Fanfic: INVASÃO DE INTIMIDADE - Portinon HOT - Finalizada | Tema: AyD

(14 de setembro de 2017, Quinta-feira)

(6:40 AM)

- Você está bem? – Anahí pergunta ao depositar um beijo na nuca da noiva, abraçando-a por trás.

- Não sei dizer, estou com um pressentimento ruim, eu não sei.

- Amor, está tudo bem, foi só um pesadelo. – Dulce então se vira e encara a outra.

- Mas foi horrível. Você corria dele e eu não conseguia me mexer, nem te proteger, e...

- Hey, calma. Eu estou bem, estou bem aqui com você.

- Eu nunca vou me perdoar se acontecer algo de ruim com você.

- Não vai acontecer nada. – Anahí a puxa para um abraço. – Você quer ir para a empresa hoje comigo? – Separam-se.

- Claro que vou. Mesmo se não tivesse pedido não vou sair do seu lado hoje.

- Certo. Então vamos nos arrumar.

            A morena beija os lábios da maior, depois se levanta da cama. Dulce sabe que Anahí está ali e bem, mas não consegue tirar aquela sensação ruim do peito, a angústia, o medo. Se algo acontecer à sua noiva nunca se perdoará e matará quem quer que seja que a faça mal.

..........*****..........

 (7:30 AM)

- Você sabe que eu não sou táxi, não é? – Apesar das palavras, Maitê está sorrindo ao dizer.

- Nossa, você é tão má. Eu só pedi uma carona, sua ingrata.

            Valéria fala, sorrindo. Ela pediu que a loira lhe desse uma carona até seu trabalho. Mas a verdade é que só quer ficar perto da mulher.

- Se eu soubesse que era tão longe não tinha vindo.

- Você me deve uma depois de ter me dado o fora no nosso encontro.

- Primeiro, não era um encontro. E segundo, Angelique nunca deixaria. Quando disse sim, eu era solteira. – A morena diz sem tirar a atenção da estrada.

- É ali.

            A morena aponta para um prédio, que para a surpresa da morena é ao lado da grande empresa AP Calçados. A mulata logo desce, agradecendo e se despedindo. Mas Maitê entra em choque quando observa a cena à sua frente. Não pode ser. Não pode! Ela tenta se convencer, mas fica difícil não acreditar do que via.

..........*****..........

 (7:30 AM)

            Eduardo pega um carro qualquer e segue Fernando. O homem saiu radiante de seu apartamento, com uma mochila e uma pequena mala. Ele coloca tudo em seu automóvel e logo dá a partida. Eduardo o segue por todo o caminho com cautela. Até que Fernando estaciona em frente ao prédio da AP Calçados, do outro lado da rua e lá fica por um bom tempo. Eduardo está logo atrás em seu carro. Também esperando qualquer movimento do golpista. Quando o moreno enxerga o carro da nora parando em frente ao prédio, sorri.

- É hora do show.

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 (8:00 AM)

            Anahí e Dulce descem do carro. Vieram com o segurança, pois assim exigiu a maior. Quando se encaminham para a entrada do prédio, a morena avista Angelique também em frente ao local.

- Você.

- Olá, Dulce.

- O que faz aqui?

- Sua noiva não te contou?

            Dulce olha para Anahí com dúvida. A menor está nervosa, iria contar, mas depois daquela história de despedida de solteira acabou esquecendo.

- Eu... Amor, desculpa, eu ia te falar, mas acabei esquecendo.

- Hum... E o que exatamente iria me falar? – Ela continua encarando a noiva.

- Nós iremos manter o contrato com as empresas Boyer.

- O que? Você está falando sério? – Dulce controla sua voz para não gritar.

- Amor. Não vamos misturar as coisas, eu disse a você que o controla é perfeito. São milhões em jogo.

- Tenho certeza que você não irá ficar pobre sem esse dinheiro.

- Olha, Dulce. – A loira começa a falar. - Eu sei que essa situação é estranha. Mas eu não tratarei nada com sua noiva, eu trabalharei com o vice-presidente.

- Anahí...

- Por favor, Dul, são apenas negócios.

