Fanfic: INVASÃO DE INTIMIDADE - Portinon HOT - Finalizada | Tema: AyD
Narrado por Dulce Maria
Viver à margem de uma sociedade preconceituosa é basicamente a entrada para o inferno. Ser mulher, pobre e lésbica é pedir para estar no inferno, mas o que eu poderia fazer? Essa sou eu, minha essência, minha vida.
Meu pai sempre me disse que só os mais fortes vencem, eu não entendia o que ele queria dizer, podem me julgar, mas eu só tinha sete anos. O homem que deveria ser meu herói era um malandro de esquina, vivia dando golpes em mulheres ricas, usava de sua beleza e carisma para isso, e as idiotas caíam direitinho, pelo menos isso eu herdei dele, beleza, carisma e simpatia, e convenhamos, a malandragem também.
O Brasil é um país agradável de viver, para quem tem dinheiro e poder, é claro, essa é minha meta, esse é meu sonho, e como eu só sei fazer uma coisa da vida, farei, seguirei os passos do meu pai, mas dessa vez seria o golpe da minha vida, com o alvo ideal, terei dinheiro e consequentemente poder.
Bom, me chamo Dulce Maria Espinosa Saviñon, tenho vinte e cinco anos, natural do Brasil, Rio de Janeiro, cidade da malandragem. Meu pai se chama Fernando Espinosa, tem quarenta e nove anos, já não tem o mesmo charme de antes, mas aqui ou ali ainda consegue alguma idiota para tirar dinheiro.
Minha mãe faleceu quando eu tinha cinco anos, vítima de câncer de mama. Sou branca, cabelos vermelhos, olhos castanhos, de um metro e sesenta e quatro de altura, e um corpo de parar o trânsito, isso não é falta de modéstia, é a verdade, eu sei que sou bonita, sei usar dessa realidade para ter o que eu quero, e nesse momento eu quero conseguir uma maneira de me aproximar daquela mulher. Ela é meu alvo, ela é minha vítima, mas será a última, com ela eu poderei orgulhar meu pai, ter a vida que eu sempre almejei. Meu objetivo hoje é descobrir se ela gosta de mulheres, depois disso é só partir para a conquista.
Narrador
Anahi Giovanna Puente Portilla, jovem de vinte e dois anos, cabelos loiros, com um tom de pele que faz menção ao moreno de seu pai e brancura de sua mãe, uma mestiça, morena para nomear, de olhos azuis, um metro e sessenta e três de altura, magra, uma mulher bonita aos olhos de todos. Filha única, herdeira de uma fortuna que não ser pode enumerado.
A mesma perdeu seus pais e irmão quando tinha dezesseis anos, em um acidente de carro, depois disso passou a viver sua vida de forma isolada, dedicou-se aos estudos, fez faculdade de administração. Quando completou dezoito anos passou a trabalhar na empresa de sua família, que agora é dela, que até então era presidida por seu tio André, irmão de sua mãe, o mesmo passou a ajudar a sobrinha, deixá-la ciente dos acontecimentos da rede de calçados, Portilla Calçados PC, essa que é a maior do Brasil e quinta maior do Mundo. Sua prima Carla, uma linda ruiva de vinte e quatro anos, estudou moda, é a designer oficial da empresa, talentosa, tanto que seus desenhos são cobiçados por outras grandes marcas, mas ela é exclusiva da PC.
Após terminar a faculdade, Anahí dedicou-se exclusivamente aos negócios, entrou de cara no papel de empresária, do qual exerce com maestria, o mercado a tem, apesar da pouca idade, tornou-se respeitada no meio, esse respeito fez com que a imagem de mulher fria, calculista e sem coração se empregasse, mas ela prefere assim, deixar seu verdadeiro eu exposto não é uma opção, apenas pessoas de sua família, a senhora Marta, que chama de babá, sabem da sua fraqueza, que é a solidão, o medo, e insegurança.
Por conta disso a mesma nunca teve um relacionamento sério, não abre seu coração a ninguém, ela na verdade é frágil, sensível, carente. A perda de sua família foi um golpe muito grande, nunca superou, por isso a exclusão se fez a melhor opção para ela.
