Fanfic: INVASÃO DE INTIMIDADE - Portinon HOT - Finalizada | Tema: AyD
Dulceestá deitada de bruços na cama. Tem sua noiva sentada em sua bunda, fazendo massagem em suas costas. Mas na verdade ela quer outra coisa.
- Como está sua perna? – Anahí pergunta ao passar a mão pelas costelas da noiva.
- Hum... Bem melhor, praticamente boa.
- Praticamente não é estar boa.
- Hum... Aí, amor. Bem aí. – Dulce geme as palavras.
- Uau. Você tem noção do que foi escutar você falando isso? – A loira engole seco.
- Anahí, se você quer sexo diga de uma vez. – A mais velha diz, sorrindo.
- Sua desgraçada. Está fazendo de propósito.
Anahí fala, saindo de cima da outra, que logo vira o corpo e a encara.
- Amor, você está excitada só por estar em cima de mim fazendo massagem. Está com a sua camisola sexy, perguntando da minha perna, e o que você estava fazendo nas minhas costas nunca será uma massagem. Você está apenas me provocando.
- Dulce! Você poderia ter facilitado.
- Para que? Estava tão bom! Mas é sério, pequena, eu quero tanto quanto você. – A maior se aproxima, virando os corpos, agora estando em cima da noiva. – Quero muito.
Dulce beija sua mulher. Levanta sua camisola preta rapidamente até o nível dos seios, expondo-os. Precisa daqueles toques, daqueles beijos, daquelas sensações. Passa suas mãos pelas laterais do corpo da noiva, mas Anahí não quer daquele jeito nessa noite, quer a sua futura esposa, quer fodê-la.
- Amor... - Anahí geme.
- Diga minha, princesa. – Dulce continua beijando seu pescoço.
- Eu quero você.
- Estou aqui.
- Não. Eu quero você. Foder você.
- Hum... está animada hoje.
Dulce sorri depois de elevar seu corpo e encarar a noiva. Agora está excitada pela expectativa.
- Sim. Eu quero muito fazer isso.
- Então sou toda sua. – A maior sai de cima da milionária e deita na cama, ficando parada.
- O que? Agora vai ser sexo estrela do mar?
- Eu nunca farei sexo estrela do mar, querida.
- Acho bom mesmo.
Anahí sorri ao sentar em cima da cintura da mulher e beijar seus lábios. Agora ela puxa a blusa do baby-doll que a noiva usa. Dulce ajuda no processo elevando seus braços para cima. A menor começa a beijar seu pescoço, depois mordendo com força.
- Uau. Está selvagem.
- Estou com muita vontade de você.
- Vamos matar essa vontade então. Vá pegar um de nossos brinquedos.
- Certo.
A resposta é rápida e animada. Ela desde da cama e olha para a noiva. Trata de tirar sua camisola bem sensualmente, deixando Dulce salivar com o olhar em seu corpo. Faz de propósito, seus movimentos são lentos, a mulher morde o lábio inferior com força.
- Esteja pronta para mim, querida.
- Sempre, meu amor.
Anahí caminha apenas de calcinha. Entra na pequena sala dentro do closet e pega algo especial. Se ela aguentou, então Dulc também aguentará. Tira sua calcinha e veste o objeto. Se olha em um espelho e tem a visão bem sexy.
- Ela tem razão. Eu sou bem gostosa.
Sorrindo, sai do local e volta ao quarto. Dulce já está nua em cima da cama.
- Isso é sério? – Dulce pergunta, sorrindo.
- Se não quiser é só dizer.
- Oh, não querida. Você quase me faz gozar só com essa visão. Então vamos nessa.
- Assim que se fala.
A loira se aproxima da noiva e deita-se novamente sobre ela. Mas sem encostar os corpos. Ela passa seus dedos ela intimidade da maior, fazendo-a gemer.
- Você já está pronta?
- Eu... Merda, Anahí. Faça logo.
- Apressadinha.
Sorri maliciosa e enfia dois dedos na noiva, indo o mais fundo que pode com movimentos lentos.
- Mais rápido, amor. – Dulce tem os olhos fechados, deliciando-se com o prazer.
- Você quer gozar, querida?
- Sim. Quero muito.
