


Levemente ela retira o pé da virilha dele que está já molhada de urina, ele apenas deixa lágrimas escorrerem pelos olhos mas, está faltando a esfregada.


Plack!!! Foi o barulho que fez quando ela pisou novamente e então ele começa a se debater e derramar lágrimas, ela então tritura os ovos esfregando eles no chão, nesse ponto não há mais salvação, a boca de Elias começa a espumar e os olhos dele viram para trás revelando o branco dos olhos.


Nesse dia Elias morreu, e foi confirmado o nascimento de uma nova pessoa Elisa, esse episódio ficou conhecido por toda a cidade, mas também não trouxe somente o medo, os maridos começaram a chegar cedo em casa e mimar mais as suas esposas pois descobriram o quanto uma mulher pode vir a ser perigosa.



(Homem B) Só de ver aquilo eu quase molhei as calças, ainda tenho pesadelos quando penso na dor do meu companheiro.


(Homem A) É mas ao invés de relembrar isso seria melhor deixarmos no passado.


(Homem B) Concordo.


(Homem A) E paga o meu dinheiro.


Enquanto mantenho a cabeça baixa meu peito se fecha como um infarto. Eu não posso imaginar o que teria acontecido comigo se tivesse errado alguma frase.


(Homem A) O que foi cara a história foi ruim?


(Yuri) Horrível, e se tivesse acontecido comigo? Eu sou sortudo.


(Homens A e B) É verdade.


 



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Autor(a): apolosilver

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

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