Festas só quando se tratam de negócios, sua cobertura de luxo de dois andares é grande o suficiente para nunca esbarrar em qualquer pessoa, assim é sua vida, uma completa solidão.
Pelo menos até hoje, pois sua prima a obrigou a acompanha-la em uma festa, fazer Anahí sair de sua prisão interior, conseguiu, estão na boate, o som alto, pessoas se “comendo” com a boca, drogas, bebidas, e as duas sentadas à mesa na área vip.
- Vamos, Anahí, se anime.
- Carla, você sabe muito bem que eu nem queria vir.
- Mas veio, então, por favor, mude essa cara porque aquele gatinho ali está te encarando desde a hora que chegamos.
- Carla, pare com isso, eu não estou interessada. – Anahí não olha para o lado.
- Pare você, ele é lindo, e está vindo para cá.
- O que?
Nesse momento o tal “gatinho” chega até elas.
- Oi. Boa noite.
- Oi, me chamo Carla, essa é minha prima, Anahí, e está louca para tomar alguma coisa.
- Carla! – A morena a repreende, em vão.
- Não se preocupe, ela é tímida.
- Bom, sobre a bebida eu posso resolver, mas sobre a timidez... Chamo-me Lucas. – Ele fala, estendendo a mão para Anahí.
- Oi, Lucas, prazer, Anahí.
- Bom eu me retiro, segurar vela não é o meu forte.
- Carla, não ouse sair daqui. – Anahí está evidentemente assustada e incomodada.
- Calma, gatinha, eu pagarei sua bebida. – A mulher não sabe por que, mas a voz de Lucas a deixa enojada.
- Viu só, Anahí, está em boas mãos. – Carla fala e sai rapidamente de perto do casal.
- Você é linda, sabia? – Para Lucas aquela será uma conquista fácil.
- Obrigada.
- O que quer beber?
- Na verdade nada, estou só na Coca-Cola, eu trabalho muito cedo.
- Sério? É uma pena, porque gostaria de aproveitar a noite com você. – O rapaz loiro diz se aproximando mais do que devia de Anahí.
- Pare. – Ela tenta o empurrar, mas ele é mais forte.
- Ah, qual é, gatinha? Vamos aproveitar. - Lucas tenta beijá-la.
Anahi se ver desesperada, gritar é em vão, procurou por Carla e nada, o rapaz irá beijá-la a força. Até que...
- Amor, tudo bem aqui? – Uma mulher entra em cena, segurando na cintura de Anahí e fazendo o homem se afastar.
- Oh, sim, querida, o Lucas estava conversando. – Anahí resolve entrar na atuação, nesse momento só quer se livrar do inoportuno, por isso se deixa ser abraçada pela desconhecida.
- Desculpe-me, ela não me disse que estava acompanhada, e nem que é gay. – O rapaz diz, até envergonhado.
- Tudo bem, vamos, amor?
A mulher diz, segurando a mão de Anahí e a puxando para longe. Elas se encaminham para o outro lado da área vip e ocupam outra mesa. Até que a mulher solta a mão de Anahí.
Narrado por Anahí
- Desculpe, eu vi que estava em apuros, a coisa que mais odeio são homens metidos a garanhão que não sabem como tratar uma mulher de verdade. – A linda mulher finalmente fala.
- Oh, tu... tudo bem, eu que... que agradeço.
Gaguejei, agora em um lugar com mais luminosidade pude observar a beleza da desconhecida, ela é linda, cabelos vermelhos, olhos castanhos, pele branca, de um sorriso encantador e um corpo que... Céus, desde quando eu observo corpo de mulher?
- Bom, como eu sou diferente dele, e sei como tratar uma mulher tão bela como você, perguntarei primeiro, você deseja beber algo? Ah, e antes que me esqueça, prazer, me chamo Dulce Maria, Dulce Maria Espinosa Saviñon.