Anahí começa a ir mais rápido. Agora beijando os seios da noiva, que segura seu cabelo com força. O objeto toca sua perna, fazendo-a arrepiar. Ela anseia por ele dentro do seu sexo.
- Eu vou gozar amor. Eu vou...
- Isso, me aperte, querida. Goze para mim.
- Anahí...
Dulce goza, apertando e puxando forte o cabelo da noiva, contorcendo-se de prazer. É o que a milionária precisa, sua mulher bem molhada para ela. Anahí tira seus dedos e os leva a boca, encarando a noiva ao lamber todo o líquido que tem ali.
- Hum... – Dulce geme com a visão.
- Quero que cavalgue em mim. Você pode fazer isso?
- Seria ótimo.
- Você acha que consegue? – Ela pergunta pela perna, porém a mais velha entende de outra forma.
- Está me desafiando?
- Eu preciso?
Elas se encaram. O sorriso da menor é safado. Dulce a empurra para ficar deitada na cama, depois senta em sua barriga, fazendo o objeto tocar seu bumbum.
- Assim que me quer? – Dulce pergunta, apertando os seios da menor.
- Isso. Desse jeito. – As mãos da mais nova vão para a sua cintura. - Rebola assim, amor. Rebola. Caramba, como você é gostosa.
Dulce abaixa o corpo e beija os lábios da noiva. Começa a fazer movimentos de vai e vem contra sua barriga. As duas gemem ao mesmo tempo.
- Quero você dentro de mim. – Sussurra perto do ouvido da menor.
Anahí morde o lábio inferior com tamanha excitação, que o sangue some, deixando-o esbranquiçado. Ela arruma o corpo abaixo da maior, vendo Dulce também se acomodar para receber o “pau” dentro de si.
- Não empurre. Deixa que eu guio. – Dulce diz, recebendo o consentimento da noiva.
Ela passa a mão em sua intimidade pegando um pouco de lubrificação, depois mela o objeto. Com cuidado o posiciona em sua entrada e desce aos poucos. Sentindo um desconforto pelo “grande” intruso.
- Oh, caramba! Como você aguentou isso?
- Você está amarelando? – Anahí diz, brincando, mas sem encará-la, pois, sua atenção está toda no “pau” entrando na mulher que ama.
- Merda!
Ela sentia como se estivesse se rasgando. Mas é bom, muito bom na verdade. Logo o objeto está todo dentro dela. Dulce senta e relaxa, controlando a sua respiração.
- Estou toda dentro de você. Agora você manda, baby.
- Certo. Vai com cuidado. É bom, mas dói para cacete.
- Eu sei. Relaxe. Apenas relaxe.
Dulce sorri, pois sente confiança nas palavras da noiva. Apoia-se na barriga da milionária e começa a subir e descer lentamente. Gemendo cada vez mais alto.
- Inferno! Como algo que dói pode ser tão bom?
- Isso, Dul. Nossa, é maravilhoso ver ele entrando e saindo de você.
- Vai mais rápido. Mas não muito. Isso. – Anahí faz o que foi pedido, dando mais prazer à sua mulher.
- Relaxe as pernas, meu amor. Deixa que eu faço isso.
Dulce obedece, deixando que a noiva se movimente. Anahí começa o vai e vem, lento. É gostoso ouvir os gemidos da noiva, são dengosos e sensuais ao mesmo tempo.
- Droga. Mais rápido, Anahí. – Agora Dulce tem as mãos espalmadas no colchão, uma de cada lado da cabeça da menor. Apertando com força os lençóis.
- Você vai gozar, amor?
- Sim. Oh, merda. Eu vou gozar. Vai mais rápido, Anahí. Mais rápido.
Anahí se movimenta com perfeição, sabendo cada ponto de prazer dentro da noiva. Ela não enrolará com isso, irá direta ao ponto. Então coloca seu dedo polegar no clitóris da maior, que volta a ter controle dos movimentos.
- Oh, merda. Isso. Faça isso.
Seu corpo já dá indícios do orgasmo. Um grande, duradouro, prazeroso e perfeito orgasmo.
- Goze para mim, baby.
- Anahí. Anahí. Anahí...