            A maior suspira e se deixa vencer. Afinal a empresa não é dela e não quer se envolver em nada que diz respeito a isso.

- Certo, você sabe o que faz com seus negócios.

            Ela solta a mão da noiva e entra no prédio, sendo observada por todos os funcionários, tanto por ser a noiva da patroa, como por sua beleza. É perfeita fisicamente, muitos tem inveja e outros a desejam.

- É melhor você ir falar com ela. – Angelique sabe como são essas discussões de casais.

- Eu sei.

            Anahí suspira e entra, deixando os seguranças particulares do lado de fora. Precisa acalmar sua mulher, sabe bem como fazer. Ela entra e também tem a atenção de todos. Se Dulce é perfeita sozinha, o casal é imbatível juntas.

..........*****..........

 (8:30 AM)

            Anahí entra em sua sala com calma. Precisa acalmar a fera. Dulce está sentada no sofá, o maravilhoso sofá. Ela se encaminha para perto e senta ao lado, puxando a mão da noiva para beijar.

- Desculpe-me, eu devia ter falado.

- É, você devia.

- Perdoe-me, amor. Eu só acabei esquecendo. Depois de Carla vir com aquela história de despedida de solteira, eu pirei.

- Certo. – Dulce olha para a noiva, que achou fácil demais. – Você pode ligar para Carla?

- O que você quer com ela?

- Quero que ela dê uma volta pela empresa comigo, você estará ocupada.

            Apesar de fazer sentido, a menor sabe que tem algo por trás desse pedido. Anahí levanta e liga para a sala de Carla, minutos depois ela já está no local.

- Hum, o casal do momento nos dando a honra da presença. - A ruiva fala, sarcástica, ao entrar na sala. – Olá, Dulce. E aí, tudo certo para a nossa festinha?

- Na verdade, queria falar disso com você.

- O que? Não, nem pensar. – Anahí quase grita, agora entendendo o jogo da noiva.

- Vamos com calma. – Carla diz, sorrindo do desespero da prima.

- Sem calma, essa é minha vingança de você. Vamos preparar essa despedida e eu só quero mulher bonita.

- Dulce, pare com isso! – Anahí de fato está desesperada.

- Oh, minha priminha, eu vou levar ela para o melhor clube do Rio.

- Não, não e não!

- Ah, sim. – Dulce diz levantando do sofá e indo para perto da ruiva. – Vamos, Carla. Vamos organizar a minha despedida de solteira.

            Ela puxa o braço da outra em direção à porta, deixando a noiva de boca aberta. Isso não dará certo, Anahí sabe que não.

..........*****..........

 (8:45 AM)

            Maitê aperta o volante com força. “Mas que merda é aquela?”, é isso que se pergunta. Esperou até que as três mulheres entrem para descer do carro. Ver-se em um dilema, vai atrás ou não? Angelique diz que é para esquecer o passado, mas pelo jeito nem ela conseguiu fazer isso. Então sua intuição fala mais alto. É hora de agir.

- Vou colocar um ponto final nesse assunto.

            Essas são suas palavras ao caminhar em direção ao prédio.

Eduardo que ainda está dentro do seu carro não consegue entender mais nada. Viu a filha de Fernando, sua noiva, a mulher que vira beijando sua filha e agora a própria filha entrando no prédio. Isso não resultará em boa coisa. Até então, ele só queria ver se tirava proveito da situação, mas agora sua filha está entrando no fogo cruzado, se ver obrigado a interferir.

            Ao mesmo tempo Fernando desce do carro e se encaminha para a entrada do prédio. Ele cruza com a morena, mas os dois não se conhecem. Ele se apresenta na recepção como sogro de Anahí, sendo permitido a sua entrada. Maitê se apresenta como namorada da loira e também é permitida a sua entrada. O homem quando chega ao andar da presidência, pede para ser anunciado.

- Fernando?

- Sim, senhorita. Ele disse ser seu sogro.

            Anahí suspira, essa não é uma boa ideia, mas escutará o que o homem tem a dizer.

- Deixe-o entrar. – Ela diz à secretária e desliga.

