Fanfics Brasil - X Ameaças INVASÃO DE INTIMIDADE - Portinon HOT - Finalizada

Fanfic: INVASÃO DE INTIMIDADE - Portinon HOT - Finalizada | Tema: AyD


Capítulo: X Ameaças

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- Pai! Eu estava com tanta saudade! - Angelique diz, estando abraçada a Rodolfo.


- Oh, minha querida. Essa foi uma linda surpresa. – Ele retribui ao abraço.


            Rodolfo é um homem de porte firme, cabelo loiro e barba grosa da mesma cor. Porte atlético, um metro e noventa de altura. Todos os seus funcionários o temem, mas respeitam também. É rigoroso, exigente e algumas vezes grosseiro. Passa mais do seu tempo em suas fazendas de Minas Gerais, tenta convencer a esposa a morar permanentemente em alguma delas, porém a senhora Boyer continua irredutível quanto a isso, julga que vida campal não é para ela. Nesse dia 22 de agosto de 2017, terça-feira, ele fez uma viagem ao Rio de Janeiro de última hora, pois soube que sua menina está no Brasil novamente.


- Miami é linda, papai, mas não é meu lugar. Prefiro o clima tropical do Brasil. – Angelique diz, se encaminhando para o sofá com o pai.


- Então, pronta para fazer meus bois renderem mais dinheiro? – Rodolfo pergunta.


Angelique sempre foi ciente que é a única herdeira da fortuna dos Boyer. Então esse seria seu futuro. Ela gosta disso, no fundo adora ser uma mulher de negócios.


 - Prontíssima. – Ela sorri para o pai. - A partir da próxima semana tomarei todos os assuntos administrativos das empresas. Você só precisará se preocupar em engordar seus bois.


Depois de um tempo outras empresas foram criadas, um frigorifico de nível nacional, um fábrica de ração e uma transportadora. Todas com o sobrenome Boyer. Fazendas Boyer, Rações Boyer, Transportadora Bkyer e Frigoríficos Boyer. Todas que um dia serão de Angelique. A loira é tão rica quanto Anahí, só não é porque suas empresas só funcionam a nível nacional. Rodolfo não quis mandar seus bois para fora. Uma desculpa meio sem cabimento, mas Angelique respeita. Eles já tinham tanto dinheiro que não precisam disso.


- Certo, isso me deixa feliz. – Nesse momento Maitê entra, tendo em mãos uma bandeja com xícaras de café. – Maitê, querida. Vejo que cuidou bem do meu bebê. – Ele diz, olhando para a morena.


- Sim, senhor, era o meu trabalho. – A mulher evita ao máximo olhar para Angelique. Logo depois de deixar a bandeja se movimenta para sair. Mas antes...


- Maitê. Depois vá ao escritório, quero falar com você. – Angelique diz.


- Sim, senhorita. – Ela responde, simples e sai.


- Ela é uma boa garota.


- Sim pai, ela é.


- Certo, agora me conte as novidades, querida. Foram longos anos.


- Pai, foi você que pediu para eu não vir visitá-los que iam até mim.


- Você sabe o motivo. Mas vamos deixar isso para lá. Me conte, algum namoro? Algum garoto ou garota?


- Pai, eu não vou falar disso com você. – Angelique revira os olhos.


- Porque? Eu preciso saber, você é meu bebê.          


            Eles se abraçam e ficam conversando sobre muitos assuntos. Rodolfo está feliz. Sua filha está de volta, e agora é advogada, isso é perfeito. Agora terá que se esforçar para conseguir um bom partido para ela. Só descansará quando ver sua filha casada e feliz.


 


..........*****..........


 


- Bom dia, flor do dia. – Dulce fala, beijando a nuca de sua noiva.


- Hum... Bom dia. – Anahí vira-se para a noiva.


- Como você está? – Dulce pergunta, fazendo um carinho no lindo cabelo de Anahí.


- Para falar a verdade, um pouco exausta e dolorida.


- Amor, eu disse para me falar se doesse.


- Eu sei, mas estava tão bom. – Anahí diz, sorrindo. – E também eu sempre fico dolorida quando transamos assim.


