Fanfic: INVASÃO DE INTIMIDADE - Portinon HOT - Finalizada | Tema: AyD

Narrado por Dulce Maria 

Isso foi mais fácil do que eu pensei. Calcular as possibilidades de me aproximar estava me deixando louca, mas quando aquele idiota me ajudou sem perceber, vi a chance de ser sua heroína da noite.

Anahí é uma mulher bonita, na verdade linda, suas fotos não são meras montagens. Seu sorriso é encantador, seu beijo é viciante, seu corpo é maravilhoso, com certeza não será um sacrifício ir para cama com ela, irei dar tanto prazer a essa mulher que ela implorará por mais, será nesse momento que colocarei meu plano em prática.

Preciso que ela se apaixone por mim, preciso que ela se deixe ser totalmente submissa ao desejo que evidentemente sente por mim, em todos os sentidos, mas hoje começarei pelo lado sexual. Ela é bem tímida, talvez inexperiente, espero que não seja virgem, pois pretendo fazer muitas coisas hoje, com certeza assustariam uma virgem.

            Entramos em seu prédio que preciso falar, é enorme, não é para menos, essa garota não sabe onde mais colocar tanto dinheiro. Entramos no elevador, logo trato de pressioná-la contra a parede de metal.

- Você é tão deliciosa. – Digo perto do seu ouvido, levantando de leve seu vestido curto, colado, de cor vermelha. Ela pode não saber disso, mas é uma mulher terrivelmente sexy. – Você está gostosa nesse vestido, uma tentação aos meus olhos, uma terrível e maravilhosa tentação.

            Escuto a morena gemer, não tardo e beijar seus lábios, ela parece estar gostando de as coisas esquentarem cada vez mais. Minhas mãos encontram sua calcinha, faço leves movimentos nas laterais como se fosse tirá-la, mas ainda não, preciso saber até onde a mesma está disposta a ir.

Minutos depois escuto o sinal do elevador e a porta se abrir. Ela indica que chegamos e meu Deus! Ela mora na cobertura, não é qualquer cobertura, é a mais linda, gigantesca e sensacional que já vi, não que tenha ido em muitas, mas essa com certeza faz menção ao tamanho da riqueza dessa mulher. Depois que entramos ela joga sua bolsa no sofá e me encara.

- Você é alguma fora da lei milionária? – Pergunto a ela em tom brincalhão.

- Você realmente não sabe quem eu sou?

- Eu deveria? – Finjo confusão.

- Não. Acho que não. Só estou acostumada a todos virem falar comigo por quem eu sou, por algum interesse, mas fico feliz em saber que não sabe, assim sei que não está aqui por isso, então prazer, Anahí Giovanna Puente Portilla. – Ela fala e estende a mão para mim, é hora do show.

- Espera, o que? Oh, meu Deus, você é a herdeira mais rica e cobiçada do Brasil? É isso mesmo? Dona da PC Calçados?

- Vejo que ouviu falar de mim.

- Quem nunca ouviu falar de você? Eu só não dava importância, afinal quando eu iria imaginar que um dia estaria na casa da mulher mais cobiçada do momento? Sinto-me honrada. – Falo, me aproximando dela e beijando-a.

            Vou movendo nossos corpos até chegar no sofá, onde trato de deitá-la. Apesar da situação, Anahí é uma mulher maravilhosa, ela é linda, se soubesse disso, se desse valor a isso poderia ter o que quisesse da vida, mas isso se deve também ao fato dela já ter tudo.

Nunca precisou trabalhar duramente, pelo menos não como eu, nunca teve necessidades, não que eu já tenha tido, mas sempre tive que dar duro na vida para ter o que tenho, porém quero muito mais, essa mulher em meus braços será meu passe de entrada para realizar meus sonhos.

- Você quer me apresentar seu quarto? – Pergunto enquanto beijo todo o seu pescoço.

- Sim... sim.