            Anahí relaxa seu corpo na cadeira, logo observa o homem entrar, terá que fingir que está tudo bem. Fernando entra com um sorriso no rosto, ele é sínico ao extremo.

- Bom dia, Anahí, quanto tempo.

- Sim, Fernando. – Ela estende a mão para ele. – Mas a que devo a honra de sua visita?

- Oh, vim tratar de negócios, na verdade quero lhe vender algo. – Ele senta na cadeira.

- Vender? E o que você teria de meu interesse?

- Uma informação.

            Ele não teria coragem. Teria? Anahí se pergunta. Mas depois de tudo que Dulce falou, com certeza ele faria isso.

- Hum. E de que se trata?

- Vamos com calma. Primeiro, preciso saber o quanto pode pagar por ela.

- Como posso pagar por algo que não sei do que se trata?

- Eu posso garantir que é do seu interesse.

            Ele tira o gravador do bolso, colocando em cima da mesa.

- O que é isso?

- Sua compra.

            Ele liga, mas só deixa transparecer que é a voz de Dulce.

- Essa é minha noiva?

- Sim. E o que ela diz que é do seu interesse.

            Anahí analisa o homem. Com certeza ela já sabe o conteúdo daquela gravação. Fernando entregará a própria filha por dinheiro.

- Tudo, vamos ser sinceros aqui, Fernando. – Ela arruma sua postura de empresária. – Eu conheço a mulher que dorme ao meu lado e confio nela.

- Você não deveria. – Ele fala, sorrindo.

- Eu estou lhe afirmando e ainda acrescento que sei o conteúdo dessa gravação.

- Você não tem como saber, se soubesse não seria mais noiva da minha filha.

- Então vamos lá. Dulce Maria Espinosa Saviñon, ex golpista que seduzia e tirava dinheiro de mulheres ricas por influência do pai que não vale nada. Eu seria seu maior golpe. Estou certa?

- Você... – Ele está paralisado, completamente surpreso.

- Eu sei de tudo, Fernando. Tudo! Eu já disse, eu sei quem é a mulher que dorme comigo.

- Como você pôde perdoá-la? Ela só quer o seu dinheiro.

- Se fosse isso você não estaria aqui tentando me chantagear com essa informação.

- Você...

            Fernando fica sem palavras. O plano “A” deu errado. Mas ele não sairá dali de mãos vazias, ele seguiria com o plano, agora partiria para o tudo ou nada.

- Isso era para ser pacífico, mas você não facilitou. – Ele levanta e puxa uma arma, apontando para a mulher, que se assusta. – Vamos lá, você vem comigo!

- Eu...

- Não dificulte, Anahí, vamos sair daqui e não tente nenhuma gracinha. Levante!

            Ela obedece e vai para a porta. Fernando vai trás dela com a arma tocando suas costas. Eles vão para o elevador, entram e logo estão na recepção.

- Vamos, sem gracinha.

..........*****..........

 (9:00 AM)

- Você foi má. – As duas caminhavam pela empresa.

- Não fui não. Você sabe que só fiz para me vingar. Ela não me disse que faria negócios com uma pessoa que conheço. – Dulce diz.

- A fazendeira?

- Sim.

- Você a conhece?

- Ela fez parte do meu passado.

- Ela foi... – Elas sabem como seria o restante da pergunta.

- Sim e agora está aqui, perto de mim e de Anahí.

- De certa forma entendo você. É uma situação complicada.

- Sim. – A morena suspira. – Mas vou acalmá-la. Ela vai enlouquecer se eu aceitar essa sua ideia.

- Ah, nem pensar. Ela não quer uma despedida de solteira, mas eu vou fazer uma festa.

- Você vai brincar com fogo. – Dulce sorri, sabendo a fera que tem em casa.

- Eu sei. – Carla diz, sorrindo. – Vai lá cuidar da sua mulher.

- Certo.

            Elas se despedem e Dulce volta para a sala da noiva, mas logo é parada por uma notícia que lhe tira o fôlego.

- Sogro?

- Sim, senhorita. Ele disse que era sogro, seu nome era Fernando. Depois eles saíram juntos.

- Oh, meu Deus! Não!