- O que seria esse “assim”?


- Seria com você usando nossos brinquedos.


- Ah, sim! Certo. Você está quase atrasada. – A mais velha entende, também fica quando Anahí resolve usá-los.


- Estou com preguiça. – Ela diz, manhosa.


- Eu também. – Dulce dá selinho em Anahí. – Que tal um dia de folga? Só nós duas aqui. Vamos voltar a dormir e depois cozinhar. O que acha?


- Acho uma ótima ideia.


Anahí se deixa levar pela preguiça de novo. Dulce sente o perfume natural da noiva, o que é maravilhoso misturado ao shampoo de morango que ela usa, adora o cabelo de sua mulher. Elas voltam a posição de conchinha novamente e pegam no sono.


 


..........*****..........


- Senhorita Boyer, o que deseja? – A morena fala ao entrar no escritório de Angelique.


- Pare de me chamar assim. – Angelique fala se aproximando de Maitê, que trata de dar passos para trás.


- Assim que devo tratá-la, senhorita. Só me diga o que deseja, tenho coisas a fazer.


- O que desejo? Tantas coisas, mas no momento pretendo te pedir desculpas. – Apesar do desejo repentino, ela precisa pedir perdão por ter sido um idiota.


- Não é preciso. Está tudo bem. A senhorita não me deve nada.


- May, pare com isso. É ridículo. – Angelique está se irritando, mas para a morena não é novidade, ela vem agindo assim desde que chegaram.


- Como eu disse, só me diga o que deseja que farei.


- Você tem certeza que fará? – Angelique se aproxima da outra. – Eu desejo algo nesse momento. – Elas estão muito próximas, Maitê está encurralada na parede.


- O que você está fazendo? – A mais velha pergunta, trêmula.


- Eu sempre te vi como amiga, May, por isso era alienada a sua beleza. Você é linda. Maravilhosa. – Angelique fala, colocando sua mão direita na nuca da morena.


- Pare com isso, Angelique.


- O que aconteceu com o senhorita? Você pediu para eu dizer o que desejo, então é isso. Eu desejo um beijo seu. Eu quero provar desses lindos lábios.


- Senhorita... – As palavras saem mais como um gemido.


- Deixe-me fazer isso, May, por favor.


            A morena nada responde, apenas puxa a loira pela cintura. Sempre sonhou com esse momento. Sentir os lábios da outra contra o seus. Esse se tornou o seu desejo mais íntimo durante longas noites e agora o está fazendo, sentindo.


Angelique segura com certa força os cabelos da nuca da loira. Forçando-a contra a parede, deixando os corpos se tocarem com fervor. Logo a loira passa sua língua para dentro da boca da menor. A morena deixa a sensação de satisfação tomar-lhe conta e geme com o movimento. A mais alta solta a nuca e segura as duas pernas da morena levantando, a fazendo circular em sua cintura. Assim pressionando ainda mais seu corpo contra o da outra.


- Você... O que está fazendo? – Maitê diz, ofegante, com a testa encostada a da loira.


- Por que nunca me disse? Por que nunca me falou o que sentia?


- Como? – Maitê arregala os olhos, encarando a loira que a deixa ir para o chão novamente, mas sem deixá-la escapar de seus braços.


- Não importa. Por que não me disse? – A loira pergunta, acariciando o rosto da mais velha.


- Como eu poderia? – Maitê suspira. – Você só falava dela, só respirava ela. Aí tudo aconteceu. Você iria embora, eu só queria estar perto de você. Então... – A morena começa a chorar.


- Hey, não chore, por favor...


- Você começou a se envolver com aquelas mulheres. Eu estava ali o tempo todo, ao seu lado e você não me via. Então decidi esquecer. Só que não consegui e acho que nunca conseguirei.


- Você deveria ter me falado. Nós somos melhores amigas. – Angelique beija de leve os lábios de Maitê.


- Eu ia. Eu juro que ia. Mas aí nós voltamos e você começou a me tratar assim. – Ela diz, em tom magoado.


- Perdoe-me. Por favor, me perdoe por nunca perceber e por ser tão idiota. Eu só estou estressada e com uns problemas.


