Fanfic: INVASÃO DE INTIMIDADE - Portinon HOT - Finalizada | Tema: AyD

- O que... Que diabos é isso? – Maitê mal consegue falar ao ver o automóvel na sua frente.

- Um carro. – Angelique fala como se fosse a coisa mais comum do mundo.

- Eu sei que é um carro. Mas o que... merda! Você não fez isso. Não fez.

- Fiz. – Ela diz com um sorriso no rosto. É final da tarde e está em frente ao prédio da morena com o carro novo parado na entrada.

            Maitê não sabe se mata ou se agradece à loira. É um carro, um magnífico, maravilhoso e novo carro. Aquela mulher é louca. Encara o automóvel sem palavras. Sem reação. Um lindo HB20 2017 de cor azul.

- Espero que seu silêncio seja um sinal de que não vai me matar.

- Você é louca. Eu disse que não queria, que não iria aceitar.

- Você disse que iria me deixar cuidar de você.

- Dando-me um carro? – Elas se encaram, a morena está séria.  

- Sim. É meu jeito de cuidar de você.

            A morena sorri, estão frente a frente, uma encarando a outra, esperando pelas reações.

- Uau, que carro lindo. – Essa é Valéria que admira o carro ao sair do prédio.

- Você de novo? – A loira fala com desdém, mas logo trata de abraçar a namorada.

- Hum... Eu deveria falar isso, já que você não sai mais do meu prédio.

- É o prédio da minha namorada.

- Ok, já percebi que você é pior do que eu pensei, como você a aguenta? – Pergunta para Maitê.

- Ela me ama, idiota. – Angelique fala rápido, com tom irônico.

- Podem parar as duas. – A mais velha se afasta da loira. - Você. – Ela aponta para a morena. – Ela é minha namorada, então ela vem aqui quando quiser. E você. – Ela aponta para a loira. – Eu amo você, mas pare de mandar em mim. –Termina de falar e vai entrando no prédio.

- Amor, e o carro?

- Você me convenceu. Porém nunca mais faça isso, ele é muito lindo para eu ignorá-lo. – Maitê está séria, mas quando dá as costas e entra no prédio solta um sorriso vitorioso.

- Ela vai te matar. Ninguém dá um carro de presente para outra pessoa. – Valéria fala, também adentrando ao prédio, deixando a loira encarando o carro. Mas ainda assim sorrindo.

- Ela me ama.

            Então entra no prédio, é hora de encarar a fera e a verdade é que Angelique amará domá-la.

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- Então será daqui a um mês? – Carla pergunta apenas para confirmar a certeza da morena.

- Sim. Com certeza.

            Anahí responde sorridente, encarando a prima que está sentada na sua frente. Está irradiando felicidade.

- Você está entusiasmada.

- Sim e feliz.

- Então já posso programar a despedida de solteira? – A ruiva tem um lindo sorriso no rosto.

- Eu disse que não quero.

- E eu disse que não era para você. É para Dulce.

- Não. Nem pensar. Pode parar. – Anahí movimenta as mãos no ar, negando para a prima.

- Pode parar você. Eu já até sei o clube que nós vamos.

- Não, não e não. – A loira está irritada.

- Veremos, querida prima. Veremos. – Ela sorri e sai da sala, deixando a milionária completamente zangada e também amedrontada.

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- Você vai dizer não. – Anahí diz firmemente à outra.

- Amor, eu não posso dizer não para ela.

- Claro que pode!

            Elas estão deitadas na cama. Assistem a um filme qualquer, mas o assunto: “despedida de solteira”, veio à tona. A loira tem a cabeça repousada contra o peito da noiva.

- Não. Não posso.

            Anahí eleva seu corpo e encara a maior que tem um sorriso descarado no rosto.

- Amor, não me provoque.

- Eu não estou. Mas eu quero fazer isso.

- Dulce! Você quer ver aquele monte de mulher nua, não é?

- Se eu disser não estarei mentindo.

- Dulce! – Anahí diz ao bater no braço da noiva.

- Au, eu estava brincando, sua ciumenta compulsiva. - Ela puxa a menor para seu colo segurando firme em sua cintura. – Eu amo você, pequena. E sim, aquelas mulheres são lindas, mas eu quero apenas uma em minha cama e gemendo o meu nome. Eu quero só você, a mais linda de todas. Então pare de pensar que essa despedida de solteira irá mudar alguma coisa. Daqui a um mês iremos nos casar.