E assim acontece. Sua respiração descontrola, as pernas tremeram, seus pelos arrepiam, o coração acelera e seu líquido escorre por todo o objeto. Anahí passa a mão pelo corpo da noiva, pernas, bunda, barriga, seio. Dulce está apoiada ainda com as mãos na cama, mas seu corpo não aguenta e cai em cima da menor, fazendo Anahí se movimentar um pouco.
- Devagar. – Dulce levanta o quadril, tirando o objeto de dentro de si, deixando-se cair ao lado na cama. Anahí trata de tirar a cinta, jogando-a no chão e deitando-se novamente junto da amada.
- Eu amo você. Nunca duvide disso. – Dulce diz, acomodando sua cabeça no peito da noiva e tendo seu cabelo acariciado.
- Eu te amo. Você é a minha felicidade.
Elas se abraçam e se deixam levar pelo sono. Tendo uma certeza, se amam, disso ninguém duvida.
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(04 de setembro de 2017, Segunda-feira)
Angelique se prepara naquela manhã para a sua reunião com Anahí Portilla. Ficará frente a frente com a mulher que será esposa de sua antiga paixão e que agora é a pessoa que mais odeia. Usa seu vestido azul social e saltos pretos. Passa a mão pelas laterais do corpo, alisando o tecido colado ao seu corpo.
- É hora da verdade.
Em seu entendimento aquele encontro pode ser o início da sua vingança.
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- Hoje tenho uma reunião com uma fazendeira, acredita? – Anahí diz ao se arrumar em frente do espelho.
- Hum...
- Você está bem? – Ela se vira para a noiva, ainda deitada na cama.
- Unhum. – Dulce responde sem se mexer, ainda com os olhos fechados.
- Você não parece bem.
- Eu só estou cansada e dolorida. Como você consegue?
- O que?
- Usar aquele negócio gigante e no outro dia parece que está tudo bem. Eu me sinto como se tivesse lutado na guerra.
- Dulce, você está me decepcionando.
- Engraçadinha. Vá para a sua reunião e me deixe dormir. Aliás o que uma fazendeira quer com você? – A maior encara a noiva.
- Ela quer fechar contrato para calçados de trabalho.
- Mas você não tinha parado com esse tipo de produção?
- Sim. Falaram isso a ela, mas a mulher parece que é insistente, ela é muito rica. O contrato que oferece é milionário. – Anahí fala, sendo a coisa mais natural, que no caso é verdade.
- Vá logo, está atrapalhando o meu descanso. – Dulce se acomoda mais na cama, abraçando o travesseiro e fechando os olhos.
- Volto no fim da tarde.
A loira vai até a cama e beija o cabelo da noiva, sorrindo com sua manha, com certeza uma bela forma de começar o dia.
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Anahí escuta as batidas na porta, é sua secretária para anunciar a chegada da fazendeira. Ela autoriza, surpreendendo-se com a beleza da mesma quando a ver entrar. Esperava uma mulher mais velha e com outros tipos de vestimenta. Mas essa é elegante, charmosa, bem urbana.
- Senhorita Boyer. É um prazer recebê-la. – Anahí estende a mão para a loira l.
- O prazer é todo meu, senhorita Portilla. – A maior retribui o perto de mão.
- Sente-se.
Angelique senta e encara a mulher, tem que admitir, ela é linda, na verdade muito além disso. Dulce sempre escolhe os alvos que possam lhe dar algum tipo de prazer além de lucro.
- Então, acho que minha secretária deixou claro que há alguns anos não trabalhamos mais com esse tipo de calçado. Mas devido a sua insistência resolvi recebê-la.
- Eu entendo. Mas acredito que depois de ouvir a minha proposta mudará de opinião.
- Tente. – Ela fala séria e se acomoda na cadeira, cruzando as pernas.
Angelique começa a falar sobre todas as suas empresas. De como são importantes e influentes e em como esse contrato será bom para as duas. Anahí ouve tudo, tem que admitir, é ótimo, mas algo a intriga. Ela olha para os números nos papéis, quando percebe que a outra terminou a apresentação, fecha pasta e coloca sobre a mesa. Encara agora a loira a sua frente.
