Fanfics Brasil - XVIII - O inesperado desejado INVASÃO DE INTIMIDADE - Portinon HOT - Finalizada

Fanfic: INVASÃO DE INTIMIDADE - Portinon HOT - Finalizada | Tema: AyD


Capítulo: XVIII - O inesperado desejado

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(11 de setembro de 2017, Segunda-feira)


            Os dias se passam normalmente, Anahí e Dulce estão melhores que nunca e isso fazia todos, ou quase todos felizes. Angelique e Maitê também estão bem, extremamente radiantes. Mas ainda assim a loira tem suas inseguranças. Agora principalmente pelos pais da loira. Angelique nunca tocou nesse assunto, isso está deixando a mulher com incertezas. Estão deitadas na cama da loira naquela manhã de segunda, depois de uma noite maravilhosa de amor.


- Hum... Bom dia. – A morena diz ainda sonolenta ao sentir beijos em sua nuca.


            O sorriso no rosto das duas é impagável. Simplesmente se amam e é isso que importa.


- Precisamos levantar. – Angelique diz, apesar de sua vontade ser de ficar ali.


- Eu sei. Você vai trabalhar? – A morena já está de frente para a namorada, encarando-a.


- Sim. Tenho que resolver um assunto muito importante, porém chato. – A loira contorce o nariz.


- Certo Eu tenho que sair as oito, tenho aula as oito e quarenta e cinco.


- Amor, sua escola é perto. Porque sai tão cedo?


- Porque o ônibus demora a passar! – Maitê afirma como se fosse algo óbvio.


- Você vai de ônibus? – Ela pergunta encarando a mulher, surpresa.


- Angel, eu não sou rica e não tenho carro, então eu tenho que andar de coletivo.


- Não. Você não precisa. Deveria ter me falado isso.


- E para que? Vai me dar um carro? – Maitê fala, sorrindo, mas seu sorriso desaparece quando olha para a ruiva. – Não. Nem pensar. Você não vai fazer isso. – Diz ao se levantar da cama.


- May... – Angelique se levanta também para ficar de frente para a morena.


- Não! Pode ir parando. Você é minha namorada, não vai fazer isso.


- Eu não quero a minha mulher andando de ônibus.


- O problema é que sua mulher é pobre. – A morena grita, gesticulando com as mãos.


- Mas eu não.


- Sim, você é rica e não eu.


- Amor, você é minha namorada. Eu posso fazer isso ficar mais fácil. – A loira diz com a voz branda.


- Me dando um carro?


- Sim. Um simples carro.


- Não! Não, não e não.


- May...


- Não, Angelique, eu não quero.


- Mas que droga, do que adianta ter uma namorada podre de rica e não querer receber um presente?


- Isso não uma joia, um bichinho de pelúcia ou chocolate. É um carro.


- Eu sei que é um carro.


            A morena encara a loira. Mas que merda ela tem na cabeça? É a droga de um carro. Maitê não pode aceitar isso, pelo menos ela pensa assim.


- Angelique é um carro. – A morena fala baixo agora.


- Amor, eu sei. Eu já entendi isso. – Angelique vai para perto da outra e a abraça pela cintura.


- Eu não posso aceitar.


- Claro que pode. Você é a minha namorada. Maitê, entenda, você namora uma pessoa muito rica, isso não vai mudar. Um dia, como eu espero, você será a minha esposa e tudo que é meu será seu.


- Eu não...


- Eu sei, amor, eu sei que não quer nada, mas isso será impossível. Ou você não pretende casar comigo?


- Sim, claro que sim, mas...


- Então, será inevitável, morena. Ou você vai casar comigo e não vamos morar em uma grande casa, ter carros, dar a melhor educação para nossos filhos?


            Maitê analisa as palavras da loira. Então a realidade se faz presente. Quando elas estão juntas naquele apartamento, apenas as duas, nada mais importa, mas e do lado de fora? E seus pais? E a sociedade de merda que é no Brasil? Se ser lésbica já não é motivo suficiente para ser julgada, ainda tem que se apaixonar por uma mulher podre de rica que até pouco tempo atrás era sua patroa. Ela suspira e se afasta dos braços da outra.