- Como consegue ser fofa depois de dizer que quer ver outras mulheres nuas?

- Porque eu sou fofa. – Dulce muda de posição e segura as mãos da menor acima da cabeça contra o colchão. – Também sou sexy e muito boa para fazer gozar, muito boa mesmo. – Dulce diz, sorrindo beijando o pescoço da noiva.

- Sexo de reconciliação? – Anahí pergunta.

- Sim, com certeza sexo de reconciliação.

            Elas sorriem. Sabem bem como aquela noite acabará.

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- Você é uma idiota. – A morena fala, querendo parecer irritada, porém não está dando certo.

- Mas você me ama.

            Maitê e Angelique estão deitadas na cama da morena, que nem pode mais ser considerada só dela, pois a loira dorme lá todas as noites. A loira está com a cabeça deitada na barriga da namorada, recebendo carinho em seu lindo cabelo vermelho, os olhos estão fechados, está relaxada com a situação. Conseguiu acalmar a outra com uma maratona de sexo no chuveiro.

- Eu amo, mas ainda assim, você é uma idiota.

            A loira abre os olhos e encara a morena, que a olha sorrindo.

- Tudo bem. – Angelique levanta a camisa da menor, deixando sexo da namorada exposto pra ela. – Eu posso ser idiota, mas eu sou uma idiota que sabe fazer um maravilhoso oral, e sei que você adora.

            A loira está sorrindo para a morena, não demorando a começar seu trabalho no meio das pernas de Maitê. Ela sorri com a reação da namorada.

- Oh, meu Deus!

            A menor geme com o contato, arqueando seu corpo, eleva o quadril e aperta os lençóis com força.

- Isso, Angel. Isso.

            Maitê direciona uma das mãos para o cabelo da loira e com a outra começa a acariciar o próprio seio. Geme a cada sugada, mordida e lambida da namorada. É um fato indiscutível, Angelique sabe mesmo fazer um delicioso oral. Quando a loira sente a língua da ruiva lhe penetrar, se entrega ao orgasmo.

- Angelique...

            A loira sorri, o gosto da mulher é maravilhoso. Ela suga mais um pouco, mas logo eleva seu corpo ficando no mesmo nível da namorada, observa sua mulher de olhos fechados, recuperando o controle da respiração.

- Viu, o melhor oral de todos.

            Angelique sorri e dá um selinho na morena. Elas se abraçam e logo adormecem. Estão mais felizes que nunca.

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 (13 de setembro de 2017, Quarta-feira)

- Aqui estão todos os documentos.

            Eduardo entrega o envelope para o homem que pega e analisa tudo. Estão todos perfeitos. Os dois estão no apartamento do golpista naquela tarde.

- Cara, são perfeitos. – Fernando fala, sorrindo. – Aqui, os outros duzentos e cinquenta mil e mais vinte mil para você.

            Eduardo pega a mochila e observa a felicidade de Fernando.

- E agora? – O loiro pergunta.

- Agora é pegar o meu dinheiro.

            Fernando sorri e bebe sua cerveja com um sorriso gigantesco nos lábios. Ele sabe que tudo em sua vida mudará, só não é da forma que imagina.

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- Eu contei ao meu pai. – Angelique confessa para a namorada.

- Você... Quando fez isso?

            Maitê se surpreende. Encontram-se na cozinha do seu apartamento tentando fazer algo para jantar. Ela se vira de uma vez para a loira que corta algumas verduras.

- Ele perguntou e eu disse.

- Quando?

- Há dois dias.

- E... E ele? – Maitê está nervosa e amedrontada com a resposta.

            Angelique percebendo isso, solta a faca e vai até sua namorada, essa que se deixa ser abraçada pela loira.

- Ele disse que eu escolhi muito bem e que você é uma ótima pessoa.

- Ele... Espera, o que?!

- Sim, meu amor. Ele apoia a gente. Também me surpreendeu, disse que o problema não é dinheiro ou classe social e sim o interesse das pessoas que se aproximam de mim por esse motivo, mas quando eu disse que era você, ele pareceu satisfeito. – Angelique diz ao começar a beijar o pescoço da namorada.

- Você está falando sério? – Maitê nem pode acreditar.

- Unhum. – A loira responde com um som nasal, suspirando e beijando mais a mulher.

- Amor. Pare, isso é sério. – Ela empurra o corpo da loira. – Não me seduza depois de falar que contou sobre nós para o seu pai.