- Tudo bem, você não me deve nada. – A voz da menor é fraca.


- Eu nem sei o que dizer. Meu Deus! Eu nunca imaginei que você gostasse de mim.


- Desculpe-me. – Maitê abaixa a cabeça.


- Não se desculpe, não por isso.


            Então a Angelique beija novamente a morena. Ela não imaginava que isso poderia ser tão bom, se soubesse já teria feito antes. É doce, sensível e ao mesmo tempo sensual. As mãos da loira estão na cintura da morena em um ato possessivo.


- Deus! Isso é muito bom. – Isso faz a mais velha sorrir.


- Eu sempre sonhei com isso. – Os braços de Maitê estão ao redor do pescoço de Angelique. – Sentir seus lábios, seu gosto, seu cheiro.


            A loira sorri, logo beija a morena de novo. Está viciando nisso e é maravilhoso. As mãos não querem desgrudar da morena. Passeiam por todo o corpo, e chegam até bunda, apertando com força.


- Posso nunca ter percebido que você gostava assim de mim. Mas confesso que era impossível não notar essa anatomia que você chama de bunda. – Ela aperta mais, fazendo Maitê gemer. – Eu sempre admirei sua beleza, inclusive a bunda.


- Oh, meu Deus! Pare com isso, Angelique! – Maitê sorri entre os selinhos da loira.


- Eu não consigo. Eu viciei. - E se beijam mais, mais e mais.


            Depois de vários beijos Maitê volta à realidade. Uma dura realidade.


- E agora? O que acontece com a gente?


- Como assim? – Angelique pergunta, beijando o pescoço da morena, mas logo é afastada pela mesma.


- Esquece Angelique. – A morena se sente decepcionada de novo. – Eu preciso ajudar a minha mãe. – Ela se solta do corpo da outra e já vai saindo da sala, porém é impedida.


- Hey, o que houve? – A mais nova segura o braço a outra.


- Nada. Eu realmente preciso ir. Não é porque acabei de beijar a patroa que não vou mais trabalhar. Preciso ir.


- May, o que houve? Olha para mim.


- Eu preciso ir, Angelique. – Maitê não a deixa falar mais nada e sai da sala.


            A loira fica sem entender. Mas o que diabos aconteceu? Estavam aos beijos minutos atrás e de repente tudo muda. Tenta se lembrar de o que pudera ocasionar isso. Logo se dá conta da pergunta de sua amiga. “E agora? O que acontece com a gente?” E então tudo fez sentido. Porque ela está tão lenta? Maitê quer apenas uma posição em relação à situação delas, porém mais uma vez deixou de falar ou fazer algo. Tudo está dando errado para Angelique.


- Droga!


Então se deixa cair no sofá mais uma vez, seu fiel companheiro ultimamente.


 


..........*****..........


 


 - Lasanha, amor? – Anahí pergunta ao sorrir.


- O que tem? Eu adoro lasanha. – Dulce fala, satisfeita. - E também é só isso que você sabe fazer.


- Hey, minha lasanha é ótima. – A loira diz, mexendo a carne na panela.


            As duas estão na cozinha preparando o que seria o almoço, porém já passa das quatorze horas, já não consideram mais a segunda refeição do dia.


Vestem apenas calcinhas e camisas sociais de Alessandra, que são maiores. Dispensaram os empregados, apenas Marta estava na casa, mas se mantinha longe das duas, dando-lhes privacidade. A babá já considera a noiva de sua patroa da família e assim a respeita como tal.


- Amor, você vai ficar só olhando? Desse jeito isso aqui será nosso jantar.


- Eu estou bem aqui. – Camila está sentada no balcão, comendo uma maçã. – Está ótimo te observar pegando as coisas no alto armário. – Seu sorriso é sedutor.


- Você diz isso porque fica com uma vista bem privilegiada da minha bunda.


- Exatamente.


- Você nem disfarça, sua tarada.


- Está vendo isso aqui? – Camila diz ao levantar a mão direita e apontar para a aliança. – Pois bem, ela me dá o direito de fazer o que eu quiser com você. Fique sabendo disso.