Ela gagueja, gemendo, o que me faz estremecer, seu gemido é maravilhoso, imagino quando eu estiver dentro dela.

            Anahí levanta-se aos poucos, eu abraço-a por trás enquanto beijo seu pescoço e sua nuca.  Ela me guia para a escada, seguimos um corredor imenso, para logo pararmos em frente uma porta, quando ela a abre fico impressionada, mas tento não demonstrar meu espanto, afinal ela pensa que sou rica também, não tanto quanto ela, mas sou. Quando fecha a porta a pressiono contra a mesma com certa brutalidade, o que a faz gemer.

- Ah, Anahí, eu te darei tanto prazer essa noite, vou te foder tanto, você não imagina como quero sentir seu corpo nu contra o meu, quero passear por todas as curvas desse pecado que é seu corpo, escutar você gemer meu nome enquanto te chupo. – Eu digo e vejo-a estremecer, mas quando penso que ela está totalmente entregue ela se afasta.

- Espera. – Fala e caminha pelo enorme quarto em direção a cama.

- O que foi? Não quer? Eu te disse que não farei nada que não queira, se desistiu tudo bem, eu irei embora e nunca mais me verá.

- Não! – Ela grita, essa já está na minha. – Não é isso, eu quero muito, é que....

- Você é virgem? – Arrisco, espero que a resposta seja não.

- Não, mas... como posso dizer isso?

- Você nunca transou com uma mulher.

- Também, mas eu não sou muito experiente, independentemente que seja mulher. Minhas relações podem ser contadas nos dedos de uma só mão, e não foram lá essas coisas. – Surpreendo-me com a sua sinceridade.

- Ok, mas volto a perguntar, você quer fazer comigo? De certa forma serei sua primeira, como mulher.

- Sim, eu quero.

- Então não se preocupe com inexperiência, eu te prometo ensinar muitas coisas, ser paciente, e principalmente, te dar prazer, assim você irá esquecer suas antigas relações e saberá de verdade o que é um orgasmo. – Quando falo tais palavras já estou em cima dela, deitada na cama, com minha mão direita acariciando sua coxa por dentro do seu vestido. – Vou te mostrar como é gozar, como se faz para satisfazer uma mulher. – Sussurro para logo depois beijá-la.

            Nossas bocas dançam em sincronia, nossas línguas se tocam em um beijo quente, o que ascende ainda mais o meu desejo por essa mulher, apesar das circunstâncias eu a quero, é impossível não a desejar, eu vou satisfazê-la e com isso terei juntos o útil e o agradável.

            Aos poucos vou subindo minha mão até tocar novamente a sua calcinha. Anahí está o tempo todo com suas mãos paradas em cima da cama, a sua timidez está me deixando louca, ela será uma submissa exemplar, mas ao mesmo tempo quero que me toque quero sentir suas mãos em meu corpo.

- Você não precisa sentir vergonha de nada. Quero que se solte comigo, quero que se entregue aos seus desejos mais íntimos, sejam eles quais forem, me toque, Anahí, sinta.

Digo isso pegando sua mão e passando por meus seios, esse ainda coberto por minha blusa azul. Vou descendo sua mão por minha barriga até chegar em minha intimidade, a faço apertar por cima da calça jeans. Gemo com seu movimento, a mesma suspira fechando os olhos e se deixando levar pela sensação. Quando percebo minha mão já está dento de sua calcinha tocando seu sexo totalmente molhado e depilado.

- Você já está nessa situação, Anahí? Você quer gozar, não é? – Ela apenas assente. – Diga, você quer gozar?

- Sim, eu quero.

- Muito bem, minha pequena. Para isso funcionar você irá fazer o que eu mandar, entendeu?

- Sim. – Ela responde abrindo os olhos e me encarando.

             Continuo masturbando-a, ela ainda me encara, gemendo, agora começa a morder o lábio inferior, com um pouco de força que percebo o sangue sumindo do mesmo, embranquecendo-o.