- Devo admitir que é muito bom, senhorita Boyer. Mas isso também me faz questionar. Você está me oferecendo um contrato milionário. Nesses casos, normalmente as pessoas correm atrás dos contratos e não o contrário. Você insistiu por isso. Nossa empresa fechou o departamento de calçados para trabalho industrial há mais de dois anos, me parece que você está querendo fazer de tudo para reabri-la. Devo pensar que essa insistência é apenas por que nossa empresa é a melhor, ou tem outro motivo?
Angelique se impressiona com a rapidez e exatidão da mulher. Pergunta-se como ela pode ser enganada por Dulce. Mas e agora? Ela fala a verdade ou é muito cedo? Se elas juntassem forças acabariam com a golpista de uma vez por todas.
- Sua empresa é a melhor, a minha é a melhor, então porque não? O acordo lhe dá direto a todo o material necessário para a confecção dos sapatos. Couros e tecidos. Ele não tem perdas.
- Veja bem. Eu sou uma mulher muito racional. Isso aqui. – Anahí aponta para os papéis. - É muito bom para ser verdade. Em pouco tempo irei me casar, pretendo deixar a empresa por um tempo. Meu tio ficará responsável. Eu não acredito no que falou, com certeza você tem algo por trás desse interesse, mas também sou uma empresária, o seu contrato é tão perfeito que ouso dizer que quase me fez dizer sim. Mas como falei, não serei eu a tratar diretamente com você, por esse motivo preciso falar primeiro com o meu tio, que vem a ser o vice-presidente. Então, analisarei sua proposta e entrarei em contato.
- Estarei a sua espera.
Elas apertam as mãos mais uma vez. Angelique deixa a sala, mas com a sensação de que não fez a coisa certa. Se ela falasse de uma vez poderia ter terminado logo com tudo e ir em busca de Maitê. As lembranças da morena logo vêm a sua mente. É hora de agir.
Já Anahí está com a mente cheia de questionamentos.
- Quem é você, Angelique Boye ? – Anahí diz ao analisar os papéis. Aquele contrato foi feito especialmente para ela. Qualquer outra empresa diria sim sem hesitar. – Então porque a minha? Porque uma que nem trabalha mais com esse tipo de produção?
Ela está intrigada, isso só a motiva a descobrir a verdade.
..........*****..........
- Estou exausta. - Anahí diz, se jogando no sofá onde a noiva assistia TV, deitando a cabeça em seu colo.
- Oi para você também. – Dulce lhe dá um selinho. – Como foi a sua reunião?
- Estranha. Aquela mulher quer algo. Só não sei o que.
- A fazendeira? – Ela começa a acariciar seus lindos cachos.
- Sim. Aquele contrato é muito perfeito. É muito dinheiro.
- Mas isso é bom.
- Talvez. Mas e você, o que fez o dia todo? – A empresária muda de assunto, com certeza não quer falar de trabalho em casa.
- Nada. Apenas ganhei dinheiro. – A maior diz ao sorrir.
- Hum? – A menor a encara, confusa.
- Meus investimentos me renderam um milhão nessa tarde. Eu quase tenho um ataque cardíaco. Nunca ganhei tanto de uma vez.
- Uau. – Elas se abraçando. – Fico feliz.
- Sei que isso nem chega perto do que você tem. Mas é algo meu. Que conquistei honestamente, isso me deixa feliz.
- Hey, não fale assim. Eu estou feliz por você. Eu já disse que dinheiro não importa aqui.
- Tudo bem. – Dulce beija a mulher. – Vamos jantar fora?
- Você já está melhor? – O sorriso de Anahí é sínico.
- Você anda bem engraçadinha. Mas sim. Estou muito bem, obrigada.
- Amor, hoje é segunda. – A empresária diz, manhosa.
- Ok, entendi. Eu já disse para Marta se recolher, então vamos pedir comida.
- Perfeito.
Naquela noite elas agiram como um casal normal que come o jantar sentado no tapete da sala, assistindo a uma comédia romântica. Mas ainda assim os pensamentos de Anahí estão na mulher misteriosa. Investigará Angelique Boyer. Pode ser paranoia sua, mas algo lhe diz que ela não entrou em sua vida por acaso, e isso não é um bom sinal.
..........*****..........
- Oi, preciso de açúcar. – Valéria diz ao levantar a xícara, mostrando à morena assim que ela abre a porta.