- Isso não vai dar certo, isso não vai dar certo, isso não vai dar certo.


- Hey, claro que vai. – Angelique a segura pela cintura novamente.


- Você não entende. Olha para você, com suas roupas caras, seu carro do ano, sua mansão, seu cartão de crédito ilimitado. Eu não faço parte disso. Eu conto o dinheiro para pagar as contas no fim do mês, eu ando de ônibus, preciso economizar para a faculdade.


- Eu nunca julguei você por isso.


- Você não, mas e os outros? E seus pais? Eles nunca permitirão isso.


- Que se fodam todos. Eu amo você. Eu quero você e ninguém vai mudar isso. Se você não consegue lutar por mim, me diga, porque eu estou disposta a tudo por você. – A loira se irrita.


- Eu não disse isso. Eu...


- O problema é o carro? Ok, esquece esse assunto.


            Angelique se afasta e começa a se vestir com Maitê a observando. Ficou chateada, está querendo tudo com a loira, mas pelo jeito seus medos são maiores que seu amor.


- Angel, amor.


- Esquece esse assunto, Maitê. Não se preocupe, eu estou bem.


- Pare. Olhe para mim. – Maitê fica de frente para a namorada, que ainda evita encará-la. – Olhe para mim. – Ela o faz, porém com o olhar triste. – Eu amo você mais que tudo. Droga, você sabe que sim. Mas eu tenho medo, nossos mundos são completamente diferentes. Eu te dei tudo, Angelique, você tem tudo de mim, mas é só isso que posso lhe oferecer. Por que é só o que tenho. Eu. Eu só posso dar a mim para você.


- Eu só quero e preciso disso.


- Eu sei. Eu sei disso. Mas para mim não basta. Você falou de filhos. O que eu vou dizer quando eles perguntarem o que eu faço ou o que eu fiz?


- Maitê, você pode fazer a faculdade que quiser.


- E eu vou fazer, meu amor. Mas eu ainda tenho medo.


- Eu não quero que se preocupe com os outros. Eu quero que confie em mim.


- Eu confio. – A morena diz, baixo, se deixando abraçar pela namorada.


- Então me deixe cuidar de você. De que adianta ter tanto dinheiro se não posso ajudar a minha namorada?


- Eu... – Elas voltam a se encarar.


- Não se trata só do carro, May, é tudo. Você não sai comigo, porque não quer que vejam você com a herdeira Boyer, você não vai a um restaurante comigo porque é caro, você não me deixa te ajudar em nada, você não me deixa fazer nada por você


- Você já fez muito.


- Não. Eu te fiz sofrer por anos sendo cega e egoísta. Por favor, me deixe cuidar de você. – Angelique encosta a testa na da namorada e acaricia sua bochecha com carinho. – Eu amo tanto você e só quero te fazer bem e feliz.


- Mas você já faz.


- Deixe-me fazer mais. Eu posso fazer muito mais.


- Tudo bem. – A morena suspira. – Eu te amo.


            Então se beijam. Será uma longa jornada até que a aceitação de Maitê seja completa. Ela está namorando uma mulher rica, na verdade muito rica, tem que se conformar. Ela só precisava encontrar a fórmula para isso.


 


..........*****..........


 


            Angelique estaciona seu carro à frente da empresa Colins. Não quer fazer isso, mas não tem outra opção. São negócios e agora vai até o fim.


O fato é que ela disse ao pai sobre o plano de fechar negócio com a empresa de Anahí, mas o pai entendeu tudo errado, para ele, a noiva de Dulce é um bom partido para a filha, ele só não sabe que ela já é comprometida e com Dulce Maria Saviñon. Agora ela está ali novamente, pois o pai quer que aquele negócio siga em frente, além de ser realmente vantajoso para todos. As empresas Boyer sairão ganhando, pois o material a ser usado será da própria fazenda, isso abate em grande parte o valor, além de que tal matéria prima não seria desperdiçada.


- Pensei que nunca mais veria você. – Anahí diz secamente ao ver a loira entrando em sua sala.