            Dulce diz e sai correndo já com lágrimas nos olhos. Ela precisa salvar a sua mulher.

..........*****..........

 (9:30 AM)

            Angelique termina a sua reunião com André e já vai saindo do lugar, quando a secretária da recepção diz que sua namorada está lá. Ela pergunta como é a mulher e as características batem. Estranha, mas resolve voltar para dentro do prédio, mas quando faz isso, observa Anahí e um homem que ela sabe muito bem quem é. Fernando, o pai de Dulce, com certeza tem algo errado ali.

- Anahí.

            Ela chama e quando Fernando olha, reconhece a mulher. É a mesma que estava com a filha e a nora em frente ao prédio, mas agora olhando de perto, ele sabe. Angelique Boyer.

- Você...

- O que está acontecendo aqui? – Ela tenta se aproximar.

- Fique longe – Ele mostra a arma apenas para que a loira veja.

- Oh, meu Deus.

- Angelique, fique aí. – Anahí diz, mantendo a calma. – Avise Dulce de tudo e a mantenha em controle. Não a deixe fazer nenhuma besteira.

- Não. Você não vai. – Ela diz e vai avançando no homem.

            Fernando se ver contra a parede, mas é tudo ou nada. Ele aponta para a loira e atira, fazendo a mulher ir ao chão e bater a cabeça. Agora só se ver o líquido vermelho no chão. O alvoroço começa depois disso, o controle de todos é perdido, dos seguranças, de Anahí e de Fernando.

- Não!

É a última coisa que Angelique escuta antes de desmaiar, a voz da mulher que ama.

..........*****..........

            Maitê corre para perto do corpo da loira, que está sangrando e inerte, a morena se desespera.

- Por favor, fica comigo, não faz isso comigo. – Ela chora sem controle.

            Fernando ver sua chance de ir embora. Ele pega a milionária pelo braço e puxa para fora em direção ao seu carro.

- Dirija.

- Para onde nós vamos? – Anahí pergunta.

- Apenas dirija.

            Anahí suspira e obedece. Rezando para que nada de mal tenha acontecido com Angelique.

            Eduardo escuta o tiro e sai do automóvel correndo. Logo enxerga Fernando e a noite saindo do prédio e entrando no seu carro, sumindo pelas ruas. Ele entra na empresa, todos estão horrorizados, então ver sua filha ao lado da ruiva, tem muito sangue. Mas que merda aquele idiota fez? Pensa o homem.

- Amor, por favor, não faz isso comigo.       

            A morena chora desesperada, a recepcionista disse que chamou uma ambulância. Maitê não consegue raciocinar direito. Logo ver um homem se aproximando, ela o acha familiar, mas não consegue pensar direito.

- Maitê, o que... - Essa é a voz de Dulce.

- Você. É tudo culpa sua, é tudo culpa sua.

- Oh, meu Deus, oh, meu Deus!

            A morena tenta se aproximar da outra que está sangrando, mas escutam sirenes. Maitê encara Dulce e percebe que o homem que se aproxima tinha uma arma, ela a puxa rapidamente e aponta para a morena.

- Maitê... – Dulce tem a voz trêmula.

- Cala a sua boca, é tudo culpa sua. Ela morreu por sua culpa. – A morena chora em desespero.

- Maitê, você não é assim, não faça isso. – Eduardo tenta acalmar a filha.

- Quem é você?

- Eu sou ninguém. Mas não estrague a sua vida por isso.

- Ela morreu! – A morena diz baixo.

- Mas não precisa fazer isso. – Ele tenta se aproximar.

- Não. Fique longe! - Agora ela aponta para ele.

- Maitê, cadê a Anahí? – Dulce não se importa com a morte, desde que sua mulher esteja em segurança.

- Ele a levou. Ele vai matá-la igual fez com o amor da minha vida. Ele também vai te fazer sofrer igual você me fez.

- Não, não, não.

            Dulce começa a se desesperar. Ele levou sua mulher, pode fazer qualquer coisa com ela, a morena tenta ir em direção à saída.

- Pare, você não vai sair daqui. Você... Ela morreu por sua culpa.

- Não, eu preciso salvá-la.