- Não precisa não.
- Hey. Eu preciso sim, a minha acabou.
- Você está mentindo para vir aqui. – A morena franze o cenho.
- Não estou não.
- Está sim.
- Você não tem como saber. Então não seja uma vizinha chata e me dê um pouco de açúcar.
- Ok. – Maitê pega ao objeto da mão da morena. – Você é bem insistente.
- Você não imagina o quanto. – O sorriso da mulata é vitorioso.
Elas entram no apartamento, Valéria fica na sala enquanto Maitê vai à cozinha buscar o açúcar. Quando volta a morena está com um sorriso no rosto.
- Que tal um café, ou um chá, ou um suco? Posso fazer muitas coisas com esse açúcar.
- Tchau, Valéria.
- Nossa, você é difícil de conquistar. Do que você gosta? Flores? Vinho? Chocolate? Quem sabe um cineminha no escuro e uns beijos amoleça seu coração. – A mais nova diz e a morena sorri.
- Ok. Eu vou sair com você, mas como amiga e não hoje.
- Yes. Certo, o primeiro passo eu já consegui. Agora o negócio é dar o primeiro beijo e só para você saber, iremos ao cinema.
- Deus, você não pode ser real. – Apesar de ser intrigante, o jeito despojado da garota está tirando muitas gargalhadas da loira, coisa que ela não vinha fazendo com frequência.
- Eu faço você sorrir, já é algo bom.
- Tchau, Valéria. – Elas já estão perto da porta novamente.
- Tudo, mas você me deve um encontro no sábado, às dezenove horas eu passo aqui.
- Até sábado. – Maitê abre a porta ao dizer.
- Claro que não, amanhã precisarei de sal. Depois de café, depois de... Sei lá, eu vou inventar algo. Até amanhã, loira.
- Tchau, Valéria.
A morena repete, fecha a porta e sorri. Aquela garota é maluca, mas tem que admitir, é linda. Maitê volta para a mesa, onde estudava. Comia um sanduiche de presunto e lia o material para suas aulas. Depois de minutos de estar sentada novamente, escuta batidas na porta mais uma vez, suspira e vai abrir a porta de novo.
- Olha, eu não tenho sal, nem café e nem...
Porém para de falar ao perceber que não é Valéria. Aquela mulher não tem o direito de fazer isso, deixou-a ir embora, quebrou-a, machucou seu coração. Não tem o direito de estar ali.
..........*****..........
- Duas semanas, menos que isso é impossível. – Eduardo diz ao moreno, estão no mesmo bar de sempre.
- Ótimo. Eu lhe entrego o dinheiro amanhã, e com um agrado para você.
- Fernando, Fernando. Você não vai se dar bem nessa. É muito dinheiro, cara.
- Não se preocupe. Eu sei o que estou fazendo. Um brinde à minha nova vida. – Ele levanta a cerveja, Eduardo faz o mesmo, fazendo as garrafas se tocarem.
Eles beberam naquela noite ao máximo, na verdade o cafetão faz o outro beber até perder os sentidos. Quando percebe o homem totalmente sem noção das coisas, o carrega para o carro e o leva para o apartamento, a intensão é conseguir alguma informação.
- Vamos lá, cara, ajuda aí. – Eduardo diz ao carregar o homem para dentro do apartamento.
- Eu vou ficar rico, Edu. Muito rico.
- Ah, é? E como vai fazer isso?
- Shiii. Não conte a ninguém. A noivinha gostosa da minha filha vai me dar esse dinheiro. – Fernando sorri ao dizer.
- E por que ela te daria esse dinheiro?
- Oras! Você é burro. – Eles entram no apartamento do golpista, o loiro o coloca no sofá.
- Me diga, como vai conseguir esse dinheiro?
- Eu vou vender a informação para ela.
- Que informação? – Eduardo encara o homem que se acomoda no estofado.
- A verdade sobre a minha filha.
Então é isso, entregará a própria filha. Eduardo pode ser o maior filho da puta, mas nunca fez mal aos filhos, por isso se afastou, para não envolvê-los naquela vida de merda. Mas Fernando não está nem aí para a Dulce.
- Você vai fazer isso com ela?
- Ela que fez isso. Nós tínhamos um plano, cara. Mas a idiota se apaixonou.