- Não faça isso, Anahí, se morder o lábio mais uma vez eu irei te foder agora, e eu não quero que isso seja rápido. – Digo e começo a beijá-la, Anahí ainda se contorce com meus toques em seu sexo, isso também está me deixando muito molhada.

            Resolvo avançar as coisas, com cuidado vou tirando sua calcinha e jogo-a ao lado da cama, com os movimentos me afasto de seu corpo, a mesma observa tudo com atenção. Levanto seu vestido até sua barriga a deixando totalmente exposta para mim. Percebo que ela fica envergonhada com a nudez.

- Não se envergonhe, você é uma mulher linda, maravilhosa, tem que entender que deixaria qualquer pessoa louca por você, tenha certeza disso, eu estou excitada com essa visão, Anahí, nesse momento só penso em sentir seu gosto em minha boca. E farei isso, se deixe levar, pequena, se deixe sentir o prazer.

Eu não demoro em levar minha boca até a sua intimidade, ela arqueia seu corpo ao sentir o toque, seu gosto é delicioso, seu cheiro é mecanizado, mas ao mesmo tempo se mistura ao odor de morango de seu creme de pele. Com certeza deve usar algum produto em sua parte intima, pois ela é muito cheirosa.

Os movimentos de minha língua se intensificam, demonstrando que ela pode sentir um orgasmo perfeitamente delicioso. Seus gemidos são cada vez mais fortes, o suor de seu corpo não é contido pelo ar condicionado de seu quarto, está quente, muito quente. Logo trato de enfiar minha língua em sua entrada, ela solta um gemido mais alto, elevo suas pernas para ficarem em meu ombro, a deixando totalmente entregue ao orgasmo que se aproxima.

Já sinto suas pernas tremerem, sua respiração descontrolar, ela está próxima. Aumento meus movimentos em sua parte mais sensível, chupo, lambo, penetro, darei a ela um inesquecível orgasmo, e será só o começo da noite. Aos poucos sinto que ela chega ao limite.

- Oh, eu vou... Eu vou... Isso... Mais rápido! – Aumento a velocidade dos movimentos em seu clitóris, ela agora segura meus cabelos com força. – Dul... Dulce.

Então ela goza em minha boca gemendo meu nome. Seu corpo demonstra que veio forte, sinto-a tremer em meus ombros e estremecer quando dou leves pinceladas com minha língua em sua parte sensível.

            Tiro suas pernas de meu ombro e vou escalando seu corpo, deixando selinhos por todo ele. Observo que Anahí está de olhos fechado, esperando sua respiração normalizar. Quando chego em seus lábios a beijo, fazendo-a sentir seu próprio gosto. Ela estremece com a nova sensação, mas retribui.

- Sente como você é deliciosa, Anahí? Sente como pode ter um delicioso orgasmo apenas com um oral bem feito? – Ela assente. – Responda, Anahí, me diga como está se sentindo.

- Eu estou ótima. – Ela diz, sorrindo.

- Ah, pequena Anahí, estamos só no começo, eu ainda irei te foder tanto que estará com as pernas moles pela manhã, irá me implorar por mais.

Com essas palavras a beijo novamente, sabendo que a noite promete muitas surpresas. Conquistarei essa mulher pelos seus desejos sexuais mais sombrios.

Narrado por Anahí

            Dulce foi perfeita nesse oral maravilhoso, estou entregue a ela nesse momento, a mulher me beija de modo que parece que sou preciosa e especial, sei que se trata de sexo, mas me sentir tão desejada me faz pensar em algo a mais com ela. Pare, Anahí, sua idiota! Quando esse sexo todo acabar ela irá embora e você nunca mais ouvirá falar no nome, meu consciente grita.

- Eu quero estar dentro de você, Anahí, quero muito. – Sou tirada dos meus pensamentos pelas palavras sensuais de Dulce.