Ela fala ao estender a mão, é impressão minha ou ela está flertando comigo? Pare Anahí, olha para essa mulher, ela nunca irá querer algo com você, e mais, quem disse que eu quero algo com ela?
- Prazer, Anahí Puente . – Falo e retribuo seu aperto de mão, lançando um sorriso.
- Você fica ainda mais linda sorrindo, sabia? – Ela me diz e fico sem graça, ela realmente está dando em cima de mim.
- O... obrigada, você também é muito bonita.
- Nada comparado a você. E então quer beber algo? – Até a voz dela é sexy.
- Eu realmente não quero, estou só na Coca-Cola, mas obrigada.
- Tudo bem, então acompanharei você.
- Não precisa, percebi que estava bebendo uísque.
- Eu insisto, nunca deixaria uma dama bebendo sozinha. – Ela diz e me lança o mesmo sorriso sedutor de antes.
Durante alguns minutos um silêncio constrangedor se manifesta entre nós, ela insiste em beber apenas o refrigerante, o que de certa forma me agrada, ter alguém bêbado é péssimo, e uma desconhecida gostosa será pior ainda. Espera, o que? Gostosa? Eu estou reparando que ela é gostosa?
- Anahí... Anahí...
- Oh, desculpe, sim?
- Você está bem? Eu te chamei e você não respondeu.
- Sim, sim, eu só me perdi em pensamentos. – Pensamentos insanos sobre o quanto você é gostosa. Caramba, o que está acontecendo comigo?
- Ok, e então, o que você faz da vida, quantos anos tem?
- Eu sou empresária, e tenho vinte e dois anos, e você?
- Ah, eu tenho vinte e cinco e sou autônoma, na verdade vivo muito viajando, minha mãe faleceu quando eu tinha cinco anos, ela era policial, então eu recebi uma boa quantia em dinheiro, quando fiz dezoito peguei e soube onde investir, assim me sustento, desses investimentos, resumindo, não preciso trabalhar, apenas ser inteligente.
- E muito modesta também. – Eu falo, baixo, mas infelizmente ela me ouve.
- Não ser modesta não é um defeito, reconhecer o seu valor é uma qualidade, eu sei que sou inteligente, bonita também, porque eu não iria falar em voz alta coisas que eu escuto o tempo todo?
Ela diz ao me encarar com aqueles olhos maravilhoso, cheios de segurança, muito diferente de mim.
- Desculpe, não quis ser inconveniente.
- Não se preocupe, sua beleza me faz esquecer de qualquer coisa que seja desagradável.
- Ok, Dulce Maria... – Preciso acabar com isso.
- Só Dul se preferir. – Ela me interrompe.
- Certo, Dul, você está sendo muito gentil, mas tenho que ir, minha prima sumiu e...
- Seria aquela ali se agarrando com aquele cara? – Ela fala e aponta para o lado. Carla está se “comendo” com um moreno.
- Oh, meu Deus, essa garota não tem jeito, é uma irresponsável mesmo.
- Você tem alguma coisa contra beijos, Anahí? Eu os considero uma das coisas mais agradáveis do mundo, ainda mais quando se faz com uma pessoa que sabe o fazê-lo e quando levam para a segunda fase, ah, isso é inevitavelmente tentador.
Caramba, aquele olhar. Realmente está falando de sexo? E para mim!?
- Oh, não, nada contra sexo, só não acho certo ficar se agarrando com uma pessoa desconhecida em uma boate.
- Então você não se agarraria comigo só por não me conhecer?
- Eu... eu... – Ela me deixa terrivelmente nervosa.
- Calma, estou brincando, não que eu não gostaria de me agarrar com você, mas nunca faria isso sem sua permissão.
- Eu não tenho nada contra me agarrar com você, eu só não gosto da ideia de trocar saliva com alguém que nunca vi, e provavelmente nunca mais verei. – É de fato estranho pensar em beijar outra boca de uma pessoa que não conheço.