- Essa era a minha intensão. Mas estou aqui a negócios. – Angelique responde ao se sentar.


- Achei que seu contrato fosse apenas uma maneira de chegar até Dulce.


- De início sim. Mas temos que concordar que ele é tão perfeito para as duas partes que fica impossível ignorar.


- Eu sei. Então você quer continuar com isso?


- Se assim desejar. Como você mesma disse, eu tratarei com seu vice-presidente. Então não teremos que nos encontrar.


- Você fala como se eu não gostasse de você, ou te odiasse. Você acha isso?


- Talvez. – Mas a resposta de Angelique é incerta.


- Não, senhorita Boyer, eu não tenho nada contra você. Eu tinha medo de você. Na verdade, eu tinha medo de perder o amor da minha vida para você. Mas isso nunca vai acontecer, nem com você e nem com ninguém. Mas você está certa, é preferível que se direcione apenas ao meu tio. Será mais fácil para ambas.


- Eu concordo.


- Então estamos acertadas. Marque com a minha secretária uma reunião com ele. O que ele decidir eu apoiarei.


- Certo.           


            A loira se levanta e vai saindo, mas antes se vira para a morena.


- Ah, e mais uma coisa. Você nunca correu o risco de perdê-la. Ela te ama e isso é incontestável.


            Angelique sorri sincera para Anahí que retribui.


- Obrigada.


            A loira acena com um movimentar de cabeça e sai. Anahí está satisfeita, soube lidar bem com a situação. É hora de ser feliz.


 


..........*****..........


 


            Angelique, naquela tarde, foi até uma concessionária. Dane-se a opinião dos outros, dará aquele presente à sua mulher. Ela escolhe um modelo bonito e simples, que será entregue no dia seguinte à amada. Terá que planejar como fará essa entrega. Quando chega ao prédio de sua empresa encontra seu pai sentado em sua, agora, cadeira da presidência, é muito difícil ele ir até lá, mas, se foi, deve ter acontecido alguma coisa.


- Hey, que surpresa.


- Ei, minha querida. Vim ver como está tratando o nosso dinheiro.


- Eu sou boa com isso, pai, pode se preocupar apenas com seus animais. – Ela senta na cadeira de frente para o homem.


- Hum. E como foi lá com a milionária? Ela é bonita.


- Pai, pode parar. Eu não estou nisso com interesse nela, são apenas negócios.


- Mas não custa nada. Ela é perfeita para você.


- Pai. Não sei se sabe, mas ela é noiva. E eu...


- Você... – Rodolfo a incentiva a continuar.


- Eu estou com alguém.


- Eu sabia. Eu disse à sua mãe. Você anda muito feliz, dormindo fora. Quem é? É algum filho ou filha de fazendeiro?


- Pai, eu não vou dizer, só quero que confie em mim.


- Angelique. Não repita o mesmo erro. – Agora o homem fica sério.


- Eu não vou. Dessa vez estou certa, você a conhece, mas não vou dizer. Ela não é do nosso meio.


- Então ela é...


- Sim pai. – Angelique suspira. - Ela é pobre e não se preocupe, não é golpe.


- Como pode ter certeza?


- Porque eu a conheço muito bem. – A certeza no tom da voz da mulher faz Rodolfo relaxar um pouco, mas não totalmente.


- Filha, veja bem, acho que você sempre me entendeu mal. – Ele suspira. – Eu não tenho nada contra você namorar com alguém de classe social abaixo da nossa.


- Mas...


- Angelique, eu sou humilde e você sabe disso. Eu nunca desmereci ninguém por seu trabalho ou seu dinheiro. Eu sou ignorante, mal-humorado, arrogante e falo alto, mas eu não sou injusto ou preconceituoso. Eu tenho uma filha que vive se agarrando com mulheres. – Ele diz ao sorrir.


- Pai, eu não me agarro com mulheres. – Ela bufa e revira os olhos.


- Ah, não, claro que não. – Rodolfo zomba da filha. - Mas me entenda, você se envolveu com uma mulher no passado que só queria seu dinheiro. Então eu tenho a predefinição de que um interesseiro seja pobre e isso me faz querer que você case com alguém de melhores condições.