            Ela fala e trata de ir tirando meu vestido, o joga de lado e abre meu sutiã, me deixando agora completamente nua. Olho-a me observando e admirando, ela me olha como se eu fosse realmente linda, sinto vergonha por isso.

- Anahí, eu já disse para não ficar envergonhada com seu corpo, você é linda. – Ela passa a mão pelo meus seios e barriga. – Você é deliciosa. – Passa a mão em meu sexo. – Você é gostosa.

            Sua última frase é dita com ela tomando meus lábios para si. Essa mulher é maravilhosa, sabe como deixar uma mulher à vontade, excitada e satisfeita. Fez-me gozar, coisa que as quatro pessoas com quem já transei não fizeram, acho que eu nem sabia o que era gozar até hoje. E a noite está apenas começando.

            Após minutos de beijos deliciosos e mãos por todo o meu corpo Dulce se afasta, o tempo todo me admirando. Ela desce da enorme cama e me amedronto com a possiblidade dela simplesmente ir embora, mas ela faz mais. Começa a tirar sua roupa bem lentamente.

Oh, Deus, é um strip-tease só para mim, vejo seus movimentos em câmera lenta, mordendo novamente meu lábio inferior. Ela retira sua blusa mostrando seu sutiã preto. Seus cabelos negros caem por seu rosto, o que a deixa sexy. Bem devagar vai abrindo sua calça jeans, mais devagar ainda vai retirando-a. Agora ela está apenas de lingerie e com um sorriso sedutor no rosto.

- Gosta do que ver, Anahí? – Ela pergunta com o tom de voz sexy.

- Unhum...

- Fale em voz alta, eu adoro ser admirada.

- Sim, eu gosto muito do que vejo.

- Ótimo, porque nesse momento eu sou completamente sua.

            Não satisfeita com tudo, ela começa a desabotoar seu sutiã, mostrando seus seios fartos. Observa-me, com certeza sabe o efeito que tem. Logo depois vai tirando sua calcinha, e oh, céus! Seu corpo é ainda mais maravilhoso despido, lindo, cada pedaço de pele parece que foi esculpido com maestria, e o melhor é que ela sabe disso, sabe usar da sua beleza e sensualidade para conseguir o que quer, inclusive a mim.

- Quero sentir seu corpo no meu, Anahí.

            Ela diz tais palavras já se deitando novamente em cima do meu corpo, sinto nossos seios se tocando, o que me faz gemer com a sensação. Beija-me de forma exótica, de modo que meus desejos se manifestem nos sons que saem da minha boca, boca essa que está sendo explorada por sua língua, língua essa que está me enlouquecendo.

- Abra as pernas, Anahí.

            Prontamente obedeço, essa mulher pode fazer o que quiser comigo, serei sua submissa, farei isso com maior prazer. Quando as abro, ela se encaixa em mim, fazendo-me sentir nossos sexos se tocando, mas o contato ainda não é suficiente, sei que ela percebe isso também. Então coloca suas mãos uma de cada lado do meu rosto contra o colchão, eleva seu corpo, me encara com aquele olhar sedutor que ela naturalmente tem.

- Vire-se de bruços, Anahí.

            Oh, meu Deus, meu nome saindo da sua boca é tão gostoso, não ousarei desobedecê-la, logo me encontro de costas para ela, com a mesma em cima de mim, não de quatro, mas com a bunda empinada, exposta para Dulce fazer o que quiser comigo.

- Você tem uma bunda linda, desde o momento que te vi nua me imaginei gozando nela, farei isso agora, irei te marcar com meu gozo em seu corpo, pequena Anahí, você sentirá enorme prazer com isso.

            Solto um gemido contigo, seus lábios alcançam meu pescoço, dando leves mordidas e chupadas. Droga! Isso deixará marcas, mas estou tão louca de excitação que não me importo. Aos poucos ela deixa seu corpo cair sobre o meu novamente, dessa vez sinto toda a sua excitação pela extensão das minhas nádegas, caramba, ela estava certa, isso é muito bom, deliciosamente gostoso.