- Eu te entendo, mas para que uma simples ficada em uma festa qualquer se transforme em um relacionamento, deve haver um primeiro passo. – Ela fala se aproximando de mim no sofá. – E para que você pense em ter um segundo encontro deve haver o primeiro. – Ela está muito próxima. – Então como eu disse, nunca faria nada que não queira, portanto, essa é a hora de me parar, porque nesse momento eu quero muito te beijar, e se não me impedir irei te mostrar que trocar saliva pode ser muito mais do que imaginou com alguém que sabe beijar.
O ego dessa mulher é altíssimo, mas ela sabe disso. Eu não sei o que eu estou fazendo, mas eu quero realmente beijá-la. Ela está olhando fixamente para meus lábios, e eu para os dela. Eu quero senti-los, e vou. Dulce espera que eu faça algum movimento, então resolvo não resistir aos meus instintos. Coloco minha mão em sua nuca e a puxo para mim, de onde tirei essa ousadia? Não importa, seus lábios são doces, macios, perfeitos, aos poucos o simples tocar de bocas se transforma, ela coloca suas mãos em minha cintura e puxa-me ainda mais para si, estou quase em seu colo, Dulce passeia sua língua por meus lábios, pedindo permissão para adentrar, eu prontamente dou.
Deuses e mais Deuses! Essa mulher sabe usar a língua, isso é viciante, imagina o que ela pode fazer em outras partes do corpo? Pare Anahí, você não é assim, pare com isso. Meus pensamentos pervertidos foram interrompidos. A falta de ar já se faz presente, por isso ela separa nossas bocas.
- Nossa, eu sabia que você poderia ser uma delícia, mas não imaginava que seria tão viciante.
Ela diz e depois beija mais uma vez meus lábios, feroz, selvagem, daqueles que melam a calcinha te deixando muito excitada. Depois de um tempo ela se afasta novamente.
- Vamos sair daqui. – Seus olhos hipnotizantes me encaram.
- Para onde? – O que? Eu realmente estou cogitando sair com essa desconhecida?
- Não sei, para onde se sentir segura. Poderia ser meu apartamento, mas você decide.
- Pode ser o meu, é aqui perto.
Ela não responde, apenas se levanta e me puxa em direção a porta. Eu devo estar louca, estou saindo da boate com uma desconhecida para transar. Isso é muita loucura!
Saímos do lugar, pegamos um taxi, onde não paramos de nos beijar dentro do automóvel. Logo estamos em frente ao meu prédio. Essa será a noite mais louca da minha vida, e o mais incrível é: estou adorando.
Autor(a): suzyrufino
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Comentários da Fanfic 17
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tryciarg89 Postado em 27/08/2023 - 07:22:23
Simplesmente linda,ameiiii
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Jubs Postado em 13/05/2019 - 02:03:21
MDS QUE CAPITULO QUENTE HAHAHAHA QUERO MAIS
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Lene Jauregui Postado em 12/05/2019 - 21:35:32
Santi Deus, que capítulo excitante senhor, essas duas parecem coelhas no cio rsrs. Super ameiii os capítulos, e pelo que vie vem mas sexo no outro capítulo. Adorei. Continua amor
Lene Jauregui Postado em 12/05/2019 - 21:36:01
#santo
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Jubs Postado em 12/05/2019 - 03:56:29
Mdssss que ódio desse cara! Continua pfvrrrrrr
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Jubs Postado em 10/05/2019 - 01:14:58
Continuaaaa
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Jubs Postado em 05/05/2019 - 23:23:29
MDS como eu amo essa fanfic, ela é muito maravilhosa!! <3
suzyrufino Postado em 10/05/2019 - 19:45:50
Fico feliz q esteja amando. Irei posta jaja
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Jubs Postado em 05/05/2019 - 23:23:02
Eu nem sei o que vai acontecer ainda mas já quero matar o pai delaaaaaa
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Jubs Postado em 05/05/2019 - 03:04:21
Finalmente tudo foi resolvido, mas acho que o pai dela ainda vai aprontar pqp continuaaaaa
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Jubs Postado em 27/03/2019 - 22:07:32
VOLTAAAAAAAA
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Jubs Postado em 25/03/2019 - 13:08:21
Tomara que a Angel não atrapalhe as coisas