- Adoro quando você fica assim. – Alessandra experimenta o molho.


- Assim como?


            Alessandra vira-se para a noiva e a encara. Seu sorriso é do tipo sedutor, o que enlouquece a milionária. Aos poucos se aproxima da outra, até estar entre as pernas de Camila, que trata de pôr as mãos na cintura da maior.


- Assim, mandona e dominadora. – Alessandra dá um selinho na noiva, acariciando seu cabelo.


- Confessa, você adora ser fodida por mim. – A milionária pergunta, timidamente.


- Não fique envergonhada ao falar disso comigo, eu já disse, somos um casal com a vida sexual bem ativa, esse assunto é normal para nós. E sim, eu adoro ser fodida por você. – Alessandra chega perto do ouvido da noiva e sussurra. – Eu adoro quando você está dentro de mim, me comendo bem forte, me fazendo gemer alto, tirando de mim o mais puro prazer ao me fazer gozar.


- Oh, merda! Você acaba de molhar a minha calcinha.


- Pois seu castigo por não ter me ajudado com a lasanha será ficar excitada a tarde toda. Eu irei provocá-la mais. – Alessandra beija o pescoço da menor de forma lenta.


- Amor, não me torture. – Camila geme, agora apertando a bunda de sua mulher.


- Você ainda não viu nada.


            A maior diz, afastando-se e deixando sua noiva ofegante. Ela realmente está excitada. Quando fica assim todos os seus sentidos param de funcionar normalmente. Alessandra sabe bem disso e aproveitava-se dessa sensibilidade da noiva.


- Terminarei logo isso aqui. – Alessandra diz, chegando perto da panela com o molho, tira a colher melada e coloca na boca, bem lentamente e chupa. – Quem sabe depois eu chupe você, mas ainda não tenho certeza se merece.


- Ah, caramba!


            A tarde será muito longa para elas. Camila se excita mais ainda, porém o que ela não sabe é que a noiva está louca para fazer aquilo também. É viciada em seu gosto, quando a quer em sua boca, tem que ser de imediato.


 


..........*****..........


 


- O que descobriu?


- Não muita coisa, mas está tudo aí.


            Fernanda está no escritório da família Braga, esse que é praticamente um prédio inteiro, pois cada andar é responsável por uma das empresas. Pega o envelope da mão do homem que está sentado à sua frente. Ela agora senta na cadeira da presidência das empresas Braga. Rodolfo não via a hora de deixar toda essa parte burocrática para a filha e cuidar apenas de seus bois.


Abre e tira de dentro papéis com várias informações dos últimos três anos de Alessandra Ferraz. Fotos do luxuoso carro, do apartamento, com duas garotas que soube serem dois golpes. Assim como do seu pai. Mas algo lhe chama atenção. Ela tem uma quantia significativa em sua conta bancária. Angelique pensou  que a noiva já a estava sustentando, mas surpreendeu-se ao ver que a mulher tinha investido grande parte do dinheiro ganho, isso lhe redeu um retorno muito vantajoso, a golpista entende de finanças e investimentos, esse é o pensamento da loira.


- Ela soube aplicar o seu dinheiro sujo.


- Sim, senhorita, na verdade ela tem uma pequena fortuna por conta desses investimentos. E como pode ver, faz dois anos que não se envolve com mais ninguém, a última fora essa garota, que pelo que consta, saiu de sua vida sem lhe dar nenhum centavo. Não se sabe o motivo, mas Dulce não tirou dinheiro dela. E agora Anahí Portilla , de quem é noiva.


- Certo. Obrigada pelos seus serviços. Aqui está seu pagamento. – Ela entrega o dinheiro para o homem, que é um detetive particular.


- Quando e se precisar já sabe onde me encontrar. – O senhor levanta e estende a mão para Angelique, que a aperta e o observa sair da sala. Ela se senta novamente e volta-se para as fotos, onde algumas são de Dulce sorrindo para Anahí, elas parecem felizes, apaixonadas.


- Será que... não, ela não ama ninguém, não tem coração.