- Então o senhor confia em mim?


- Hoje sim. Há quatro anos eu mandaria você se afastar dessa pessoa. Mas sei que depois de tudo que passou não será tão fácil enganá-la.


- Eu... Certo, eu falarei quem é, mas por favor, não faça nada contra ela e nem contra a família dela. – Mesmo não acreditando que o pai seja capaz, Angelique prefere enfatizar seu medo.


- O que você acha que eu sou? Só me responda, você a ama?


- Com todo o meu ser. – Ela sorri, o homem ver sinceridade em suas palavras, o que o deixa feliz, agora só resta saber se essa pessoa realmente vale a pena. – Ela é... É a Maitê. – A loira diz, baixo, como se isso fosse seu maior e mais íntimo segredo.


- Maitê? A filha de Maria?


- Sim. Por favor, não pira, não faz nada, eu a amo, estamos juntas, ela é especial e...


- Hey, calma aí. Vamos devagar. – Rodolfo faz movimentos com as mãos para fazer a filha para de falar. - A Maitê, então foi por isso que ela saiu de casa?


- Em partes sim, eu a decepcionei e ela só queria se afastar, mas ainda acredito que mesmo se não tivesse acontecido, teria saído. Ela quer sua independência.


- Muito bem, Maria sabe disso?


- Não, ela só sabe que a filha gosta de mim e por isso deu o maior apoio para ela sair da casa.


- Certo. Então você gosta mesmo dela? – Ele encara a filha com o semblante sério.


- Sim, pai. Eu a amo. – Angelique responde com um sorriso bobo no rosto.


- Bom. – Ele suspira.


- Só isso? O que isso quer dizer?


- E você quer que eu fale o que?


- Não, sei pai, diz que escolhi bem, que ela é uma boa mulher, que não quer só o meu dinheiro.


- E para que eu vou falar isso se você já sabe? Oras! Maitê foi criada praticamente junto com você, sempre esteve ao seu lado, então eu sei que o que ela sente por você é verdadeiro, e sobre seu caráter e sua honestidade não posso falar nada, a vida está aí para nos mostrar como ela é.


- Isso é a sua forma de dizer que eu escolhi bem? Porque se for, precisa melhorar. – A loira sorri.


- Você é uma menina muito petulante, você não vai escutar essas palavras da minha boca. Mas já que me falou a verdade, precisa conversar com sua mãe. Porque ela está louca atrás de um partido para você.


- Porque vocês têm tanta vontade de me casar?


- Ela quer netos e logo.


- Oh, Deus! Não! Nem pensar. Eu vou falar com ela, mas sem netos. Céus, vocês são dois malucos.


- Você não fale assim comigo, garota, eu sou seu pai.


- Tudo bem, pai, me deixe trabalhar, vamos multiplicar esses milhões. – Diz ao se levantar, o pai faz o mesmo, logo a loira está em sua cadeira da presidência.


- Estou de olho em você, garota.


            Rodolfo fala antes de sair com suas botas de couro e sua camisa de botões. Ele pode até sair da fazenda, mas a fazenda nunca sai dele. Angelique sorri com isso.


- E vamos ao trabalho.


 


..........*****..........


 


 (12 de setembro de 2017, Terça-feira)


- Bom dia...


- Hum... Oh, meu Deus!


            Dulce olha para cima, apreciando sua mulher se contorcer, só separa seus lábios da intimidade da noiva para dar seu bom dia. Logo trata de trabalhar com sua língua novamente. Ela está acordando Anahí com um delicioso oral. A menor segura o cabelo da mulher com força. O orgasmo já se aproxima.


- Isso... Dulce, amor...


            A maior segura com forças as pernas da noiva que estão em seus ombros. Apertando o máximo que pode. Ela penetra sua língua o máximo que consegue e esse é o auge para a milionária.


- Merda! Dulce.