- Sente como eu estou por você? Sente como você me deixou sem nem me tocar? Ah, Anahí, te foderei tanto, pequena, mas agora eu quero gozar nessa bunda deliciosa.

            Logo começa a rebolar na minha bunda, movimentos sincronizados e calculados, estou completamente excitada com a possibilidade de ela gozar em meu bumbum, essa sensação é maravilhosa. Eu gemo com o contado mais bruto, pois suas reboladas se intensificam, ela eleva seu corpo e apoia suas mãos em minhas costas, pressionando para baixo.

- Que bunda deliciosa. Anahí, hum...

            Estou completamente paralisada com seus movimentos, eu me imagino fazendo isso com ela, deve ser tão gostoso, tão prazeroso, aquilo é de longe o melhor sexo que já tive em toda a minha vida, e ainda não me “comeu”, salivo com a expectativa. Em um movimento de coragem e ousadia empino mais minha bunda, o que a faz gemer mais alto.

- Isso, Anahí, empina essa bunda para mim, assim, isso...

            Seus movimentos aumentam a velocidade, mais rápidos e firmes, sinto-a cada vez mais molhada, melando toda a minha bunda com seu liquido quente, isso é muito gostoso.

- Estou quase, Anahí, quase, vou melar sua bunda linda com meu gozo. – Ela fala e eu solto um gemido com suas palavras.

            Em poucos minutos a sinto gemer mais alto, sua respiração acelera, ela se deixa cair em cima do meu corpo novamente, não ouso me mexer, essa mulher é uma perdição, ela quase me fez gozar sem nem me tocar diretamente, apenas gozando em mim.

            Minutos depois de seu orgasmo sinto beijos molhados em meu pescoço, vai começar novamente.

- Foi o melhor orgasmo que já tive. Agora que marquei você quero fodê-la, mas quero foder você olhando para onde eu marquei. Fique de quatro para mim, pequena. Eu vou te comer agora. – Suas palavras me fazem gemer, mas logo me encontro de bumbum empinado para ela, com as mãos apoiadas no colchão.

- Encoste a cabeça na cama. – Eu faço. – Isso, agora relaxe e aproveite. – Ela fala sorrindo.

            Suas mãos escorrem pelas laterais do meu corpo, me fazendo arrepiar. Seu toque é suave, sensível. Estremeço quando sinto sua língua na minha bunda, ela está lambendo onde gozou, isso é tão excitante.

- Eu sei que sou gostosa, mas em você eu fico ainda mais deliciosa, Anahí. – Ela diz e eleva seu corpo novamente.

            Em todo o processo eu não me atrevo a falar, não sei se é timidez, vergonha, ou simplesmente submissão, só não sai nada. Sua mão direita entra em contato com minha intimidade novamente, ela brinca com minha entrada, me fazendo gemer, mas logo me penetra com um dedo, bem devagar.

- Você é apertada, Anahí, isso é muito gostoso, relaxe, pequena.

            Ela se movimenta dentro de mim com cuidado, sua outra mão está em minha nádega esquerda, apertando cada vez mais forte. Meus gemidos são inevitáveis devido aos seus toques. Depois de minutos se movimentando, ela coloca um segundo dedo, nesse momento meu gemido é mais alto, o que a faz parar.

- Tudo bem? Você disse que não era mais virgem, Anahí, mentiu para mim?

- Não, tudo bem, como eu disse, tenho poucas experiências sexuais. – Falo com uma careta.

- Ok, então relaxe, vou me movimentar, tente se concentrar no prazer, você verá que assim a dor não passa de ilusão da sua cabeça.