Angelique fala, tentando se convencer das palavras, pega um celular particular que comprara antes de ir para a empresa. Modifica-o, deixando com número desconhecido e digita uma mensagem.


- Quero ver até onde você vai, Dulce Maria Espinosa Saviñon .


 


..........*****..........


 


- Você é uma puta de uma gostosa. Tão apertada.


- Mais forte, Fernando. Isso.


            A mulher de pele negra se contorce embaixo do homem que lhe penetra o membro com bastante força. Estão na casa do pai de Dulce. Depois de uma maratona de sexo por todo o apartamento, nesse momento transam na cama que pertencia a filha. Minutos depois o homem jorra seu líquido dentro da camisinha, deixando-se cair em cima da mulher, que está com o corpo mole, marcado e relaxado. Ele sai de dentro da morena e deita-se ao lado na cama.


- Seu dinheiro está em cima da mesa. Já pode ir embora. – Fernando fala, levantando-se e indo em direção ao banheiro.


 - Você é um idiota. Não sei porque ainda venho aqui. – A mulher começa a vestir-se.


- Porque você é uma puta, como puta deve transar por dinheiro, é isso que fazemos aqui, você me faz gozar e eu pago você. Você ainda me satisfaz, mas em breve estarei comendo carne estrangeira. – Ele diz ao sair do banheiro, já vestido com uma cueca boxer.


- Como assim? – Adriana diz, vestindo-se.


- Não é da sua conta, apenas saiba que em breve você perderá seu melhor cliente. – Seu sorriso no rosto é ameaçador. – Agora vá embora, preciso dormir.


- Vá para o inferno.


A mulher diz, pegando o dinheiro e sua bolsa, depois vai em direção à saída. Logo se encontra na casa que mora com várias garotas de programa. Ela tem vinte e oito anos, está nessa vida desde os dezoito. A casa se trata de uma agência que presta serviço para os vários tipos de gente, desde a alta sociedade até a mais baixa, basta ter dinheiro para usufruir do buque de diversidades femininas.


- E então?


- Não consegui nada. Só o que você sabe. Que ele vai embora. Mas não diz como e nem para onde. Ele está muito confiante, deve ser um negócio bom.


- Eu sei. Acho que não é da filha, Dulce está apaixonada, é evidente. Mas ele está armando algo grandioso. – O homem fala, motivado. Ele quer saber de onde viria esse dinheiro, e faria de tudo para descobrir.


 


..........*****..........


 


 (Eu sei o seu segredo, você apostou alto agora, a herdeira mais rica do Brasil, será que ela sabe do seu passado?)


            Dulce quase deixa seu celular cair ao ler o que estava escrito. Aquilo é uma brincadeira de mau gosto. Muito mau gosto.


- Dul, algum problema? – Anahí pergunta aproximando-se de sua noiva, que logo bloqueia a tela do celular.


- Nã... Não, só uma aplicação mal realizada, perdi dinheiro com isso.


- Muito? Posso ajudar? – Anahí pergunta ao abraçar a cintura da noiva por trás, Dulce está olhando para a janela do quarto. Estão arrumando-se para sair. A milionária vai à empresa e pediu para a mais velha acompanhá-la.


- Não amor. Tudo bem, já disse que não quero que me ajude com nada que tenha relação com dinheiro, eu tenho o meu.


- Eu sei, mas quando casarmos o que é meu será seu. Então você tem o direito. – Dulce vira-se para a noiva e lhe dá um selinho.


- Quando casarmos pensamos nisso. Agora vamos até sua empresa, para todos verem que você me pertence, porque eu sei que aquele monte de homens e mulheres ficam imaginando safadezas com a minha mulher.


- Você está exagerando. – Anahí revira os olhos a falar.


- Não estou não. Agora vamos. – Ela dá um último selinho na menor e se encaminham para a garagem da cobertura.


- Vamos no meu carro. Desde que te conheci quase não saio com ele. – A mais nova diz.


- Certo. Vamos.


            Dulce entra no lado do passageiro e Anahí do motorista. A milionária possui dois carros em sua garagem, além do de Dulce. O seu lindo Corolla de cor laranja ano 2017, que é o seu carro particular, e um Toyota RAV4 prata, esse que ela usa com seu motorista e segurança.