            Anahí goza, gemendo o nome da noiva que está feliz com o trabalho bem feito. Dulce passa a sua língua de leve pela parte sensível da intimidade da outra, a fazendo estremecer. Seu corpo todo se arrepia. Sua respiração é irregular e suas pernas tremiam. Logo a maior sobe em cima da noiva e dá um selinho em seus lábios.


- Bom dia. Na verdade, muito bom dia. – Anahí diz, sorrindo.


- Hum... Que bom que está feliz. – A morena ainda está ofegante.


- A que devo o maravilhoso orgasmo? Está querendo alguma coisa?


- Hey, eu não posso satisfazer a minha mulher logo cedo?


- Eu não disse isso. Pode fazer isso quando quiser, mas com certeza você quer algo. – Anahí acaricia o cabelo de Dulce, que tem a cabeça deitada em seu peito agora.


- Agora você me magoou.


- Hum... Eu amo você, mas fale logo.


- Eu já disse, não é nada. Eu apenas amo te fazer gozar. – Dulce suspira, deliciando-se com os carinhos, apertando mais o corpo da mulher contra si.


            Anahí está só de camisola, pois Dulce tirou a sua calcinha. A noiva está deitada sobre seu corpo com as pernas entre as da menor. Mas a verdade ela quer mesmo algo.


- Oh, meu Deus! Eu tenho uma mulher perfeita. Muito perfeita.


- Eu sei disso. – Ambas sorriem.


            Elas ficam em silêncio por uns minutos até que a mais velha fala.


- Mas, se você quiser compensar esse maravilhoso orgasmo que te dei e que fará seu dia ser muito melhor, pode fazer algo por mim.


- Eu sabia. Você não engana ninguém. Fale logo.


- Eu... Eu quero pagar o nosso casamento.


- Dulce, nós já falamos sobre isso. – A maior eleva a cabeça e deixa o queixo encostado perto do seio de Anahí, agora encarando a noiva.


- Não, amor, você disse e eu escutei, eu sei que você tem muito mais dinheiro que eu...


- Então deixa isso comigo. Dulce, para podermos ter o sobrenome uma da outra será uma grande burocracia. Iremos entrar com um processo e depois de conseguir, oficializar na justiça.


- Eu sei e quero pagar isso tudo.


- Amor. Porque está fazendo isso?


- Anahí, eu só quero fazer alguma coisa. Você já me dá uma vida maravilhosa, não me deixa pagar nada. Eu me sinto mal. Já estamos juntas há mais de um ano e você não me deixa pagar quando saímos, não me deixa gastar comigo. O que eu gasto é quando te dou algum presente, eu adoro isso, mas quero fazer parte de alguma forma do nosso casamento. Por favor.


- Ale, não precisa.


- Mas eu quero. Por favor... - Dulce diz, manhosa.


- Não sei se amo mais a sua versão mandona ou essa manhosa.


- Você me ama toda, mas em situações diferentes.


- Ok. Sem sexo envolvido, porque assim você sabe que consegue qualquer coisa de mim.


- Eu sei. – Há cinismo no sorriso da mais velha.


- Vamos fazer assim. Vou conversar com o meu advogado, depois que ele me der uma estatística, veremos o que fazer, mas se você quer tanto gastar, então você pode ficar responsável por nossa viagem de lua de mel. Faça nosso turismo, é todo seu. E se for fazer alguma festa ou sei lá, é tudo por sua conta. Dei a ideia porque o meu advogado irá cuidar de tudo, ele é da empresa, estaremos poupando tempo.


- Combinado, farei tudo ser perfeito. – Dulce adora a ideia.


            Ela eleva o corpo e dá um beijo na noiva, que logo trata de trocar de posição. Beijando com vontade a maior, que usa apenas uma lingerie azul.


– Eu te devo o orgasmo.


            Anahí diz, sorrindo. Ela com certeza se atrasará para o trabalho naquele dia.


 


..........*****..........


 


            Eduardo vai saindo do seu automóvel quando enxerga aquele carro branco luxuoso parando em frente à escola perto do seu trabalho. Duas mulheres saem de dentro, sua filha e outra muito elegante. Elas sorriem e parecem muito íntimas. Então ele resolve observar de longe, e a confirmação veio quando os lábios das duas se tocam. A morena entra na escola e a loira vai embora.