- Você é pior do que eu pensava.
- Vá embora. Eu vou...
Ele nem termina de falar, logo se deixa vencer pelo álcool. Eduardo queria muito saber qual era o golpe para tirar proveito, mas agora que descobriu resolve ficar de fora. Essa história é entre pai e filha. Uma situação que ninguém pode se meter. No fim alguém sairá muito ferrado.
..........*****..........
- O que faz aqui? – A voz da morena é firme e dura.
- Eu... Eu... Maitê...
- Vá embora. Vai embora agora. – Ela vai fechando a porta, mas é parada por Angelique.
- Não. Por favor. Não faz isso.
- Não fazer isso? Você está de brincadeira comigo? Você... – A mais velha sorri ironicamente. – Você não tem o direito de fazer isso comigo.
- Eu... eu não consigo ficar longe de você. Eu penso o tempo todo em você.
- Não. Não. Não! – A morena fecha os olhos com força. – Você não pode vir aqui me dizer essas coisas e depois ir embora. Você não pode!
- Eu não quero, eu não vou embora, eu quero você.
- Não, Angelique. Você não me quer. Você deixou isso bem claro.
- Por favor. Só me dê um tempo. Eu vou acabar com isso e poderemos ficar juntas. – A loira suplica pela fagulha de esperança.
- Você não entende... Não se trata disso. O fato de você querer continuar só mostra que você ainda sente algo por ela.
- Eu sinto. Eu sinto raiva, eu sinto ódio. – Elas se encaram intensamente.
- Se fosse só isso você não me deixaria ir embora tão facilmente. Tente convencer a si mesma disso antes de tentar fazer comigo.
- Não! – Angelique grita. – Eu não vou deixar de ser feliz por nada. – Ela entra brutalmente dentro do local e fecha a porta, puxando o corpo de Maitê para si. – Eu não vou!
Então beija a outra com vontade, pressionando seu corpo com força contra a parede. Angelique não deixará nada atrapalhar o que mal começaram. Sua língua invade a boca da morena, fazendo-a gemer. Maitê até tenta resistir, mas não pode, é a mulher que ama ali, a única a quem dedicou toda a sua miserável juventude, então se deixa levar.
Autor(a): suzyrufino
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- Eu odeio você. - Maitê diz, ofegante. Ainda pressionada na parede, agora com a testa encostada na da loira. - Odeio o fato de não conseguir resistir a você. Odeio te desejar, te amar. Odeio não te dizer não. Odeio você me ter tão fácil. E odeio mais ainda você não ser corajosa o suficiente para me mant ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 17
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tryciarg89 Postado em 27/08/2023 - 07:22:23
Simplesmente linda,ameiiii
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Jubs Postado em 13/05/2019 - 02:03:21
MDS QUE CAPITULO QUENTE HAHAHAHA QUERO MAIS
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Lene Jauregui Postado em 12/05/2019 - 21:35:32
Santi Deus, que capítulo excitante senhor, essas duas parecem coelhas no cio rsrs. Super ameiii os capítulos, e pelo que vie vem mas sexo no outro capítulo. Adorei. Continua amor
Lene Jauregui Postado em 12/05/2019 - 21:36:01
#santo
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Jubs Postado em 12/05/2019 - 03:56:29
Mdssss que ódio desse cara! Continua pfvrrrrrr
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Jubs Postado em 10/05/2019 - 01:14:58
Continuaaaa
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Jubs Postado em 05/05/2019 - 23:23:29
MDS como eu amo essa fanfic, ela é muito maravilhosa!! <3
suzyrufino Postado em 10/05/2019 - 19:45:50
Fico feliz q esteja amando. Irei posta jaja
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Jubs Postado em 05/05/2019 - 23:23:02
Eu nem sei o que vai acontecer ainda mas já quero matar o pai delaaaaaa
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Jubs Postado em 05/05/2019 - 03:04:21
Finalmente tudo foi resolvido, mas acho que o pai dela ainda vai aprontar pqp continuaaaaa
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Jubs Postado em 27/03/2019 - 22:07:32
VOLTAAAAAAAA
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Jubs Postado em 25/03/2019 - 13:08:21
Tomara que a Angel não atrapalhe as coisas