            Minutos depois as duas estão no grande prédio. Entraram de mãos dadas, tendo toda a atenção das pessoas presentes, não conseguiam definir quem tinha mais sorte. A que vai casar com a milionária linda ou a que tem aquela mulher extraordinária para si. Logo estão na sala da presidência.


- Sente como essa sensação é maravilhosa? – Dulce pergunta para a noiva.


- Qual?


- A de ser o centro das atenções.


- Meu Deus, amor! Você não esquece isso.


- Não. – A mais velha dá um selinho na noiva. – Eu adoro ser observada e agora invejada por ter você.


- Acho que está trocando os papéis. As pessoas me invejam por eu ter você. – Anahí diz, abraçando a noiva pela cintura.


- Eu já disse que odeio quando você se menospreza assim, pequena. – Dulce diz, isso realmente a deixa irritada.


- Certo, me desculpe.


Então Anahí a beija, um toque excitante e quente. Estão completamente entregues. É sedutor, sexy e maravilhoso. Está tão bom tocarem suas línguas ao mesmo tempo em que as mãos de ambas correm por seus corpos sem se preocupar com nada. Porém foram interrompidas.


- Uau! Eu já disse que vocês são quentes? – Carla fala, sorrindo. O que assusta as duas que se beijavam. Ela entrou na sala, mas o casal estava tão concentrado que nem a viu ou escutou.


- Desde quando você está aí? – Anahí começa a se recompor, ficando ao lado de Dulce que sorri com a situação.


- O suficiente para molhar a minha calcinha.


- Carla! Meu Deus! – Anahí fica envergonhada.


- Então você se excita com tão pouco? – Dulce pergunta, debochada, entrando na brincadeira da ruiva.


- Ah, não! Mas vocês ainda não se viram se pegando, então não me julgue se fiquei excitada com isso.


- Vocês são duas idiotas! – A duas mulheres sorriem. Sabem que Anahí está totalmente vermelha pela, ainda presente, timidez.


- Ok, só vim aqui porque meu pai disse que o que você pediu já está pronto, e também já está com o contrato para você assinar.


- Certo. Você se incomoda em me esperar aqui? Volto em menos de trinta minutos. – A milionária encara a noiva.


- Tudo bem, querida. – Dulce responde, tranquila.


- Eu ficarei aqui com ela, pode deixar que cuidarei direitinho de Dulce. – Carla provoca a prima.


- Nem nos seus sonhos, vamos, você irá comigo. – Anahí diz ao puxar o braço da ruiva.


- Não confia em nos deixar sozinhas em uma sala? Depois daquele beijo quente, Dulce também deve estar toda molhadinha. – A provocação continua.


- Eu confio nela, não confio é em você. Agora pare de falar essas coisas, credo. Pensar que você imagina a minha mulher assim é horrível. – Anahí faz uma careta de nojo. Vira-se para a noiva que ria alto. – E você pare de sorrir. – Então dá um selinho na mulher. – Eu volto já, não saia daqui. – Vai puxando a prima pelo braço para sair da sala.


- Até mais Dulce, depois conversamos sobre isso.


Carla fala, debochada, o que faz Anahí bufar e a empurrar com mais força para fora da sala. Não sem antes olhar para a noiva que sorri, jogando um beijo no ar para ela.


 


..........*****..........


 


- Sete milhões?


- Sim, todo mês entra cerca de duzentos a trezentos mil em sua conta. Ela tem 40% de uma pequena joalheria de São Paulo, 20% de uma fazenda de Minas Gerais e 30% de uma rede de lojas de roupas pelo Nordeste. Onde todas juntas rendem esse dinheiro. Ela tinha bem mais, porém comprou o carro à vista e deu uma grande entrada nos dois apartamentos, que agora já foi pago. Um está em seu nome e o outro no nome do pai. Digamos que é só dessas entradas mensais que ela se sustenta todo o mês. Esse dinheiro começou com um milhão há seis anos, hoje ela tem esse valor. Fora o valor das ações em capital. – André dizia à Anahí.