            Ela diz e logo começa a se movimentar dentro de mim, confirmando o que disse, já não existe mais dor, estou tão molhada que seus dedos deslizam em meu interior com facilidade, aos poucos sinto apenas prazer, simples e delicioso prazer.

- Mais rápido. – Gemo para ela.

- Ah, Anahí, sabia que não me decepcionaria, você quer que eu te foda forte? – Apenas assinto. – É para responder, diga.

- Sim, me fode forte e rápido.

- Com prazer.

- Ah!

Grito, pois assim ela o faz. Seus dedos entram em mim com força, tão profundo que parecem ganhar extensão em meu interior, ela faz movimentos rápidos, tão rápidos que comecei a rebolar em sincronia com o vai e vem dos seus dedos.

- Isso, você é uma safada, Anahí, só falta se soltar, eu farei isso com você, rebola assim, isso, caramba, isso.

            Seus movimentos estão me levando à loucura, ela consegue alcançar dentro mim os lugares mais sensíveis, isso é tão gostoso. Minutos depois sinto uma sensação conhecida em meu corpo.

- Tão rápido? Já vai gozar? Não serei má com você, deixarei, pois ainda tenho planos para essa noite.

            Então ela aumenta a velocidade ainda mais, meu corpo quente e suado se manifesta a cada estocada, é literalmente uma deusa do sexo, uma fodida mulher sedutora que sabe fazer um sexo maravilhoso. Minha intimidade começa a se contrair, é a prova do orgasmo próximo.

- Deuses, você está esmagando os meus dedos, fica tão apertada assim, continua, ah, isso, goza nos meus dedos sua safada.

            Ela diz isso e dá um tapa no bumbum o que me faz gemer igual uma vadia para ela, foi o estopim para mim.

- Estou gozando, Dulce, continue, isso.

            E realmente estou, me derramei em seus dedos, relaxando por completo em cima da cama. Estou terrivelmente sensível, mas ela não sai de dentro de mim, o que faz prolongar ainda mais o meu orgasmo.

Dulce sabe o que faz, entende cada detalhe do sexo, isso é muito bom nesse momento, por que a sensação de ainda tê-la dentro de mim depois do ápice é maravilhosa.

Alguns instantes depois ela vai saindo de meu interior e deita ao meu lado na cama. Estou de olhos fechados aproveitando essa situação louca. Dulce não fala nada, parece estar também sem fôlego. Saber que posso dar prazer a uma mulher maravilhosa dessas me deixa com o ego lá em cima, talvez ela esteja certa, eu só preciso me valorizar.

- Você é maravilhosa. – Dulce fala, quebrando o silêncio.

- Você acabou comigo.

- Mas já? – O tom risonho na sua voz é até elegante.

- Sim, estou exausta.

- Então não terá uma terceira rodada?

- Oh, de onde você saiu?

- Estive sempre aqui, Anahí.

            Ela fala e me puxa para cima de seu corpo, tomando meus lábios nos seus, um beijo quente, realmente quer reacender tudo.

- Dul... – Eu gemo.

- Só mais uma, eu prometo, agora eu quero você rebolando em cima de mim, mas em minha boca, eu viciei em seu gosto.

            E como resistir a uma mulher dessas? Logo me vejo sentada, literalmente, em seu rosto, sendo guiada por suas mãos que estão em minha bunda, mais um orgasmo para a conta da noite.

Seu sorriso após me fazer gozar mais uma vez é maravilhoso, ela é maravilhosa, uma mulher linda como ela já deve ter levado muitas mulheres para a cama, esse pensamento me incomoda, tento não imaginar isso.

É uma noite de sexo, não é? Será que ela me dará seu telefone? Como será no dia seguinte? Essas são perguntas sem respostas no momento, porque em instantes sou vencida pelo sono, sentindo braços fortes em minha cintura.

Senti-me protegida, aquela sensação de solidão não se faz presente naquela noite, tenho alguém me abraçando e me dizendo indiretamente que não estou sozinha.