Fanfic: Filofobia | Tema: Teen

Antes de começar, queria dizer que tenho muita afeição por esta história.
E como vocês podem ver, eu não sou falante nativa do português, mas acho um idioma muito lindo, e queria aprender.
Espero que vocês pode entender, mesmo não esteja tudo certo.
Então perdoem-me pelos erros.

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O que é o amor? Sempre tive um atitude acanhada para este sentimento. Eu o evitei também pelos amor mais estúpidos ou superficiais, fingindo de não sentir nada no coração.
Mas por que razão? Quais são os receios? Ou melhor, qual é a atitude que queria ter, que me impede de tentar algo com quem eu gosto? A atitude de quem acredita que a completude do ser humano consiste em não dipender dos outros, mas é praticamente impossível.
Eu percebi que apaixonamo-nos pela essência das pessoas, com a lindeza vai ficar bem as primeiras semanas... e depois? Há outras coisas, ou assim deveria ser.
Portanto não devemos impor-nos nada. Para qualquer um que te faz palpitar o coração, homem ou mulher que sejam, está certo tentar. Salvo se você não seja como eu.
Eu sou Andrea De Giorgis, uma menina ao quarto ano dela escola de arte, secção A*.
O ano passado me apaixonei por uma pessoa da secção D...Audrey, ela é sempre muito doce com todos, talvez demasiado, mas meu julgamento não emporta, sendo uma pessoa muito cínica. Obviamente, como de costume, eu não tentei, porém tive uma desculpa, ela era mentalmente empenhada com outra pessoa. E eu não quis sofrer em vão.
O primeiro quadrimestre quase terminou, e Audrey não pára de atirar-se a mim, mas agora não me emporta mais de nada. Inútil dizer que me sinto enganada pela vida e pela sorte. É tão injusto, se só ela tivesse apercebido de mim antes, tipo um ano atrás, quando também eu gostava dela!
"Andrea, desculpa..." Eis o novo professor de matemática e física que decide interromper a minha linha de pensamentos.
"Sim?"
"Você sabe onde está o vosso registo?" Deve ter entre os 36 e 38 anos. Vestido assim, calças largas pretas e camisa de gola alta do mesmo cor que as calças, parece um sacerdote.
"Já há algum tempo que o procuro!" Continuou o professor, ele tem cabelo bastante longos e ondulados. Há também uma madeixa cor de branco.
"Está em baixo na aula 12"
"Obrigado Andrea!" Ele sorri e foi-se embora perplexo. Típico.
Eu gosto muito de observar atentamente a gente quando fala comigo, ver as feições que saltam mais à vista, aqueles particulares, também é lindo ver se a pessoa com a qual você está falando tem muitas expressões faciais, ou se ao invés, é um pouco mais parecida comigo, ou seja, quase apática. Nós podemos perceber muitas coisas na intensidade das expressões. Por exemplo a personalidade.
Eu sei que por isso pareço fastidiosa, efetivamente as vezes tenho medo que alguém pense que eu sou uma maníaca, ou que interpretem mal.
Observar o jeito de relacionar-se dos outros, me encanta...as mismas pessoas que eu tanto evito, porque quero viver sem depender de ninguém deles. Entretanto é um vício que não posso evitar.
Para acabar o meu pensamento, assim como acabou o intervalo já há um pouco de tempo, o amor é dado por circunstâncias.
Agora eu não sei completamente o que isso quer dizer, mas um dia estará tudo mais claro.

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* A escola italiana é bastante diferente, então para entender melhor aquelo que estou falando, tenho que dizer isso:
Os meninos aos 13/14 anos tem que escolher a escola para eles. Ou seja : a escola de matemática, aquela de arte, aquela para aprender idiomas etc. etc.
Estas escolas têm a duração de 5 anos. Ao final do quinto ano, os alunos têm que fazer um exame muito difícil e importante sobre todos o que eles estudaram nesses 5 anos. (Andrea está ao quarto ano)
A escola tem a duração de 9 mês para ano.
Nas escolas italianas basicamente há os mismos companheiros até ao fim, são os professores que mudam de aulas. Em pormenores, na escola de arte mudam quarto os alunos e também os professores (mas os companheiros são os mesmos)
Última coisa, nessa história a protagonista é uma garota, e o seu nome é Andrea, mas em italia Andrea é um nome apenas pelos garotos
Espero que no futuro esta história possa interessar , e que meus erros não sejam muito horríveis
Ciao!