 - Você não vai sair. – A morena grita, segurando com firmeza a arma.

- Maitê, tem polícia vindo, pense nisso. Vamos sair daqui.  – Eduardo tenta colocar juízo na filha.

- Não, eu vou matá-la.

- Se você realmente acha que isso pode te trazer paz, então faça, mas não aqui.

- Para onde...

- Vamos. – Ele puxa Dulce, sussurrando no ouvido dela. – Fique calma, precisamos sair daqui, ela está fora de si. – Ele então olha para a filha. – Vamos, Maitê.

            A morena analisa a situação, então resolve seguir o homem que puxa Dulce. Maitê esconde a arma e vão em direção ao carro de Eduardo. Ele entra no lado do motorista, as duas mulheres entram atrás.

- Maitê, eu preciso salvá-la. – Dulce chora desesperada.

- Cale a boca.

- Vamos para um antigo galpão que tem na estrada de terra. Lá vocês podem se resolver.

            Elas não falam mais nada, apenas choram, cada uma por seu motivo. Maitê está com o seu coração em pedaços, a sua mulher acabara de morrer na sua frente. Dulce tem a sua noiva desaparecida e com risco de morte.

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 (10:00 AM)

- Vamos lá, princesinha.

            Fernando empurra Anahí para dentro da casa abandonada, é sua antiga residência na favela, ele nunca a vendeu, mas também não usava.

- Que lugar é esse?

- Aqui foi onde sua querida amada cresceu. – Ele diz, fechando a porta e as janelas.

- Isso não vai dar certo, Fernando. Eu sou muito rica, virão atrás de mim.

- Você se acha muito esperta, não é? Veio toda mansinha, levou minha filha para o seu lado e acabou com o nosso plano. – Anahí percebe a raiva do homem.

- Ela me ama.

- Eu sei, por isso preciso do seu dinheiro para sumir. É simples, Anahí, me dê o dinheiro e eu sumo.

- Então tudo se resume a dinheiro?

- Sim. Eu só quero o dinheiro.

- Então eu dou, quanto você quer?

- Cinquenta milhões.

- Você enlouqueceu? Como vou conseguir esse dinheiro de uma vez? – Apesar de muito rica, não é tão fácil tirar essa quantia do banco, precisa de tempo e autorizações.

- Não tente me enrolar, Anahí, eu sei o quanto você é rica. Eu sei tudo sobre você.

- Você é um monstro, fez isso tudo com a sua filha. – Agora o nojo toma conta do tom de voz da loira.

- Ela que pediu por isso.

- Se o seu problema é dinheiro eu dou, mas como farei isso? – A milionária só pensa em se livrar daquele homem, dinheiro não importa.

- Vamos deixar a poeira baixar e depois vamos ao banco. Você fará uma transferência. 

            Anahí analisa o homem, ele é muito burro ou tem um plano muito bom. Com a transferência será fácil encontrá-lo. Ela apenas suspira e concorda, o jeito é esperar e torcer para Dulce não fazer nenhuma besteira.

..........*****..........

            Eduardo dirige, analisando como conseguirá acalmar sua filha a ponto de tirar aquela arma de sua mão. Ele chega ao local, um galpão abandonado em uma estrada de terra, estaciona o carro e os três descem.

- Maitê, me dê a arma, você pode fazer isso sem uma arma. Olhe para ela, está destruída.

            Maitê olha para a morena e a ver de cabeça baixa, chorando. Ela realmente está desesperada pela noiva. Não! Ela não ama ninguém, a morena pensa dessa forma.

- Não. Eu não sei quem é você e agradeço, mas agora já pode ir embora. – Ela grita.

- Maitê...

- Vai embora.

             Então puxa a morena pelo braço e vão para dentro do galpão. O homem fica parado, é melhor não contrariar. Ele espera a mulher entrar, liga o carro e vai atrás da única pessoa que pode acalmá-la.

- Entra. – A morena grita para a Dulce.

- Maitê, por favor...

- Não, cala a boca.

            Ela empurra a mulher, pega uma corda que encontra no chão e a amarra. Esse será o fim das duas.

- Eu vou matar você, eu juro que vou te matar.