- A minha filha é lésbica!


            Ele não esperava por essa descoberta. Nada contra, mas nunca soube de nada disso, na verdade ele nunca soube que Maitê tenha namorado alguém. Mas o que mais lhe chamou a atenção foi a outra mulher. Ela é bonita, elegante, com certeza rica, muito rica. Aquilo faz o homem sorrir.


- Essa garota é esperta.


            Ele entra em seu local de trabalho e vai para o seu escritório. Quando senta em sua cadeira, pega o celular e digita um número, iniciando a ligação.


- Mas é muita cara de pau.


- Pode ir parando, não quero brigar. Eu só quero saber porque nunca me disse que minha filha é lésbica?


- Isso não é da sua conta


- Claro que é.


- Não, Eduardo, você perdeu esse direito quando foi embora.


- Você sabe muito bem o porquê fiz isso e eu nunca os deixei desamparados.


- Você acha que tudo se trata de dinheiro? Quantas noites eu passei explicando para a minha filha que você tinha ido embora, ela tinha sete anos e você sumiu me deixando com um bebê.


- Você não pode me falar isso quando você também concordou. - A mulher suspira.


- Você tem razão. O que você quer?


- Quem era a mulher que estava com ela?


- E como eu vou saber?


- Era uma loira, muito bonita e parece ser rica.


- Angelique.


- A patroa dela?


- Sim. Elas estavam começando algo, mas eu pensei que tinha terminado.


- Elas... elas se amam? – Pode parecer mentira para Maria, mas para o homem é o que importa.


- Minha filha ama Angelique, mas não sei se é recíproco.


- Elas pareciam felizes, eu fico... Fico feliz por ela.


- Era só isso?


- É... Sim.


- Então tchau.


            Ela desliga. Maria só amou aquele homem em toda a sua vida. Mas ele preferiu o dinheiro. Agora só resta chorar e seguir em frente. Porém ela terá que tirar essa história a limpo.



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Autor(a): suzyrufino

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- O que... Que diabos é isso? – Maitê mal consegue falar ao ver o automóvel na sua frente. - Um carro. – Angelique fala como se fosse a coisa mais comum do mundo. - Eu sei que é um carro. Mas o que... merda! Você não fez isso. Não fez. - Fiz. – Ela diz com um sorriso no rosto. É final da tarde e est&a ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 17



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  • tryciarg89 Postado em 27/08/2023 - 07:22:23

    Simplesmente linda,ameiiii

  • Jubs Postado em 13/05/2019 - 02:03:21

    MDS QUE CAPITULO QUENTE HAHAHAHA QUERO MAIS

  • Lene Jauregui Postado em 12/05/2019 - 21:35:32

    Santi Deus, que capítulo excitante senhor, essas duas parecem coelhas no cio rsrs. Super ameiii os capítulos, e pelo que vie vem mas sexo no outro capítulo. Adorei. Continua amor

    • Lene Jauregui Postado em 12/05/2019 - 21:36:01

      #santo

  • Jubs Postado em 12/05/2019 - 03:56:29

    Mdssss que ódio desse cara! Continua pfvrrrrrr

  • Jubs Postado em 10/05/2019 - 01:14:58

    Continuaaaa

  • Jubs Postado em 05/05/2019 - 23:23:29

    MDS como eu amo essa fanfic, ela é muito maravilhosa!! <3

    • suzyrufino Postado em 10/05/2019 - 19:45:50

      Fico feliz q esteja amando. Irei posta jaja

  • Jubs Postado em 05/05/2019 - 23:23:02

    Eu nem sei o que vai acontecer ainda mas já quero matar o pai delaaaaaa

  • Jubs Postado em 05/05/2019 - 03:04:21

    Finalmente tudo foi resolvido, mas acho que o pai dela ainda vai aprontar pqp continuaaaaa

  • Jubs Postado em 27/03/2019 - 22:07:32

    VOLTAAAAAAAA

  • Jubs Postado em 25/03/2019 - 13:08:21

    Tomara que a Angel não atrapalhe as coisas


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