- Tudo bem, respira. Eu estou feliz, não consegue ver? Deus! Eu estou muito feliz. – Angelique segura as mãos da loira e sorri.

- Eu... Eu também estou, Angelique, surpresa, mas feliz.

- Então fique feliz junto comigo. Nós vamos dar certo. Estamos dando certo. – A maior puxa o corpo da namorada para perto e a beija com carinho.

- Eu amo você. – Essas palavras são tudo que a loira precisa ouvir.

- Eu também amo você.

            Elas se afastam e voltam as suas atividades.

- E então, como é o carro?

- Ele é perfeito. Obrigada por isso.

- Vivo para te fazer feliz, meu amor.

            Maitê sorri carinhosamente para a loira, que retribui. Elas estão bem. Na verdade, muito mais que bem.

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- Uau, isso foi demais.

            Anahí diz ao cair na cama depois de um orgasmo em cima de sua mulher, que também sorri, pois teve o seu prazer, o contato das intimidades é maravilhoso.

- Sim. Perfeito. – A maior fala, ofegante.

- A gente tem que parar com isso.

- Com o que? – Dulce fica de lado e se apoia no cotovelo, acariciando os cabelos da noiva.

- De transar todo dia.

- Por quê? – Ela para de tocar no cabelo e olha surpresa para a menor.

- Porque não somos coelhas.

- Mas você não reclama quando estou te fazendo gozar. – Dulce sorri, maliciosa.

- Você é uma tarada. 

- E você me ama. E mais uma coisa, se você começar com esse negócio de abstinência eu faço greve. Nós não transamos sem necessidade. Eu sinto desejo por você o tempo todo e você por mim. Transamos porque dá vontade, porque queremos, não precisamos de um cronograma para isso. Se eu quiser foder você na sala, no banheiro, no sofá, no quarto e até no elevador, eu vou fazer. Entenda de uma vez.

- Eu... Eu nunca disse que farei abstinência. Você pirou? Como vou conseguir ficar sem transar com você? Eu vou casar com você. Então você tem a obrigação de me dar orgasmos.

            Elas sorriem. Dulce senta em sua cintura e a abraça, fortemente. Nunca mais pretende sair de perto daquela mulher.

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            Dulce se contorce na cama, sua por todo o corpo e treme. Ela pode ver Anahí correndo de alguém. Sente sua angústia, ouve seu choro.  Está desesperada, pois ela está parada e não consegue se mexer, não consegue salvar a sua mulher, não consegue protegê-la.

- Anahí... Amor... Anahí.

            Ela grita o nome da menor, quer alcançá-la, tocá-la, segurá-la firme, mas não consegue se mexer.

- Você não pode salvá-la.

            A voz daquele homem é assustadora. A sua noiva foge dele, cada vez mais distante dela também. Até que ele a alcança e então Anahí grita.

- Dulce!

- Anahí, não, por favor, Anahí!

            A milionária acorda assustada com os gritos da outra. Observa o suor escorrendo da sua teta, se contorcendo na cama.

- Ah, meu Deus. Dulce. Amor, acorde. - Ela sacode a mulher com força. – Amor, por favor, acorde, sou eu.

            Dulce abre seus olhos em desespero e logo ver o rosto conhecido da noiva, ela está a salvo.

- Anahí...

- Amor, sou eu, você estava tendo um pesadelo.

            Dulce começa a lembrar das cenas e então puxa a menor para os seus braços, apertando-a com força, começando a chorar em desespero e alívio.

- Dul, calma, está tudo bem.

- Foi horrível. Eu não conseguia me mexer, eu não conseguia te ajudar. Eu...

- Amor, foi só um pesadelo. Está tudo bem, eu estou aqui.

- Eu nunca vou me perdoar se acontecer algo com você. – Dulce choraminga contra o pescoço da loira.

- Nada vai acontecer. – Ela se deixa ser apertada, pois sabe que a noiva precisava disso. – Você está bem? – A maior movimenta a cabeça em confirmação. – Vem, deita assim. – Anahí puxa a noiva para seu peito e começa a acariciar seu cabelo.

            Anahí sente a respiração de sua noiva normalizar e suavizar, dormiu novamente. A menor a aperta, se deixando levar pelo sono também, prometendo a si mesma nunca deixar que nada de mal aconteça com sua mulher, nem que isso custe a sua vida.