- Porque esse interesse pelo dinheiro dela? – Carla pergunta.


- Nada demais, hoje pela manhã ela disse que fez um mau investimento e perdeu dinheiro, só fiquei curiosa.


- Certo. Sabemos que esse valor de sete milhões é o que você ganha em um mês, mas acho que ela não está interessada em seu dinheiro, querida. – O homem diz.


- Eu não pensei isso, tio, apenas fiquei curiosa. Ela poderia estar precisando de ajuda, mas pelo visto falou a verdade. – A milionária diz, sorrindo.


- Ela te ama, Anahí, isso é um fato.


- Eu sei. – A constatação é verídica.


            Anahí Portilla  tem certeza que Dulce Maria Saviñon  a ama, pode ser comprovado quando elas estão juntas. Seus olhares, seus toques, seus beijos, suas transas. Ela não duvida do seu amor. Isso a deixava extremamente feliz, assim como à sua família também.


 


..........*****..........


 


            Em menos de quinze minutos Dulce já está entediada. Mexe nas fotos da mesa de sua noiva, em seu celular e agora está deitada no sofá. Seus pensamentos estão na mensagem misteriosa. Pensa em várias possibilidades, até em seu pai, mas ao mesmo tempo descarta, ele já a ameaçou pessoalmente, não haveria necessidade disso, mas desiste no instante em que seu celular vibra em seu bolso.


(Você acha que ela te perdoará depois que descobrir a verdade? Eu serei seu maior pesadelo, Dulce Maria Saviñon, você pagará pelo que fez comigo)


            Dulce estremece novamente. Uma coisa é certa, essa pessoa faz parte do seu passado. Isso é péssimo, pois sendo assim, conhece sua antiga vida.



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Autor(a): suzyrufino

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- Angelique, pare com isso. – Maitê falava mais para si do que para a outra.             Elas estão mais uma vez no escritório da casa dos Boyer se agarrando. Dessa vez no famoso sofá da loira. Angelique chegou da empresa e chamou a morena para conversar, mas acabaram desse jeito. A maio ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 17



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  • tryciarg89 Postado em 27/08/2023 - 07:22:23

    Simplesmente linda,ameiiii

  • Jubs Postado em 13/05/2019 - 02:03:21

    MDS QUE CAPITULO QUENTE HAHAHAHA QUERO MAIS

  • Lene Jauregui Postado em 12/05/2019 - 21:35:32

    Santi Deus, que capítulo excitante senhor, essas duas parecem coelhas no cio rsrs. Super ameiii os capítulos, e pelo que vie vem mas sexo no outro capítulo. Adorei. Continua amor

    • Lene Jauregui Postado em 12/05/2019 - 21:36:01

      #santo

  • Jubs Postado em 12/05/2019 - 03:56:29

    Mdssss que ódio desse cara! Continua pfvrrrrrr

  • Jubs Postado em 10/05/2019 - 01:14:58

    Continuaaaa

  • Jubs Postado em 05/05/2019 - 23:23:29

    MDS como eu amo essa fanfic, ela é muito maravilhosa!! <3

    • suzyrufino Postado em 10/05/2019 - 19:45:50

      Fico feliz q esteja amando. Irei posta jaja

  • Jubs Postado em 05/05/2019 - 23:23:02

    Eu nem sei o que vai acontecer ainda mas já quero matar o pai delaaaaaa

  • Jubs Postado em 05/05/2019 - 03:04:21

    Finalmente tudo foi resolvido, mas acho que o pai dela ainda vai aprontar pqp continuaaaaa

  • Jubs Postado em 27/03/2019 - 22:07:32

    VOLTAAAAAAAA

  • Jubs Postado em 25/03/2019 - 13:08:21

    Tomara que a Angel não atrapalhe as coisas


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O ERRO DE NÃO ENVIAR EMAIL NA CONFIRMAÇÃO DO CADASTRO FOI SOLUCIONADO. QUEM NÃO RECEBEU O EMAIL, BASTA SOLICITAR NOVA SENHA NA ÁREA DE LOGIN.




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